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APELAÇÃO
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DIANTE DO BAIXO VALOR DO CRÉDITO EXEQUENDO. TEMA APRECIADO PELO STF NO JULGAMENTO DO RE 591.033-4/SP EM REGIME DE REPERCUSSÃO GERAL, QUE DECIDIU PELA IMPOSSIBILIDADE DE VEDAR AOS ENTES MUNICIPAIS A EXECUÇÃO DE CRÉDITOS DE PEQUENO VALOR. POSTERIOR MUDANÇA DE POSICIONAMENTO DO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE Nº 1.355.208 (TEMA 1184), RESTANDO FIXADA A SEGUINTE TESE: ¿1. É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA <b class="negritoDestacado">O</b> PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: A) TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E B) PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE <b class="negritoDestacado">OS</b> ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM 2, DEVENDO, NESSE CASO, <b class="negritoDestacado">O</b> JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS.¿ DIANTE DESSE CONTEXTO FOI EDITADA A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, VISANDO INSTITUIR MEDIDAS DE TRATAMENTO RACIONAL E EFICIENTE NA TRAMITAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS PENDENTES NO PODER JUDICIÁRIO, A PARTIR DO REFERIDO JULGAMENTO PELO STF. DE ACORDO A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, DEVERÃO SER EXTINTAS AS EXECUÇÕES DE PEQUENO VALOR QUE NÃO FORAM MOVIMENTADAS DE FORMA ÚTIL HÁ MAIS DE UM ANO, SEM CITAÇÃO DO EXECUTADO E <b class="negritoDestacado">O</b> FISCO PODERÁ REQUERER QUE <b class="negritoDestacado">O</b> FEITO NÃO SEJA EXTINTO NO PRAZO DE ATÉ 90 (NOVENTA) DIAS, CASO DEMONSTRE A EXISTÊNCIA DE BENS DO DEVEDOR. NO CASO EM COMENTO, VERIFICA-SE QUE <b class="negritoDestacado">O</b> MUNICÍPIO NÃO FOI INTIMADO A SE MANIFESTAR QUANTO À HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO FEITO COM BASE NO TEMA 1184 DO STF E NA RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b>, LV DA CFRB), DO CONTRADITÓRIO (ARTS. 9<b class="negritoDestacado">º</b> E 10 DO CPC/2015) E DA BOA-FÉ PROCESSUAL (ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b> DO CPC/2015). PRECEDENTES DO STF. PROVIMENTO DO RECURSO (ART. 932, INCISO V DO CPC, PARA ANULAR A SENTENÇA, DETERMINANDO <b class="negritoDestacado">O</b> PROSSEGUIMENTO DO EXECUTIVO FISCAL.
APELAÇÃO
2024001101280
0060198-64.2012.8.19.0038
12,280
QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL)
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Des(a). CLAUDIO BRANDÃO DE OLIVEIRA
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DIANTE DO BAIXO VALOR DO CRÉDITO EXEQUENDO. TEMA APRECIADO PELO STF NO JULGAMENTO DO RE 591.033-4/SP EM REGIME DE REPERCUSSÃO GERAL, QUE DECIDIU PELA IMPOSSIBILIDADE DE VEDAR AOS ENTES MUNICIPAIS A EXECUÇÃO DE CRÉDITOS DE PEQUENO VALOR. POSTERIOR MUDANÇA DE POSICIONAMENTO DO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE Nº 1.355.208 (TEMA 1184), RESTANDO FIXADA A SEGUINTE TESE: ¿1. É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO. 2. O AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: A) TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E B) PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA. 3. O TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE OS ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM 2, DEVENDO, NESSE CASO, O JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS.¿ DIANTE DESSE CONTEXTO FOI EDITADA A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, VISANDO INSTITUIR MEDIDAS DE TRATAMENTO RACIONAL E EFICIENTE NA TRAMITAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS PENDENTES NO PODER JUDICIÁRIO, A PARTIR DO REFERIDO JULGAMENTO PELO STF. DE ACORDO A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, DEVERÃO SER EXTINTAS AS EXECUÇÕES DE PEQUENO VALOR QUE NÃO FORAM MOVIMENTADAS DE FORMA ÚTIL HÁ MAIS DE UM ANO, SEM CITAÇÃO DO EXECUTADO E O FISCO PODERÁ REQUERER QUE O FEITO NÃO SEJA EXTINTO NO PRAZO DE ATÉ 90 (NOVENTA) DIAS, CASO DEMONSTRE A EXISTÊNCIA DE BENS DO DEVEDOR. NO CASO EM COMENTO, VERIFICA-SE QUE O MUNICÍPIO NÃO FOI INTIMADO A SE MANIFESTAR QUANTO À HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO FEITO COM BASE NO TEMA 1184 DO STF E NA RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5º, LV DA CFRB), DO CONTRADITÓRIO (ARTS. 9º E 10 DO CPC/2015) E DA BOA-FÉ PROCESSUAL (ART. 5º DO CPC/2015). PRECEDENTES DO STF. PROVIMENTO DO RECURSO (ART. 932, INCISO V DO CPC, PARA ANULAR A SENTENÇA, DETERMINANDO O PROSSEGUIMENTO DO EXECUTIVO FISCAL.
É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. Execução fiscal. Município de Itatiaia. Crédito tributário de IPTU e TCLD, referente aos exercícios de 2005, 2006, 2007, 2008, e 2009. Execução fiscal ajuizada em 2010. Prescrição originária do crédito tributário do exercício de 2005. Transcorrido <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> prazo quinquenal antes do ajuizamento da execução. Inteligência da redação original do artigo 174 do CTN. Possível sua decretação de ofício sem intimação do ente público. Autos que permaneceram paralisados, desde a sua propositura, sem qualquer manifestação do exequente. Ausência sequer de ordem de citação. Manifestação do credor somente em 2023, quando de há muito transcorrido de lapso superior a cinco anos após a propositura. Configurada a prescrição originária, também, em relação aos exercícios dos anos 2006 a 2009. Credor que não diligenciou para <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> regular andamento do processo, como lhe competia. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> princípio do impulso oficial não é absoluto, sendo inaplicável no caso dos autos <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> verbete nº 106 da Súmula do STJ. Violação da garantia da razoável duração do processo e do dever de cooperação das partes, consoante artigo 50, LXXVIII, da Constituição Federal, obrigação positivada no artigo 6<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> do Código de Processo Civil. Correta a sentença. RECURSO DESPROVIDO.
APELAÇÃO
2024.001.65992
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OITAVA CAMARA DE DIREITO PUBLICO
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Des(a). MARGARET DE OLIVAES VALLE DOS SANTOS
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Prescrição originária do crédito tributário do exercício de 2005. Transcorrido <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> prazo quinquenal antes do ajuizamento da execução. Inteligência da redação original do artigo 174 do CTN. Possível sua decretação de ofício sem intimação do ente público. Autos que permaneceram paralisados, desde a sua propositura, sem qualquer manifestação do exequente. Ausência sequer de ordem de citação. Manifestação do credor somente em 2023, quando de há muito transcorrido de lapso superior a cinco anos após a propositura. Configurada a prescrição originária, também, em relação aos exercícios dos anos 2006 a 2009. Credor que não diligenciou para <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> regular andamento do processo, como lhe competia. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> princípio do impulso oficial não é absoluto, sendo inaplicável no caso dos autos <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> verbete nº 106 da Súmula do STJ. Violação da garantia da razoável duração do processo e do dever de cooperação das partes, consoante artigo 50, LXXVIII, da Constituição Federal, obrigação positivada no artigo 6<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> do Código de Processo Civil. Correta a sentença. 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Crédito tributário de IPTU e TCLD, referente aos exercícios de 2005, 2006, 2007, 2008, e 2009. Execução fiscal ajuizada em 2010. Prescrição originária do crédito tributário do exercício de 2005. Transcorrido <b class=\"negritoDestacado\">o</b> prazo quinquenal antes do ajuizamento da execução. Inteligência da redação original do artigo 174 do CTN. Possível sua decretação de ofício sem intimação do ente público. Autos que permaneceram paralisados, desde a sua propositura, sem qualquer manifestação do exequente. Ausência sequer de ordem de citação. Manifestação do credor somente em 2023, quando de há muito transcorrido de lapso superior a cinco anos após a propositura. Configurada a prescrição originária, também, em relação aos exercícios dos anos 2006 a 2009. Credor que não diligenciou para <b class=\"negritoDestacado\">o</b> regular andamento do processo, como lhe competia. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> princípio do impulso oficial não é absoluto, sendo inaplicável no caso dos autos <b class=\"negritoDestacado\">o</b> verbete nº 106 da Súmula do STJ. Violação da garantia da razoável duração do processo e do dever de cooperação das partes, consoante artigo 50, LXXVIII, da Constituição Federal, obrigação positivada no artigo 6<b class=\"negritoDestacado\">º</b> do Código de Processo Civil. Manutenção da sentença. Agravo interno que repisa <b class=\"negritoDestacado\">os</b> argumentos anteriores e não traz novos elementos capazes de modificar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> julgado monocrático. 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Matéria expressamente examinada e decidida, cuja revisão depende de novo sopeso de fatos e provas, inviável de produzir-se em sede meramente declaratória. Prequestionamento explícito. Desnecessidade. Precedente do STJ. REJEIÇÃO DOS EMBARGOS.", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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APELAÇÃO CÍVEL. Execução fiscal. Município de Itatiaia. Crédito tributário de IPTU e TCLD, referente aos exercícios de 2005, 2006, 2007, 2008, e 2009. Execução fiscal ajuizada em 2010. Prescrição originária do crédito tributário do exercício de 2005. Transcorrido o prazo quinquenal antes do ajuizamento da execução. Inteligência da redação original do artigo 174 do CTN. Possível sua decretação de ofício sem intimação do ente público. Autos que permaneceram paralisados, desde a sua propositura, sem qualquer manifestação do exequente. Ausência sequer de ordem de citação. Manifestação do credor somente em 2023, quando de há muito transcorrido de lapso superior a cinco anos após a propositura. Configurada a prescrição originária, também, em relação aos exercícios dos anos 2006 a 2009. Credor que não diligenciou para o regular andamento do processo, como lhe competia. O princípio do impulso oficial não é absoluto, sendo inaplicável no caso dos autos o verbete nº 106 da Súmula do STJ. Violação da garantia da razoável duração do processo e do dever de cooperação das partes, consoante artigo 50, LXXVIII, da Constituição Federal, obrigação positivada no artigo 6º do Código de Processo Civil. Correta a sentença. RECURSO DESPROVIDO.
A prescrição quinquenal do crédito tributário pode ser decretada de ofício, sem necessidade de intimação do ente público, quando o credor não diligencia para o regular andamento do processo, mesmo que o princípio do impulso oficial não seja absoluto.
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0013428-65.2015.8.19.0213
202,400,198,566
APELAÇÃO
[]
Apelação. Município de Mesquita. Execução Fiscal. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> feito, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento de ser baixo <b class="negritoDestacado">o</b> valor executado. Aplicável, in casu, <b class="negritoDestacado">o</b> Tema de Repercussão Geral nº 1184 do STF: "É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir, tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> ajuizamento da execução fiscal dependerá de prévia adoção de uma das seguintes providências: (a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa, (b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> tramite de ações de execução fiscal não impede <b class="negritoDestacado">os</b> entes federados de pedirem a suspensão do processo para adoção das medidas previstas no item dois, devendo neste caso <b class="negritoDestacado">o</b> juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis." Resolução CNJ nº 547/2024. Ausente, no caso concreto, <b class="negritoDestacado">o</b> prévio protesto. Execução inferior a dez mil reais. Observância do contraditório e do princípio que veda a decisão surpresa. Possibilidade de outros meios de cobrança mais eficazes. Sentença mantida. Precedentes desta Corte Estadual. Desprovido <b class="negritoDestacado">o</b> apelo fazendário.
APELAÇÃO
202400198566
0013428-65.2015.8.19.0213
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
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Apelação. Município de Mesquita. Execução Fiscal. Sentença que extinguiu o feito, sob o fundamento de ser baixo o valor executado. Aplicável, in casu, o Tema de Repercussão Geral nº 1184 do STF: "É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir, tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá de prévia adoção de uma das seguintes providências: (a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa, (b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O tramite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para adoção das medidas previstas no item dois, devendo neste caso o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis." Resolução CNJ nº 547/2024. Ausente, no caso concreto, o prévio protesto. Execução inferior a dez mil reais. Observância do contraditório e do princípio que veda a decisão surpresa. Possibilidade de outros meios de cobrança mais eficazes. Sentença mantida. Precedentes desta Corte Estadual. Desprovido o apelo fazendário.
É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir, tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. O ajuizamento da execução fiscal dependerá de prévia adoção de uma das seguintes providências: (a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa, (b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. O tramite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para adoção das medidas previstas, devendo neste caso o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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5,359,776
0033221-87.2015.8.19.0213
202,400,197,460
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DIANTE DO BAIXO VALOR DO CRÉDITO EXEQUENDO. TEMA APRECIADO PELO STF NO JULGAMENTO DO RE 591.033-4/SP EM REGIME DE REPERCUSSÃO GERAL, QUE DECIDIU PELA IMPOSSIBILIDADE DE VEDAR AOS ENTES MUNICIPAIS A EXECUÇÃO DE CRÉDITOS DE PEQUENO VALOR. POSTERIOR MUDANÇA DE POSICIONAMENTO DO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE Nº 1.355.208 (TEMA 1184), RESTANDO FIXADA A SEGUINTE TESE: ¿1. É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA <b class="negritoDestacado">O</b> PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: A) TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E B) PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE <b class="negritoDestacado">OS</b> ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM 2, DEVENDO, NESSE CASO, <b class="negritoDestacado">O</b> JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS.¿ DIANTE DESSE CONTEXTO FOI EDITADA A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, VISANDO INSTITUIR MEDIDAS DE TRATAMENTO RACIONAL E EFICIENTE NA TRAMITAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS PENDENTES NO PODER JUDICIÁRIO, A PARTIR DO REFERIDO JULGAMENTO PELO STF. DE ACORDO A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, DEVERÃO SER EXTINTAS AS EXECUÇÕES DE PEQUENO VALOR QUE NÃO FORAM MOVIMENTADAS DE FORMA ÚTIL HÁ MAIS DE UM ANO, SEM CITAÇÃO DO EXECUTADO E <b class="negritoDestacado">O</b> FISCO PODERÁ REQUERER QUE <b class="negritoDestacado">O</b> FEITO NÃO SEJA EXTINTO NO PRAZO DE ATÉ 90 (NOVENTA) DIAS, CASO DEMONSTRE A EXISTÊNCIA DE BENS DO DEVEDOR. NO CASO EM COMENTO, VERIFICA-SE QUE <b class="negritoDestacado">O</b> MUNICÍPIO NÃO FOI INTIMADO A SE MANIFESTAR QUANTO À HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO FEITO COM BASE NO TEMA 1184 DO STF E NA RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b>, LV DA CFRB), DO CONTRADITÓRIO (ARTS. 9<b class="negritoDestacado">º</b> E 10 DO CPC/2015) E DA BOA-FÉ PROCESSUAL (ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b> DO CPC/2015). PRECEDENTES DO STF. PROVIMENTO DO RECURSO (ART. 932, INCISO V DO CPC, PARA ANULAR A SENTENÇA, DETERMINANDO <b class="negritoDestacado">O</b> PROSSEGUIMENTO DO EXECUTIVO FISCAL.
