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67c774765cae69eff897eccc | 5,456,761 | 0028742-33.2019.8.19.0206 | 2,024,001,130,966 | APELAÇÃO | [] | Apelação Cível. Pretensão da autora de que <b class="negritoDestacado">o</b> réu seja condenado a nomeá-la como Conselheira Tutelar do Conselho Tutelar de Guaratiba ¿ CT15, para <b class="negritoDestacado">o</b> mandato de 2020 a 2023, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento, em síntese, de que foi indevidamente impedida de assumir <b class="negritoDestacado">o</b> referido cargo pela Comissão Eleitoral do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro (CMDCA-Rio). Sentença de improcedência do pedido. Inconformismo da demandante. In casu, como salientado pela douta Procuradoria de Justiça, embora <b class="negritoDestacado">o</b> recurso tenha sido interposto em maio de 2022, <b class="negritoDestacado">os</b> autos só chegaram à segunda instância em dezembro de 2024, depois, portanto, do término do mandato que a autora pretendia exercer em virtude do ajuizamento da presente ação, motivo pelo qual, tem-se que houve a perda superveniente do interesse recursal. Precedentes desta Colenda Corte, em hipótese análoga. Recurso não conhecido. | APELAÇÃO | 2024001130966 | 0028742-33.2019.8.19.0206 | 14,180 | SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO | 15,001 | Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA | /Date(1739847600000)/ | /Date(1739894400000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004B57D02E9A38C3A54BD2EA1E2B706B5DEC5183622604E | [
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67c774765cae69eff897eccd | 5,457,250 | 0093849-84.2024.8.19.0000 | 2,024,002,137,582 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA DE URGÊNCIA. EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS. LIMITAÇÃO DE DESCONTOS. REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA. DESPROVIMENTO.
CASO EM EXAME
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu tutela de urgência pleiteada para limitar descontos decorrentes de contrato de empréstimo pessoal, alegando comprometimento de verba essencial à subsistência do agravante.
QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A controvérsia consiste em verificar se estão presentes <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos do art. 300 do CPC para a concessão da tutela de urgência, a fim de limitar ou suspender <b class="negritoDestacado">os</b> descontos decorrentes de contrato de mútuo.
RAZÕES DE DECIDIR
3. A tutela de urgência exige a demonstração da probabilidade do direito e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
4. A análise preliminar dos documentos apresentados não permite aferir vício de consentimento na contratação dos mútuos litigiosos, que foram realizados com condições claras e previamente estipuladas.
5. Sem prejuízo de eventual apuração em sede de cognição exauriente, <b class="negritoDestacado">os</b> documentos acostados aos autos são insuficientes para comprovação da existência de irregularidades ou comprometimento excessivo da renda do agravante.
6. Ausência de verossimilhança das alegações iniciais e de elementos que justifiquem a antecipação da tutela.
DISPOSITIVO E TESE
7. Agravo de instrumento conhecido e desprovido.
Tese de julgamento: ¿A concessão de tutela de urgência para suspensão ou limitação de descontos decorrentes de mútuos consignados exige a demonstração de verossimilhança das alegações e de perigo de dano, requisitos não evidenciados quando a contratação for realizada de forma regular e clara.¿
Dispositivos relevantes citados: CPC, art. 300.
Jurisprudência relevante citada: Súmula nº 59 do TJRJ; 0078648-52.2024.8.19.0000 - Agravo de Instrumento. Des(A). Elton Martinez Carvalho Leme - Julgamento: 03/12/2024 - Oitava Câmara de Direito Privado; 0082783-44.2023.8.19.0000 - Agravo De Instrumento. Des(A). Denise Levy Tredler - Julgamento: 16/07/2024 - Sétima Câmara de Direito Privado
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QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A controvérsia consiste em verificar se estão presentes os requisitos do art. 300 do CPC para a concessão da tutela de urgência, a fim de limitar ou suspender os descontos decorrentes de contrato de mútuo.
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3. A tutela de urgência exige a demonstração da probabilidade do direito e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
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Jurisprudência relevante citada: Súmula nº 59 do TJRJ; 0078648-52.2024.8.19.0000 - Agravo de Instrumento. Des(A). Elton Martinez Carvalho Leme - Julgamento: 03/12/2024 - Oitava Câmara de Direito Privado; 0082783-44.2023.8.19.0000 - Agravo De Instrumento. Des(A). Denise Levy Tredler - Julgamento: 16/07/2024 - Sétima Câmara de Direito Privado | A concessão de tutela de urgência para suspensão ou limitação de descontos decorrentes de mútuos consignados exige a demonstração de verossimilhança das alegações e de perigo de dano, requisitos não evidenciados quando a contratação for realizada de forma regular e clara. |
67c774765cae69eff897ecce | 5,457,347 | 0806326-24.2022.8.19.0209 | 202,500,103,481 | APELAÇÃO | [] | Apelação cível. Relação de Consumo. Ação indenizatória c/c obrigação de fazer. Aquisição de móveis planejados. Produto que foi entregue e apresentou vício pouco tempo depois. Sentença de procedência que condena a ré na obrigação de fazer consistente no reparo dos móveis, no prazo de trinta dias, sob pena de multa diária de R$ 100,00 limitada a R$ 10.000,00 e, ainda, ao pagamento de danos morais no valor de R$ 5.000,00. Apelo da parte autora requerendo a majoração da indenização e das astreintes. Quantum condizente com <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da proporcionalidade e razoabilidade e com <b class="negritoDestacado">o</b> patamar fixado por este Tribunal em casos análogos. Fixação de astreintes que se revela adequada à natureza da medida. Valor que não comporta alteração. Manutenção da sentença. Recurso desprovido. | APELAÇÃO | 202500103481 | 0806326-24.2022.8.19.0209 | 12,283 | QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL) | 31,154 | Des(a). CLÁUDIA TELLES DE MENEZES | /Date(1739847600000)/ | /Date(1739894460000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004AA813B1729035A9FAB79E5302ACE236FC51836393D43 | [
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67c774765cae69eff897eccf | 5,457,778 | 0011474-89.2025.8.19.0000 | 202,500,219,665 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] |
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO À PENHORA. DECISÃO QUE DEFERIU A PRODUÇÃO DA PROVA PERICIAL.
I. Caso em exame
1. Decisão combatida que deferiu <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de produção de prova pericial.
II. Questão em discussão
2. Irresignação do autor da ação de cobrança, alegando que pode sofrer prejuízo irreparável, já que <b class="negritoDestacado">os</b> bens a serem periciados não podem ser identificados como aqueles inicialmente transacionados, ante <b class="negritoDestacado">o</b> não acautelamento em juízo, tendo decorrido mais de doze anos da transação original.
III. Razões de decidir
3. Recurso interposto contra decisão que não se encontra no rol do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, inexistindo urgência a mitigar a taxatividade do referido dispositivo legal.
4. No caso em concreto, refira-se que <b class="negritoDestacado">o</b> valor probatório da prova pericial produzida sob <b class="negritoDestacado">o</b> crivo do contraditório há que ser aferido após sua realização, sendo facultado às partes apresentar impugnação, caso discordem das conclusões periciais, momento oportuno para análise da discussão pretendida pelo agravante, não se constatando qualquer ilegalidade ou teratologia na decisão que determina a produção da prova técnica pericial. 5. Ademais, a referida questão poderá ser suscitada em preliminar de apelação ou nas contrarrazões respectivas, se for <b class="negritoDestacado">o</b> caso, nos termos do artigo 1.009, § 1<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC.
IV. Dispositivo
6. Não conhecimento do recurso, nos termos do art. 932, III do CPC.
_________
Dispositivos relevante citado: Artigo 932, III do CPC.
Jurisprudência: 0080502-52.2022.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO Des(a). NATACHA NASCIMENTO GOMES TOSTES GONÇALVES DE OLIVEIRA - Julgamento: 07/12/2022 - VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL
| AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500219665 | 0011474-89.2025.8.19.0000 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,389 | Des(a). SANDRA SANTARÉM CARDINALI | /Date(1739847600000)/ | /Date(1739932980000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004B626205C0CB5862382D2FB6E8704D7B8C51836451357 | [
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"Texto": "\r\nEMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO À PENHORA. DECISÃO QUE DEFERIU A PRODUÇÃO DA PROVA PERICIAL.\r\nI. Caso em exame\r\n1. Decisão combatida que deferiu <b class=\"negritoDestacado\">o</b> pedido de produção de prova pericial. \r\nII. Questão em discussão\r\n2. Irresignação do autor da ação de cobrança, alegando que pode sofrer prejuízo irreparável, já que <b class=\"negritoDestacado\">os</b> bens a serem periciados não podem ser identificados como aqueles inicialmente transacionados, ante <b class=\"negritoDestacado\">o</b> não acautelamento em juízo, tendo decorrido mais de doze anos da transação original.\r\nIII. Razões de decidir\r\n3. Recurso interposto contra decisão que não se encontra no rol do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, inexistindo urgência a mitigar a taxatividade do referido dispositivo legal. \r\n4. No caso em concreto, refira-se que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> valor probatório da prova pericial produzida sob <b class=\"negritoDestacado\">o</b> crivo do contraditório há que ser aferido após sua realização, sendo facultado às partes apresentar impugnação, caso discordem das conclusões periciais, momento oportuno para análise da discussão pretendida pelo agravante, não se constatando qualquer ilegalidade ou teratologia na decisão que determina a produção da prova técnica pericial. 5. Ademais, a referida questão poderá ser suscitada em preliminar de apelação ou nas contrarrazões respectivas, se for <b class=\"negritoDestacado\">o</b> caso, nos termos do artigo 1.009, § 1<b class=\"negritoDestacado\">º</b> do CPC.\r\nIV. Dispositivo \r\n6. Não conhecimento do recurso, nos termos do art. 932, III do CPC.\r\n_________\r\nDispositivos relevante citado: Artigo 932, III do CPC.\r\nJurisprudência: 0080502-52.2022.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO Des(a). NATACHA NASCIMENTO GOMES TOSTES GONÇALVES DE OLIVEIRA - Julgamento: 07/12/2022 - VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL\r\n\r\n\r\n ",
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I. Caso em exame
1. Decisão combatida que deferiu o pedido de produção de prova pericial.
II. Questão em discussão
2. Irresignação do autor da ação de cobrança, alegando que pode sofrer prejuízo irreparável, já que os bens a serem periciados não podem ser identificados como aqueles inicialmente transacionados, ante o não acautelamento em juízo, tendo decorrido mais de doze anos da transação original.
III. Razões de decidir
3. Recurso interposto contra decisão que não se encontra no rol do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, inexistindo urgência a mitigar a taxatividade do referido dispositivo legal.
4. No caso em concreto, refira-se que o valor probatório da prova pericial produzida sob o crivo do contraditório há que ser aferido após sua realização, sendo facultado às partes apresentar impugnação, caso discordem das conclusões periciais, momento oportuno para análise da discussão pretendida pelo agravante, não se constatando qualquer ilegalidade ou teratologia na decisão que determina a produção da prova técnica pericial. 5. Ademais, a referida questão poderá ser suscitada em preliminar de apelação ou nas contrarrazões respectivas, se for o caso, nos termos do artigo 1.009, § 1º do CPC.
IV. Dispositivo
6. Não conhecimento do recurso, nos termos do art. 932, III do CPC.
_________
Dispositivos relevante citado: Artigo 932, III do CPC.
Jurisprudência: 0080502-52.2022.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO Des(a). NATACHA NASCIMENTO GOMES TOSTES GONÇALVES DE OLIVEIRA - Julgamento: 07/12/2022 - VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL | O recurso de agravo de instrumento não é cabível para impugnar decisão que defere a produção de prova pericial, pois não está previsto no artigo 1.015 do Código de Processo Civil. A valoração da prova pericial deve ser feita após sua realização, permitindo-se impugnação posterior pelas partes, e a questão pode ser suscitada em preliminar de apelação ou nas contrarrazões, conforme o artigo 1.009, § 1º do CPC. |
67c774765cae69eff897ecd0 | 5,458,514 | 0800610-35.2023.8.19.0256 | 202,500,113,107 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. AUTORIZAÇÃO PARA MENOR DE 18 ANOS CURSAR SUPLETIVO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. TEMA 1.127, DO STJ. APLICAÇÃO DA MODULAÇÃO DE EFEITOS. LIMINAR CONFERIDA ANTES DA DATA DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO PELA CORTE SUPERIOR. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
1. Sentença que julgou procedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido para deferir a matrícula da autora em curso supletivo, a fim de concluir <b class="negritoDestacado">o</b> ensino médio e iniciar graduação de medicina.
2. Apelo do ESTADO e do CECIERJ em que insistem pela aplicação do Tema nº 1.127, do STJ, que dita que "é ilegal menor de 18 anos, mesmo que emancipado ou com altas habilidades, antecipar a conclusão de sua educação básica submetendo-se ao sistema de avaliação diferenciado oferecido pelos Centros de Educação de Jovens e Adultos - CEJAs, ainda que <b class="negritoDestacado">o</b> intuito seja obter <b class="negritoDestacado">o</b> diploma de ensino médio para matricular-se em curso superior".
3. Corte Superior que, em prestígio às situações jurídicas consolidadas por liminares, entendeu pela manutenção das consequências das decisões que autorizaram <b class="negritoDestacado">o</b> menor, ainda que emancipado, que não tenha concluído a educação básica se submeter a curso supletivo, desde que proferidas até a data da publicação do acórdão, ocorrida em 16/09/2024.
4. Autora que obteve liminar para cursar supletivo em 06/06/2023 e finalizou <b class="negritoDestacado">o</b> ensino médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos em 27/06/2023, ou seja, bem antes do marco temporal estabelecido pela Corte Superior.
5. Manutenção da sentença que ratifica <b class="negritoDestacado">os</b> termos da liminar que antecipou a tutela, tornando-a definitiva, para deferir a matrícula da parte autora no curso supletivo, a fim de concluir <b class="negritoDestacado">o</b> ensino médio.
6. DESPROVIMENTO DO RECURSO, na forma do art. 932, IV, 'b', do CPC. | APELAÇÃO | 202500113107 | 0800610-35.2023.8.19.0256 | 14,180 | SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO | 17,528 | Des(a). FERNANDO CESAR FERREIRA VIANA | /Date(1739847600000)/ | /Date(1739927580000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 000442BFECA2771BE0ECBF141D7F0C2AA628C5183643200E | [
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1. Sentença que julgou procedente o pedido para deferir a matrícula da autora em curso supletivo, a fim de concluir o ensino médio e iniciar graduação de medicina.
2. Apelo do ESTADO e do CECIERJ em que insistem pela aplicação do Tema nº 1.127, do STJ, que dita que "é ilegal menor de 18 anos, mesmo que emancipado ou com altas habilidades, antecipar a conclusão de sua educação básica submetendo-se ao sistema de avaliação diferenciado oferecido pelos Centros de Educação de Jovens e Adultos - CEJAs, ainda que o intuito seja obter o diploma de ensino médio para matricular-se em curso superior".
3. Corte Superior que, em prestígio às situações jurídicas consolidadas por liminares, entendeu pela manutenção das consequências das decisões que autorizaram o menor, ainda que emancipado, que não tenha concluído a educação básica se submeter a curso supletivo, desde que proferidas até a data da publicação do acórdão, ocorrida em 16/09/2024.
4. Autora que obteve liminar para cursar supletivo em 06/06/2023 e finalizou o ensino médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos em 27/06/2023, ou seja, bem antes do marco temporal estabelecido pela Corte Superior.
5. Manutenção da sentença que ratifica os termos da liminar que antecipou a tutela, tornando-a definitiva, para deferir a matrícula da parte autora no curso supletivo, a fim de concluir o ensino médio.