APELAÇÃO
202400197460
0033221-87.2015.8.19.0213
12,280
QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL)
15,376
Des(a). CLAUDIO BRANDÃO DE OLIVEIRA
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Decisão monocrática
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DIANTE DO BAIXO VALOR DO CRÉDITO EXEQUENDO. TEMA APRECIADO PELO STF NO JULGAMENTO DO RE 591.033-4/SP EM REGIME DE REPERCUSSÃO GERAL, QUE DECIDIU PELA IMPOSSIBILIDADE DE VEDAR AOS ENTES MUNICIPAIS A EXECUÇÃO DE CRÉDITOS DE PEQUENO VALOR. POSTERIOR MUDANÇA DE POSICIONAMENTO DO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE Nº 1.355.208 (TEMA 1184), RESTANDO FIXADA A SEGUINTE TESE: ¿1. É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO. 2. O AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: A) TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E B) PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA. 3. O TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE OS ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM 2, DEVENDO, NESSE CASO, O JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS.¿ DIANTE DESSE CONTEXTO FOI EDITADA A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, VISANDO INSTITUIR MEDIDAS DE TRATAMENTO RACIONAL E EFICIENTE NA TRAMITAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS PENDENTES NO PODER JUDICIÁRIO, A PARTIR DO REFERIDO JULGAMENTO PELO STF. DE ACORDO A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, DEVERÃO SER EXTINTAS AS EXECUÇÕES DE PEQUENO VALOR QUE NÃO FORAM MOVIMENTADAS DE FORMA ÚTIL HÁ MAIS DE UM ANO, SEM CITAÇÃO DO EXECUTADO E O FISCO PODERÁ REQUERER QUE O FEITO NÃO SEJA EXTINTO NO PRAZO DE ATÉ 90 (NOVENTA) DIAS, CASO DEMONSTRE A EXISTÊNCIA DE BENS DO DEVEDOR. NO CASO EM COMENTO, VERIFICA-SE QUE O MUNICÍPIO NÃO FOI INTIMADO A SE MANIFESTAR QUANTO À HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO FEITO COM BASE NO TEMA 1184 DO STF E NA RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5º, LV DA CFRB), DO CONTRADITÓRIO (ARTS. 9º E 10 DO CPC/2015) E DA BOA-FÉ PROCESSUAL (ART. 5º DO CPC/2015). PRECEDENTES DO STF. PROVIMENTO DO RECURSO (ART. 932, INCISO V DO CPC, PARA ANULAR A SENTENÇA, DETERMINANDO O PROSSEGUIMENTO DO EXECUTIVO FISCAL.
É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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5,327,165
0282085-85.2022.8.19.0001
202,400,160,151
APELAÇÃO
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APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. CANCELAMENTO DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. Embargos à Execução Fiscal com alegação de ofensa à coisa julgada. Sentença extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> processo sem resolução de mérito por falta de interesse processual diante da perda do objeto, condenando <b class="negritoDestacado">o</b> Ente ao pagamento dos honorários sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor da causa. Embargante pede a reforma da sentença para que <b class="negritoDestacado">o</b> proveito econômico seja a base de cálculo dos honorários, afastando-se a redução do artigo 90, §4<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC. Município afirma que a sentença que rejeitou <b class="negritoDestacado">os</b> Embargos á omissa, pretendendo ainda que sejam afastados <b class="negritoDestacado">os</b> ônus de sucumbência ou aplicada a equidade. Decisum que rejeitou <b class="negritoDestacado">os</b> Aclaratórios é, de fato, omisso, evidenciando-se a sua nulidade, <b class="negritoDestacado">o</b> que não impede <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento do feito pelo Tribunal, nos termos do artigo 1.013, §3<b class="negritoDestacado">º</b> do Código de Processo Civil. Cancelamento da Certidão de Dívida Ativa ocorreu em 11/10/2022, <b class="negritoDestacado">o</b> que foi noticiado pelo Ente na Execução Fiscal em 01/11/2022, ao passo que <b class="negritoDestacado">os</b> Embargos à Execução foram opostos neste interim, em 26/10/2022. A demora de pouco mais de 20 dias para noticiar <b class="negritoDestacado">o</b> cancelamento da Certidão de Dívida Ativa deu causa à apresentação dos Embargos à Execução, <b class="negritoDestacado">o</b> que poderia ter sido evitado caso <b class="negritoDestacado">o</b> Município tivesse adotado postura mais proativa e compatível com a boa-fé processual. Consoante a teoria da causalidade, uma vez que a Executada não tinha conhecimento do cancelamento da CDA quando da apresentação dos Embargos à Execução, <b class="negritoDestacado">o</b> que poderia ter sido evitado pelo Município, conclui-se que <b class="negritoDestacado">o</b> Ente deu causa aos Embargos, devendo, portanto, suportar <b class="negritoDestacado">os</b> ônus sucumbenciais. Sobre a adoção da equidade, contudo, assiste razão Ente Recorrente, eis que <b class="negritoDestacado">o</b> próprio Superior Tribunal de Justiça, após a edição do Tema 1076, traçou distinguishing quando <b class="negritoDestacado">o</b> caso é de cancelamento da Certidão de Dívida Ativa, apta a atrair a hipótese do artigo 26 da Lei de Execuções Fiscais, hipótese em que a equidade deve ser adotada. Cancelamento administrativo da CDA que levou à extinção do feito, sendo idênticos <b class="negritoDestacado">o</b> proveito econômico e <b class="negritoDestacado">o</b> valor da causa, eis que pertinentes ao valor da própria execução. No que diz respeito à redução dos honorários à metade, impugnada pelo Embargante, verifica-se que <b class="negritoDestacado">o</b> cancelamento da Certidão de Dívida Ativa ocorreu em 11/10/2022, <b class="negritoDestacado">o</b> que foi noticiado pelo Ente em 01/11/2022, ao passo que <b class="negritoDestacado">os</b> Embargos à Execução foram opostos neste interim, em 26/10/2022. Considerando-se <b class="negritoDestacado">o</b> entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que <b class="negritoDestacado">o</b> Ente deve de imediato, pedir a extinção do feito executivo <b class="negritoDestacado">o</b> que foi observado pelo Ente, correta a sentença ao aplicar a redução do artigo 90, §4<b class="negritoDestacado">º</b> do Código de Processo Civil, a despeito de, em razão da demora de alguns dias nessa comunicação, dever arcar com <b class="negritoDestacado">os</b> honorários dos Embargos. Adequada a reforma da sentença para fixar <b class="negritoDestacado">os</b> honorários devidos pelo Município à parte Embargante em R$ 10.000,00, mesmo valor fixado na Execução Fiscal em apenso. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO DO MUNICÍPIO. DESPROVIMENTO DO RECURSO DA EMBARGANTE.
APELAÇÃO
2024.001.60151
0282085-85.2022.8.19.0001
14,181
OITAVA CAMARA DE DIREITO PUBLICO
27,350
Des(a). LEILA MARIA RODRIGUES PINTO DE CARVALHO E ALBUQUERQUE
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Acórdão
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class=\"negritoDestacado\">º</b> do Código de Processo Civil.\r\nCancelamento da Certidão de Dívida Ativa ocorreu em 11/10/2022, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> que foi noticiado pelo Ente na Execução Fiscal em 01/11/2022, ao passo que <b class=\"negritoDestacado\">os</b> Embargos à Execução foram opostos neste interim, em 26/10/2022. \r\nA demora de pouco mais de 20 dias para noticiar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> cancelamento da Certidão de Dívida Ativa deu causa à apresentação dos Embargos à Execução, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> que poderia ter sido evitado caso <b class=\"negritoDestacado\">o</b> Município tivesse adotado postura mais proativa e compatível com a boa-fé processual.\r\nConsoante a teoria da causalidade, uma vez que a Executada não tinha conhecimento do cancelamento da CDA quando da apresentação dos Embargos à Execução, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> que poderia ter sido evitado pelo Município, conclui-se que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> Ente deu causa aos Embargos, devendo, portanto, suportar <b class=\"negritoDestacado\">os</b> ônus sucumbenciais.\r\nSobre a adoção da equidade, contudo, assiste razão Ente Recorrente, eis que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> próprio Superior Tribunal de Justiça, após a edição do Tema 1076, traçou distinguishing quando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> caso é de cancelamento da Certidão de Dívida Ativa, apta a atrair a hipótese do artigo 26 da Lei de Execuções Fiscais, hipótese em que a equidade deve ser adotada.\r\nCancelamento administrativo da CDA que levou à extinção do feito, sendo idênticos <b class=\"negritoDestacado\">o</b> proveito econômico e <b class=\"negritoDestacado\">o</b> valor da causa, eis que pertinentes ao valor da própria execução.\r\nNo que diz respeito à redução dos honorários à metade, impugnada pelo Embargante, verifica-se que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> cancelamento da Certidão de Dívida Ativa ocorreu em 11/10/2022, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> que foi noticiado pelo Ente em 01/11/2022, ao passo que <b class=\"negritoDestacado\">os</b> Embargos à Execução foram opostos neste interim, em 26/10/2022.\r\nConsiderando-se <b class=\"negritoDestacado\">o</b> entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> Ente deve de imediato, pedir a extinção do feito executivo <b class=\"negritoDestacado\">o</b> que foi observado pelo Ente, correta a sentença ao aplicar a redução do artigo 90, §4<b class=\"negritoDestacado\">º</b> do Código de Processo Civil, a despeito de, em razão da demora de alguns dias nessa comunicação, dever arcar com <b class=\"negritoDestacado\">os</b> honorários dos Embargos.\r\nAdequada a reforma da sentença para fixar <b class=\"negritoDestacado\">os</b> honorários devidos pelo Município à parte Embargante em R$ 10.000,00, mesmo valor fixado na Execução Fiscal em apenso.\r\nPARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO DO MUNICÍPIO.\r\nDESPROVIMENTO DO RECURSO 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verbete nº 172 deste Tribunal de Justiça.\r\n<b class=\"negritoDestacado\">O</b> Acórdão foi claro ao apontar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de <b class=\"negritoDestacado\">o</b> Tema 1076 não é aplicável quando há <b class=\"negritoDestacado\">o</b> cancelamento da Certidão de Dívida Ativa, sendo medida de direito a fixação dos honorários por equidade uma vez que não é possível mensurar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> proveito econômico.\r\n<b class=\"negritoDestacado\">O</b> distinguisghing traçado pelo Superior Tribunal de Justiça quanto ao Tema 1076 não se limita à hipótese específica julgada no AgInt no AREsp 1.967.127/RJ, eis que outros julgados da Corte Superior, inclusive citados no Acórdão Embargado, demonstram que a distinção tem sido amplamente aplicada em casos de cancelamento da Certidão de Dívida Ativa.\r\nPrecedentes do Superior Tribunal de Justiça demonstram que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> distinguisghing quanto ao Tema 1076 não se limita aos casos em que \"não é possível identificar objetiva e direta relação de causa e efeito entre a atuação do advogado e <b class=\"negritoDestacado\">o</b> proveito econômico obtido pelo seu cliente, a justificar que a verba honorária seja necessariamente deferida com essa base de cálculo\", como constou do AgInt no AREsp 1.967.127/RJ.\r\nDESPROVIMENTO DO RECURSO.", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. CANCELAMENTO DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. Embargos à Execução Fiscal com alegação de ofensa à coisa julgada. Sentença extinguiu o processo sem resolução de mérito por falta de interesse processual diante da perda do objeto, condenando o Ente ao pagamento dos honorários sobre o valor da causa. Embargante pede a reforma da sentença para que o proveito econômico seja a base de cálculo dos honorários, afastando-se a redução do artigo 90, §4º do CPC. Município afirma que a sentença que rejeitou os Embargos á omissa, pretendendo ainda que sejam afastados os ônus de sucumbência ou aplicada a equidade. Decisum que rejeitou os Aclaratórios é, de fato, omisso, evidenciando-se a sua nulidade, o que não impede o julgamento do feito pelo Tribunal, nos termos do artigo 1.013, §3º do Código de Processo Civil. Cancelamento da Certidão de Dívida Ativa ocorreu em 11/10/2022, o que foi noticiado pelo Ente na Execução Fiscal em 01/11/2022, ao passo que os Embargos à Execução foram opostos neste interim, em 26/10/2022. A demora de pouco mais de 20 dias para noticiar o cancelamento da Certidão de Dívida Ativa deu causa à apresentação dos Embargos à Execução, o que poderia ter sido evitado caso o Município tivesse adotado postura mais proativa e compatível com a boa-fé processual. Consoante a teoria da causalidade, uma vez que a Executada não tinha conhecimento do cancelamento da CDA quando da apresentação dos Embargos à Execução, o que poderia ter sido evitado pelo Município, conclui-se que o Ente deu causa aos Embargos, devendo, portanto, suportar os ônus sucumbenciais. Sobre a adoção da equidade, contudo, assiste razão Ente Recorrente, eis que o próprio Superior Tribunal de Justiça, após a edição do Tema 1076, traçou distinguishing quando o caso é de cancelamento da Certidão de Dívida Ativa, apta a atrair a hipótese do artigo 26 da Lei de Execuções Fiscais, hipótese em que a equidade deve ser adotada. Cancelamento administrativo da CDA que levou à extinção do feito, sendo idênticos o proveito econômico e o valor da causa, eis que pertinentes ao valor da própria execução. No que diz respeito à redução dos honorários à metade, impugnada pelo Embargante, verifica-se que o cancelamento da Certidão de Dívida Ativa ocorreu em 11/10/2022, o que foi noticiado pelo Ente em 01/11/2022, ao passo que os Embargos à Execução foram opostos neste interim, em 26/10/2022. Considerando-se o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que o Ente deve de imediato, pedir a extinção do feito executivo o que foi observado pelo Ente, correta a sentença ao aplicar a redução do artigo 90, §4º do Código de Processo Civil, a despeito de, em razão da demora de alguns dias nessa comunicação, dever arcar com os honorários dos Embargos. Adequada a reforma da sentença para fixar os honorários devidos pelo Município à parte Embargante em R$ 10.000,00, mesmo valor fixado na Execução Fiscal em apenso. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO DO MUNICÍPIO. DESPROVIMENTO DO RECURSO DA EMBARGANTE.