6. DESPROVIMENTO DO RECURSO, na forma do art. 932, IV, 'b', do CPC. | É ilegal menor de 18 anos, mesmo que emancipado ou com altas habilidades, antecipar a conclusão de sua educação básica submetendo-se ao sistema de avaliação diferenciado oferecido pelos Centros de Educação de Jovens e Adultos - CEJAs, ainda que o intuito seja obter o diploma de ensino médio para matricular-se em curso superior. No entanto, as situações jurídicas consolidadas por liminares proferidas até a data da publicação do acórdão, ocorrida em 16/09/2024, devem ser mantidas. |
67c774765cae69eff897ecd1 | 5,457,913 | 0010998-51.2025.8.19.0000 | 202,500,218,306 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO AGRAVADA QUE REVOGOU <b class="negritoDestacado">O</b> BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, SOB <b class="negritoDestacado">O</b> FUNDAMENTO DE QUE A AUTORA É LITIGANTE CONTUMAZ, DETERMINANDO, AINDA, A JUNTADA DE NOVA PROCURAÇÃO, ANTE <b class="negritoDestacado">OS</b> INDÍCIOS DE LITIGÂNCIA PREDATÓRIA IDENTIFICADOS NOS AUTOS. PRONUNCIAMENTO JUDICIAL IMPUGNADO QUE NÃO AFRONTA A LEGISLAÇÃO VIGENTE, TAMPOUCO MOSTRA-SE COMO EMPECILHO PARA <b class="negritoDestacado">O</b> ACESSO À JUSTIÇA, SENDO DECORRÊNCIA DO LEGÍTIMO PODER GERAL DE CAUTELA ATRIBUÍDO AO JUIZ NA CONDUÇÃO DO PROCESSO, BEM COMO AO DEVER DE COOPERAÇÃO EXPRESSAMENTE PREVISTO NO ARTIGO 6<b class="negritoDestacado">º</b> DO CPC. JUIZ PODE INDEFERIR <b class="negritoDestacado">O</b> PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA, AINDA QUE NÃO IMPUGNADA PELA PARTE CONTRÁRIA. PARTE RECORRENTE, EMBORA REGULARMENTE INTIMADA, MANTEVE-SE INERTE EM APRESENTAR PROCURAÇAO ATUALIZADA, OBSERVANDO-SE, AINDA, QUE HOUVE PROPOSIÇÃO PRÓXIMA DE 14 (QUATORZE) AÇÕES, FAZENDO EXSURGIR A SUSPEITA DE LITIGÂNCIA PREDATÓRIA QUE SE COADUNAM COM <b class="negritoDestacado">OS</b> PARÂMETROS ESTABELECIDOS NO AVISO Nº 93/2011 QUE ADVERTE ACERCA DA PRÁTICA DE AJUIZAMENTO EM MASSA DE AÇÕES POR UM MESMO ADVOGADO. REGRAS RESTRITIVAS QUE PODERÃO SER SUAVIZADAS COM <b class="negritoDestacado">O</b> CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS JUDICIAIS. RECURSO DESPROVIDO. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500218306 | 0010998-51.2025.8.19.0000 | 12,272 | VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL) | 16,071 | Des(a). ANDRE LUIZ CIDRA | /Date(1739847600000)/ | /Date(1739925360000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 00040B05D90410EAE2ECCF07A9C97A1F00ADC5183642152A | [
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67c774765cae69eff897ecd2 | 5,457,562 | 0810090-59.2022.8.19.0066 | 202,500,114,964 | APELAÇÃO | [] | Ação Indenizatória. Autor que pugna pela declaração de inexistência de débito, restituição, em dobro, da quantia descontada indevidamente, bem como indenização por dano moral. Sentença que julgou procedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido. Apelo do réu para julgar improcedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido, ou que a restituição seja de forma simples, e que a indenização por dano moral seja afastada ou reduzida. Aplicação do CDC. Dano, conduta e nexo de causalidade entre eles. Responsabilidade objetiva. Ausentes as excludentes do dever de indenizar. Réu que não se desincumbiu do ônus que lhe cabia, como determina <b class="negritoDestacado">o</b> art. 14, $ 3<b class="negritoDestacado">º</b> do CDC e art. 37, II do CPC. Reconhecimento induvidoso da falha do serviço, pela total ausência de cuidado ao causar transtorno, abalo e constrangimento ao autor. Dano moral in re ipsa, que extrapola <b class="negritoDestacado">o</b> mero aborrecimento do cotidiano. Verba indenizatória que não merece reparo, fixada em R$ 2.000,00 (dois mil reais), de acordo com <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da razoabilidade e proporcionalidade, e ainda, considerando-se a extensão dos danos experimentados pelo autor. Devolução dos descontos que deve se dar em dobro, não se tratando de engano justificável, incidindo aí a regra do art. 42, parágrafo único do CDC. Precedentes desta Corte. Julgamento monocrático autorizado, à luz do disposto no art. 5<b class="negritoDestacado">º</b>, LXXVIII da CF e art. 932, IV, "a" do CPC, com base na Súmula 343 deste Tribunal. Honorários recursais incidentes à hipótese. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | APELAÇÃO | 202500114964 | 0810090-59.2022.8.19.0066 | 12,284 | SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 13ª CÂMARA CÍVEL) | 10,418 | Des(a). SIRLEY ABREU BIONDI | /Date(1739847600000)/ | /Date(1739908920000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004CAD4362AC23C6A809E13C83D4D68238FC51836315B2E | [
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] | false | 2 | 1 | 0 | false | false | 1 | /Date(-62135589600000)/ | false | null | null | true | Ação Indenizatória. Autor que pugna pela declaração de inexistência de débito, restituição, em dobro, da quantia descontada indevidamente, bem como indenização por dano moral. Sentença que julgou procedente o pedido. Apelo do réu para julgar improcedente o pedido, ou que a restituição seja de forma simples, e que a indenização por dano moral seja afastada ou reduzida. Aplicação do CDC. Dano, conduta e nexo de causalidade entre eles. Responsabilidade objetiva. Ausentes as excludentes do dever de indenizar. Réu que não se desincumbiu do ônus que lhe cabia, como determina o art. 14, $ 3º do CDC e art. 37, II do CPC. Reconhecimento induvidoso da falha do serviço, pela total ausência de cuidado ao causar transtorno, abalo e constrangimento ao autor. Dano moral in re ipsa, que extrapola o mero aborrecimento do cotidiano. Verba indenizatória que não merece reparo, fixada em R$ 2.000,00 (dois mil reais), de acordo com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, e ainda, considerando-se a extensão dos danos experimentados pelo autor. Devolução dos descontos que deve se dar em dobro, não se tratando de engano justificável, incidindo aí a regra do art. 42, parágrafo único do CDC. Precedentes desta Corte. Julgamento monocrático autorizado, à luz do disposto no art. 5º, LXXVIII da CF e art. 932, IV, "a" do CPC, com base na Súmula 343 deste Tribunal. Honorários recursais incidentes à hipótese. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | Aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor (CDC) em ação indenizatória, com reconhecimento de responsabilidade objetiva do réu, ausência de excludentes do dever de indenizar, e configuração de dano moral in re ipsa, com fixação de indenização em R$ 2.000,00 e devolução em dobro dos descontos indevidos. |
67c774765cae69eff897ecd3 | 5,419,078 | 0095947-42.2024.8.19.0000 | 202,400,403,780 | MANDADO DE SEGURANÇA | [] | Mandado de Segurança. Impetração contra decisão judicial impugnável por recurso ao qual cabe a atribuição de efeito suspensivo. Impossibilidade. Expressa vedação legal determinada pelo artigo 5.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, inciso II, da Lei n.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 12.016, de 07 de agosto de 2009. Súmula 267 do Supremo Tribunal Federal. Ato judicial de indeferimento de substituição da perita nomeada que tem natureza de decisão interlocutória, podendo ser impugnado por meio do recurso de agravo de instrumento, mediante aplicação da teoria da taxatividade mitigada, ou ainda em sede de preliminar de apelação, nos termos do § 1.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> do artigo 1.009 do Código de Processo Civil. Assim, não sendo <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> caso de interposição do presente remédio constitucional, impõe-se <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> indeferimento da inicial. | MANDADO DE SEGURANÇA | 2024.004.03780 | 0095947-42.2024.8.19.0000 | 14,180 | SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO | 15,001 | Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA | /Date(1734117180000)/ | /Date(1739907240000)/ | Decisão monocrática | [] | null | 00043F229497A9436F12642C3CBD3ECB144CC5181450024D | [
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67c774765cae69eff897ecd4 | 5,457,604 | 0079191-55.2024.8.19.0000 | 2,024,002,116,027 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REPACTUAÇÃO DE DÍVIDA. CONTRATO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO. LIMITAÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. PROFESSOR. LIMITAÇÃO DOS DESCONTOS EM 30% DA RENDA BRUTA. INDEFERIMENTO DA TUTELA PROVISÓRIA. INTELIGÊNCIA DA LEI MUNICIPAL Nº 31.074/2009, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI MUNICIPAL Nº 7.107/2021 E DO DECRETO MUNICIPAL Nº 51.933/2013. LIMITAÇÃO LEGAL ESTABELECIDA EM 55% DOS VENCIMENTOS BRUTOS DO SERVIDOR. SÚMULA nº 59 DESTE TRIBUNAL. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. Interposição de recurso contra decisão que, nos autos de ação de repactuação de dívida bancária, indeferiu a tutela provisória para limitar em 30% da renda bruta do agravante, <b class="negritoDestacado">os</b> descontos de parcelas de empréstimos consignados em folha de pagamento. 2. A concessão da tutela antecipada é feita por meio de cognição sumária, com análise superficial dos elementos probatórios. 3. Não restou demonstrada a verossimilhança das alegações. 4. <b class="negritoDestacado">O</b> autor agravante é professor da rede pública do Município do Rio de Janeiro, <b class="negritoDestacado">o</b> que faz incidir, na hipótese, <b class="negritoDestacado">o</b> § 2<b class="negritoDestacado">º</b>, do art. 2<b class="negritoDestacado">º</b>, do Decreto Municipal nº 31.074/2009, com a redação dada pelo Decreto Municipal nº 31.518/2009, bem como a margem de acordo com a Lei n° 7.107/2021, ou ainda <b class="negritoDestacado">o</b> Decreto Municipal nº 51.933/2023, de 13/01/2023, que trata da margem consignável dos servidores públicos municipais, a depender, portanto, da data da contratação dos mútuos. 5. Declarou <b class="negritoDestacado">o</b> recorrente que <b class="negritoDestacado">os</b> descontos em folha alcançam 49% dos seus vencimentos. A decisão impugnada considerou <b class="negritoDestacado">o</b> percentual de 42%. Ambos <b class="negritoDestacado">os</b> índices, entretanto, não ultrapassam <b class="negritoDestacado">o</b> limite legal de 55%, a afastar a verossimilhança das alegações autorais. 6. Sem prejuízo de posterior aferição pelo juízo de origem, que certamente aprofundará <b class="negritoDestacado">o</b> exame das questões com a instrução probatória plena, a decisão impugnada não merece qualquer reparo, eis que não estão presentes <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos para a concessão da medida. 7. Decisão que não se mostra teratológica, contrária à lei ou à evidente prova dos autos, notadamente no que diz respeito à probabilidade do direito invocado, ou à prova dos autos, à luz da Súmula 59 deste Tribunal. 8. Desprovimento do recurso. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002116027 | 0079191-55.2024.8.19.0000 | 12,266 | OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL) | 15,384 | Des(a). ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME | /Date(1739847600000)/ | /Date(1739883660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00047A770D8FC0CDC47FFF01F9578314560AC518362B503E | [
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67c774765cae69eff897ecd5 | 5,455,736 | 0098315-24.2024.8.19.0000 | 2,024,002,144,188 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. INDEFERIMENTO DO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA ALEGADA MISERABILIDADE ECONÔMICA, A FIM DE ISENTAR A PARTE DO CUSTEIO DAS DESPESAS PROCESSUAIS. ESPECIFICIDADES DO CASO CONCRETO QUE JUSTIFICAM A CONCESSÃO DO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO, ANTES DE PROLATADA A SENTENÇA. ENUNCIADO Nº 27 DO FUNDO ESPECIAL. GARANTIA AO MENOR IMPÚBERE DO ACESSO À JUSTIÇA. PRINCÍPIO PREVISTO NO INCISO XXXV DO ARTIGO 5<b class="negritoDestacado">º</b> DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. INEXISTÊNCIA DE REQUERIMENTO ALTERNATIVO DE PAGAMENTO AO FINAL DO PROCESSO QUE NÃO CONSTITUI OBSTÁCULO À CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE PAGAMENTO DOS ENCARGOS PROCESSUAIS AO FINAL, DESDE QUE ANTES DE PROFERIDA A SENTENÇA, INCUMBINDO À SERVENTIA DO JUÍZO A FISCALIZAÇÃO QUANTO AO CORRETO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. DESPROVIMENTO DO RECURSO. CONCESSÃO, DE OFÍCIO, DO DIREITO DE RECOLHER <b class="negritoDestacado">OS</b> ENCARGOS PROCESSUAIS AO FINAL, DESDE QUE ANTES DA SENTENÇA. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002144188 | 0098315-24.2024.8.19.0000 | 12,286 | NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA CÍVEL) | 17,531 | Des(a). MARIA ISABEL PAES GONÇALVES | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004C63217A209F769997D7861AF8E863AE0C518354A5B4F | [
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] | false | 1 | 1 | 0 | true | false | 1 | /Date(-62135589600000)/ | false | null | null | false | AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. INDEFERIMENTO DO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA ALEGADA MISERABILIDADE ECONÔMICA, A FIM DE ISENTAR A PARTE DO CUSTEIO DAS DESPESAS PROCESSUAIS. ESPECIFICIDADES DO CASO CONCRETO QUE JUSTIFICAM A CONCESSÃO DO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO, ANTES DE PROLATADA A SENTENÇA. ENUNCIADO Nº 27 DO FUNDO ESPECIAL. GARANTIA AO MENOR IMPÚBERE DO ACESSO À JUSTIÇA. PRINCÍPIO PREVISTO NO INCISO XXXV DO ARTIGO 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. INEXISTÊNCIA DE REQUERIMENTO ALTERNATIVO DE PAGAMENTO AO FINAL DO PROCESSO QUE NÃO CONSTITUI OBSTÁCULO À CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE PAGAMENTO DOS ENCARGOS PROCESSUAIS AO FINAL, DESDE QUE ANTES DE PROFERIDA A SENTENÇA, INCUMBINDO À SERVENTIA DO JUÍZO A FISCALIZAÇÃO QUANTO AO CORRETO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. DESPROVIMENTO DO RECURSO. CONCESSÃO, DE OFÍCIO, DO DIREITO DE RECOLHER OS ENCARGOS PROCESSUAIS AO FINAL, DESDE QUE ANTES DA SENTENÇA. | A especificidade do caso concreto justifica a concessão do benefício de recolhimento das custas ao final do processo, antes de prolatada a sentença, garantindo ao menor impúbere o acesso à justiça, conforme o princípio previsto no inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal de 1988. |
67c774765cae69eff897ecd6 | 5,455,603 | 0010891-07.2025.8.19.0000 | 202,500,217,652 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA. DECISÃO DE INDEFERIMENTO. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PRÉVIA. PREJUDICIALIDADE.
1. Recurso de agravo de instrumento contra a decisão que indeferiu a gratuidade de justiça ao argumento de que a parte recorrente não ostentaria <b class="negritoDestacado">o</b> perfil de pessoa juridicamente pobre.
2. A questão consistiria em saber se ela preenche <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos para a concessão da gratuidade de justiça.
3. Presunção relativa de veracidade da alegação de insuficiência deduzida por pessoa natural (art. 99, §3<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC), podendo <b class="negritoDestacado">o</b> magistrado determinar que a parte comprove a necessidade do benefício (Enunciado nº 39 da Súmula do. TJRJ).
4. Indeferimento que pressupõe ter sido intimada a parte para comprovar a alegada hipossuficiência de recursos (art. 99, §2<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC).
5. Ausência de intimação para comprovação da necessidade do benefício. A decisão agravada, dessa forma, padece de vício insanável. Anulação de ofício.
6. Precedentes da presente Câmara.
7. Recurso prejudicado. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500217652 | 0010891-07.2025.8.19.0000 | 12,263 | SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 3ª CÂMARA CÍVEL) | 27,396 | Des(a). HELDA LIMA MEIRELES | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739812620000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004FB4C1B7E5847546E9DD3FED83ED6850DC5183529245B | [
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1. Recurso de agravo de instrumento contra a decisão que indeferiu a gratuidade de justiça ao argumento de que a parte recorrente não ostentaria o perfil de pessoa juridicamente pobre.
2. A questão consistiria em saber se ela preenche os requisitos para a concessão da gratuidade de justiça.
3. Presunção relativa de veracidade da alegação de insuficiência deduzida por pessoa natural (art. 99, §3º do CPC), podendo o magistrado determinar que a parte comprove a necessidade do benefício (Enunciado nº 39 da Súmula do. TJRJ).
4. Indeferimento que pressupõe ter sido intimada a parte para comprovar a alegada hipossuficiência de recursos (art. 99, §2º do CPC).
5. Ausência de intimação para comprovação da necessidade do benefício. A decisão agravada, dessa forma, padece de vício insanável. Anulação de ofício.
6. Precedentes da presente Câmara.
7. Recurso prejudicado. | A concessão de gratuidade de justiça pressupõe a intimação prévia da parte para comprovar a alegada hipossuficiência de recursos, conforme o art. 99, §2º do CPC. A ausência dessa intimação configura vício insanável, acarretando a anulação de ofício da decisão que indeferiu o pedido de gratuidade. |
67c774765cae69eff897ecd7 | 5,455,449 | 0009190-11.2025.8.19.0000 | 202,500,215,322 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL.
REJEIÇÃO DE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
ALEGAÇÕES DE ABANDONO DA CAUSA E PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE NÃO ACOLHIDAS.
INEXISTENTE PARALISAÇÃO DO FEITO DURANTE <b class="negritoDestacado">O</b> ALUDIDO INTERREGNO, TANTO MAIS SE, EXTRAVIADOS <b class="negritoDestacado">OS</b> AUTOS, SENDO <b class="negritoDestacado">O</b> ÚLTIMO ANDAMENTO DO PROCESSO ORIGINAL A DETERMINAÇÃO DE REMESSA À PROCURADORIA AOS 28/07/2011.
DILIGENCIOU <b class="negritoDestacado">O</b> MUNICÍPIO NO SENTIDO DE SUA RESTAURAÇÃO. ADOÇÃO DE TODAS AS PROVIDÊNCIAS QUE LHE INCUMBIAM PARA IMPEDIR A CONSUMAÇÃO DO LAPSO EXTINTIVO. MANTIDA A SOLUÇÃO DE 1<b class="negritoDestacado">º</b> GRAU.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
| AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500215322 | 0009190-11.2025.8.19.0000 | 18,140 | 1° NÚCLEO DIGITAL EM SEGUNDO GRAU - EXECUÇÃO FISCAL | 20,718 | Des(a). ANA PAULA PONTES CARDOSO | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739809860000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004F9402FAF5EB2F55D64CBECEA50545C9BC51835233459 | [
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REJEIÇÃO DE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
ALEGAÇÕES DE ABANDONO DA CAUSA E PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE NÃO ACOLHIDAS.
INEXISTENTE PARALISAÇÃO DO FEITO DURANTE O ALUDIDO INTERREGNO, TANTO MAIS SE, EXTRAVIADOS OS AUTOS, SENDO O ÚLTIMO ANDAMENTO DO PROCESSO ORIGINAL A DETERMINAÇÃO DE REMESSA À PROCURADORIA AOS 28/07/2011.
DILIGENCIOU O MUNICÍPIO NO SENTIDO DE SUA RESTAURAÇÃO. ADOÇÃO DE TODAS AS PROVIDÊNCIAS QUE LHE INCUMBIAM PARA IMPEDIR A CONSUMAÇÃO DO LAPSO EXTINTIVO. MANTIDA A SOLUÇÃO DE 1º GRAU.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. | Rejeição de exceção de pré-executividade em execução fiscal, com alegações de abandono da causa e prescrição intercorrente não acolhidas, devido à inexistência de paralisação do processo e diligência do município na restauração dos autos extraviados. |
67c774765cae69eff897ecd8 | 5,326,584 | 0094974-24.2023.8.19.0000 | 202,328,900,632 | RECLAMACAO | [] | RECLAMAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO DA C. 9ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
ALEGAÇÃO DE AFRONTA À AUTORIDADE DE DECISÕES QUE CONCEDERAM A JG EM FAVOR DO RECLAMANTE.
1. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> art. 988, inc. II, do CPC ¿ que lastreia a presente Reclamação ¿ trata da preservação da autoridade de decisão no próprio caso concreto. Precedentes do E. STJ.
2. As decisões em conflito invocadas e colacionadas na exordial foram proferidas por Desembargadores em demandas e datas distintas ¿ pela eminente Des. Maria Isabel Paes Gonçalves, em 13/11/2023, em sede de Agravo Interno nos Declaratórios opostos na Apelação Cível nº 0038480-36.2019.8.19.0209, distribuída à C. 9ª Câmara de Direito Privado; pelo eminente Des. Carlos Eduardo da Rosa da Fonseca Passos, em 25/04/2023, em sede de Incidente de Suspeição nº 0026872-47.2023.8.19.0000, distribuído a este E. OE; e pelo eminente Des. Bernardo Moreira Garcez Neto, em 30/09/2022, em sede de Mandado de Segurança nº 0074643-55.2022.8.19.0000, distribuído a este E. OE.
3. As decisões em tela versam sobre gratuidade de justiça, sendo consabido que sua concessão ou não se vincula à comprovação nos autos em que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> benefício foi requerido da hipossuficiência financeira invocada pela parte. Possibilidade de revisão do benefício legal a qualquer momento. Súmula 43 deste E. TJRJ.
4. Descabimento de Reclamação na hipótese presente porque lastreada em decisões proferidas por Desembargadores distintos, à luz da inexistência de hierarquia entre eles que autorize <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> exercício do poder correicional próprio da demanda em exame. Precedentes deste E. Órgão Especial.
INDEFERIMENTO DA INICIAL. | RECLAMACAO | 2023.289.00632 | 0094974-24.2023.8.19.0000 | 526 | OE - SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO E ORGAO ESPECIAL | 15,382 | Des(a). FERNANDO CERQUEIRA CHAGAS | /Date(1725897660000)/ | /Date(1739808060000)/ | Acórdão | [] | null | 00046BC94477AA0E86A62FBDD72E11AB5E39C5173D140842 | [
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ALEGAÇÃO DE AFRONTA À AUTORIDADE DE DECISÕES QUE CONCEDERAM A JG EM FAVOR DO RECLAMANTE.
1. O art. 988, inc. II, do CPC ¿ que lastreia a presente Reclamação ¿ trata da preservação da autoridade de decisão no próprio caso concreto. Precedentes do E. STJ.
2. As decisões em conflito invocadas e colacionadas na exordial foram proferidas por Desembargadores em demandas e datas distintas ¿ pela eminente Des. Maria Isabel Paes Gonçalves, em 13/11/2023, em sede de Agravo Interno nos Declaratórios opostos na Apelação Cível nº 0038480-36.2019.8.19.0209, distribuída à C. 9ª Câmara de Direito Privado; pelo eminente Des. Carlos Eduardo da Rosa da Fonseca Passos, em 25/04/2023, em sede de Incidente de Suspeição nº 0026872-47.2023.8.19.0000, distribuído a este E. OE; e pelo eminente Des. Bernardo Moreira Garcez Neto, em 30/09/2022, em sede de Mandado de Segurança nº 0074643-55.2022.8.19.0000, distribuído a este E. OE.
3. As decisões em tela versam sobre gratuidade de justiça, sendo consabido que sua concessão ou não se vincula à comprovação nos autos em que o benefício foi requerido da hipossuficiência financeira invocada pela parte. Possibilidade de revisão do benefício legal a qualquer momento. Súmula 43 deste E. TJRJ.
4. Descabimento de Reclamação na hipótese presente porque lastreada em decisões proferidas por Desembargadores distintos, à luz da inexistência de hierarquia entre eles que autorize o exercício do poder correicional próprio da demanda em exame. Precedentes deste E. Órgão Especial.
INDEFERIMENTO DA INICIAL. | Descabimento de Reclamação na hipótese presente porque lastreada em decisões proferidas por Desembargadores distintos, à luz da inexistência de hierarquia entre eles que autorize o exercício do poder correicional próprio da demanda em exame. |
|
67c774765cae69eff897ecd9 | 5,455,602 | 0010396-60.2025.8.19.0000 | 202,500,215,353 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | Ementa. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE. PRONUNCIAMENTO JUDICIAL QUE POSTERGOU A APRECIAÇÃO DO REQUERIMENTO DE CONCESSÃO DE LIMINAR. RECURSO DO AUTOR. PROVIMENTO PARCIAL.
I. CASO EM EXAME
1. Agravo de Instrumento, objetivando <b class="negritoDestacado">o</b> deferimento de liminar de imissão imediata na posse de imóvel.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A controvérsia recursal reside em averiguar a existência dos requisitos para a imediata concessão de liminar em Ação de Imissão na Posse, sem oitiva dos réus.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. <b class="negritoDestacado">O</b> pronunciamento judicial que posterga a análise da tutela de urgência requerida é atacável através de Agravo de Instrumento, razão pela qual <b class="negritoDestacado">o</b> recurso merece ser conhecido.
4. Imóvel cuja propriedade foi consolidada em favor de instituição financeira a quem ele havia sido dado em garantia fiduciária, sendo, posteriormente, adquirido pelo agravante.
5. Demonstrada a consolidação da propriedade do imóvel em nome do agente fiduciário e posterior alienação ao agravante, pela escritura de compra e venda e certidão do respectivo RGI acostadas aos autos, inexiste óbice ao deferimento da liminar requerida.
6. Direito assegurado ao adquirente pelo art. 30 da Lei n.<b class="negritoDestacado">º</b> 9.514/1997: ¿É assegurada ao fiduciário, ao seu cessionário ou aos seus sucessores, inclusive ao adquirente do imóvel por força do leilão público de que tratam <b class="negritoDestacado">os</b> arts. 26-A, 27 e 27-A, a reintegração na posse do imóvel, que será concedida liminarmente, para desocupação no prazo de 60 (sessenta) dias, desde que comprovada a consolidação da propriedade em seu nome, na forma prevista no art. 26 desta Lei.¿
7. Imissão na posse concedida ao agravante que, contudo, deve ser precedida da intimação dos ocupantes do imóvel para desocupação voluntária no prazo de 60 dias, na forma da referida legislação.
IV. DISPOSITIVO E TESE
8. Recurso conhecido e parcialmente provido.
____________________
Dispositivo relevante citado: Lei nº 9.514/1997, art. 30. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500215353 | 0010396-60.2025.8.19.0000 | 12,263 | SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 3ª CÂMARA CÍVEL) | 16,588 | Des(a). JEAN ALBERT DE SOUZA SAADI | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739806980000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 00043FB7AAF7C35D3674DB43F30978140586C518351E3D2F | [
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I. CASO EM EXAME
1. Agravo de Instrumento, objetivando o deferimento de liminar de imissão imediata na posse de imóvel.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A controvérsia recursal reside em averiguar a existência dos requisitos para a imediata concessão de liminar em Ação de Imissão na Posse, sem oitiva dos réus.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. O pronunciamento judicial que posterga a análise da tutela de urgência requerida é atacável através de Agravo de Instrumento, razão pela qual o recurso merece ser conhecido.
4. Imóvel cuja propriedade foi consolidada em favor de instituição financeira a quem ele havia sido dado em garantia fiduciária, sendo, posteriormente, adquirido pelo agravante.
5. Demonstrada a consolidação da propriedade do imóvel em nome do agente fiduciário e posterior alienação ao agravante, pela escritura de compra e venda e certidão do respectivo RGI acostadas aos autos, inexiste óbice ao deferimento da liminar requerida.
6. Direito assegurado ao adquirente pelo art. 30 da Lei n.º 9.514/1997: ¿É assegurada ao fiduciário, ao seu cessionário ou aos seus sucessores, inclusive ao adquirente do imóvel por força do leilão público de que tratam os arts. 26-A, 27 e 27-A, a reintegração na posse do imóvel, que será concedida liminarmente, para desocupação no prazo de 60 (sessenta) dias, desde que comprovada a consolidação da propriedade em seu nome, na forma prevista no art. 26 desta Lei.¿
7. Imissão na posse concedida ao agravante que, contudo, deve ser precedida da intimação dos ocupantes do imóvel para desocupação voluntária no prazo de 60 dias, na forma da referida legislação.
IV. DISPOSITIVO E TESE
8. Recurso conhecido e parcialmente provido.
____________________
Dispositivo relevante citado: Lei nº 9.514/1997, art. 30. | É assegurada ao fiduciário, ao seu cessionário ou aos seus sucessores, inclusive ao adquirente do imóvel por força do leilão público, a reintegração na posse do imóvel, que será concedida liminarmente, para desocupação no prazo de 60 (sessenta) dias, desde que comprovada a consolidação da propriedade em seu nome, na forma prevista no art. 26 desta Lei. |
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I - CASO EM EXAME
A AUTORA ALEGOU QUE ACREDITAVA TER CONTRATADO UM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO TRADICIONAL, MAS CONSTATOU QUE <b class="negritoDestacado">O</b> CONTRATO SE TRATAVA DE UM CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. REQUEREU A CONVERSÃO DO CONTRATO EM EMPRÉSTIMO PESSOAL, INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, ALÉM DA DEVOLUÇÃO EM DOBRO DE VALORES DESCONTADOS. A SENTENÇA DE 1<b class="negritoDestacado">º</b> GRAU JULGOU IMPROCEDENTE <b class="negritoDestacado">O</b> PEDIDO, E A AUTORA INTERPÔS RECURSO.
II - QUESTÃO EM DISCUSSÃO
VERIFICAR SE HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR PARTE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA AO NÃO ESCLARECER ADEQUADAMENTE AS CONDIÇÕES CONTRATUAIS E SE É DEVIDA INDENIZAÇÃO PELOS DANOS ALEGADOS.
III- RAZÃO DE DECIDIR
<b class="negritoDestacado">O</b> CONTRATO ASSINADO PELA AUTORA ERA CLARO AO INDICAR TRATAR-SE DE UM CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
A AUTORA UTILIZOU <b class="negritoDestacado">O</b> CARTÃO PARA SAQUES, DEMONSTRANDO ANUÊNCIA COM AS CONDIÇÕES CONTRATUAIS.
NÃO FORAM APRESENTADOS INDÍCIOS DE FALHA DE INFORMAÇÃO OU DOLO POR PARTE DO BANCO.
A RELAÇÃO DE CONSUMO NÃO EXIME <b class="negritoDestacado">O</b> CONSUMIDOR DE APRESENTAR PROVA MÍNIMA DOS FATOS ALEGADOS.
DISPOSITIVO E TESE.
NAS RELAÇÕES DE CONSUMO, <b class="negritoDestacado">O</b> FORNECEDOR TEM <b class="negritoDestacado">O</b> DEVER DE PRESTAR INFORMAÇÕES CLARAS E PRECISAS. NO ENTANTO, A AUSÊNCIA DE VÍCIO CONTRATUAL E A COMPROVAÇÃO DOCUMENTAL DA CIÊNCIA DO CONSUMIDOR AFASTAM A CONFIGURAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E <b class="negritoDestacado">O</b> DEVER DE INDENIZAR. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. | APELAÇÃO | 202500106100 | 0001999-20.2021.8.19.0075 | 12,286 | NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA CÍVEL) | 16,600 | Des(a). FERNANDA FERNANDES COELHO ARRABIDA PAES | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00043592F5634597E93632431E0B9D4F6204C518354B054E | [
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I - CASO EM EXAME
A AUTORA ALEGOU QUE ACREDITAVA TER CONTRATADO UM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO TRADICIONAL, MAS CONSTATOU QUE O CONTRATO SE TRATAVA DE UM CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. REQUEREU A CONVERSÃO DO CONTRATO EM EMPRÉSTIMO PESSOAL, INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, ALÉM DA DEVOLUÇÃO EM DOBRO DE VALORES DESCONTADOS. A SENTENÇA DE 1º GRAU JULGOU IMPROCEDENTE O PEDIDO, E A AUTORA INTERPÔS RECURSO.