O Ente deve arcar com os honorários dos Embargos à Execução Fiscal quando, por sua demora em noticiar o cancelamento da Certidão de Dívida Ativa, deu causa à apresentação dos Embargos, aplicando-se a equidade conforme o artigo 26 da Lei de Execuções Fiscais.
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5,059,802
0019750-53.2017.8.19.0077
2,023,001,101,261
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. Execução fiscal. Município de Seropédica. IPTU. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> feito, com fulcro no artigo 485, IV, do CPC, ao fundamento de que CDA estaria incompleta sem elementos necessários e básicos. Intempestividade do recurso de apelação do exequente. Exegese do art. 1003, §5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, do Código de Processo Civil. Ausência de requisito extrínseco de admissibilidade recursal. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
2023.001.101261
0019750-53.2017.8.19.0077
14,181
OITAVA CAMARA DE DIREITO PUBLICO
16,597
Des(a). MARGARET DE OLIVAES VALLE DOS SANTOS
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Sentença que extinguiu <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> feito, com fulcro no artigo 485, IV, do CPC, ao fundamento de que CDA estaria incompleta sem elementos necessários e básicos. Intempestividade do recurso de apelação do exequente. Exegese do art. 1003, §5<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, do Código de Processo Civil. Ausência de requisito extrínseco de admissibilidade recursal. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. 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Sentença que extinguiu <b class=\"negritoDestacado\">o</b> feito, com fulcro no artigo 485, IV, do CPC, ao fundamento de que CDA estaria incompleta sem elementos necessários e básicos. Intempestividade do recurso de apelação do \r\nexequente. Exegese do art. 1003, §5<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, do Código de Processo Civil. Ausência de requisito extrínseco de admissibilidade recursal. Recurso não conhecido. Agravo interno que repisa <b class=\"negritoDestacado\">os</b> argumentos anteriores e não traz novos elementos capazes de modificar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> julgado monocrático. 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Sentença que, em execução fiscal, extinguiu <b class=\"negritoDestacado\">o</b> feito, com fulcro no artigo 485, IV, do Código de Processo Civil. Decisão monocrática que não conheceu da apelação por intempestividade. Agravo interno improvido contra <b class=\"negritoDestacado\">o</b> qual foram interpostos estes embargos. Alegação de ter havido omissão quanto a nulidade da intimação do exequente/ apelante da sentença. Pretensão de concessão de efeitos infringentes, com conhecimento e provimento da apelação interposta. Comprovada a nulidade da intimação de sentença endereçada à \"Prefeitura de Seropédica\", que não possui personalidade jurídica e não à sua Procuradoria, órgão responsável por sua defesa. Apelação que deve ser conhecida e, no mérito, provida, já que ancorada em título executivo extrajudicial - certidão de dívida ativa, que se mostra líquida, certa e exigível. Estando presentes <b class=\"negritoDestacado\">os</b> requisitos exigidos no artigo 2<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, §5<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, da Lei nº 6.830/1980. Aplicação dos enunciados nº 125 da Súmula do TJRJ e nº 558 da Súmula de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Invalidação da sentença que se impõe. PROVIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, a estes concedendo efeitos infringentes, para afastar intempestividade do recurso de apelação interposto pelo exequente e, em consequência, CONHECÊ-LO E, NO MÉRITO, DAR-LHE PROVIMENTO para reformar a sentença que extinguiu à execução fiscal, determinando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> retorno ao juízo de origem para seu prosseguimento regular.", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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Intempestividade do recurso de apelação do exequente e ausência de requisito extrínseco de admissibilidade recursal.
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5,361,771
0052948-02.2010.8.19.0021
202,400,135,081
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. ESTADO DO RIO DE JANEIRO. ICMS DO EXERCÍCIO DE 2008. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL, DIANTE DO RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO. APELAÇÃO VISANDO AFASTAR A PRESCRIÇÃO. COMO É CEDIÇO, <b class="negritoDestacado">O</b> PRAZO PRESCRICIONAL É DE CINCO ANOS PARA <b class="negritoDestacado">OS</b> CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS, CONSOANTE <b class="negritoDestacado">O</b> DISPOSTO NO ARTIGO 174 DO CTN. PARA <b class="negritoDestacado">OS</b> TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO DE OFÍCIO, <b class="negritoDestacado">O</b> TERMO INICIAL PARA A CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL É A DATA DO VENCIMENTO. NO CASO EM TELA, EMBORA A DEMANDA TENHA SIDO PROPOSTA DENTRO DO PRAZO LEGAL, VERIFICA-SE QUE <b class="negritoDestacado">OS</b> CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS RESTARAM PRESCRITOS NO CURSO DO PROCESSO EXECUTIVO, SENDO CERTO QUE <b class="negritoDestacado">O</b> EXEQUENTE DEIXOU <b class="negritoDestacado">O</b> FEITO PARALISADO POR MAIS DE CINCO ANOS SEM DILIGENCIAR PARA QUE A CITAÇÃO FOSSE EFETIVADA, MOTIVO PELO QUAL NÃO PODE <b class="negritoDestacado">O</b> EXEQUENTE IMPUTAR CULPA AO PODER JUDICIÁRIO, ANTE A SUA DESÍDIA. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO QUE SE DEVE À CONDUTA DISPLICENTE DO APELANTE, QUE PERMANECEU INERTE SEM DILIGENCIAR NO FEITO POR MAIS DE CINCO ANOS, NÃO INCIDINDO NO CASO EM COMENTO A SÚMULA 106 DO STJ, JÁ QUE A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL NÃO É ABSOLUTO. PRESCRIÇÃO QUE PODE SER CONHECIDA DE OFÍCIO, CONFORME <b class="negritoDestacado">O</b> VERBETE Nº 409 DA SÚMULA DO STJ. PRECEDENTES DO NOSSO TRIBUNAL E DO STJ. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. SENTENÇA MANTIDA.
APELAÇÃO
202400135081
0052948-02.2010.8.19.0021
12,280
QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL)
15,376
Des(a). CLAUDIO BRANDÃO DE OLIVEIRA
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/Date(1729134000000)/
Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. ESTADO DO RIO DE JANEIRO. ICMS DO EXERCÍCIO DE 2008. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL, DIANTE DO RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO. APELAÇÃO VISANDO AFASTAR A PRESCRIÇÃO. COMO É CEDIÇO, O PRAZO PRESCRICIONAL É DE CINCO ANOS PARA OS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS, CONSOANTE O DISPOSTO NO ARTIGO 174 DO CTN. PARA OS TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO DE OFÍCIO, O TERMO INICIAL PARA A CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL É A DATA DO VENCIMENTO. NO CASO EM TELA, EMBORA A DEMANDA TENHA SIDO PROPOSTA DENTRO DO PRAZO LEGAL, VERIFICA-SE QUE OS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS RESTARAM PRESCRITOS NO CURSO DO PROCESSO EXECUTIVO, SENDO CERTO QUE O EXEQUENTE DEIXOU O FEITO PARALISADO POR MAIS DE CINCO ANOS SEM DILIGENCIAR PARA QUE A CITAÇÃO FOSSE EFETIVADA, MOTIVO PELO QUAL NÃO PODE O EXEQUENTE IMPUTAR CULPA AO PODER JUDICIÁRIO, ANTE A SUA DESÍDIA. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO QUE SE DEVE À CONDUTA DISPLICENTE DO APELANTE, QUE PERMANECEU INERTE SEM DILIGENCIAR NO FEITO POR MAIS DE CINCO ANOS, NÃO INCIDINDO NO CASO EM COMENTO A SÚMULA 106 DO STJ, JÁ QUE A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL NÃO É ABSOLUTO. PRESCRIÇÃO QUE PODE SER CONHECIDA DE OFÍCIO, CONFORME O VERBETE Nº 409 DA SÚMULA DO STJ. PRECEDENTES DO NOSSO TRIBUNAL E DO STJ. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. SENTENÇA MANTIDA.
O prazo prescricional para créditos tributários é de cinco anos, conforme o artigo 174 do CTN, e a contagem inicia-se na data do vencimento para tributos sujeitos a lançamento de ofício. A prescrição pode ser reconhecida de ofício, e a conduta displicente do exequente em deixar o processo paralisado por mais de cinco anos justifica a extinção da execução fiscal.
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5,367,053
0055913-28.2012.8.19.0038
202,400,189,562
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. IPTU. TCL. BAIXO VALOR. DEMANDA HÁ MUITO SUSPENSA A REQUERIMENTO DO EXEQUENTE, POR FALTA DE LOCALIZAÇÃO DO EXECUTADO E DE BENS PENHORÁVEIS. EXTINÇÃO TERMINATIVA, FORTE NAS TESES DO TEMA N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 1184/RG (RE 1.355.208) E NA RESOLUÇÃO CNJ N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 547/24. INTELIGÊNCIA DA NOVA DISCIPLINA. APELO QUE APONTA SURPRESA COM A DECISÃO E DEFENDE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PROSSEGUIMENTO DO FEITO, MEDIANTE INDICAÇÃO À PENHORA DO BEM REFERIDO NA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. 1. "É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO; <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA; <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE <b class="negritoDestacado">OS</b> ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM [ANTERIOR], DEVENDO, NESSE CASO, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS" (TESES DO TEMA N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 1184/RG - RE 1.355.208). 2. EMBORA <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> EXEQUENTE NÃO TENHA SIDO OUVIDO ANTES DA EXTINÇÃO DO FEITO, É DESCABIDA, NA ESPÉCIE, A DESCONSTITUIÇÃO DO DECISUM POR VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA, UMA VEZ QUE "<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> ATO NÃO SERÁ REPETIDO NEM SUA FALTA SERÁ SUPRIDA QUANDO NÃO PREJUDICAR A PARTE" (ART. 282, § 2<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, CPC) E, IN CASU, A FACULDADE QUE LHE SERIA FRANQUEADA NA HIPÓTESE DE CONCESSÃO DO CONTRADITÓRIO PRÉVIO FOI EXERCIDA NA PRÓPRIA APELAÇÃO, OCASIÃO EM QUE PROCEDEU À INDICAÇÃO CONCRETA DE BEM PENHORÁVEL, CORRESPONDENTE ÀQUELE MENCIONADO NA CDA E ORA APRECIADO PELO TRIBUNAL; PELOS MESMOS MOTIVOS, NÃO HAVERIA UTILIDADE NA SUSPENSÃO DO FEITO MEDIANTE CONCESSÃO DE PRAZO PARA QUE SE LOCALIZASSEM BENS PENHORÁVEIS (N/T DO ART. 1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, § 5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, DA RESOLUÇÃO CNJ N.° 547/24). 3. INDEPENDENTEMENTE DA RECENTE INDICAÇÃO DE IMÓVEL À PENHORA - <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> MESMO QUE JÁ CONSTAVA DA CDA -, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> ÓBICE À PROSSECUÇÃO DA DEMANDA ESTÁ NA INEXISTÊNCIA DE PROTESTO DO TÍTULO OU MESMO DE REQUERIMENTO PARA SUA REALIZAÇÃO, QUANTO AO QUE NÃO SE COGITA DE NOVA SURPRESA PORQUE, ALÉM DE SER NOTÓRIA A CENTRALIDADE DO INSTITUTO DO PROTESTO NA DISCUSSÃO AFETADA AO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL (CF. TEMA N.° 1184), A SUBSTÂNCIA DAS TESES FORMULADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSTOU DA PRÓPRIA SENTENÇA APELADA, DE MANEIRA QUE A INCIDÊNCIA DE SEUS TERMOS À ESPÉCIE JÁ ERA CONHECIDA POR OCASIÃO DA INTERPOSIÇÃO DO PRESENTE RECURSO E, PORTANTO, MERECERIA CRITERIOSO EXAME POR PARTE DO APELANTE. 4. EXTINÇÃO TERMINATIVA QUE SE CONFIRMA, PORQUE TANTO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA ENFATIZARAM A NECESSIDADE DE EXAME DA EFICIÊNCIA DA EXECUÇÃO FISCAL IN CONCRETO, ALÉM DE NÃO HAVER DÚVIDA QUANTO À INCIDÊNCIA DO NOVO ENTENDIMENTO ÀS EXECUÇÕES FISCAIS JÁ AJUIZADAS E EM TRÂMITE, INCLUSIVE QUANTO À TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO E AO PROTESTO. 5. UMA VEZ QUE A EXIGÊNCIA DO PROTESTO "PODE" SER DISPENSADA CONFORME "ANÁLISE DO JUIZ NO CASO CONCRETO" (CF. RESOLUÇÃO CNJ N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 547/24, ART. 3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, PARÁGRAFO ÚNICO), É LEGÍTIMA A INTERPRETAÇÃO DE QUE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> SIMPLES FATO DE SE TRATAR DA BUSCA DA SATISFAÇÃO DE CRÉDITOS DE TRIBUTOS RELACIONADOS A IMÓVEL IDENTIFICADO (IPTU, TCL, V.G.) NÃO EVIDENCIA, PER SE, A VIABILIDADE DA EXECUÇÃO FISCAL, INDEPENDENTEMENTE DO PROTESTO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DEVEM SER SUFICIENTEMENTE RELEVANTES PARA REPELIREM A REGRA GERAL, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> QUE NÃO SE DEMONSTROU. 6. PROTESTO QUE, EM REGRA, É MAIS EFICIENTE EM TERMOS DE ARRECADAÇÃO DO QUE EXECUÇÕES FISCAIS QUE ASSOBERBAM <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PODER JUDICIÁRIO, DIANTE NÃO SÓ DAS DIFICULDADES DE LOCALIZAÇÃO DE BENS E DEVEDORES COMO DOS PRÓPRIOS CUSTOS PARA A PENHORA E ALIENAÇÃO DOS BENS, DE MODO QUE APENAS RESIDUALMENTE - MEDIANTE ACENTUADO ÔNUS ARGUMENTATIVO - JUSTIFICAR-SE-ÃO EXECUÇÕES FISCAIS DE CRÉDITOS DE VALORES MAIS BAIXOS, HIPÓTESE NÃO DEMONSTRADA. PRECEDENTES. RECURSO DESPROVIDO.
APELAÇÃO
202400189562
0055913-28.2012.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
9,680
Des(a). MAURO DICKSTEIN
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Acórdão
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EXTINÇÃO TERMINATIVA, FORTE NAS TESES DO TEMA N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 1184/RG (RE 1.355.208) E NA RESOLUÇÃO CNJ N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 547/24. INTELIGÊNCIA DA NOVA DISCIPLINA. APELO QUE APONTA SURPRESA COM A DECISÃO E DEFENDE <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> PROSSEGUIMENTO DO FEITO, MEDIANTE INDICAÇÃO À PENHORA DO BEM REFERIDO NA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA.\r\n1. \"É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO; <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA; <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM [ANTERIOR], DEVENDO, NESSE CASO, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS\" (TESES DO TEMA N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 1184/RG - RE 1.355.208).\r\n2. EMBORA <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> EXEQUENTE NÃO TENHA SIDO OUVIDO ANTES DA EXTINÇÃO DO FEITO, É DESCABIDA, NA ESPÉCIE, A DESCONSTITUIÇÃO DO DECISUM POR VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA, UMA VEZ QUE \"<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> ATO NÃO SERÁ REPETIDO NEM SUA FALTA SERÁ SUPRIDA QUANDO NÃO PREJUDICAR A PARTE\" (ART. 282, § 2<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, CPC) E, IN CASU, A FACULDADE QUE LHE SERIA FRANQUEADA NA HIPÓTESE DE CONCESSÃO DO CONTRADITÓRIO PRÉVIO FOI EXERCIDA NA PRÓPRIA APELAÇÃO, OCASIÃO EM QUE PROCEDEU À INDICAÇÃO CONCRETA DE BEM PENHORÁVEL, CORRESPONDENTE ÀQUELE MENCIONADO NA CDA E ORA APRECIADO PELO TRIBUNAL; PELOS MESMOS MOTIVOS, NÃO HAVERIA UTILIDADE NA SUSPENSÃO DO FEITO MEDIANTE CONCESSÃO DE PRAZO PARA QUE SE LOCALIZASSEM BENS PENHORÁVEIS (N/T DO ART. 1<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, § 5<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, DA RESOLUÇÃO CNJ N.° 547/24).\r\n3. INDEPENDENTEMENTE DA RECENTE INDICAÇÃO DE IMÓVEL À PENHORA - <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> MESMO QUE JÁ CONSTAVA DA CDA -, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> ÓBICE À PROSSECUÇÃO DA DEMANDA ESTÁ NA INEXISTÊNCIA DE PROTESTO DO TÍTULO OU MESMO DE REQUERIMENTO PARA SUA REALIZAÇÃO, QUANTO AO QUE NÃO SE COGITA DE NOVA SURPRESA PORQUE, ALÉM DE SER NOTÓRIA A CENTRALIDADE DO INSTITUTO DO PROTESTO NA DISCUSSÃO AFETADA AO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL (CF. TEMA N.° 1184), A SUBSTÂNCIA DAS TESES FORMULADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSTOU DA PRÓPRIA SENTENÇA APELADA, DE MANEIRA QUE A INCIDÊNCIA DE SEUS TERMOS À ESPÉCIE JÁ ERA CONHECIDA POR OCASIÃO DA INTERPOSIÇÃO DO PRESENTE RECURSO E, PORTANTO, MERECERIA CRITERIOSO EXAME POR PARTE DO APELANTE.\r\n4. EXTINÇÃO TERMINATIVA QUE SE CONFIRMA, PORQUE TANTO <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA ENFATIZARAM A NECESSIDADE DE EXAME DA EFICIÊNCIA DA EXECUÇÃO FISCAL IN CONCRETO, ALÉM DE NÃO HAVER DÚVIDA QUANTO À INCIDÊNCIA DO NOVO ENTENDIMENTO ÀS EXECUÇÕES FISCAIS JÁ AJUIZADAS E EM TRÂMITE, INCLUSIVE QUANTO À TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO E AO PROTESTO. \r\n5. UMA VEZ QUE A EXIGÊNCIA DO PROTESTO \"PODE\" SER DISPENSADA CONFORME \"ANÁLISE DO JUIZ NO CASO CONCRETO\" (CF. RESOLUÇÃO CNJ N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 547/24, ART. 3<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, PARÁGRAFO ÚNICO), É LEGÍTIMA A INTERPRETAÇÃO DE QUE <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> SIMPLES FATO DE SE TRATAR DA BUSCA DA SATISFAÇÃO DE CRÉDITOS DE TRIBUTOS RELACIONADOS A IMÓVEL IDENTIFICADO (IPTU, TCL, V.G.) NÃO EVIDENCIA, PER SE, A VIABILIDADE DA EXECUÇÃO FISCAL, INDEPENDENTEMENTE DO PROTESTO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DEVEM SER SUFICIENTEMENTE RELEVANTES PARA REPELIREM A REGRA GERAL, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> QUE NÃO SE DEMONSTROU.\r\n6. PROTESTO QUE, EM REGRA, É MAIS EFICIENTE EM TERMOS DE ARRECADAÇÃO DO QUE EXECUÇÕES FISCAIS QUE ASSOBERBAM <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> PODER JUDICIÁRIO, DIANTE NÃO SÓ DAS DIFICULDADES DE LOCALIZAÇÃO DE BENS E DEVEDORES COMO DOS PRÓPRIOS CUSTOS PARA A PENHORA E ALIENAÇÃO DOS BENS, DE MODO QUE APENAS RESIDUALMENTE - MEDIANTE ACENTUADO ÔNUS ARGUMENTATIVO - JUSTIFICAR-SE-ÃO EXECUÇÕES FISCAIS DE CRÉDITOS DE VALORES MAIS BAIXOS, HIPÓTESE NÃO DEMONSTRADA. PRECEDENTES. \r\nRECURSO DESPROVIDO. \r\n", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. IPTU. TCL. BAIXO VALOR. DEMANDA HÁ MUITO SUSPENSA A REQUERIMENTO DO EXEQUENTE, POR FALTA DE LOCALIZAÇÃO DO EXECUTADO E DE BENS PENHORÁVEIS. EXTINÇÃO TERMINATIVA, FORTE NAS TESES DO TEMA N.º 1184/RG (RE 1.355.208) E NA RESOLUÇÃO CNJ N.º 547/24. INTELIGÊNCIA DA NOVA DISCIPLINA. APELO QUE APONTA SURPRESA COM A DECISÃO E DEFENDE O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, MEDIANTE INDICAÇÃO À PENHORA DO BEM REFERIDO NA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. 1. "É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO; O AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA; O TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE OS ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM [ANTERIOR], DEVENDO, NESSE CASO, O JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS" (TESES DO TEMA N.º 1184/RG - RE 1.355.208). 2. EMBORA O EXEQUENTE NÃO TENHA SIDO OUVIDO ANTES DA EXTINÇÃO DO FEITO, É DESCABIDA, NA ESPÉCIE, A DESCONSTITUIÇÃO DO DECISUM POR VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA, UMA VEZ QUE "O ATO NÃO SERÁ REPETIDO NEM SUA FALTA SERÁ SUPRIDA QUANDO NÃO PREJUDICAR A PARTE" (ART. 282, § 2º, CPC) E, IN CASU, A FACULDADE QUE LHE SERIA FRANQUEADA NA HIPÓTESE DE CONCESSÃO DO CONTRADITÓRIO PRÉVIO FOI EXERCIDA NA PRÓPRIA APELAÇÃO, OCASIÃO EM QUE PROCEDEU À INDICAÇÃO CONCRETA DE BEM PENHORÁVEL, CORRESPONDENTE ÀQUELE MENCIONADO NA CDA E ORA APRECIADO PELO TRIBUNAL; PELOS MESMOS MOTIVOS, NÃO HAVERIA UTILIDADE NA SUSPENSÃO DO FEITO MEDIANTE CONCESSÃO DE PRAZO PARA QUE SE LOCALIZASSEM BENS PENHORÁVEIS (N/T DO ART. 1º, § 5º, DA RESOLUÇÃO CNJ N.° 547/24). 3. INDEPENDENTEMENTE DA RECENTE INDICAÇÃO DE IMÓVEL À PENHORA - O MESMO QUE JÁ CONSTAVA DA CDA -, O ÓBICE À PROSSECUÇÃO DA DEMANDA ESTÁ NA INEXISTÊNCIA DE PROTESTO DO TÍTULO OU MESMO DE REQUERIMENTO PARA SUA REALIZAÇÃO, QUANTO AO QUE NÃO SE COGITA DE NOVA SURPRESA PORQUE, ALÉM DE SER NOTÓRIA A CENTRALIDADE DO INSTITUTO DO PROTESTO NA DISCUSSÃO AFETADA AO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL (CF. TEMA N.° 1184), A SUBSTÂNCIA DAS TESES FORMULADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSTOU DA PRÓPRIA SENTENÇA APELADA, DE MANEIRA QUE A INCIDÊNCIA DE SEUS TERMOS À ESPÉCIE JÁ ERA CONHECIDA POR OCASIÃO DA INTERPOSIÇÃO DO PRESENTE RECURSO E, PORTANTO, MERECERIA CRITERIOSO EXAME POR PARTE DO APELANTE. 4. EXTINÇÃO TERMINATIVA QUE SE CONFIRMA, PORQUE TANTO O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA ENFATIZARAM A NECESSIDADE DE EXAME DA EFICIÊNCIA DA EXECUÇÃO FISCAL IN CONCRETO, ALÉM DE NÃO HAVER DÚVIDA QUANTO À INCIDÊNCIA DO NOVO ENTENDIMENTO ÀS EXECUÇÕES FISCAIS JÁ AJUIZADAS E EM TRÂMITE, INCLUSIVE QUANTO À TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO E AO PROTESTO. 5. UMA VEZ QUE A EXIGÊNCIA DO PROTESTO "PODE" SER DISPENSADA CONFORME "ANÁLISE DO JUIZ NO CASO CONCRETO" (CF. RESOLUÇÃO CNJ N.º 547/24, ART. 3º, PARÁGRAFO ÚNICO), É LEGÍTIMA A INTERPRETAÇÃO DE QUE O SIMPLES FATO DE SE TRATAR DA BUSCA DA SATISFAÇÃO DE CRÉDITOS DE TRIBUTOS RELACIONADOS A IMÓVEL IDENTIFICADO (IPTU, TCL, V.G.) NÃO EVIDENCIA, PER SE, A VIABILIDADE DA EXECUÇÃO FISCAL, INDEPENDENTEMENTE DO PROTESTO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DEVEM SER SUFICIENTEMENTE RELEVANTES PARA REPELIREM A REGRA GERAL, O QUE NÃO SE DEMONSTROU. 6. PROTESTO QUE, EM REGRA, É MAIS EFICIENTE EM TERMOS DE ARRECADAÇÃO DO QUE EXECUÇÕES FISCAIS QUE ASSOBERBAM O PODER JUDICIÁRIO, DIANTE NÃO SÓ DAS DIFICULDADES DE LOCALIZAÇÃO DE BENS E DEVEDORES COMO DOS PRÓPRIOS CUSTOS PARA A PENHORA E ALIENAÇÃO DOS BENS, DE MODO QUE APENAS RESIDUALMENTE - MEDIANTE ACENTUADO ÔNUS ARGUMENTATIVO - JUSTIFICAR-SE-ÃO EXECUÇÕES FISCAIS DE CRÉDITOS DE VALORES MAIS BAIXOS, HIPÓTESE NÃO DEMONSTRADA. PRECEDENTES. RECURSO DESPROVIDO.
É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir, tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado.
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5,366,883
0063542-53.2012.8.19.0038
202,400,195,543
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser <b class="negritoDestacado">o</b> valor do crédito em execução menor do que <b class="negritoDestacado">o</b> previsto no artigo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, parágrafo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> trâmite de ações de execução fiscal não impede <b class="negritoDestacado">os</b> entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, <b class="negritoDestacado">o</b> juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos <b class="negritoDestacado">os</b> sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo <b class="negritoDestacado">o</b> cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista <b class="negritoDestacado">o</b> moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, <b class="negritoDestacado">o</b> débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
202400195543
0063542-53.2012.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
20,710
Des(a). ALEXANDRE TEIXEIRA DE SOUZA
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu o feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser o valor do crédito em execução menor do que o previsto no artigo 1º, parágrafo 1º, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6º, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo o cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista o moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, o débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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APELAÇÃO
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser <b class="negritoDestacado">o</b> valor do crédito em execução menor do que <b class="negritoDestacado">o</b> previsto no artigo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, parágrafo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> trâmite de ações de execução fiscal não impede <b class="negritoDestacado">os</b> entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, <b class="negritoDestacado">o</b> juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil, estabelecendo que "Todos <b class="negritoDestacado">os</b> sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva". Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens "a" e "b", do item "2", do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo <b class="negritoDestacado">o</b> cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista <b class="negritoDestacado">o</b> moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, <b class="negritoDestacado">o</b> débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
202400197906
0051085-86.2012.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
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Des(a). ALEXANDRE TEIXEIRA DE SOUZA
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É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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APELAÇÃO
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APELAÇÕES. TRIBUTÁRIO. PROCESSO CIVIL. AUTO DE INFRAÇÃO. ISSQN. SOCIEDADE DE CONTABILIDADE. CARÁTER UNIPROFISSIONAL. TRIBUTAÇÃO FIXA (DL N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 406/68, ART. 9<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, § 3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>). TÍTULO DECLARATÓRIO PRETÉRITO A ASSEGURÁ-LA. PRETENSA DESCARACTERIZAÇÃO DA CONDIÇÃO UNIPROFISSIONAL, DADA A PRESENÇA DE SÓCIOS CONTADORES E TÉCNICO EM CONTABILIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. AUTUAÇÃO. DESCONSTITUIÇÃO. CENÁRIO FÁTICO-JURÍDICO INALTERADO APÓS A DECLARAÇÃO JUDICIAL DO DIREITO. VETUSTA COEXISTÊNCIA DE TÉCNICO EM CONTABILIDADE E DE CONTADORES NO QUADRO SOCIAL. REGÊNCIA UNA DO PROFISSIONAL CONTABILISTA, QUE COMPREENDE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> CONTADOR E <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> TÉCNICO EM CONTABILIDADE (DL 9.295/46). TIPO SOCIETÁRIO DE "LIMITADA" QUE NÃO TORNA, PER SE, EMPRESÁRIA A PESSOA JURÍDICA. "NÃO SE CONSIDERA EMPRESÁRIO QUEM EXERCE PROFISSÃO INTELECTUAL, DE NATUREZA CIENTÍFICA, LITERÁRIA OU ARTÍSTICA, AINDA COM <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> CONCURSO DE AUXILIARES OU COLABORADORES, SALVO SE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> EXERCÍCIO DA PROFISSÃO CONSTITUIR ELEMENTO DE EMPRESA" (ART. 966, PARÁGRAFO ÚNICO, CC), <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> QUE NÃO OCORRE QUANDO A ATIVIDADE NÃO PERDE SEU CARÁTER PESSOAL E TENDO-SE EM CONTA QUE "<b class="negritoDestacado">OS</b> PROFISSIONAIS LIBERAIS NA~<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> SA~<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> CONSIDERADOS EMPRESA¿RIOS, SALVO SE A ORGANIZAC¿A~<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> DOS FATORES DA PRODUÇÃO FOR MAIS IMPORTANTE QUE A ATIVIDADE PESSOAL DESENVOLVIDA" (ENUNCIADO/CJF N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 194 - DIREITO CIVIL); DAÍ QUE IRRELEVANTE PARA A TRIBUTAÇÃO PRIVILEGIADA DO ISSQN "<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> FATO DE A PESSOA JURÍDICA TER SE CONSTITUÍDO SOB A FORMA DE RESPONSABILIDADE LIMITADA" (EARESP 31.084/MS). SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. MANUTENÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS SOBRE VALOR DA CAUSA ATUALIZADO PELO IPCA-E. RECURSO DA LEGITIMADA SOCIEDADE DE ADVOGADOS. DEMANDA AJUIZADA EM 2022. INCIDÊNCIA DA SELIC QUE SE IMPÕE, POIS QUE INCIDE "NAS DISCUSSÕES E NAS CONDENAÇÕES QUE ENVOLVAM A FAZENDA PÚBLICA, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NATUREZA E PARA FINS DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, DE REMUNERAÇÃO DO CAPITAL E DE COMPENSAÇÃO DA MORA, INCLUSIVE DO PRECATÓRIO" (EC N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 113/21, ART. 3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>). AUSÊNCIA DE RESISTÊNCIA FAZENDÁRIA. RECURSOS FAZENDÁRIO DESPROVIDO; PROVIDO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS.