II - QUESTÃO EM DISCUSSÃO
VERIFICAR SE HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR PARTE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA AO NÃO ESCLARECER ADEQUADAMENTE AS CONDIÇÕES CONTRATUAIS E SE É DEVIDA INDENIZAÇÃO PELOS DANOS ALEGADOS.
III- RAZÃO DE DECIDIR
O CONTRATO ASSINADO PELA AUTORA ERA CLARO AO INDICAR TRATAR-SE DE UM CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
A AUTORA UTILIZOU O CARTÃO PARA SAQUES, DEMONSTRANDO ANUÊNCIA COM AS CONDIÇÕES CONTRATUAIS.
NÃO FORAM APRESENTADOS INDÍCIOS DE FALHA DE INFORMAÇÃO OU DOLO POR PARTE DO BANCO.
A RELAÇÃO DE CONSUMO NÃO EXIME O CONSUMIDOR DE APRESENTAR PROVA MÍNIMA DOS FATOS ALEGADOS.
DISPOSITIVO E TESE.
NAS RELAÇÕES DE CONSUMO, O FORNECEDOR TEM O DEVER DE PRESTAR INFORMAÇÕES CLARAS E PRECISAS. NO ENTANTO, A AUSÊNCIA DE VÍCIO CONTRATUAL E A COMPROVAÇÃO DOCUMENTAL DA CIÊNCIA DO CONSUMIDOR AFASTAM A CONFIGURAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E O DEVER DE INDENIZAR. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. | Nas relações de consumo, o fornecedor tem o dever de prestar informações claras e precisas. No entanto, a ausência de vício contratual e a comprovação documental da ciência do consumidor afastam a configuração de falha na prestação do serviço e o dever de indenizar. |
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OPERADORA DE SAÚDE QUE ALEGA AUSÊNCIA DE NEGATIVA. ACERVO PROBATÓRIO QUE COMPROVA A RESISTÊNCIA DA RÉ EM AUTORIZAR/CUSTEAR <b class="negritoDestacado">O</b> PROCEDIMENTO. RECUSA INDEVIDA DE AUTORIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO E TRATAMENTO NA FORMA PRESCRITA PELO MÉDICO ESPECIALISTA. ABUSIVIDADE DE CLÁUSULA QUE LIMITA A FORMA DE TRATAMENTO DE ENFERMIDADE COBERTA PELO PLANO. ARTIGO 47 DO CDC. SÚMULAS 211 E 340 DO TJRJ. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO QUE ENSEJA <b class="negritoDestacado">O</b> DEVER DE REPARAÇÃO. ARTIGO 14 DA LEI Nº 8.078/90.
DANO MORAL CONFIGURADO. VERBA COMPENSATÓRIA QUE SE ARBITRA EM R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS), EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE, E ANTE AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. SÚMULA 343 TJRJ.
RECURSO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO.
| APELAÇÃO | 202500105216 | 0012549-69.2021.8.19.0206 | 12,286 | NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA CÍVEL) | 33,440 | Des(a). LUIZ ROLDAO DE FREITAS GOMES FILHO | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004B220487B2D4A396EAA9FC45729B609DBC5183548604E | [
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OPERADORA DE SAÚDE QUE ALEGA AUSÊNCIA DE NEGATIVA. ACERVO PROBATÓRIO QUE COMPROVA A RESISTÊNCIA DA RÉ EM AUTORIZAR/CUSTEAR O PROCEDIMENTO. RECUSA INDEVIDA DE AUTORIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO E TRATAMENTO NA FORMA PRESCRITA PELO MÉDICO ESPECIALISTA. ABUSIVIDADE DE CLÁUSULA QUE LIMITA A FORMA DE TRATAMENTO DE ENFERMIDADE COBERTA PELO PLANO. ARTIGO 47 DO CDC. SÚMULAS 211 E 340 DO TJRJ. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO QUE ENSEJA O DEVER DE REPARAÇÃO. ARTIGO 14 DA LEI Nº 8.078/90.
DANO MORAL CONFIGURADO. VERBA COMPENSATÓRIA QUE SE ARBITRA EM R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS), EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE, E ANTE AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. SÚMULA 343 TJRJ.
RECURSO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO. | A recusa indevida de autorização de procedimento cirúrgico e tratamento prescrito pelo médico especialista configura abusividade de cláusula contratual que limita a forma de tratamento de enfermidade coberta pelo plano de saúde, ensejando o dever de reparação por dano moral. |
67c774765cae69eff897ecdc | 5,455,790 | 0820346-41.2022.8.19.0202 | 202,500,103,197 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. VÍCIO DO PRODUTO. SMARTPHONE. SOLUÇÃO DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DO AUTOR.
DEMANDANTE QUE SE RECUSOU A ENVIAR <b class="negritoDestacado">O</b> APARELHO TELEFÔNICO À ASSISTÊNCIA TÉCNICA, IMPOSSIBILITANDO QUE A PARTE RÉ PUDESSE AO MENOS CONSTATAR, ATRAVÉS DO SETOR ESPECIALIZADO, <b class="negritoDestacado">OS</b> ALEGADOS DEFEITOS NO PRODUTO. A FACULDADE DE <b class="negritoDestacado">O</b> CONSUMIDOR EXIGIR UMA DAS OPÇÕES DISPOSTAS NO §1<b class="negritoDestacado">º</b> DO ARTIGO 18 DO CDC SE INICIA COM <b class="negritoDestacado">O</b> TRANSCURSO DO PRAZO DE TRINTA DIAS SEM QUE SEJA SANADO <b class="negritoDestacado">O</b> VÍCIO PELO FORNECEDOR DO PRODUTO. PRECEDENTES DO TJRJ.
SENTENÇA MANTIDA.
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"Texto": "APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. VÍCIO DO PRODUTO. SMARTPHONE. SOLUÇÃO DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DO AUTOR.\r\n\r\nDEMANDANTE QUE SE RECUSOU A ENVIAR <b class=\"negritoDestacado\">O</b> APARELHO TELEFÔNICO À ASSISTÊNCIA TÉCNICA, IMPOSSIBILITANDO QUE A PARTE RÉ PUDESSE AO MENOS CONSTATAR, ATRAVÉS DO SETOR ESPECIALIZADO, <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> ALEGADOS DEFEITOS NO PRODUTO. A FACULDADE DE <b class=\"negritoDestacado\">O</b> CONSUMIDOR EXIGIR UMA DAS OPÇÕES DISPOSTAS NO §1<b class=\"negritoDestacado\">º</b> DO ARTIGO 18 DO CDC SE INICIA COM <b class=\"negritoDestacado\">O</b> TRANSCURSO DO PRAZO DE TRINTA DIAS SEM QUE SEJA SANADO <b class=\"negritoDestacado\">O</b> VÍCIO PELO FORNECEDOR DO PRODUTO. PRECEDENTES DO TJRJ.\r\n\r\nSENTENÇA MANTIDA.\r\n\r\nRECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.\r\n",
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DEMANDANTE QUE SE RECUSOU A ENVIAR O APARELHO TELEFÔNICO À ASSISTÊNCIA TÉCNICA, IMPOSSIBILITANDO QUE A PARTE RÉ PUDESSE AO MENOS CONSTATAR, ATRAVÉS DO SETOR ESPECIALIZADO, OS ALEGADOS DEFEITOS NO PRODUTO. A FACULDADE DE O CONSUMIDOR EXIGIR UMA DAS OPÇÕES DISPOSTAS NO §1º DO ARTIGO 18 DO CDC SE INICIA COM O TRANSCURSO DO PRAZO DE TRINTA DIAS SEM QUE SEJA SANADO O VÍCIO PELO FORNECEDOR DO PRODUTO. PRECEDENTES DO TJRJ.
SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. | A faculdade do consumidor exigir uma das opções dispostas no §1º do artigo 18 do CDC se inicia com o transcurso do prazo de trinta dias sem que seja sanado o vício pelo fornecedor do produto. |
67c774765cae69eff897ecdd | 5,377,773 | 0051552-62.2024.8.19.0000 | 202,400,275,842 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] |
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REVOGAÇÃO DE TUTELA RECURSAL DE URGÊNCIA. DECISÃO QUE CONCEDEU EFEITO SUSPENSIVO. DESCONTOS NO CONTRACHEQUE. PROVIMENTO.
I. CASO EM EXAME
Agravo interno interposto pela parte autora contra decisão que atribuiu efeito suspensivo ao agravo de instrumento da parte agravada, determinando a manutenção dos descontos no contracheque da autora e a expedição de ofício à fonte pagadora para cumprimento da decisão. A autora alega que <b class="negritoDestacado">o</b> objeto do recurso não trata da manutenção dos descontos, mas sim da expedição de ofício para cumprimento da decisão de origem e da exclusão da multa por descumprimento.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
Há duas questões em discussão: (i) definir se <b class="negritoDestacado">o</b> recurso interposto pelo réu efetivamente visa à manutenção dos descontos no contracheque da autora; (ii) estabelecer se a decisão que concedeu <b class="negritoDestacado">o</b> efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve ser reformada.
III. RAZÕES DE DECIDIR
A parte agravada limita-se a pleitear a expedição de ofício à fonte pagadora para cumprimento da decisão de origem e a exclusão ou redução da multa por descumprimento, não incluindo a manutenção dos descontos no contracheque da autora.
A decisão recorrida ultrapassou <b class="negritoDestacado">o</b> objeto do recurso interposto, pois determinou a manutenção dos descontos sem que essa fosse a pretensão do agravado.
Diante disso, a decisão que concedeu <b class="negritoDestacado">o</b> efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve ser revogada, restabelecendo-se <b class="negritoDestacado">os</b> termos da decisão agravada que determinou a supressão dos descontos.
IV. DISPOSITIVO
Recurso provido. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024.002.75842 | 0051552-62.2024.8.19.0000 | 12,286 | NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA CÍVEL) | 30,745 | Des(a). ALEXANDRE ANTONIO FRANCO FREITAS CÂMARA | /Date(1730689200000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | [] | null | 00048DD71AAEA7342DCFBBFA539004D2495BC51761315C08 | [
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"Texto": "DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. MULTA COMINATÓRIA. CANCELAMENTO DE DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO Nº 144 DA SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA DO TJRJ. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NA PARTE CONHECIDA, PROVIDO.\r\n\r\nI. CASO EM EXAME\r\nAgravo de instrumento interposto por instituição financeira contra decisão que antecipou <b class=\"negritoDestacado\">os</b> efeitos da tutela para determinar a suspensão de descontos indevidos no benefício previdenciário da autora, agravada, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> agravante pleiteia a reforma da decisão para suprimir ou reduzir a multa e a expedição de ofício ao INSS para cumprimento da medida.\r\n\r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\nHá duas questões em discussão: (i) determinar a necessidade de manutenção da multa cominatória como meio coercitivo para cessação de descontos indevidos; e (ii) verificar a adequação da decisão que determina a expedição de ofício à fonte pagadora para efetivar a tutela.\r\n\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n<b class=\"negritoDestacado\">O</b> Enunciado nº 144 da Súmula de Jurisprudência do TJRJ dispõe que, em situações envolvendo obrigações de fazer fungíveis, como <b class=\"negritoDestacado\">o</b> cancelamento de descontos indevidos, a tutela específica deve ser implementada mediante expedição de ofício, sem necessidade de imposição de multa cominatória.\r\nPrecedentes do Tribunal indicam que, para casos de cessação de descontos em folha de pagamento, a expedição de ofício ao órgão responsável é suficiente para garantir <b class=\"negritoDestacado\">o</b> cumprimento da decisão, sendo incabível a aplicação de multa para forçar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> adimplemento.\r\nAusente <b class=\"negritoDestacado\">o</b> interesse recursal no pedido de expedição de ofício, uma vez que a decisão agravada já <b class=\"negritoDestacado\">o</b> havia determinado, razão pela qual este ponto do recurso é considerado inadmissível.\r\n\r\nIV. DISPOSITIVO \r\nRecurso parcialmente conhecido e, na parte conhecida, provido, para afastar a multa cominatória arbitrada. ",
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REVOGAÇÃO DE TUTELA RECURSAL DE URGÊNCIA. DECISÃO QUE CONCEDEU EFEITO SUSPENSIVO. DESCONTOS NO CONTRACHEQUE. PROVIMENTO.
I. CASO EM EXAME
Agravo interno interposto pela parte autora contra decisão que atribuiu efeito suspensivo ao agravo de instrumento da parte agravada, determinando a manutenção dos descontos no contracheque da autora e a expedição de ofício à fonte pagadora para cumprimento da decisão. A autora alega que o objeto do recurso não trata da manutenção dos descontos, mas sim da expedição de ofício para cumprimento da decisão de origem e da exclusão da multa por descumprimento.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
Há duas questões em discussão: (i) definir se o recurso interposto pelo réu efetivamente visa à manutenção dos descontos no contracheque da autora; (ii) estabelecer se a decisão que concedeu o efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve ser reformada.
III. RAZÕES DE DECIDIR
A parte agravada limita-se a pleitear a expedição de ofício à fonte pagadora para cumprimento da decisão de origem e a exclusão ou redução da multa por descumprimento, não incluindo a manutenção dos descontos no contracheque da autora.
A decisão recorrida ultrapassou o objeto do recurso interposto, pois determinou a manutenção dos descontos sem que essa fosse a pretensão do agravado.
Diante disso, a decisão que concedeu o efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve ser revogada, restabelecendo-se os termos da decisão agravada que determinou a supressão dos descontos.
IV. DISPOSITIVO
Recurso provido. | A decisão que concedeu efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve ser revogada quando ultrapassar o objeto do recurso interposto, determinando medidas não pleiteadas pela parte agravada. |
|
67c774765cae69eff897ecde | 4,624,611 | 0002334-84.2014.8.19.0010 | 202,000,198,544 | APELAÇÃO | [] | Questão de ordem. Processo Civil. Embargos à Execução. Gratificação Nova Escola. Decreto Estadual 25.959/2000. Sentença de procedência proferida em autos de ação civil pública proposta pelo SEPE/RJ. Pretensão de execução individual. Acolhimento parcial dos embargos opostos pelo Estado do Rio de Janeiro. Irresignação da embargada e de seu patrono.
Existência de recursos de agravo de instrumento e apelação na ação civil pública cujo julgado embasa a lide, anteriormente distribuídos e decididos pela E. 2ª Câmara Cível. E. Seção Cível deste Tribunal de Justiça que decidiu que a competência recursal para a demanda recai sobre aquele Órgão Fracionário, consoante <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> IRDR nº 0017256- 92.2016.8.19.0000.