APELAÇÃO
2024.001.62843
0133784-02.2022.8.19.0001
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
9,680
Des(a). MAURO DICKSTEIN
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Acórdão
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OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. PREQUESTIONAMENTO. FUNDADA E CLARA COMPREENSÃO DO COLEGIADO SOBRE CENÁRIO FÁTICO E JURÍDICO. MERA DISCORDÂNCIA. VÍCIOS AUSENTES. \"INEXISTE OMISSÃO A SANAR ATRAVÉS DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS QUANDO A DECISÃO DEIXAR DE ENFRENTAR ARGUMENTOS QUE NÃO SÃO CAPAZES DE INFIRMAR A CONCLUSÃO ADOTADA PELO JULGADOR\" (VERBETE SUMULAR N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 52/TJRJ). \"A CONTRADIÇÃO, PARA ENSEJAR A INTERPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, DEVE ESTAR CONTIDA NO PRÓPRIO CONTEÚDO DA DECISÃO EMBARGADA\" (VERBETE SUMULAR Nº 172/TJRJ). \"A OBSCURIDADE PASSÍVEL DE CORREÇÃO É A QUE SE DETECTA NO TEXTO DA DECISÃO, REFERENTE À FALTA DE CLAREZA, SEM RELAÇÃO COM A ANÁLISE DAS PROVAS DOS AUTOS\" (STJ). \"<b class=\"negritoDestacado\">OS</b> EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, AINDA QUE OPOSTOS COM <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> OBJETIVO DE PREQUESTIONAMENTO VISANDO À INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS NOS TRIBUNAIS SUPERIORES, NÃO PODEM SER ACOLHIDOS QUANDO INEXISTENTES OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE NA DECISÃO RECORRIDA\" (STJ), CASO DOS AUTOS. 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APELAÇÕES. TRIBUTÁRIO. PROCESSO CIVIL. AUTO DE INFRAÇÃO. ISSQN. SOCIEDADE DE CONTABILIDADE. CARÁTER UNIPROFISSIONAL. TRIBUTAÇÃO FIXA (DL N.º 406/68, ART. 9º, § 3º). TÍTULO DECLARATÓRIO PRETÉRITO A ASSEGURÁ-LA. PRETENSA DESCARACTERIZAÇÃO DA CONDIÇÃO UNIPROFISSIONAL, DADA A PRESENÇA DE SÓCIOS CONTADORES E TÉCNICO EM CONTABILIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. AUTUAÇÃO. DESCONSTITUIÇÃO. CENÁRIO FÁTICO-JURÍDICO INALTERADO APÓS A DECLARAÇÃO JUDICIAL DO DIREITO. VETUSTA COEXISTÊNCIA DE TÉCNICO EM CONTABILIDADE E DE CONTADORES NO QUADRO SOCIAL. REGÊNCIA UNA DO PROFISSIONAL CONTABILISTA, QUE COMPREENDE O CONTADOR E O TÉCNICO EM CONTABILIDADE (DL 9.295/46). TIPO SOCIETÁRIO DE "LIMITADA" QUE NÃO TORNA, PER SE, EMPRESÁRIA A PESSOA JURÍDICA. "NÃO SE CONSIDERA EMPRESÁRIO QUEM EXERCE PROFISSÃO INTELECTUAL, DE NATUREZA CIENTÍFICA, LITERÁRIA OU ARTÍSTICA, AINDA COM O CONCURSO DE AUXILIARES OU COLABORADORES, SALVO SE O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO CONSTITUIR ELEMENTO DE EMPRESA" (ART. 966, PARÁGRAFO ÚNICO, CC), O QUE NÃO OCORRE QUANDO A ATIVIDADE NÃO PERDE SEU CARÁTER PESSOAL E TENDO-SE EM CONTA QUE "OS PROFISSIONAIS LIBERAIS NA~O SA~O CONSIDERADOS EMPRESA¿RIOS, SALVO SE A ORGANIZAC¿A~O DOS FATORES DA PRODUÇÃO FOR MAIS IMPORTANTE QUE A ATIVIDADE PESSOAL DESENVOLVIDA" (ENUNCIADO/CJF N.º 194 - DIREITO CIVIL); DAÍ QUE IRRELEVANTE PARA A TRIBUTAÇÃO PRIVILEGIADA DO ISSQN "O FATO DE A PESSOA JURÍDICA TER SE CONSTITUÍDO SOB A FORMA DE RESPONSABILIDADE LIMITADA" (EARESP 31.084/MS). SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. MANUTENÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS SOBRE VALOR DA CAUSA ATUALIZADO PELO IPCA-E. RECURSO DA LEGITIMADA SOCIEDADE DE ADVOGADOS. DEMANDA AJUIZADA EM 2022. INCIDÊNCIA DA SELIC QUE SE IMPÕE, POIS QUE INCIDE "NAS DISCUSSÕES E NAS CONDENAÇÕES QUE ENVOLVAM A FAZENDA PÚBLICA, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NATUREZA E PARA FINS DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, DE REMUNERAÇÃO DO CAPITAL E DE COMPENSAÇÃO DA MORA, INCLUSIVE DO PRECATÓRIO" (EC N.º 113/21, ART. 3º). AUSÊNCIA DE RESISTÊNCIA FAZENDÁRIA. RECURSOS FAZENDÁRIO DESPROVIDO; PROVIDO O DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS.
Sociedade de contabilidade uniprofissional mantém caráter pessoal e não é considerada empresária, mesmo com a presença de sócios contadores e técnicos em contabilidade, conforme a regência do Profissional Contabilista (DL 9.295/46) e o art. 966, parágrafo único, do Código Civil.
67c774765cae69eff898dbe7
5,310,416
0076220-02.2021.8.19.0001
202,400,109,712
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. Sentença que denegou a segurança e reconheceu a regularidade da cobrança em favor do Fundo Orçamentário Temporário (FOT). Irresignação da impetrante. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da ADI nº 5635, declarou a constitucionalidade das leis estaduais números 7.428/2016 e 8.645/2019. Lei estadual impugnada que não institui novo tributo, visto que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> percentual de 10% a que faz menção diz respeito a parcela do ICMS sob a guarida de benefício fiscal. Despicienda a análise da questão, sob a vertente da regra do art. 167, IV, da Constituição Federal, que veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesas, visto que na tese firmada restou consignado que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Fundo Orçamentário Temporário - FOT, é atípico cujas receitas não estão vinculadas a um programa governamental específico e detalhado. Reconhecimento da existência de isenção tributária onerosa e condicionada a prazo determinado. Vinculação direta à necessidade de prova da concessão desta modalidade, cuja circunstância demanda maior incursão na atividade probatória, portanto, incabível, na espécie, a análise a luz das disposições do art. 178 do CTN e da Súmula nº 544 do STF. Princípio da não cumulatividade. Alegações do recorrente que demandam aprofundamento no campo probatório, incabível na estreita via do mandado de segurança. Não demonstrada violação ao princípio da isonomia tributária. Precedentes das Câmaras de Direito Público. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
2024.001.09712
0076220-02.2021.8.19.0001
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
20,710
Des(a). ALEXANDRE TEIXEIRA DE SOUZA
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. Sentença que denegou a segurança e reconheceu a regularidade da cobrança em favor do Fundo Orçamentário Temporário (FOT). Irresignação da impetrante. O Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da ADI nº 5635, declarou a constitucionalidade das leis estaduais números 7.428/2016 e 8.645/2019. Lei estadual impugnada que não institui novo tributo, visto que o percentual de 10% a que faz menção diz respeito a parcela do ICMS sob a guarida de benefício fiscal. Despicienda a análise da questão, sob a vertente da regra do art. 167, IV, da Constituição Federal, que veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesas, visto que na tese firmada restou consignado que o Fundo Orçamentário Temporário - FOT, é atípico cujas receitas não estão vinculadas a um programa governamental específico e detalhado. Reconhecimento da existência de isenção tributária onerosa e condicionada a prazo determinado. Vinculação direta à necessidade de prova da concessão desta modalidade, cuja circunstância demanda maior incursão na atividade probatória, portanto, incabível, na espécie, a análise a luz das disposições do art. 178 do CTN e da Súmula nº 544 do STF. Princípio da não cumulatividade. Alegações do recorrente que demandam aprofundamento no campo probatório, incabível na estreita via do mandado de segurança. Não demonstrada violação ao princípio da isonomia tributária. Precedentes das Câmaras de Direito Público. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
A lei estadual que estabelece a destinação de 10% do ICMS ao Fundo Orçamentário Temporário (FOT) é constitucional, conforme decisão do STF na ADI nº 5635, pois o FOT é atípico e suas receitas não estão vinculadas a um programa governamental específico e detalhado, não configurando violação ao art. 167, IV, da CF.
67c774765cae69eff898dbe8
5,362,284
0065529-24.2024.8.19.0000
202,400,296,266
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. PRESUNÇÃO RELATIVA DA HIPOSSUFICIÊNCIA. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. RECURSO DESPROVIDO. I. CASO EM EXAME 1. Agravo de instrumento interposto por pessoa jurídica visando à reforma de decisão que indeferiu <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de gratuidade de justiça. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão em discussão consiste em verificar se <b class="negritoDestacado">os</b> documentos apresentados são aptos a demonstrar a impossibilidade financeira da pessoa jurídica de arcar com as despesas processuais. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. A alegação de hipossuficiência financeira goza de presunção relativa, conforme <b class="negritoDestacado">o</b> art. 99, §3<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC/2015, podendo <b class="negritoDestacado">o</b> juiz exigir a comprovação da insuficiência de recursos. 4. A presunção relativa da declaração de pobreza não impede que <b class="negritoDestacado">o</b> magistrado, a seu critério, determine a produção de provas adicionais, conforme a Súmula nº 39 do TJRJ, que permite ao juiz exigir a comprovação da hipossuficiência. 5. Em se tratando de pessoa jurídica, é necessária a comprovação da impossibilidade de arcar com <b class="negritoDestacado">os</b> encargos processuais, conforme <b class="negritoDestacado">o</b> enunciado nº 481 da Súmula do STJ, que exige prova concreta da insuficiência econômica. 6. <b class="negritoDestacado">O</b> documento intitulado "orçamento contábil financeiro", apresentado unilateralmente pela agravante, não se revela verossímil, apresentando receitas e despesas sob a mesma rubrica. 7. A ausência de extratos bancários que pudessem demonstrar a alegada incapacidade de pagamento das despesas processuais. 8. A agravante admite a existência de movimentação financeira decorrente dos rendimentos de seus associados, <b class="negritoDestacado">o</b> que contraria a tese de incapacidade total de arcar com as custas do processo. 9. A análise da correção do cálculo do valor da taxa judiciária não é objeto da decisão agravada. IV. DISPOSITIVO E TESE 10. Recurso desprovido. Tese de julgamento: 1. A presunção de veracidade da alegação de hipossuficiência financeira apresentada por pessoa jurídica é relativa, podendo <b class="negritoDestacado">o</b> juiz exigir a comprovação da insuficiência de recursos. Dispositivos relevantes citados: CF/1988, art. 5<b class="negritoDestacado">º</b>, LXXIV; CPC/2015, art. 99, §3<b class="negritoDestacado">º</b>. Jurisprudência relevante citada: TJRJ, Súmula nº 39; STJ, Súmula nº 481; STJ, Súmula nº 121.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202400296266
0065529-24.2024.8.19.0000
12,280
QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL)
14,056
Des(a). SÉRGIO SEABRA VARELLA
/Date(1729134000000)/
/Date(1729194060000)/
Decisão monocrática
null
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Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. PRESUNÇÃO RELATIVA DA HIPOSSUFICIÊNCIA. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. RECURSO DESPROVIDO. I. CASO EM EXAME 1. Agravo de instrumento interposto por pessoa jurídica visando à reforma de decisão que indeferiu o pedido de gratuidade de justiça. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão em discussão consiste em verificar se os documentos apresentados são aptos a demonstrar a impossibilidade financeira da pessoa jurídica de arcar com as despesas processuais. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. A alegação de hipossuficiência financeira goza de presunção relativa, conforme o art. 99, §3º do CPC/2015, podendo o juiz exigir a comprovação da insuficiência de recursos. 4. A presunção relativa da declaração de pobreza não impede que o magistrado, a seu critério, determine a produção de provas adicionais, conforme a Súmula nº 39 do TJRJ, que permite ao juiz exigir a comprovação da hipossuficiência. 5. Em se tratando de pessoa jurídica, é necessária a comprovação da impossibilidade de arcar com os encargos processuais, conforme o enunciado nº 481 da Súmula do STJ, que exige prova concreta da insuficiência econômica. 6. O documento intitulado "orçamento contábil financeiro", apresentado unilateralmente pela agravante, não se revela verossímil, apresentando receitas e despesas sob a mesma rubrica. 7. A ausência de extratos bancários que pudessem demonstrar a alegada incapacidade de pagamento das despesas processuais. 8. A agravante admite a existência de movimentação financeira decorrente dos rendimentos de seus associados, o que contraria a tese de incapacidade total de arcar com as custas do processo. 9. A análise da correção do cálculo do valor da taxa judiciária não é objeto da decisão agravada. IV. DISPOSITIVO E TESE 10. Recurso desprovido. Tese de julgamento: 1. A presunção de veracidade da alegação de hipossuficiência financeira apresentada por pessoa jurídica é relativa, podendo o juiz exigir a comprovação da insuficiência de recursos. Dispositivos relevantes citados: CF/1988, art. 5º, LXXIV; CPC/2015, art. 99, §3º. Jurisprudência relevante citada: TJRJ, Súmula nº 39; STJ, Súmula nº 481; STJ, Súmula nº 121.
A presunção de veracidade da alegação de hipossuficiência financeira apresentada por pessoa jurídica é relativa, podendo o juiz exigir a comprovação da insuficiência de recursos.
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5,362,283
0032659-78.2015.8.19.0213
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APELAÇÃO
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DIANTE DO BAIXO VALOR DO CRÉDITO EXEQUENDO. TEMA APRECIADO PELO STF NO JULGAMENTO DO RE 591.033-4/SP EM REGIME DE REPERCUSSÃO GERAL, QUE DECIDIU PELA IMPOSSIBILIDADE DE VEDAR AOS ENTES MUNICIPAIS A EXECUÇÃO DE CRÉDITOS DE PEQUENO VALOR. POSTERIOR MUDANÇA DE POSICIONAMENTO DO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE Nº 1.355.208 (TEMA 1184), RESTANDO FIXADA A SEGUINTE TESE: ¿1. É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA <b class="negritoDestacado">O</b> PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: A) TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E B) PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE <b class="negritoDestacado">OS</b> ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM 2, DEVENDO, NESSE CASO, <b class="negritoDestacado">O</b> JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS.¿ DIANTE DESSE CONTEXTO FOI EDITADA A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, VISANDO INSTITUIR MEDIDAS DE TRATAMENTO RACIONAL E EFICIENTE NA TRAMITAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS PENDENTES NO PODER JUDICIÁRIO, A PARTIR DO REFERIDO JULGAMENTO PELO STF. DE ACORDO A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, DEVERÃO SER EXTINTAS AS EXECUÇÕES DE PEQUENO VALOR QUE NÃO FORAM MOVIMENTADAS DE FORMA ÚTIL HÁ MAIS DE UM ANO, SEM CITAÇÃO DO EXECUTADO E <b class="negritoDestacado">O</b> FISCO PODERÁ REQUERER QUE <b class="negritoDestacado">O</b> FEITO NÃO SEJA EXTINTO NO PRAZO DE ATÉ 90 (NOVENTA) DIAS, CASO DEMONSTRE A EXISTÊNCIA DE BENS DO DEVEDOR. NO CASO EM COMENTO, VERIFICA-SE QUE <b class="negritoDestacado">O</b> MUNICÍPIO NÃO FOI INTIMADO A SE MANIFESTAR QUANTO À HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO FEITO COM BASE NO TEMA 1184 DO STF E NA RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b>, LV DA CFRB), DO CONTRADITÓRIO (ARTS. 9<b class="negritoDestacado">º</b> E 10 DO CPC/2015) E DA BOA-FÉ PROCESSUAL (ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b> DO CPC/2015). PRECEDENTES DO STF. PROVIMENTO DO RECURSO (ART. 932, INCISO V DO CPC, PARA ANULAR A SENTENÇA, DETERMINANDO <b class="negritoDestacado">O</b> PROSSEGUIMENTO DO EXECUTIVO FISCAL.
APELAÇÃO
202400198579
0032659-78.2015.8.19.0213
12,280
QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL)
15,376
Des(a). CLAUDIO BRANDÃO DE OLIVEIRA
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É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado.
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5,362,282
0002285-79.2015.8.19.0213
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APELAÇÃO
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DIANTE DO BAIXO VALOR DO CRÉDITO EXEQUENDO. TEMA APRECIADO PELO STF NO JULGAMENTO DO RE 591.033-4/SP EM REGIME DE REPERCUSSÃO GERAL, QUE DECIDIU PELA IMPOSSIBILIDADE DE VEDAR AOS ENTES MUNICIPAIS A EXECUÇÃO DE CRÉDITOS DE PEQUENO VALOR. POSTERIOR MUDANÇA DE POSICIONAMENTO DO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE Nº 1.355.208 (TEMA 1184), RESTANDO FIXADA A SEGUINTE TESE: ¿1. É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA <b class="negritoDestacado">O</b> PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: A) TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E B) PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE <b class="negritoDestacado">OS</b> ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM 2, DEVENDO, NESSE CASO, <b class="negritoDestacado">O</b> JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS.¿ DIANTE DESSE CONTEXTO FOI EDITADA A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, VISANDO INSTITUIR MEDIDAS DE TRATAMENTO RACIONAL E EFICIENTE NA TRAMITAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS PENDENTES NO PODER JUDICIÁRIO, A PARTIR DO REFERIDO JULGAMENTO PELO STF. DE ACORDO A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, DEVERÃO SER EXTINTAS AS EXECUÇÕES DE PEQUENO VALOR QUE NÃO FORAM MOVIMENTADAS DE FORMA ÚTIL HÁ MAIS DE UM ANO, SEM CITAÇÃO DO EXECUTADO E <b class="negritoDestacado">O</b> FISCO PODERÁ REQUERER QUE <b class="negritoDestacado">O</b> FEITO NÃO SEJA EXTINTO NO PRAZO DE ATÉ 90 (NOVENTA) DIAS, CASO DEMONSTRE A EXISTÊNCIA DE BENS DO DEVEDOR. NO CASO EM COMENTO, VERIFICA-SE QUE <b class="negritoDestacado">O</b> MUNICÍPIO NÃO FOI INTIMADO A SE MANIFESTAR QUANTO À HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO FEITO COM BASE NO TEMA 1184 DO STF E NA RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b>, LV DA CFRB), DO CONTRADITÓRIO (ARTS. 9<b class="negritoDestacado">º</b> E 10 DO CPC/2015) E DA BOA-FÉ PROCESSUAL (ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b> DO CPC/2015). PRECEDENTES DO STF. PROVIMENTO DO RECURSO (ART. 932, INCISO V DO CPC, PARA ANULAR A SENTENÇA, DETERMINANDO <b class="negritoDestacado">O</b> PROSSEGUIMENTO DO EXECUTIVO FISCAL.
APELAÇÃO
202400199022
0002285-79.2015.8.19.0213
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Des(a). CLAUDIO BRANDÃO DE OLIVEIRA
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DIANTE DO BAIXO VALOR DO CRÉDITO EXEQUENDO. TEMA APRECIADO PELO STF NO JULGAMENTO DO RE 591.033-4/SP EM REGIME DE REPERCUSSÃO GERAL, QUE DECIDIU PELA IMPOSSIBILIDADE DE VEDAR AOS ENTES MUNICIPAIS A EXECUÇÃO DE CRÉDITOS DE PEQUENO VALOR. POSTERIOR MUDANÇA DE POSICIONAMENTO DO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE Nº 1.355.208 (TEMA 1184), RESTANDO FIXADA A SEGUINTE TESE: ¿1. É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO. 2. O AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: A) TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E B) PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA. 3. O TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE OS ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM 2, DEVENDO, NESSE CASO, O JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS.¿ DIANTE DESSE CONTEXTO FOI EDITADA A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, VISANDO INSTITUIR MEDIDAS DE TRATAMENTO RACIONAL E EFICIENTE NA TRAMITAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS PENDENTES NO PODER JUDICIÁRIO, A PARTIR DO REFERIDO JULGAMENTO PELO STF. DE ACORDO A RESOLUÇÃO DO CNJ 547/2024, DEVERÃO SER EXTINTAS AS EXECUÇÕES DE PEQUENO VALOR QUE NÃO FORAM MOVIMENTADAS DE FORMA ÚTIL HÁ MAIS DE UM ANO, SEM CITAÇÃO DO EXECUTADO E O FISCO PODERÁ REQUERER QUE O FEITO NÃO SEJA EXTINTO NO PRAZO DE ATÉ 90 (NOVENTA) DIAS, CASO DEMONSTRE A EXISTÊNCIA DE BENS DO DEVEDOR. NO CASO EM COMENTO, VERIFICA-SE QUE O MUNICÍPIO NÃO FOI INTIMADO A SE MANIFESTAR QUANTO À HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO FEITO COM BASE NO TEMA 1184 DO STF E NA RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5º, LV DA CFRB), DO CONTRADITÓRIO (ARTS. 9º E 10 DO CPC/2015) E DA BOA-FÉ PROCESSUAL (ART. 5º DO CPC/2015). PRECEDENTES DO STF. PROVIMENTO DO RECURSO (ART. 932, INCISO V DO CPC, PARA ANULAR A SENTENÇA, DETERMINANDO O PROSSEGUIMENTO DO EXECUTIVO FISCAL.
1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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5,366,961
0095197-48.2009.8.19.0038
202,400,197,337
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. <b class="negritoDestacado">Os</b> valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
APELAÇÃO
202400197337
0095197-48.2009.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
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Acórdão
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Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre o ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. Os valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, o que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
A execução fiscal de IPTU e taxas do município de Nova Iguaçu para o exercício de 2005 é inviável devido à falta de individualização dos valores na CDA e à inconstitucionalidade declarada do TSCM e do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu.
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0090017-51.2009.8.19.0038
202,400,197,670
APELAÇÃO
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Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. <b class="negritoDestacado">Os</b> valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
APELAÇÃO
202400197670
0090017-51.2009.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
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A execução fiscal de IPTU e taxas deve ser individualizada na CDA, sendo impossível o prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo STJ no REsp 1.115.501/SP (Tema 249).
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5,366,949
0060185-65.2012.8.19.0038
202,400,196,977
APELAÇÃO
[]
Apelação. Município de Mesquita. Execução Fiscal. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> feito, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento de ser baixo <b class="negritoDestacado">o</b> valor executado. Aplicável, in casu, <b class="negritoDestacado">o</b> Tema de Repercussão Geral nº 1184: É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir, tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. <b class="negritoDestacado">O</b> ajuizamento da execução fiscal dependerá de prévia adoção de uma das seguintes providências: (a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa, (b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. <b class="negritoDestacado">O</b> tramite de ações de execução fiscal não impede <b class="negritoDestacado">os</b> entes federados de pedirem a suspensão do processo para adoção das medidas previstas no item dois, devendo neste caso <b class="negritoDestacado">o</b> juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis. Resolução CNJ nº 547/2024. Ausente, no caso concreto, <b class="negritoDestacado">o</b> prévio protesto. Execução inferior a dez mil reais. Observância do contraditório e do princípio que veda a decisão surpresa. Possibilidade de outros meios de cobrança mais eficazes. Sentença mantida. Precedentes desta Corte Estadual. Desprovido <b class="negritoDestacado">o</b> apelo fazendário.
APELAÇÃO
202400196977
0060185-65.2012.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
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Acórdão
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Apelação. Município de Mesquita. Execução Fiscal. Sentença que extinguiu o feito, sob o fundamento de ser baixo o valor executado. Aplicável, in casu, o Tema de Repercussão Geral nº 1184: É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir, tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. O ajuizamento da execução fiscal dependerá de prévia adoção de uma das seguintes providências: (a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa, (b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. O tramite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para adoção das medidas previstas no item dois, devendo neste caso o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis. Resolução CNJ nº 547/2024. Ausente, no caso concreto, o prévio protesto. Execução inferior a dez mil reais. Observância do contraditório e do princípio que veda a decisão surpresa. Possibilidade de outros meios de cobrança mais eficazes. Sentença mantida. Precedentes desta Corte Estadual. Desprovido o apelo fazendário.
É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir, tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado.
67c774765cae69eff898dbee
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0020552-02.2015.8.19.0213
202,400,199,024
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser <b class="negritoDestacado">o</b> valor do crédito em execução menor do que <b class="negritoDestacado">o</b> previsto no artigo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, parágrafo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> trâmite de ações de execução fiscal não impede <b class="negritoDestacado">os</b> entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, <b class="negritoDestacado">o</b> juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos <b class="negritoDestacado">os</b> sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo <b class="negritoDestacado">o</b> cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista <b class="negritoDestacado">o</b> moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, <b class="negritoDestacado">o</b> débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
202400199024
0020552-02.2015.8.19.0213
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
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Des(a). ALEXANDRE TEIXEIRA DE SOUZA
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1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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APELAÇÃO
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser <b class="negritoDestacado">o</b> valor do crédito em execução menor do que <b class="negritoDestacado">o</b> previsto no artigo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, parágrafo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> trâmite de ações de execução fiscal não impede <b class="negritoDestacado">os</b> entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, <b class="negritoDestacado">o</b> juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos <b class="negritoDestacado">os</b> sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo <b class="negritoDestacado">o</b> cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista <b class="negritoDestacado">o</b> moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, <b class="negritoDestacado">o</b> débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
202400197942
0002116-58.2016.8.19.0213
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
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1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis
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APELAÇÃO
202400194865
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu o feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser o valor do crédito em execução menor do que o previsto no artigo 1º, parágrafo 1º, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6º, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo o cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista o moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, o débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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0022717-22.2015.8.19.0213
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APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. IPTU. BAIXO VALOR. DEMANDA SUSPENSA ANTE A INÉRCIA DO EXEQUENTE EM INDICAR OUTROS BENS DO EXECUTADO PASSÍVEIS DE PENHORA, CONFORME DETERMINAÇÃO JUDICIAL, UMA VEZ QUE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> BLOQUEIO ELETRÔNICO DE ATIVOS FINANCEIROS, VIA SISTEMA BACENJUD, MOSTROU-SE INFRUTÍFERO. EXTINÇÃO TERMINATIVA, FORTE NAS TESES DO TEMA N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 1184/RG (RE 1.355.208) E NA RESOLUÇÃO CNJ N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 547/24. INTELIGÊNCIA DA NOVA DISCIPLINA. APELO QUE APONTA SURPRESA COM A DECISÃO E DEFENDE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PROSSEGUIMENTO DO FEITO, MEDIANTE INDICAÇÃO À PENHORA DO BEM REFERIDO NA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. 1. "É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO; <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA; <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE <b class="negritoDestacado">OS</b> ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM [ANTERIOR], DEVENDO, NESSE CASO, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS" (TESES DO TEMA N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 1184/RG - RE 1.355.208). 2. EMBORA <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> EXEQUENTE NÃO TENHA SIDO OUVIDO ANTES DA EXTINÇÃO DO FEITO, É DESCABIDA, NA ESPÉCIE, A DESCONSTITUIÇÃO DO DECISUM POR VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA, UMA VEZ QUE "<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> ATO NÃO SERÁ REPETIDO NEM SUA FALTA SERÁ SUPRIDA QUANDO NÃO PREJUDICAR A PARTE" (ART. 282, § 2<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, CPC) E, IN CASU, A FACULDADE QUE LHE SERIA FRANQUEADA NA HIPÓTESE DE CONCESSÃO DO CONTRADITÓRIO PRÉVIO FOI EXERCIDA NA PRÓPRIA APELAÇÃO, OCASIÃO EM QUE PROCEDEU À INDICAÇÃO CONCRETA DE BEM PENHORÁVEL, CORRESPONDENTE ÀQUELE MENCIONADO NA CDA E ORA APRECIADO PELO TRIBUNAL; PELOS MESMOS MOTIVOS, NÃO HAVERIA UTILIDADE NA SUSPENSÃO DO FEITO MEDIANTE CONCESSÃO DE PRAZO PARA QUE SE LOCALIZASSEM BENS PENHORÁVEIS (N/T DO ART. 1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, § 5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, DA RESOLUÇÃO CNJ N.° 547/24). 3. INDEPENDENTEMENTE DA RECENTE INDICAÇÃO DE IMÓVEL À PENHORA - <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> MESMO QUE JÁ CONSTAVA DA CDA -, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> ÓBICE À PROSSECUÇÃO DA DEMANDA ESTÁ NA INEXISTÊNCIA DE PROTESTO DO TÍTULO OU MESMO DE REQUERIMENTO PARA SUA REALIZAÇÃO, QUANTO AO QUE NÃO SE COGITA DE NOVA SURPRESA PORQUE, ALÉM DE SER NOTÓRIA A CENTRALIDADE DO INSTITUTO DO PROTESTO NA DISCUSSÃO AFETADA AO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL (CF. TEMA N.° 1184), A SUBSTÂNCIA DAS TESES FORMULADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSTOU DA PRÓPRIA SENTENÇA APELADA, DE MANEIRA QUE A INCIDÊNCIA DE SEUS TERMOS À ESPÉCIE JÁ ERA CONHECIDA POR OCASIÃO DA INTERPOSIÇÃO DO PRESENTE RECURSO E, PORTANTO, MERECERIA CRITERIOSO EXAME POR PARTE DO APELANTE. 4. EXTINÇÃO TERMINATIVA QUE SE CONFIRMA, PORQUE TANTO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA ENFATIZARAM A NECESSIDADE DE EXAME DA EFICIÊNCIA DA EXECUÇÃO FISCAL IN CONCRETO, ALÉM DE NÃO HAVER DÚVIDA QUANTO À INCIDÊNCIA DO NOVO ENTENDIMENTO ÀS EXECUÇÕES FISCAIS JÁ AJUIZADAS E EM TRÂMITE, INCLUSIVE QUANTO À TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO E AO PROTESTO. 5. UMA VEZ QUE A EXIGÊNCIA DO PROTESTO "PODE" SER DISPENSADA CONFORME "ANÁLISE DO JUIZ NO CASO CONCRETO" (CF. RESOLUÇÃO CNJ N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 547/24, ART. 3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, PARÁGRAFO ÚNICO), É LEGÍTIMA A INTERPRETAÇÃO DE QUE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> SIMPLES FATO DE SE TRATAR DA BUSCA DA SATISFAÇÃO DE CRÉDITOS DE TRIBUTOS RELACIONADOS A IMÓVEL IDENTIFICADO (IPTU, TCL, V.G.) NÃO EVIDENCIA, PER SE, A VIABILIDADE DA EXECUÇÃO FISCAL, INDEPENDENTEMENTE DO PROTESTO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DEVEM SER SUFICIENTEMENTE RELEVANTES PARA REPELIREM A REGRA GERAL, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> QUE NÃO SE DEMONSTROU. 6. PROTESTO QUE, EM REGRA, É MAIS EFICIENTE EM TERMOS DE ARRECADAÇÃO DO QUE EXECUÇÕES FISCAIS QUE ASSOBERBAM <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PODER JUDICIÁRIO, DIANTE NÃO SÓ DAS DIFICULDADES DE LOCALIZAÇÃO DE BENS E DEVEDORES COMO DOS PRÓPRIOS CUSTOS PARA A PENHORA E ALIENAÇÃO DOS BENS, DE MODO QUE APENAS RESIDUALMENTE - MEDIANTE ACENTUADO ÔNUS ARGUMENTATIVO - JUSTIFICAR-SE-ÃO EXECUÇÕES FISCAIS DE CRÉDITOS DE VALORES MAIS BAIXOS, HIPÓTESE NÃO DEMONSTRADA. PRECEDENTES. RECURSO DESPROVIDO.