Prevenção da Colenda 2ª Câmara Cível que se reconhece, de ofício. Declínio de competência do presente apelo em prol daquele Órgão Colegiado.
| APELAÇÃO | 2020.001.98544 | 0002334-84.2014.8.19.0010 | 8,478 | SEXTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 21ª CÂMARA CÍVEL) | 9,699 | Des(a). PEDRO FREIRE RAGUENET | /Date(1651163400000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | [] | null | 000440387D28F84DE96AA2EF83C64EEDAC53C5113F121610 | [
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"Texto": "APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DA SENTENÇA COLETIVA PROFERIDA NOS AUTOS DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA (PROCESSO N. 0075201-20.2005.8.19.0001) AJUIZADA PELO SEPE/RJ (SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO), NA QUAL <b class=\"negritoDestacado\">O</b> ESTADO DO RIO DE JANEIRO FORA CONDENADO A IMPLEMENTAR <b class=\"negritoDestacado\">O</b> PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO PREVISTA NO \"PROGRAMA NOVA ESCOLA\" AOS PROFESSORES INATIVOS. \r\n\r\nMATÉRIA OBJETO DA DEMANDA ORIGINÁRIA QUE É OBJETO DE DISCUSSÃO NOS AUTOS DO IRDR 0017256-92.2016.8.19.0000. ADMISSÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO PELO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CONTRA <b class=\"negritoDestacado\">O</b> JULGAMENTO DE MÉRITO DO INCIDENTE. DECISÃO A SER PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE PODE ALTERAR <b class=\"negritoDestacado\">O</b> QUE FOI DECIDIDO POR ESTA CORTE ESTADUAL DE JUSTIÇA. EFEITO SUSPENSIVO DO RECURSO DIRIGIDO À CORTE SUPREMA, COM PRESUNÇÃO DA REPERCUSSÃO GERAL DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL EVENTUALMENTE DISCUTIDA, CONSOANTE REGRA DO ARTIGO 987, §1<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, DO CPC. SUSPENSÃO DA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO QUE SE IMPÕE. PRECEDENTE. ",
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"Texto": "DIREITO PROCESSUAL PÚBLICO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. EXTINÇÃO DOS EMBARGOS DO DEVEDOR POR INADEQUAÇÃO DA VIA PROCESSUAL ELEITA. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. CONVERSÃO DE EMBARGOS EM CONTESTAÇÃO. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. RECURSO DESPROVIDO.\r\nI. CASO EM EXAME\r\n1. Embargos de declaração opostos contra acórdão que extinguiu <b class=\"negritoDestacado\">os</b> embargos do executado por inadequação da via processual eleita, restando prejudicado <b class=\"negritoDestacado\">o</b> recurso. A embargante alegou omissão quanto à aplicação do art. 10 do CPC, afirmando que não houve oportunidade de manifestação sobre a possibilidade de conversão dos embargos em contestação. Também questionou a ausência de condenação em honorários de sucumbência, sustentando violação ao devido processo legal e a dispositivos do CPC e da Constituição Federal.\r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n2. Há duas questões em discussão:\r\n(i) verificar se houve omissão no acórdão embargado quanto à oportunidade de manifestação sobre a conversão dos embargos do executado em contestação;\r\n(ii) definir se a ausência de condenação em honorários de sucumbência violou <b class=\"negritoDestacado\">o</b> disposto no art. 85 do CPC e a regra da causalidade.\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n3. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> órgão julgador considera inexistente a alegada omissão, destacando que a conversão dos embargos do executado em contestação decorre das peculiaridades do caso e que se garantiu <b class=\"negritoDestacado\">o</b> contraditório.\r\n4. Não há exigência de menção expressa aos dispositivos legais indicados pela parte, sendo admissível <b class=\"negritoDestacado\">o</b> prequestionamento implícito, conforme jurisprudência do STJ (AgInt no REsp n. 1.593.777/SP e AgRg no REsp 1203983/MG).\r\n5. A adequação processual está fundamentada nos princípios da economia e celeridade processual, recebendo-se <b class=\"negritoDestacado\">os</b> embargos do devedor como contestação, nos termos do art. 511 do CPC/2015 e do art. 475-F do CPC/1973, aplicáveis ao caso.\r\n6. A ausência de condenação em honorários de sucumbência baseia-se na regra da causalidade, uma vez que a demanda decorreu do ajuizamento da execução individual de sentença coletiva, não dando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> embargante causa ao ajuizamento da presente demanda.\r\nIV. DISPOSITIVO \r\n7. Recurso desprovido.",
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Existência de recursos de agravo de instrumento e apelação na ação civil pública cujo julgado embasa a lide, anteriormente distribuídos e decididos pela E. 2ª Câmara Cível. E. Seção Cível deste Tribunal de Justiça que decidiu que a competência recursal para a demanda recai sobre aquele Órgão Fracionário, consoante o IRDR nº 0017256- 92.2016.8.19.0000.
Prevenção da Colenda 2ª Câmara Cível que se reconhece, de ofício. Declínio de competência do presente apelo em prol daquele Órgão Colegiado.
| A competência recursal para a demanda recai sobre a 2ª Câmara Cível, conforme decidido pela Seção Cível do Tribunal de Justiça, de acordo com o IRDR nº 0017256-92.2016.8.19.0000, resultando na prevenção da 2ª Câmara Cível e no declínio de competência do presente apelo em favor daquele Órgão Colegiado. |
|
67c774765cae69eff897ecdf | 3,199,288 | 0001470-93.2015.8.19.0080 | 201,600,155,380 | APELAÇÃO | [] | ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO CONTRA FAZENDA PÚBLICA. GRATIFICAÇÃO DENOMINADA NOVA ESCOLA. DEMANDA INDIVIDUAL AJUIZADA POR SERVIDOR INATIVO. ACOLHIMENTO DOS EMBARGOS FAZENDÁRIOS. APELO DA EXEQUENTE. MATÉRIA OBJETO DE AÇÃO COLETIVA, CUJA SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA FORA DESAFIADA POR APELO ANTERIORMENTE DISTRIBUÍDO À 2ª CÂMARA CÍVEL. PREVENÇÃO CARACTERIZADA. DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA. Na espécie, pretende-se a execução do Estado do Rio de Janeiro quanto ao pagamento dos valores devidos a título de gratificação denominada "Nova Escola", instituída pelo Decreto Estadual nº 25.959/2000, cuja extensão aos servidores inativos foi reconhecida pela sentença proferida em ação coletiva ajuizada pelo sindicato da categoria. Em verdade, a matéria aqui tratada é objeto da referida ação coletiva, cuja sentença de procedência foi desafiada por apelo anteriormente distribuído à E. 2ª Câmara Cível desta Corte, circunstância que revela a prevenção daquele órgão fracionário. Inteligência do artigo 33, § 1<b class="negritoDestacado">º</b>, II, do CODJERJ: "à mesma Câmara Cível serão distribuídos <b class="negritoDestacado">os</b> feitos a que se refere <b class="negritoDestacado">o</b> inciso anterior, em ações que se vinculem por conexão ou continência, ou sejam acessórias ou oriundas de outras, julgadas ou em tramitação". Precedentes. Declínio de competência para a Câmara Cível preventa.
| APELAÇÃO | 2016.001.55380 | 0001470-93.2015.8.19.0080 | 444 | DECIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL) | 14,995 | Des(a). CLEBER GHELFENSTEIN | /Date(1473868800000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | [] | null | 0004B43F02EB991270BF6F6D19A04AFD90BAC50538493E0C | [
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"Texto": "DIREITO PROCESSUAL PÚBLICO. APELAÇÃO. EMBARGOS DO DEVEDOR. SENTENÇA COLETIVA. LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. EXTINÇÃO DOS EMBARGOS DO DEVEDOR. PROSSEGUIMENTO DA LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL.\r\nI. CASO EM EXAME\r\n1. Apelação interposta pela embargada contra sentença que julgou procedentes <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> embargos do devedor, declarando nula a execução por ausência de título representativo de obrigação certa, líquida e exigível. A embargada defende a possibilidade de liquidação e execução individual da sentença coletiva em processo autônomo, sustentando que a liquidação se dá por cálculo aritmético.\r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n2. Há duas questões em discussão: (i) determinar se a liquidação individual de sentença coletiva pode ocorrer de forma autônoma e (ii) avaliar a adequação dos embargos do devedor para impugnar a liquidação individual.\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n3. A liquidação individual de sentença coletiva, conforme <b class=\"negritoDestacado\">o</b> art. 97 do CDC, é possível e autônoma em relação ao processo coletivo originário, não sendo necessário aguardar a liquidação pelo sindicato.\r\n4. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b> embargos do devedor são inadequados para impugnar a liquidação individual, que deve prosseguir para verificar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> montante devido ao exequente.\r\nIV. DISPOSITIVO \r\n5. Recurso prejudicado. Embargos do devedor extintos.\r\n",
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"Texto": "DIREITO PROCESSUAL PÚBLICO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. EXTINÇÃO DOS EMBARGOS DO DEVEDOR POR INADEQUAÇÃO DA VIA PROCESSUAL ELEITA. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. CONVERSÃO DE EMBARGOS EM CONTESTAÇÃO. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. RECURSO DESPROVIDO.\r\nI. CASO EM EXAME\r\n1. Embargos de declaração opostos contra acórdão que extinguiu <b class=\"negritoDestacado\">os</b> embargos do executado por inadequação da via processual eleita, restando prejudicado <b class=\"negritoDestacado\">o</b> recurso. A embargante alegou omissão quanto à aplicação do art. 10 do CPC, afirmando que não houve oportunidade de manifestação sobre a possibilidade de conversão dos embargos em contestação. Também questionou a ausência de condenação em honorários de sucumbência, sustentando violação ao devido processo legal e a dispositivos do CPC e da Constituição Federal.\r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n2. Há duas questões em discussão:\r\n(i) verificar se houve omissão no acórdão embargado quanto à oportunidade de manifestação sobre a conversão dos embargos do executado em contestação;\r\n(ii) definir se a ausência de condenação em honorários de sucumbência violou <b class=\"negritoDestacado\">o</b> disposto no art. 85 do CPC e a regra da causalidade.\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n3. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> órgão julgador considera inexistente a alegada omissão, destacando que a conversão dos embargos do executado em contestação decorre das peculiaridades do caso e que se garantiu <b class=\"negritoDestacado\">o</b> contraditório.\r\n4. Não há exigência de menção expressa aos dispositivos legais indicados pela parte, sendo admissível <b class=\"negritoDestacado\">o</b> prequestionamento implícito, conforme jurisprudência do STJ (AgInt no REsp n. 1.593.777/SP e AgRg no REsp 1203983/MG).\r\n5. A adequação processual está fundamentada nos princípios da economia e celeridade processual, recebendo-se <b class=\"negritoDestacado\">os</b> embargos do devedor como contestação, nos termos do art. 511 do CPC/2015 e do art. 475-F do CPC/1973, aplicáveis ao caso.\r\n6. A ausência de condenação em honorários de sucumbência baseia-se na regra da causalidade, uma vez que a demanda decorreu do ajuizamento da execução individual de sentença coletiva, não dando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> embargante causa ao ajuizamento da presente demanda.\r\nIV. DISPOSITIVO \r\n7. Recurso desprovido.",
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| A matéria objeto de ação individual ajuizada por servidor inativo relativa à gratificação denominada 'Nova Escola' é vinculada a ação coletiva anteriormente distribuída à 2ª Câmara Cível, caracterizando a prevenção daquele órgão fracionário conforme o artigo 33, § 1º, II, do CODJERJ. |
|
67c774765cae69eff897ece0 | 5,457,545 | 0081759-44.2024.8.19.0000 | 2,024,002,119,571 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
RECURSO INTERPOSTO PELO EXECUTADO CONTRA A DECISÃO QUE REJEITOU A SUA IMPUGNAÇÃO.
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AGRAVANTE QUE NÃO IMPUGNA ESPECIFICAMENTE <b class="negritoDestacado">OS</b> FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA.
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67c774765cae69eff897ece1 | 5,455,185 | 0009262-95.2025.8.19.0000 | 202,500,218,135 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INTRUMENTO.
EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA.
A Autora ingressou em Juízo pretendendo <b class="negritoDestacado">o</b> cumprimento individual de sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública nº 0138093-28.2006.8.19.0001, para <b class="negritoDestacado">o</b> recebimento de valores relativos à gratificação prevista no "Programa Nova Escola".
Em razão do falecimento da Autora, houve a habilitação dos herdeiros e do cessionário do crédito relativo aos honorários contratuais.
Insurgem-se <b class="negritoDestacado">os</b> herdeiros contra a decisão que determinou, no caso de não abertura de inventário, <b class="negritoDestacado">o</b> desconto de valor de 30% referente aos honorários contratuais do montante principal.
Com efeito, verifica-se que <b class="negritoDestacado">o</b> recurso foi distribuído para esta Câmara de Direito Público após a publicação da Resolução nº 01/2023 do Egrégio Órgão Especial, que transformou a Décima Quinta Câmara Cível, anteriormente preventa para <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento das ações individuais atinentes ao cumprimento da sentença coletiva proferida na ACP em questão, na atual Décima Oitava Câmara de Direito Privado.
Resolução nº 01/2023 do Egrégio Órgão Especial que fez cessar a anterior prevenção de Câmara Cível em havendo alteração da matéria.
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DECLÍNIO DA COMPETÊNCIA. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500218135 | 0009262-95.2025.8.19.0000 | 14,181 | OITAVA CAMARA DE DIREITO PUBLICO | 27,350 | Des(a). LEILA MARIA RODRIGUES PINTO DE CARVALHO E ALBUQUERQUE | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739807400000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004FE71A0186F8649A2EFC3A893B184E4D0C518351F2363 | [
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"Texto": "AGRAVO DE INTRUMENTO.\r\nEXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA.\r\nA Autora ingressou em Juízo pretendendo <b class=\"negritoDestacado\">o</b> cumprimento individual de sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública nº 0138093-28.2006.8.19.0001, para <b class=\"negritoDestacado\">o</b> recebimento de valores relativos à gratificação prevista no \"Programa Nova Escola\".\r\nEm razão do falecimento da Autora, houve a habilitação dos herdeiros e do cessionário do crédito relativo aos honorários contratuais.\r\nInsurgem-se <b class=\"negritoDestacado\">os</b> herdeiros contra a decisão que determinou, no caso de não abertura de inventário, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> desconto de valor de 30% referente aos honorários contratuais do montante principal.\r\nCom efeito, verifica-se que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> recurso foi distribuído para esta Câmara de Direito Público após a publicação da Resolução nº 01/2023 do Egrégio Órgão Especial, que transformou a Décima Quinta Câmara Cível, anteriormente preventa para <b class=\"negritoDestacado\">o</b> julgamento das ações individuais atinentes ao cumprimento da sentença coletiva proferida na ACP em questão, na atual Décima Oitava Câmara de Direito Privado.\r\nResolução nº 01/2023 do Egrégio Órgão Especial que fez cessar a anterior prevenção de Câmara Cível em havendo alteração da matéria.\r\nPrevenção da Sexta Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, que foi a primeira a receber recurso referente à ação coletiva em questão.\r\nDECLÍNIO DA COMPETÊNCIA. ",
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EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA.
A Autora ingressou em Juízo pretendendo o cumprimento individual de sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública nº 0138093-28.2006.8.19.0001, para o recebimento de valores relativos à gratificação prevista no "Programa Nova Escola".
Em razão do falecimento da Autora, houve a habilitação dos herdeiros e do cessionário do crédito relativo aos honorários contratuais.
Insurgem-se os herdeiros contra a decisão que determinou, no caso de não abertura de inventário, o desconto de valor de 30% referente aos honorários contratuais do montante principal.
Com efeito, verifica-se que o recurso foi distribuído para esta Câmara de Direito Público após a publicação da Resolução nº 01/2023 do Egrégio Órgão Especial, que transformou a Décima Quinta Câmara Cível, anteriormente preventa para o julgamento das ações individuais atinentes ao cumprimento da sentença coletiva proferida na ACP em questão, na atual Décima Oitava Câmara de Direito Privado.
Resolução nº 01/2023 do Egrégio Órgão Especial que fez cessar a anterior prevenção de Câmara Cível em havendo alteração da matéria.
Prevenção da Sexta Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, que foi a primeira a receber recurso referente à ação coletiva em questão.
DECLÍNIO DA COMPETÊNCIA. | A competência para julgar agravo de instrumento em execução individual de sentença coletiva deve ser determinada com base na natureza da matéria discutida, considerando as alterações administrativas e de prevenção de câmaras, conforme a Resolução nº 01/2023 do Órgão Especial. |
67c774765cae69eff897ece2 | 5,457,466 | 0805393-80.2024.8.19.0209 | 202,500,105,453 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. TERMO DE OCORRÊNCIA E INSPEÇÃO (TOI). SOLUÇÃO DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DA AUTORA.