APELAÇÃO
202400190033
0022717-22.2015.8.19.0213
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
9,680
Des(a). MAURO DICKSTEIN
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Acórdão
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DEMANDA SUSPENSA ANTE A INÉRCIA DO EXEQUENTE EM INDICAR OUTROS BENS DO EXECUTADO PASSÍVEIS DE PENHORA, CONFORME DETERMINAÇÃO JUDICIAL, UMA VEZ QUE <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> BLOQUEIO ELETRÔNICO DE ATIVOS FINANCEIROS, VIA SISTEMA BACENJUD, MOSTROU-SE INFRUTÍFERO. EXTINÇÃO TERMINATIVA, FORTE NAS TESES DO TEMA N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 1184/RG (RE 1.355.208) E NA RESOLUÇÃO CNJ N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 547/24. INTELIGÊNCIA DA NOVA DISCIPLINA. APELO QUE APONTA SURPRESA COM A DECISÃO E DEFENDE <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> PROSSEGUIMENTO DO FEITO, MEDIANTE INDICAÇÃO À PENHORA DO BEM REFERIDO NA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA.\r\n1. \"É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO; <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA; <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM [ANTERIOR], DEVENDO, NESSE CASO, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS\" (TESES DO TEMA N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 1184/RG - RE 1.355.208).\r\n2. EMBORA <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> EXEQUENTE NÃO TENHA SIDO OUVIDO ANTES DA EXTINÇÃO DO FEITO, É DESCABIDA, NA ESPÉCIE, A DESCONSTITUIÇÃO DO DECISUM POR VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA, UMA VEZ QUE \"<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> ATO NÃO SERÁ REPETIDO NEM SUA FALTA SERÁ SUPRIDA QUANDO NÃO PREJUDICAR A PARTE\" (ART. 282, § 2<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, CPC) E, IN CASU, A FACULDADE QUE LHE SERIA FRANQUEADA NA HIPÓTESE DE CONCESSÃO DO CONTRADITÓRIO PRÉVIO FOI EXERCIDA NA PRÓPRIA APELAÇÃO, OCASIÃO EM QUE PROCEDEU À INDICAÇÃO CONCRETA DE BEM PENHORÁVEL, CORRESPONDENTE ÀQUELE MENCIONADO NA CDA E ORA APRECIADO PELO TRIBUNAL; PELOS MESMOS MOTIVOS, NÃO HAVERIA UTILIDADE NA SUSPENSÃO DO FEITO MEDIANTE CONCESSÃO DE PRAZO PARA QUE SE LOCALIZASSEM BENS PENHORÁVEIS (N/T DO ART. 1<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, § 5<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, DA RESOLUÇÃO CNJ N.° 547/24).\r\n3. INDEPENDENTEMENTE DA RECENTE INDICAÇÃO DE IMÓVEL À PENHORA - <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> MESMO QUE JÁ CONSTAVA DA CDA -, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> ÓBICE À PROSSECUÇÃO DA DEMANDA ESTÁ NA INEXISTÊNCIA DE PROTESTO DO TÍTULO OU MESMO DE REQUERIMENTO PARA SUA REALIZAÇÃO, QUANTO AO QUE NÃO SE COGITA DE NOVA SURPRESA PORQUE, ALÉM DE SER NOTÓRIA A CENTRALIDADE DO INSTITUTO DO PROTESTO NA DISCUSSÃO AFETADA AO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL (CF. TEMA N.° 1184), A SUBSTÂNCIA DAS TESES FORMULADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSTOU DA PRÓPRIA SENTENÇA APELADA, DE MANEIRA QUE A INCIDÊNCIA DE SEUS TERMOS À ESPÉCIE JÁ ERA CONHECIDA POR OCASIÃO DA INTERPOSIÇÃO DO PRESENTE RECURSO E, PORTANTO, MERECERIA CRITERIOSO EXAME POR PARTE DO APELANTE.\r\n4. EXTINÇÃO TERMINATIVA QUE SE CONFIRMA, PORQUE TANTO <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA ENFATIZARAM A NECESSIDADE DE EXAME DA EFICIÊNCIA DA EXECUÇÃO FISCAL IN CONCRETO, ALÉM DE NÃO HAVER DÚVIDA QUANTO À INCIDÊNCIA DO NOVO ENTENDIMENTO ÀS EXECUÇÕES FISCAIS JÁ AJUIZADAS E EM TRÂMITE, INCLUSIVE QUANTO À TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO E AO PROTESTO. \r\n5. UMA VEZ QUE A EXIGÊNCIA DO PROTESTO \"PODE\" SER DISPENSADA CONFORME \"ANÁLISE DO JUIZ NO CASO CONCRETO\" (CF. RESOLUÇÃO CNJ N.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b> 547/24, ART. 3<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, PARÁGRAFO ÚNICO), É LEGÍTIMA A INTERPRETAÇÃO DE QUE <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> SIMPLES FATO DE SE TRATAR DA BUSCA DA SATISFAÇÃO DE CRÉDITOS DE TRIBUTOS RELACIONADOS A IMÓVEL IDENTIFICADO (IPTU, TCL, V.G.) NÃO EVIDENCIA, PER SE, A VIABILIDADE DA EXECUÇÃO FISCAL, INDEPENDENTEMENTE DO PROTESTO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DEVEM SER SUFICIENTEMENTE RELEVANTES PARA REPELIREM A REGRA GERAL, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> QUE NÃO SE DEMONSTROU.\r\n6. PROTESTO QUE, EM REGRA, É MAIS EFICIENTE EM TERMOS DE ARRECADAÇÃO DO QUE EXECUÇÕES FISCAIS QUE ASSOBERBAM <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> PODER JUDICIÁRIO, DIANTE NÃO SÓ DAS DIFICULDADES DE LOCALIZAÇÃO DE BENS E DEVEDORES COMO DOS PRÓPRIOS CUSTOS PARA A PENHORA E ALIENAÇÃO DOS BENS, DE MODO QUE APENAS RESIDUALMENTE - MEDIANTE ACENTUADO ÔNUS ARGUMENTATIVO - JUSTIFICAR-SE-ÃO EXECUÇÕES FISCAIS DE CRÉDITOS DE VALORES MAIS BAIXOS, HIPÓTESE NÃO DEMONSTRADA. PRECEDENTES. \r\nRECURSO DESPROVIDO. \r\n", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. IPTU. BAIXO VALOR. DEMANDA SUSPENSA ANTE A INÉRCIA DO EXEQUENTE EM INDICAR OUTROS BENS DO EXECUTADO PASSÍVEIS DE PENHORA, CONFORME DETERMINAÇÃO JUDICIAL, UMA VEZ QUE O BLOQUEIO ELETRÔNICO DE ATIVOS FINANCEIROS, VIA SISTEMA BACENJUD, MOSTROU-SE INFRUTÍFERO. EXTINÇÃO TERMINATIVA, FORTE NAS TESES DO TEMA N.º 1184/RG (RE 1.355.208) E NA RESOLUÇÃO CNJ N.º 547/24. INTELIGÊNCIA DA NOVA DISCIPLINA. APELO QUE APONTA SURPRESA COM A DECISÃO E DEFENDE O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, MEDIANTE INDICAÇÃO À PENHORA DO BEM REFERIDO NA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. 1. "É LEGÍTIMA A EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL DE BAIXO VALOR PELA AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR TENDO EM VISTA O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, RESPEITADA A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DE CADA ENTE FEDERADO; O AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL DEPENDERÁ DA PRÉVIA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU ADOÇÃO DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA; E PROTESTO DO TÍTULO, SALVO POR MOTIVO DE EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA, COMPROVANDO-SE A INADEQUAÇÃO DA MEDIDA; O TRÂMITE DE AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO IMPEDE OS ENTES FEDERADOS DE PEDIREM A SUSPENSÃO DO PROCESSO PARA A ADOÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO ITEM [ANTERIOR], DEVENDO, NESSE CASO, O JUIZ SER COMUNICADO DO PRAZO PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS" (TESES DO TEMA N.º 1184/RG - RE 1.355.208). 2. EMBORA O EXEQUENTE NÃO TENHA SIDO OUVIDO ANTES DA EXTINÇÃO DO FEITO, É DESCABIDA, NA ESPÉCIE, A DESCONSTITUIÇÃO DO DECISUM POR VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA, UMA VEZ QUE "O ATO NÃO SERÁ REPETIDO NEM SUA FALTA SERÁ SUPRIDA QUANDO NÃO PREJUDICAR A PARTE" (ART. 282, § 2º, CPC) E, IN CASU, A FACULDADE QUE LHE SERIA FRANQUEADA NA HIPÓTESE DE CONCESSÃO DO CONTRADITÓRIO PRÉVIO FOI EXERCIDA NA PRÓPRIA APELAÇÃO, OCASIÃO EM QUE PROCEDEU À INDICAÇÃO CONCRETA DE BEM PENHORÁVEL, CORRESPONDENTE ÀQUELE MENCIONADO NA CDA E ORA APRECIADO PELO TRIBUNAL; PELOS MESMOS MOTIVOS, NÃO HAVERIA UTILIDADE NA SUSPENSÃO DO FEITO MEDIANTE CONCESSÃO DE PRAZO PARA QUE SE LOCALIZASSEM BENS PENHORÁVEIS (N/T DO ART. 1º, § 5º, DA RESOLUÇÃO CNJ N.° 547/24). 3. INDEPENDENTEMENTE DA RECENTE INDICAÇÃO DE IMÓVEL À PENHORA - O MESMO QUE JÁ CONSTAVA DA CDA -, O ÓBICE À PROSSECUÇÃO DA DEMANDA ESTÁ NA INEXISTÊNCIA DE PROTESTO DO TÍTULO OU MESMO DE REQUERIMENTO PARA SUA REALIZAÇÃO, QUANTO AO QUE NÃO SE COGITA DE NOVA SURPRESA PORQUE, ALÉM DE SER NOTÓRIA A CENTRALIDADE DO INSTITUTO DO PROTESTO NA DISCUSSÃO AFETADA AO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL (CF. TEMA N.° 1184), A SUBSTÂNCIA DAS TESES FORMULADAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSTOU DA PRÓPRIA SENTENÇA APELADA, DE MANEIRA QUE A INCIDÊNCIA DE SEUS TERMOS À ESPÉCIE JÁ ERA CONHECIDA POR OCASIÃO DA INTERPOSIÇÃO DO PRESENTE RECURSO E, PORTANTO, MERECERIA CRITERIOSO EXAME POR PARTE DO APELANTE. 4. EXTINÇÃO TERMINATIVA QUE SE CONFIRMA, PORQUE TANTO O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA ENFATIZARAM A NECESSIDADE DE EXAME DA EFICIÊNCIA DA EXECUÇÃO FISCAL IN CONCRETO, ALÉM DE NÃO HAVER DÚVIDA QUANTO À INCIDÊNCIA DO NOVO ENTENDIMENTO ÀS EXECUÇÕES FISCAIS JÁ AJUIZADAS E EM TRÂMITE, INCLUSIVE QUANTO À TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO E AO PROTESTO. 5. UMA VEZ QUE A EXIGÊNCIA DO PROTESTO "PODE" SER DISPENSADA CONFORME "ANÁLISE DO JUIZ NO CASO CONCRETO" (CF. RESOLUÇÃO CNJ N.º 547/24, ART. 3º, PARÁGRAFO ÚNICO), É LEGÍTIMA A INTERPRETAÇÃO DE QUE O SIMPLES FATO DE SE TRATAR DA BUSCA DA SATISFAÇÃO DE CRÉDITOS DE TRIBUTOS RELACIONADOS A IMÓVEL IDENTIFICADO (IPTU, TCL, V.G.) NÃO EVIDENCIA, PER SE, A VIABILIDADE DA EXECUÇÃO FISCAL, INDEPENDENTEMENTE DO PROTESTO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DEVEM SER SUFICIENTEMENTE RELEVANTES PARA REPELIREM A REGRA GERAL, O QUE NÃO SE DEMONSTROU. 6. PROTESTO QUE, EM REGRA, É MAIS EFICIENTE EM TERMOS DE ARRECADAÇÃO DO QUE EXECUÇÕES FISCAIS QUE ASSOBERBAM O PODER JUDICIÁRIO, DIANTE NÃO SÓ DAS DIFICULDADES DE LOCALIZAÇÃO DE BENS E DEVEDORES COMO DOS PRÓPRIOS CUSTOS PARA A PENHORA E ALIENAÇÃO DOS BENS, DE MODO QUE APENAS RESIDUALMENTE - MEDIANTE ACENTUADO ÔNUS ARGUMENTATIVO - JUSTIFICAR-SE-ÃO EXECUÇÕES FISCAIS DE CRÉDITOS DE VALORES MAIS BAIXOS, HIPÓTESE NÃO DEMONSTRADA. PRECEDENTES. RECURSO DESPROVIDO.
É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir, tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado.
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5,366,958
0068889-72.2009.8.19.0038
202,400,197,752
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005, 2006, 2007. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. <b class="negritoDestacado">Os</b> valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
APELAÇÃO
202400197752
0068889-72.2009.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
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Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005, 2006, 2007. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre o ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. Os valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, o que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
É possível a sentença em lote para execução fiscal de IPTU e taxas, conforme Súmula 244 do TJRJ, com base em convênio entre o município e a Corte estadual para celeridade e economia processuais. A inconstitucionalidade do TSCM foi declarada pelo STF no tema repetitivo 146, e do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ. A nulidade da cobrança ocorre quando os valores do IPTU e taxas não são individualizados na CDA, impossibilitando a execução pelo crédito remanescente, conforme tese do STJ no REsp 1.115.501/SP (Tema 249) e precedentes. A alteração do lançamento implica na emissão de nova CDA, inaplicando-se a Súmula 392 do STJ.
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0099610-07.2009.8.19.0038
202,400,196,699
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. <b class="negritoDestacado">Os</b> valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
APELAÇÃO
202400196699
0099610-07.2009.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
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Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre o ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. Os valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, o que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
A execução fiscal de IPTU e taxas deve ser individualizada na CDA, sendo impossível prosseguir com a execução pelo crédito remanescente nos termos da tese do STJ no REsp 1.115.501/SP (Tema 249).
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0069030-91.2009.8.19.0038
202,400,196,741
APELAÇÃO
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Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2007/2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. <b class="negritoDestacado">Os</b> valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
APELAÇÃO
202400196741
0069030-91.2009.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
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Acórdão
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Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2007/2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre o ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. Os valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, o que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
A execução fiscal de IPTU e taxas pelo Município de Nova Iguaçu, referente aos exercícios de 2005 a 2007, não pode prosseguir se os valores não foram individualizados na CDA, conforme a tese do STJ no REsp 1.115.501/SP (Tema 249). A inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu, declarada pelo Órgão Especial do TJRJ, mantém a nulidade da cobrança.
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5,366,950
0100933-47.2009.8.19.0038
202,400,196,620
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. <b class="negritoDestacado">Os</b> valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
APELAÇÃO
202400196620
0100933-47.2009.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
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Acórdão
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Apelação cível. Município de Nova Iguaçu. Execução fiscal. IPTU e taxas. Exercícios de 2005. Sentença em lote: possibilidade. Súmula 244 do TJRJ. Convênio entre o ente municipal e esta Corte estadual. Celeridade e economia processuais. TSCM: inconstitucionalidade declarada, na via concentrada, pelo tema repetitivo 146 do STF. Inconstitucionalidade do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ no Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº 0176169-34.2011.8.19.0038. Manutenção da declaração incidental de inconstitucionalidade da taxa feita pelo juízo a quo. Nulidade da cobrança. Os valores provenientes do lançamento de IPTU, taxa de coleta de lixo e taxa de conservação de vias e logradouros públicos não foram individualizados na CDA. Impossibilidade de prosseguimento da execução pelo crédito remanescente nos termos da tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.115.501/SP (Tema 249). Precedentes do STJ (REsp Nº 1.543.082 - RJ. AgInt no REsp 1.600.712/RJ). Na hipótese em análise não se vislumbra erro material ou formal que justifique a substituição da CDA, mas alteração do próprio lançamento, o que implica na emissão de nova CDA. Inaplicabilidade do enunciado 392 da súmula do STJ. Recurso fazendário conhecido e desprovido.
É possível a sentença em lote para execução fiscal de IPTU e taxas em exercícios anteriores, conforme Súmula 244 do TJRJ, em convênio entre o ente municipal e a Corte estadual, visando celeridade e economia processuais. A inconstitucionalidade do TSCM foi declarada pelo STF no tema repetitivo 146, e a do art. 322 do Código Tributário de Nova Iguaçu pelo Órgão Especial do TJRJ. A nulidade da cobrança ocorre quando os valores do IPTU e taxas não são individualizados na CDA, impedindo a execução pelo crédito remanescente, conforme tese do STJ no REsp 1.115.501/SP (Tema 249). A substituição da CDA deve ocorrer por alteração do lançamento, implicando na emissão de nova CDA, sendo inaplicável o enunciado 392 da súmula do STJ.
67c774765cae69eff898dbf6
5,366,916
0025377-17.2007.8.19.0068
202,400,197,160
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Execução fiscal. Município de Rio das Ostras. Extinção do processo. Pagamento administrativo do débito. Pretensão recursal que versa sobre a condenação do Executado ao pagamento de honorários de sucumbência. Aplicação ou não do princípio da causalidade. Execução fiscal extinta em decorrência de quitação extrajudicial do débito, após <b class="negritoDestacado">o</b> ajuizamento da demanda, mas antes da citação do Executado. Matéria objeto do IRDR nº 0064031-24.2023.8.19.0000, que suspendeu todos <b class="negritoDestacado">os</b> processos em curso. Aviso TJ nº 86/2024. Determinação de suspensão processual até <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento do incidente.
APELAÇÃO
202400197160
0025377-17.2007.8.19.0068
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
19,592
Des(a). ROSE MARIE PIMENTEL MARTINS
/Date(1729134000000)/
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Acórdão
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0004D31C55CB2BF28F63BC4C6251E9DA1501C517570C0946
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Apelação cível. Execução fiscal. Município de Rio das Ostras. Extinção do processo. Pagamento administrativo do débito. Pretensão recursal que versa sobre a condenação do Executado ao pagamento de honorários de sucumbência. Aplicação ou não do princípio da causalidade. Execução fiscal extinta em decorrência de quitação extrajudicial do débito, após o ajuizamento da demanda, mas antes da citação do Executado. Matéria objeto do IRDR nº 0064031-24.2023.8.19.0000, que suspendeu todos os processos em curso. Aviso TJ nº 86/2024. Determinação de suspensão processual até o julgamento do incidente.
A execução fiscal deve ser extinta quando há quitação extrajudicial do débito após o ajuizamento da demanda, mas antes da citação do Executado.
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0055545-19.2012.8.19.0038
202,400,195,969
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser <b class="negritoDestacado">o</b> valor do crédito em execução menor do que <b class="negritoDestacado">o</b> previsto no artigo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, parágrafo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> trâmite de ações de execução fiscal não impede <b class="negritoDestacado">os</b> entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, <b class="negritoDestacado">o</b> juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos <b class="negritoDestacado">os</b> sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo <b class="negritoDestacado">o</b> cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista <b class="negritoDestacado">o</b> moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, <b class="negritoDestacado">o</b> débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
202400195969
0055545-19.2012.8.19.0038
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
20,710
Des(a). ALEXANDRE TEIXEIRA DE SOUZA
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Acórdão
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0004D280A280E6ECDC41252BAB59FCD5B748C51756323C26
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu o feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser o valor do crédito em execução menor do que o previsto no artigo 1º, parágrafo 1º, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6º, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo o cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista o moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, o débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis.
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5,366,861
0019825-43.2015.8.19.0213
202,400,196,360
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser <b class="negritoDestacado">o</b> valor do crédito em execução menor do que <b class="negritoDestacado">o</b> previsto no artigo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, parágrafo 1<b class="negritoDestacado">º</b>, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. <b class="negritoDestacado">O</b> trâmite de ações de execução fiscal não impede <b class="negritoDestacado">os</b> entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, <b class="negritoDestacado">o</b> juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos <b class="negritoDestacado">os</b> sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo <b class="negritoDestacado">o</b> cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista <b class="negritoDestacado">o</b> moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, <b class="negritoDestacado">o</b> débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
202400196360
0019825-43.2015.8.19.0213
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
20,710
Des(a). ALEXANDRE TEIXEIRA DE SOUZA
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MESQUITA. EXTINÇÃO. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. TEMA 1184 STF. Sentença que extinguiu o feito na forma do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, considerando ser o valor do crédito em execução menor do que o previsto no artigo 1º, parágrafo 1º, da Resolução CNJ Nº 547 de 22/02/2024. Supremo Tribunal Federal que, no julgamento do Tema de Repercussão Geral nº 1184, fixou a seguinte tese: "1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis" Irresignação do ente municipal apelante fundamentada em alegada decisão surpresa que não se sustenta. Disposições que estão revestidas de aplicabilidade imediata e são de conhecimento dos entes federativos, cabendo-lhes adequar suas rotinas para cumprimento, seja quanto às ações em andamento ou aquelas que serão propostas. Clara imposição de ônus à Fazenda no sentido de que não permaneça inerte, limitando-se a distribuir milhares de execuções fiscais que permanecerão sem movimentação por vários anos. Redação do artigo 6º, do Código de Processo Civil, estabelecendo que ¿Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva¿. Possibilidade de que a Fazenda Municipal postule ao Juízo da Execução Fiscal a suspensão dos processos em andamento, a fim promover, medidas que afastem a extinção de tais ações, demonstrando adoção conjunta das providências previstas nos itens ¿a¿ e ¿b¿, do item ¿2¿, do Tema 1184. Mera existência de lei geral de parcelamento e de transação tributária que, isoladamente, não é suficiente para ilidir a eventual extinção da execução fiscal, notadamente em razão necessidade concomitante de protesto do título, que somente poderá ser afastado de forma excepcional. Inobstante outras questões envolvendo o cabimento e análise sob a ótica da ordem legal sobre penhora de bens, a hipotética indicação do imóvel objeto da exação igualmente não atende ao referido princípio da eficiência administrativa, tampouco ao princípio da proporcionalidade, haja vista o moroso e oneroso trâmite processual destinado à alienação judicial, sem prejuízo do fato de que, na maioria das vezes, o débito a ser satisfeito corresponde a percentual ínfimo do bem. Inexistência de impedimento para nova propositura da execução fiscal, desde que não consumada a prescrição. Uniformização de entendimento deste Colegiado, nos termos do artigo 926, do CPC. Precedentes. Manutenção da sentença. RECURSO CONHECIDO, AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis
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0267606-63.2017.8.19.0001
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APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ABANDONO. EXTINÇÃO TERMINATIVA. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NOS TERMOS DO ART. 85, § 3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, II, CPC. RECURSOS DAS PARTES. RECURSO DENOMINADO "ADESIVO". MERO EQUÍVOCO NA NOMENCLATURA RECURSAL QUE É INDIFERENTE AO SEU CONHECIMENTO COMO ORDINÁRIA APELAÇÃO. EMBARGANTE QUE ARGUI NULIDADE DE INTIMAÇÕES PELO PORTAL, EM DETRIMENTO DO DIÁRIO OFICIAL. IMPROCEDÊNCIA. DIVERSAS INTIMAÇÕES REGULARMENTE DIRIGIDAS AO SEU PATRONO PELO PORTAL ELETRÔNICO. DISPENSA DE PUBLICAÇÃO EM DIÁRIO OFICIAL (ART. 5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, CAPUT, LEI N.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 11.419/06). JURISPRUDÊNCIA. MANDADO DE INTIMAÇÃO CUMPRIDO POR OFICIAL DE JUSTIÇA PARA QUE A EMBARGANTE DESSE ANDAMENTO AO FEITO. RECEBIMENTO POR NÃO ADMINISTRADOR. IRRELEVÂNCIA. ART. 274, PARÁGRAFO ÚNICO, CPC. TEORIA DA APARÊNCIA. JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. NULIDADE, ADEMAIS, NÃO ARGUIDA NO PRIMEIRO PRONUNCIAMENTO NOS AUTOS (CF. ARTS. 272, § 8<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, E 278, CAPUT, CPC). DEMANDA JÁ LONGEVA CUJA MOROSIDADE SE DEVEU AO DEBATE PROMOVIDO PELA EMBARGANTE SOBRE A GRATUIDADE DE JUSTIÇA QUE LHE FOI INDEFERIDA NAS DUAS INSTÂNCIAS. NOTÍCIA DO AVIZINHAMENTO DA VIRTUALIZAÇÃO DOS AUTOS DEVIDAMENTE PUBLICADA NO DIÁRIO DE JUSTIÇA. FAZENDA QUE PLEITEIA A APLICAÇÃO DOS PERCENTUAIS DE CADA FAIXA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SENTENÇA QUE, CONTUDO, JÁ EXPLICITAMENTE DETERMINOU A INCIDÊNCIA DO ESCALONAMENTO PREVISTO NO ART. 85, § 3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, CPC E FIXOU <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PERCENTUAL MÍNIMO DO ART. 85, § 3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, II, CPC. FAIXAS QUE DECORREM EXPRESSAMENTE DA LEI (CF. ART. 85, § 5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, CPC), ATÉ PORQUE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PRÓPRIO INCISO RESTRINGE-SE A APENAS UMA FAIXA E NÃO TOCA À INTEGRALIDADE DO DÉBITO. RECURSOS DESPROVIDOS.
APELAÇÃO
2024.001.50777
0267606-63.2017.8.19.0001
12,262
QUINTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 16ª CÂMARA CÍVEL)
9,680
Des(a). MAURO DICKSTEIN
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Acórdão
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0004A0204732E9E9E4F208ECB5F8FC33607DC51727343E35
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Mero equívoco na nomenclatura recursal não impede o conhecimento do recurso como apelação ordinária.