UNIDADE CONSUMIDORA QUE, EMBORA HABITADA, APRESENTOU CONSUMO ÍNFIMO/ZERADO DURANTE <b class="negritoDestacado">O</b> PERÍODO APONTADO NO TOI. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. SÚMULAS 256 E 330 DO TJRJ.
SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. | APELAÇÃO | 202500105453 | 0805393-80.2024.8.19.0209 | 12,286 | NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA CÍVEL) | 33,440 | Des(a). LUIZ ROLDAO DE FREITAS GOMES FILHO | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004E92ECCC34DD5D265E027A00984C6D8E2C51835485121 | [
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UNIDADE CONSUMIDORA QUE, EMBORA HABITADA, APRESENTOU CONSUMO ÍNFIMO/ZERADO DURANTE O PERÍODO APONTADO NO TOI. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. SÚMULAS 256 E 330 DO TJRJ.
SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. | Ausência de prova mínima do direito alegado pela autora em ação de obrigação de fazer c/c indenizatória contra concessionária de energia elétrica, considerando consumo ínfimo/zerado em unidade consumidora habitada. |
67c774765cae69eff897ece3 | 5,455,819 | 0804351-63.2023.8.19.0004 | 202,500,104,996 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. RELAÇÃO DE CONSUMO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. DÉBITOS EM CONTA CORRENTE QUE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> AUTOR ALEGA SEREM INDEVIDOS. DÍVIDA PRESCRITA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. ALEGAÇÕES DA EXORDIAL QUE SE COADUNAM COM <b class="negritoDestacado">OS</b> DOCUMENTOS CONSTANTES DOS AUTOS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE FATO EXTINTIVO OU MODIFICATIVO DO DIREITO AUTORAL (ART. 373, II, CPC/2015) OU CAUSA DE EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE (14, § 3.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, CDC). FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. A DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE É DEVIDA, CONFORME <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CDC, UMA VEZ QUE NÃO SE TRATA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. DANO MORAL CONFIGURADO. MANUTENÇÃO DA QUANTIA INDENIZATÓRIA FIXADA NA SENTENÇA. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADAVOCATÍCIOS. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | APELAÇÃO | 202500104996 | 0804351-63.2023.8.19.0004 | 12,286 | NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA CÍVEL) | 17,531 | Des(a). MARIA ISABEL PAES GONÇALVES | /Date(1739761200000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00047C673A54B3A2C65D71E6AB27899A7C4EC518354A5337 | [
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67c774765cae69eff897ece4 | 5,363,020 | 0004163-03.2014.8.19.0010 | 202,000,162,949 | APELAÇÃO | [] | SO EM EXAME
1. Apelação interposta pela embargada contra sentença que julgou parcialmente procedentes <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> embargos, fixando <b class="negritoDestacado">o</b> índice de correção monetária para <b class="negritoDestacado">o</b> cálculo do valor da execução e arbitrando <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> honorários de sucumbência por equidade. A embargada impugna <b class="negritoDestacado">o</b> índice de correção monetária e defende que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> honorários devem ser calculados.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. Há duas questões em discussão: (i) determinar se a liquidação individual de sentença coletiva pode ocorrer de forma autônoma e (ii) avaliar a adequação dos embargos do devedor para impugnar a liquidação individual.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. A liquidação individual de sentença coletiva, conforme <b class="negritoDestacado">o</b> art. 97 do CDC, é possível e autônoma em relação ao processo coletivo originário, não sendo necessário aguardar a liquidação pelo sindicato.
4. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b> embargos do devedor são inadequados para impugnar a liquidação individual, que deve prosseguir para verificar <b class="negritoDestacado">o</b> montante devido ao exequente.
IV. DISPOSITIVO
5. Recurso prejudicado. Embargos do devedor extintos.
| APELAÇÃO | 2020.001.62949 | 0004163-03.2014.8.19.0010 | 432 | NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA CÍVEL) | 30,745 | Des(a). ALEXANDRE ANTONIO FRANCO FREITAS CÂMARA | /Date(1729479600000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | [] | null | 00048BA070DFA8FD9FCBA8D8A63B937F63E3C517572C453A | [
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"Texto": "SO EM EXAME\r\n1. Apelação interposta pela embargada contra sentença que julgou parcialmente procedentes <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> embargos, fixando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> índice de correção monetária para <b class=\"negritoDestacado\">o</b> cálculo do valor da execução e arbitrando <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> honorários de sucumbência por equidade. A embargada impugna <b class=\"negritoDestacado\">o</b> índice de correção monetária e defende que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> honorários devem ser calculados. \r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n2. Há duas questões em discussão: (i) determinar se a liquidação individual de sentença coletiva pode ocorrer de forma autônoma e (ii) avaliar a adequação dos embargos do devedor para impugnar a liquidação individual.\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n3. A liquidação individual de sentença coletiva, conforme <b class=\"negritoDestacado\">o</b> art. 97 do CDC, é possível e autônoma em relação ao processo coletivo originário, não sendo necessário aguardar a liquidação pelo sindicato.\r\n4. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b> embargos do devedor são inadequados para impugnar a liquidação individual, que deve prosseguir para verificar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> montante devido ao exequente.\r\nIV. DISPOSITIVO \r\n5. Recurso prejudicado. Embargos do devedor extintos.\r\n",
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"Texto": "DIREITO PROCESSUAL PÚBLICO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. EXTINÇÃO DOS EMBARGOS DO DEVEDOR POR INADEQUAÇÃO DA VIA PROCESSUAL ELEITA. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. CONVERSÃO DE EMBARGOS EM CONTESTAÇÃO. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. RECURSO DESPROVIDO.\r\nI. CASO EM EXAME\r\n1. Embargos de declaração opostos contra acórdão que extinguiu <b class=\"negritoDestacado\">os</b> embargos do executado por inadequação da via processual eleita, restando prejudicado <b class=\"negritoDestacado\">o</b> recurso. A embargante alegou omissão quanto à aplicação do art. 10 do CPC, afirmando que não houve oportunidade de manifestação sobre a possibilidade de conversão dos embargos em contestação. Também questionou a ausência de condenação em honorários de sucumbência, sustentando violação ao devido processo legal e a dispositivos do CPC e da Constituição Federal.\r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n2. Há duas questões em discussão:\r\n(i) verificar se houve omissão no acórdão embargado quanto à oportunidade de manifestação sobre a conversão dos embargos do executado em contestação;\r\n(ii) definir se a ausência de condenação em honorários de sucumbência violou <b class=\"negritoDestacado\">o</b> disposto no art. 85 do CPC e a regra da causalidade.\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n3. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> órgão julgador considera inexistente a alegada omissão, destacando que a conversão dos embargos do executado em contestação decorre das peculiaridades do caso e que se garantiu <b class=\"negritoDestacado\">o</b> contraditório.\r\n4. Não há exigência de menção expressa aos dispositivos legais indicados pela parte, sendo admissível <b class=\"negritoDestacado\">o</b> prequestionamento implícito, conforme jurisprudência do STJ (AgInt no REsp n. 1.593.777/SP e AgRg no REsp 1203983/MG).\r\n5. A adequação processual está fundamentada nos princípios da economia e celeridade processual, recebendo-se <b class=\"negritoDestacado\">os</b> embargos do devedor como contestação, nos termos do art. 511 do CPC/2015 e do art. 475-F do CPC/1973, aplicáveis ao caso.\r\n6. A ausência de condenação em honorários de sucumbência baseia-se na regra da causalidade, uma vez que a demanda decorreu do ajuizamento da execução individual de sentença coletiva, não dando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> embargante causa ao ajuizamento da presente demanda.\r\nIV. DISPOSITIVO \r\n7. Recurso desprovido.",
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1. Apelação interposta pela embargada contra sentença que julgou parcialmente procedentes os embargos, fixando o índice de correção monetária para o cálculo do valor da execução e arbitrando os honorários de sucumbência por equidade. A embargada impugna o índice de correção monetária e defende que os honorários devem ser calculados.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. Há duas questões em discussão: (i) determinar se a liquidação individual de sentença coletiva pode ocorrer de forma autônoma e (ii) avaliar a adequação dos embargos do devedor para impugnar a liquidação individual.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. A liquidação individual de sentença coletiva, conforme o art. 97 do CDC, é possível e autônoma em relação ao processo coletivo originário, não sendo necessário aguardar a liquidação pelo sindicato.
4. Os embargos do devedor são inadequados para impugnar a liquidação individual, que deve prosseguir para verificar o montante devido ao exequente.
IV. DISPOSITIVO
5. Recurso prejudicado. Embargos do devedor extintos.
| A liquidação individual de sentença coletiva pode ocorrer de forma autônoma e os embargos do devedor são inadequados para impugnar essa liquidação. |
|
67c774765cae69eff897ece5 | 5,316,598 | 0104327-22.2022.8.19.0001 | 202,400,140,518 | APELAÇÃO | [] |
Direito do Consumidor. Cobrança de consumo de água em condomínio. Possibilidade da multiplicação da tarifa mínima pelo número de economias em condomínio com hidrômetro único. Revisão do tema nº 414, fixado pelo rito dos recursos repetitivos, do STJ. Recurso provido.
| APELAÇÃO | 2024.001.40518 | 0104327-22.2022.8.19.0001 | 12,286 | NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA CÍVEL) | 30,745 | Des(a). ALEXANDRE ANTONIO FRANCO FREITAS CÂMARA | /Date(1725246060000)/ | /Date(1739761200000)/ | Acórdão | [] | null | 0004D7C345654F180F58B7B0EA5AF1A0C4A85DC517373324 | [
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"Texto": "\r\nDIREITO DO CONSUMIDOR. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. IRREGULARIDADE EM COBRANÇAS E FORNECIMENTO DE ÁGUA. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. REVISÃO DAS COBRANÇAS. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. EMBARGOS DESPROVIDOS.\r\nI. CASO EM EXAME\r\n1. Embargos de declaração interpostos por ambas as partes contra acórdão que reconheceu irregularidades em cobranças de fornecimento de água em imóvel residencial e determinou a revisão das faturas com restituição dos valores pagos a maior, de forma simples. \r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n2. Há duas questões em discussão: (i) examinar se <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> acórdão recorrido apresenta omissões quanto ao exame do laudo pericial e das condições de prestação do serviço de fornecimento de água; (ii) determinar se há necessidade de esclarecimento sobre a forma de aplicação de juros e correção monetária.\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n3. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b> embargos de declaração destinam-se a sanar omissões, contradições ou obscuridades na decisão, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> que não se verifica no caso, pois todas as questões foram amplamente analisadas no acórdão recorrido.\r\n4. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> laudo pericial foi considerado suficientemente fundamentado e não impugnado pelas partes, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> que gera a preclusão de sua discussão.\r\n5. A embargante ré não demonstrou a ausência de falha na prestação do seu serviço, permanecendo intacta a obrigação de revisar as faturas e restituir <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> valores pagos a maior.\r\n6. Sobre a aplicação de juros, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> acórdão esclarece que estes incidem a partir de cada desembolso, conforme enunciado nº 331 do TJRJ, mantendo-se <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> critério definido na sentença.\r\n7. Quanto à alegação do embargante autor, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> acórdão expressamente concluiu que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> caso representa mero aborrecimento, incapaz de caracterizar dano moral, tendo todas as provas sido adequadamente consideradas.\r\n8. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b> embargos são considerados meramente infringentes, não sendo esta a via apropriada para novo julgamento da causa.\r\nDISPOSITIVO \r\n9. Embargos de declaração desprovidos.",
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"Texto": "DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO. CONSUMO DE ÁGUA EM CONDOMÍNIO. REVISÃO DO TEMA Nº 414, FIXADO PELO RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS, DO STJ. AUSÊNCIA DE OMISSÃO OU CONTRADIÇÃO. CARÁTER INFRINGENTE DOS EMBARGOS. RECURSO DESPROVIDO.\r\nI. CASO EM EXAME\r\n1. Embargos de declaração opostos contra acórdão que rejeitou embargos de declaração anteriores, sob <b class=\"negritoDestacado\">o</b> fundamento de inexistência de omissão a ser sanada. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> embargante sustenta a existência de contradição e omissão quanto à aplicabilidade da nova redação do Tema nº 414, fixado pelo rito dos recursos repetitivos, do STJ e à vedação da cobrança de valores pretéritos por pagamentos a menor no modelo híbrido.\r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n2. Há duas questões em discussão: (i) definir se houve omissão ou contradição no acórdão embargado quanto à aplicação da revisão do Tema nº 414, fixado pelo rito dos recursos repetitivos, do STJ; e (ii) estabelecer se <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> embargos possuem caráter meramente declaratório ou se configuram tentativa de rejulgamento da causa.\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n3. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> novo entendimento do STJ, fixado na revisão do Tema nº 414 sob <b class=\"negritoDestacado\">o</b> rito dos recursos repetitivos, tem caráter vinculante e deve ser aplicado tão logo publicado <b class=\"negritoDestacado\">o</b> acórdão paradigma, nos termos do art. 927, III, e 1.040, III, do CPC.\r\n4. A concessionária já realiza a cobrança conforme <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> parâmetros da tese revisada do Tema, fixado pelo rito dos recursos repetitivos, nº 414 do STJ, não havendo omissão quanto à vedação da cobrança de valores pretéritos.\r\n5. A modulação dos efeitos da nova tese foi analisada e rejeitada pelo próprio acórdão paradigma do STJ, inexistindo necessidade de reanálise pelo Tribunal local.\r\n6. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b> embargos possuem caráter infringente, pois não buscam sanar omissão ou contradição, mas sim modificar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> julgado, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> que não é cabível na via eleita.\r\n7. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> embargante é advertido de que a reiteração de embargos poderá ensejar a aplicação de multa por litigância protelatória, nos termos do art. 1.026, § 2<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, do CPC.\r\nIV. DISPOSITIVO \r\n8. Recurso desprovido.",
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Direito do Consumidor. Cobrança de consumo de água em condomínio. Possibilidade da multiplicação da tarifa mínima pelo número de economias em condomínio com hidrômetro único. Revisão do tema nº 414, fixado pelo rito dos recursos repetitivos, do STJ. Recurso provido.
| É possível a multiplicação da tarifa mínima pelo número de economias em condomínio com hidrômetro único na cobrança de consumo de água. |
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67c774765cae69eff897ece6 | 5,454,879 | 0006358-80.2013.8.19.0014 | 202,500,106,504 | APELAÇÃO | [] | Ação de conhecimento objetivando a Autora que <b class="negritoDestacado">o</b> Réu seja obrigado a cessar <b class="negritoDestacado">os</b> descontos referentes ao pagamento mínimo da fatura do seu cartão de crédito efetuados indevidamente na sua folha de pagamento, com pedidos cumulados de condenação da instituição financeira a se abster de cobrar encargos financeiros decorrentes de mora, autorizando-a levantar somente <b class="negritoDestacado">os</b> valores depositados que correspondam aos efetivamente devidos, além da declaração de inexistência de débito após a consignação do valor devido (R$ 1.006,57 + prestações vincendas). Sentença que julgou procedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido inicial, para tornar definitiva a tutela de urgência, determinando que <b class="negritoDestacado">o</b> Réu se abstenha de debitar na conta da Autora <b class="negritoDestacado">os</b> valores impugnados, sob pena de multa do décuplo de cada débito, declarando a quitação da fatura de cartão de crédito da Autora, com vencimento em setembro de 2012, devendo <b class="negritoDestacado">o</b> montante irregularmente debitado ser apurado em liquidação de sentença, autorizado <b class="negritoDestacado">o</b> levantamento pelo Réu do valor depositado subtraído do montante auferido, devendo a diferença ser levantada pela Autora. Foi, ainda, condenado <b class="negritoDestacado">o</b> Réu ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios de 10% sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor atualizado da causa. Apelação do Réu. Pedido de gratuidade de justiça reiterado nas razões de apelação que foi indeferido, sendo determinado <b class="negritoDestacado">o</b> recolhimento do preparo, no prazo de 05 dias, sob pena de deserção. Apelante que, embora instado a efetuar <b class="negritoDestacado">o</b> preparo do recurso, deixou de fazê-lo, <b class="negritoDestacado">o</b> que impõe a aplicação da pena de deserção e impede <b class="negritoDestacado">o</b> conhecimento da apelação. Apelação não conhecida. | APELAÇÃO | 202500106504 | 0006358-80.2013.8.19.0014 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 13,772 | Des(a). ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA | /Date(1739588400000)/ | /Date(1739588520000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 00045EC7A8B2704C1CFF0CC22ADA77BFF4E4C51834370A2F | [
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| APELAÇÃO | 202500104006 | 0806815-49.2022.8.19.0213 | 12,261 | TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL) | 13,771 | Des(a). INÊS DA TRINDADE CHAVES DE MELO | /Date(1739502000000)/ | /Date(1739574360000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 000433ECF45B111DEEF8602C0EF12D46C550C51834330A11 | [
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67c774765cae69eff897ece9 | 5,455,503 | 0025277-57.2010.8.19.0068 | 202,400,173,999 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS. TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. LEI MUNICIPAL Nº 508/2000.
1. Trata-se de Execução Fiscal ajuizada pelo Município de Rio das Ostras, visando à cobrança da Taxa de Fiscalização para Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros Públicos, dos exercícios de 2001 a 2006.
2. Sentença que acolheu <b class="negritoDestacado">os</b> embargos à execução fiscal.
3. Exequente que alega que a taxa em questão é decorrente do exercício regular do poder de polícia.
4. Ante a ausência de prática de atos ou dever de abstenção do sujeito passivo (art. 78, CTN), não é possível a instituição de ¿taxa de polícia¿.
5. A periodicidade da cobrança desfigura a taxa de polícia, tornando-a semelhante à taxa pela ocupação de via pública, hipótese rechaçada pelo STF (Tema nº 261).
6. Sentença mantida.
7. Precedentes do TJRJ.
8. APELAÇÃO DESPROVIDA PELA RELATORA.
| APELAÇÃO | 202400173999 | 0025277-57.2010.8.19.0068 | 14,180 | SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO | 19,471 | Des(a). ANA CRISTINA NASCIF DIB MIGUEL | /Date(1739502000000)/ | /Date(1739569920000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004E3F5BC574DE3F0566C40703FDD3F797CC51834311809 | [
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1. Trata-se de Execução Fiscal ajuizada pelo Município de Rio das Ostras, visando à cobrança da Taxa de Fiscalização para Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros Públicos, dos exercícios de 2001 a 2006.
2. Sentença que acolheu os embargos à execução fiscal.
3. Exequente que alega que a taxa em questão é decorrente do exercício regular do poder de polícia.
4. Ante a ausência de prática de atos ou dever de abstenção do sujeito passivo (art. 78, CTN), não é possível a instituição de ¿taxa de polícia¿.
5. A periodicidade da cobrança desfigura a taxa de polícia, tornando-a semelhante à taxa pela ocupação de via pública, hipótese rechaçada pelo STF (Tema nº 261).
6. Sentença mantida.
7. Precedentes do TJRJ.
8. APELAÇÃO DESPROVIDA PELA RELATORA. | A taxa de fiscalização para ocupação do solo nas vias e logradouros públicos, instituída pela Lei Municipal nº 508/2000 do Município de Rio das Ostras, não pode ser cobrada devido à ausência de prática de atos ou dever de abstenção do sujeito passivo, conforme o art. 78 do CTN. Além disso, a periodicidade da cobrança desfigura a taxa de polícia, tornando-a semelhante à taxa pela ocupação de via pública, hipótese rechaçada pelo STF (Tema nº 261). |
67c774765cae69eff897ecea | 5,456,489 | 0802575-60.2022.8.19.0037 | 202,500,109,086 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO. DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE ATENÇÃO DOMICILIAR. PROCEDÊNCIA. APELO DO MUNICÍPIO.
1. Ação de obrigação de fazer ajuizada em face do Município visando <b class="negritoDestacado">o</b> fornecimento de home care. Apelação do Município.
2. Preliminar de cerceamento de defesa não acolhida. A parte não pugnou pela realização de prova pericial em sua contestação.
3. <b class="negritoDestacado">O</b> direito público subjetivo à saúde é assegurado à generalidade das pessoas pela própria Constituição da República: "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". (Artigo 196 da Carta Magna). A Constituição do Estado do Rio de Janeiro, em seu artigo 284, dispõe da mesma forma acerca de tal garantia.
4. Firmou-se <b class="negritoDestacado">o</b> entendimento jurisprudencial da responsabilidade solidária entre <b class="negritoDestacado">os</b> entes federativos quanto ao dever de garantir <b class="negritoDestacado">o</b> direito à saúde. Enunciado Sumular nº 65 do E. TJRJ.
5. A alegação de não haver a obrigação de fornecimento de assistência domiciliar não merece guarida, restando caracterizada a escusa genérica, que não legitima <b class="negritoDestacado">o</b> acolhimento da postulação recursal.
6. Laudos que não apontam a necessidade de realização de procedimentos que demandem capacitação técnica a ensejar a concessão de home care, com técnico em enfermagem 24 h.
8. PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DO MUNICÍPIO, na forma do artigo 932, inciso IV e V, alíneas "a" e "b" do CPC. | APELAÇÃO | 202500109086 | 0802575-60.2022.8.19.0037 | 14,180 | SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO | 17,528 | Des(a). FERNANDO CESAR FERREIRA VIANA | /Date(1739502000000)/ | /Date(1739567820000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004F7B288675EFB67A0FCFB58B2B51F736DC518342F281F | [
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1. Ação de obrigação de fazer ajuizada em face do Município visando o fornecimento de home care. Apelação do Município.
2. Preliminar de cerceamento de defesa não acolhida. A parte não pugnou pela realização de prova pericial em sua contestação.
3. O direito público subjetivo à saúde é assegurado à generalidade das pessoas pela própria Constituição da República: "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". (Artigo 196 da Carta Magna). A Constituição do Estado do Rio de Janeiro, em seu artigo 284, dispõe da mesma forma acerca de tal garantia.
4. Firmou-se o entendimento jurisprudencial da responsabilidade solidária entre os entes federativos quanto ao dever de garantir o direito à saúde. Enunciado Sumular nº 65 do E. TJRJ.
5. A alegação de não haver a obrigação de fornecimento de assistência domiciliar não merece guarida, restando caracterizada a escusa genérica, que não legitima o acolhimento da postulação recursal.
6. Laudos que não apontam a necessidade de realização de procedimentos que demandem capacitação técnica a ensejar a concessão de home care, com técnico em enfermagem 24 h.
8. PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DO MUNICÍPIO, na forma do artigo 932, inciso IV e V, alíneas "a" e "b" do CPC. | O direito público subjetivo à saúde é assegurado à generalidade das pessoas pela Constituição da República, devendo ser garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e outros agravos, bem como ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. A responsabilidade solidária entre os entes federativos quanto ao dever de garantir o direito à saúde é firmada pelo entendimento jurisprudencial e pelo Enunciado Sumular nº 65 do E. TJRJ. |
67c774765cae69eff897eceb | 5,450,685 | 0011320-71.2025.8.19.0000 | 202,500,217,009 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1- Decisum que, em ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais movida pelo agravante em face da agravada, indeferiu <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de antecipação dos efeitos da tutela e suspendeu <b class="negritoDestacado">o</b> processo até <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento do Tema Repetitivo 1.264 do STJ. 2- Recurso que se encontra apto para julgamento monocrático, sem a oitiva da parte adversa, uma vez que a matéria objeto do presente inconformismo envolve recurso contrário a acórdão proferido pelo E. Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recurso repetitivo. 3- Autor que objetiva a declaração de prescrição de dívida inscrita na plataforma Serasa Limpa Nome, bem como reparação por danos extrapatrimoniais que reputa ter sofrido. 4- Questão afetada pelo E. Superior Tribunal de Justiça à sistemática dos recursos repetitivos para `definir se a dívida prescrita pode ser exigida extrajudicialmente, inclusive com a inscrição do nome do devedor em plataformas de acordo ou de renegociação de débitos¿, sendo objeto do Tema 1264, Recursos Especiais nos 2.092.190-SP, 2.121.593-SP e 2.122.017-SP, tendo havido, ainda, a determinação de suspensão dos feitos, nos termos do art. 1.037, II do CPC. 5- Suspensão que abrange inclusive <b class="negritoDestacado">os</b> feitos em tramitação na primeira e segunda instâncias, sem exceção. 6- Não há que se falar, outrossim, em suspensão parcial da demanda, por não haverem pedidos independentes a serem apreciados, sendo evidente que a controvérsia compreende a análise da legalidade da manutenção da anotação de débito em aberto nos cadastros da plataforma Serasa Limpa Nome, ainda que prescrito. 7- Precedentes desta E. Corte e Câmara. 8- Decisão mantida. 9- Desprovimento do recurso. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500217009 | 0011320-71.2025.8.19.0000 | 12,270 | DECIMA QUINTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 20ª CÂMARA CÍVEL) | 11,869 | Des(a). MARIA INÊS DA PENHA GASPAR | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739462820000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 00048DAB9F9805C5294CEAC56168E1852DB2C51833145B29 | [
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67c774765cae69eff897ecec | 5,454,864 | 0090111-88.2024.8.19.0000 | 2,024,002,132,077 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA. FORNECIMENTO DE DADOS DE USUÁRIO. REDE SOCIAL. ARTIGO 22 DO "MARCO CIVIL DA INTERNET". IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO NÃO DEMONSTRADO. QUESTÃO A SER DIRIMIDA NA INSTRUÇÃO DO FEITO. DECISÃO MANTIDA. SÚMULA N° 59 DO TJRJ.
Agravante se insurge contra a decisão que concedeu a liminar, determinando que a ré forneça dados de identificação de dois perfis. Artigo 22 do "Marco Civil da Internet"
Alegação de impossibilidade de cumprimento da obrigação, ao argumento de que as contas foram deletadas.
Inexiste lastro probatório que comprove a impossibilidade de cumprimento da obrigação de fornecer <b class="negritoDestacado">os</b> dados pleiteados, de modo que a questão deve ser adequadamente dirimida durante a instrução do processo, razão pela qual deve ser mantida a decisão proferida pelo juízo a quo.
Recurso conhecido e não provido. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002132077 | 0090111-88.2024.8.19.0000 | 12,289 | DECIMA SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 4ª CÂMARA CÍVEL) | 6,284 | Des(a). MARIA AUGUSTA VAZ MONTEIRO DE FIGUEIREDO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739462460000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00049A2A916A769CA8F7F67DD7A12A7D319DC518351B0813 | [
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"Texto": "AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA. FORNECIMENTO DE DADOS DE USUÁRIO. REDE SOCIAL. ARTIGO 22 DO \"MARCO CIVIL DA INTERNET\". IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO NÃO DEMONSTRADO. QUESTÃO A SER DIRIMIDA NA INSTRUÇÃO DO FEITO. DECISÃO MANTIDA. SÚMULA N° 59 DO TJRJ.\r\nAgravante se insurge contra a decisão que concedeu a liminar, determinando que a ré forneça dados de identificação de dois perfis. Artigo 22 do \"Marco Civil da Internet\"\r\nAlegação de impossibilidade de cumprimento da obrigação, ao argumento de que as contas foram deletadas.\r\nInexiste lastro probatório que comprove a impossibilidade de cumprimento da obrigação de fornecer <b class=\"negritoDestacado\">os</b> dados pleiteados, de modo que a questão deve ser adequadamente dirimida durante a instrução do processo, razão pela qual deve ser mantida a decisão proferida pelo juízo a quo.\r\nRecurso conhecido e não provido.",
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Agravante se insurge contra a decisão que concedeu a liminar, determinando que a ré forneça dados de identificação de dois perfis. Artigo 22 do "Marco Civil da Internet"
Alegação de impossibilidade de cumprimento da obrigação, ao argumento de que as contas foram deletadas.
Inexiste lastro probatório que comprove a impossibilidade de cumprimento da obrigação de fornecer os dados pleiteados, de modo que a questão deve ser adequadamente dirimida durante a instrução do processo, razão pela qual deve ser mantida a decisão proferida pelo juízo a quo.
Recurso conhecido e não provido. | A impossibilidade de cumprimento da obrigação de fornecer dados de identificação de usuários de redes sociais, conforme o artigo 22 do Marco Civil da Internet, deve ser comprovada por lastro probatório, e a questão deve ser dirimida durante a instrução do processo. |
67c774765cae69eff897eced | 5,383,153 | 0011184-71.2021.8.19.0208 | 202,400,198,340 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEL FIRMADO NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO (SFH). AUSÊNCIA DE GARANTIA PELO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS (FCVS). RESPONSABILIDADE DO MUTUÁRIO PELO SALDO DEVEDOR RESIDUAL, CONFORME PREVISÃO CONTRATUAL. VALIDADE DA CLÁUSULA. TEMA Nº 835 DO STJ. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA A EXISTÊNCIA DO SALDO DEVEDOR. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE DEVE SER MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
| APELAÇÃO | 2024.001.98340 | 0011184-71.2021.8.19.0208 | 12,289 | DECIMA SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 4ª CÂMARA CÍVEL) | 6,284 | Des(a). MARIA AUGUSTA VAZ MONTEIRO DE FIGUEIREDO | /Date(1730908860000)/ | /Date(1739462460000)/ | Acórdão | [] | null | 0004A3098EFACAED3A28F3488DD4AEA823A7C51764125C22 | [
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"Texto": "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL. ACÓRDÃO EMBARGADO QUE NEGOU PROVIMENTO AO APELO DA PARTE AUTORA E MANTEVE A SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEL FIRMADO NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO (SFH). AUSÊNCIA DE GARANTIA PELO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS (FCVS). RESPONSABILIDADE DO MUTUÁRIO PELO SALDO DEVEDOR RESIDUAL, CONFORME PREVISÃO CONTRATUAL. VALIDADE DA CLÁUSULA. TEMA Nº 835 DO STJ. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA A EXISTÊNCIA DO SALDO DEVEDOR. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE NO ACÓRDÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA JÁ JULGADA. INCONFORMISMO DA PARTE EMBARGANTE QUE DEVE SER DEMONSTRADO EM SEDE PRÓPRIA. AUSÊNCIA DE VÍCIOS NA HIPÓTESE. \r\nEMBARGOS QUE SE REJEITAM.\r\n\r\n",
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RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
| A cláusula contratual que prevê a responsabilidade do mutuário pelo saldo devedor residual em contrato de financiamento de imóvel firmado no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), mesmo na ausência de garantia pelo Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), é válida, conforme o Tema nº 835 do STJ. |
|
67c774765cae69eff897ecee | 5,454,422 | 0100220-64.2024.8.19.0000 | 2,024,002,146,958 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INDEFERIMENTO DE TUTELA PROVISÓRIA. INEXISTÊNCIA DE ELEMENTOS COMPROBATÓRIOS DE ACORDO VERBAL. AUSÊNCIA DE URGÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO.
I. CASO EM EXAME
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu pedido de tutela provisória de urgência na Ação de Reintegração de Posse, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento de ausência de elementos comprobatórios da probabilidade do direito e inexistência de urgência, considerando a inércia de mais de uma década do agravante.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em saber se estão presentes <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos para a concessão de tutela de urgência, especialmente no tocante à probabilidade do direito quanto à existência de acordo verbal e à configuração da urgência, considerando <b class="negritoDestacado">o</b> decurso de tempo e a situação consolidada.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. A concessão da tutela provisória exige demonstração de probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, nos termos do art. 300 do CPC.
4. A alegação de acordo verbal sobre a divisão do imóvel não foi corroborada por documentos ou testemunhas, inviabilizando <b class="negritoDestacado">o</b> reconhecimento da probabilidade do direito.
5. A ausência de urgência é evidenciada pela inércia do agravante em buscar judicialmente a proteção possessória por mais de dez anos, descaracterizando <b class="negritoDestacado">o</b> risco de dano iminente.
6. A inversão liminar da posse, sem dilação probatória, comprometeria a estabilidade das relações jurídicas.
7. Nos termos da Súmula nº 59/TJRJ, decisões concessivas ou denegatórias de tutela provisória só podem ser reformadas quando teratológicas, contrárias à lei ou à evidente prova dos autos, <b class="negritoDestacado">o</b> que não se verifica no caso.
IV. DISPOSITIVO
8. Recurso conhecido e desprovido.
Dispositivos relevantes citados: CPC, arts. 300 e 561.
Jurisprudência relevante citada: TJRJ, Súmula nº 59. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002146958 | 0100220-64.2024.8.19.0000 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,629 | Des(a). WILSON DO NASCIMENTO REIS | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00041E8B5ED2CD34C9BFD40F4DFE90E83294C51833410E34 | [
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I. CASO EM EXAME
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu pedido de tutela provisória de urgência na Ação de Reintegração de Posse, sob o fundamento de ausência de elementos comprobatórios da probabilidade do direito e inexistência de urgência, considerando a inércia de mais de uma década do agravante.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em saber se estão presentes os requisitos para a concessão de tutela de urgência, especialmente no tocante à probabilidade do direito quanto à existência de acordo verbal e à configuração da urgência, considerando o decurso de tempo e a situação consolidada.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. A concessão da tutela provisória exige demonstração de probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, nos termos do art. 300 do CPC.
4. A alegação de acordo verbal sobre a divisão do imóvel não foi corroborada por documentos ou testemunhas, inviabilizando o reconhecimento da probabilidade do direito.
5. A ausência de urgência é evidenciada pela inércia do agravante em buscar judicialmente a proteção possessória por mais de dez anos, descaracterizando o risco de dano iminente.
6. A inversão liminar da posse, sem dilação probatória, comprometeria a estabilidade das relações jurídicas.
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IV. DISPOSITIVO
8. Recurso conhecido e desprovido.
Dispositivos relevantes citados: CPC, arts. 300 e 561.
Jurisprudência relevante citada: TJRJ, Súmula nº 59. | A concessão de tutela provisória de urgência em ação de reintegração de posse exige a demonstração de probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, conforme o art. 300 do CPC. A ausência de comprovação documental ou testemunhal de acordo verbal e a inércia do agravante em buscar a proteção possessória por mais de dez anos descaracterizam a urgência e a probabilidade do direito, inviabilizando a concessão da tutela. |
67c774765cae69eff897ecef | 5,455,348 | 0104177-73.2024.8.19.0000 | 2,024,002,153,616 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] |
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INDEFERIMENTO DA TUTELA DE URGÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO. ALEGAÇÃO DO AUTOR, ORA AGRAVANTE, NO SENTIDO DE QUE VEM SOFRENDO DESCONTOS INDEVIDOS DESDE 2016. PRETENSÃO DE QUE CESSEM <b class="negritoDestacado">OS</b> DESCONTOS. COMO REGRA, NÃO CABE AO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO, A REVISÃO DA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA CONCESSIVA OU NÃO, DA TUTELA DE URGÊNCIA, CAUTELAR OU ANTECIPATÓRIA, A NÃO SER QUE TAL DECISÃO SE APRESENTE FLAGRANTEMENTE TERATOLÓGICA, CONTRÁRIA À LEI, NOTADAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À PROBABILIDADE DO DIREITO INVOCADO, OU À PROVA DOS AUTOS. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº. 59 DESTA CORTE DE JUSTIÇA. NO CASO EM EXAME, A DECISÃO GUERREADA, CONQUANTO PROFERIDA COM BASE EM COGNIÇÃO NÃO EXAURIENTE, NÃO SE REVELA TERATOLÓGICA, CONTRÁRIA À LEI OU À PROVA DOS AUTOS. DEMANDA QUE COMPORTA MAIOR DILAÇÃO PROBATÓRIA, DE MODO A AVALIAR SE TEM OCORRIDO A UTILIZAÇÃO DO CARTÃO COM SAQUES DE EMPRÉSTIMOS E/OU COMPRAS E, AINDA, QUANTO AOS JUROS CONTRATADOS, DEVENDO-SE, PORTANTO, AGUARDAR <b class="negritoDestacado">O</b> CONTRADITÓRIO. ADEMAIS, NÃO SE PODE PERDER DE VISTA QUE <b class="negritoDestacado">O</b> RECORRENTE TEVE DEPOSITADO EM SUA CONTA <b class="negritoDestacado">O</b> VALOR DE R$4.722,00, CONFORME AFIRMA EM SUA PRÓPRIA PEÇA RECURSAL, DANDO A ESSE <b class="negritoDestacado">O</b> DESTINO QUE BEM ENTENDEU. AO FINAL, SENDO RECONHECIDO <b class="negritoDestacado">O</b> DIREITO DO DEMANDANTE SERÁ PERFEITAMENTE POSSÍVEL A REPARAÇÃO PELOS DESCONTOS EFETUADOS EM SEU BENEFÍCIO. VALE OBSERVAR, POR OUTRO LADO, QUE SE MOSTRA PREJUDICIAL, AO CONSUMIDOR, A SUSPENSÃO DOS DESCONTOS, POIS SE SOBREVIER SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA, TERÁ ELE QUE ARCAR COM <b class="negritoDestacado">OS</b> ENCARGOS DA MORA DO PERÍODO. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. MANTIDA A DECISÃO AGRAVADA. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002153616 | 0104177-73.2024.8.19.0000 | 12,292 | VIGESIMA PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 19ª CÂMARA CÍVEL) | 16,601 | Des(a). MAFALDA LUCCHESE | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004544C8B73934577C5F68A46F3C84464DDC518341F5546 | [
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67c774765cae69eff897ecf0 | 5,450,964 | 0007619-11.2020.8.19.0087 | 202,400,197,127 | APELAÇÃO | [] |
CONSUMIDOR. AÇÃO DE DESCONSTITUIÇÃO DE DÍVIDA C/C CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES DE FAZER E DE NÃO FAZER C/C COMPENSATÓRIA POR DANO MORAL. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO. CONCESSIONÁRIA CEDAE. ALEGAÇÃO AUTORAL DE COBRANÇA INDEVIDA DECORRENTE DE MEDIÇÃO IRREGULAR DO CONSUMO DA SUA UNIDADE RESIDENCIAL. INADIMPLÊNCIA GERADORA DE SUSPENSÃO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. IMPROCEDÊNCIA. APELO AUTORAL BUSCANDO A REFORMA INTEGRAL DO JULGADO DIANTE DE DESCONFORMIDADE NO MEDIDOR DE CONSUMO. PERÍCIA CONCLUSIVA PELA AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE NA MEDIÇÃO DE CONSUMO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO AUTORAL. IMPROCEDÊNCIA ESCORREITA. DESPROVIMENTO.
1. Incide, na espécie, a orientação expressa no Verbete nº 330 da Súmula de Jurisprudência Predominante deste Tribunal, segundo a qual <b class="negritoDestacado">os</b> princípios facilitadores da defesa do consumidor em juízo, notadamente <b class="negritoDestacado">o</b> da inversão do ônus da prova, não exoneram a parte autora do ônus de produzir, a seu encargo, prova mínima do fato constitutivo do alegado direito.
2. Na hipótese em análise, a prova pericial produzida foi suficiente para demonstrar a regularidade na medição do consumo de água da unidade residencial da parte autora pelo período reclamado, não tendo sido constatada qualquer incorreção.
3. Desincumbiu-se, assim, a concessionária ré do ônus que lhe competia, qual seja, <b class="negritoDestacado">o</b> de comprovar <b class="negritoDestacado">o</b> fato extintivo do alegado direito autoral.
4. Por fim, a inadimplência da parte autora com a obrigação de pagar pelo consumo da água fornecida pela concessionária ré justifica a suspensão da prestação do serviço.
5. Escorreita improcedência dos pedidos autorais. Jurisprudência desta Corte de Justiça.
6. Desprovimento.
7. Majoração da verba honorária advocatícia sucumbencial em sede recursal. | APELAÇÃO | 202400197127 | 0007619-11.2020.8.19.0087 | 12,268 | DECIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL) | 14,995 | Des(a). CLEBER GHELFENSTEIN | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 000490EABBBF18F697D7051C4392139C20B2C51833041A31 | [
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1. Incide, na espécie, a orientação expressa no Verbete nº 330 da Súmula de Jurisprudência Predominante deste Tribunal, segundo a qual os princípios facilitadores da defesa do consumidor em juízo, notadamente o da inversão do ônus da prova, não exoneram a parte autora do ônus de produzir, a seu encargo, prova mínima do fato constitutivo do alegado direito.
2. Na hipótese em análise, a prova pericial produzida foi suficiente para demonstrar a regularidade na medição do consumo de água da unidade residencial da parte autora pelo período reclamado, não tendo sido constatada qualquer incorreção.
3. Desincumbiu-se, assim, a concessionária ré do ônus que lhe competia, qual seja, o de comprovar o fato extintivo do alegado direito autoral.
4. Por fim, a inadimplência da parte autora com a obrigação de pagar pelo consumo da água fornecida pela concessionária ré justifica a suspensão da prestação do serviço.
5. Escorreita improcedência dos pedidos autorais. Jurisprudência desta Corte de Justiça.
6. Desprovimento.
7. Majoração da verba honorária advocatícia sucumbencial em sede recursal. | Os princípios facilitadores da defesa do consumidor em juízo, notadamente o da inversão do ônus da prova, não exoneram a parte autora do ônus de produzir, a seu encargo, prova mínima do fato constitutivo do alegado direito. |
67c774765cae69eff897ecf1 | 5,398,601 | 0081622-62.2024.8.19.0000 | 2,024,002,119,417 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. DEFERIMENTO DA TUTELA DE URGÊNCIA CONSISTENTE NA LIMITAÇÃO DE DESCONTOS. OCORRÊNCIA DE DANO IRREPARÁVEL QUE NÃO SE VISLUMBRA COM <b class="negritoDestacado">O</b> DEFERIMENTO DA TUTELA. EXCESSIVIDADE DA MULTA QUE DEVE SER AFERIDA NO MOMENTO OPORTUNO, OBSERVADA A INTELIGÊNCIA DO ART. 537, § 1<b class="negritoDestacado">º</b>, DO CPC/15. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024.002.119417 | 0081622-62.2024.8.19.0000 | 12,272 | VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL) | 15,416 | Des(a). CESAR FELIPE CURY | /Date(1732762860000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | [] | null | 000423BCBD39FB9FCAA6026A8E091E279A62C5180B203C20 | [
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|
67c774765cae69eff897ecf2 | 5,453,389 | 0816837-47.2023.8.19.0209 | 2,024,001,129,013 | APELAÇÃO | [] | EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO OBRIGACIONAL CUMULADA COM COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL. DISTRATO UNILATERAL. AUSÊNCIA DE OFERTA DE PORTABILIDADE. DANOS MORAIS. DESPROVIMENTO.
CASO EM EXAME
SENTENÇA (INDEXADOR 144611802) QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PEDIDO PARA: (I) CONFIRMAR <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b></b> EFEITOS DA TUTELA; E (II) CONDENAR À RÉ AO PAGAMENTO DE R$10.000,00 POR COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS.
QUESTÃO EM DISCUSSÃO
RECURSO DA DEMANDADA POSTULANDO: (I) EXTINÇÃO DO FEITO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, NA FORMA DO ART. 485, VI, DO CPC, PELA PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE; E (II) SUBSIDIARIAMENTE, A IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS.
RAZÕES DE DECIDIR
Inicialmente, não se evidencia a afirmada perda superveniente do interesse autoral em razão da manifestação contida no indexador 61632548). Depreende-se dos autos que a desistência ainda não havia sido homologada pelo r. Juízo e que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Primeiro Reclamante continuava internado sem previsão de alta, tendo por isso requerido <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> prosseguimento do feito (indexador 63260417).
No mais, cuida-se de demanda na qual usuário de plano de saúde coletivo reclamou de distrato unilateral no curso de tratamento.
Aplicação do Código de Defesa do Consumidor.
<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> caso em apreço envolve direito fundamental à saúde, à vida e à dignidade humana, estando intimamente ligado aos anseios sociais de controle dos riscos ao Segurado e aos seus dependentes.
<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> primeiro Demandante afirmou ser beneficiário adimplente do plano de saúde coletivo administrado pela Ré e ter sido surpreendido por notificação de distrato unilateral, durante internação, sem oferta de portabilidade do contrato.
Analisado <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> feito originário, verificou-se que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Primeiro Requerente se encontrava internado, por período indeterminado, dando entrada na emergência em 30 de maio de 2023 (indexador 61619622).
<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b></b> documentos juntados aos autos originários, nos indexadores 61619627, 61619628, 61619629, 61619630 e 61619631, comprovam <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> estado de adimplência do Segurado até a data do efetivo cancelamento do plano.
Ainda, a Requeria informou à segunda Demandante que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> contrato seria cancelado em 15 de junho de 2023, todavia, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> plano veio a ser cancelado em 05 de junho de 2023, período em que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> primeiro Reclamante se encontrava internado (indexador 66029977), <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que demonstra a necessidade de assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos ao Segurado internado.
A Demandada, por sua vez, alegou ausência de falha na prestação do serviço, bem como defendeu a regularidade do distrato unilateral, afirmando ter cumprido todos <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b></b> requisitos prévios, uma vez que a Segunda Autora, estipulante da apólice, teria sido inerte ocasionando <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> distrato (indexador 64642258).
Com efeito, cediço, à luz da Lei n. 9.656/1998, a possibilidade de cancelamento unilateral do contrato de plano de saúde, uma vez que, em respeito à liberdade de contratar, ninguém é obrigado a manter eternamente a execução de contrato que não mantém mais interesse. Todavia, in casu, a Suplicada não demonstrou que teria oportunizado ao Autor migração para plano de saúde individual, sem cumprimento de novos prazos de carência, mantendo coberturas e abrangência compatíveis com <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> plano de origem, como exigido pelos arts. 1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, caput, e 2<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, parágrafo único, da Resolução n. 19, do Conselho de Saúde Suplementar (CONSU). Isso se justifica porque <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b></b> contratos de prestação de serviço de saúde, em razão de sua peculiaridade, estabelecem uma relação de dependência no consumidor, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> qual passa a crer que pode confiar e contar com a aludida prestação, gerando, assim, uma expectativa de continuidade do contrato.
Dessa forma, inexistindo prova de disponibilização pela Operadora Ré de plano de saúde na modalidade individual, reputa-se indevido <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> distrato unilateral do contrato do Primeiro Demandante.
Aplicável <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Tema 1.082 da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
No contexto, evidente que a dissolução unilateral do contrato de plano de saúde, sem disponibilizar a portabilidade para modalidade individual, configurou falha da prestação do serviço, além de conduta violadora da boa-fé objetiva, dos direitos de personalidade do Primeiro Requerente e contrária à própria natureza do contrato, situação que não deve prescindir de reparação, nos termos do art. 5.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, incisos V e X, da Constituição da República.
Outrossim, a recalcitrância da Requerida em solucionar <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> problema acarretou a perda do tempo útil do Primeiro Demandante, que precisou recorrer ao Judiciário para obter solução.
Assim, diante da comprovação da falha de prestação do serviço, evidenciada a ocorrência de danos morais a serem compensados. Levando-se em conta as circunstâncias do caso em comento, é de se reputar razoável <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> valor, de R$10.000,00 (dez mil reais), para compensação por danos morais.
DISPOSITIVO
APELO DA REQUERIDA AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
| APELAÇÃO | 2024001129013 | 0816837-47.2023.8.19.0209 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,401 | Des(a). ARTHUR NARCISO DE OLIVEIRA NETO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004078D74EA5C41A87569E5C441861A1B7EC51833310838 | [
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"Texto": "EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO OBRIGACIONAL CUMULADA COM COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL. DISTRATO UNILATERAL. AUSÊNCIA DE OFERTA DE PORTABILIDADE. DANOS MORAIS. DESPROVIMENTO.\r\n\r\nCASO EM EXAME\r\n\r\nSENTENÇA (INDEXADOR 144611802) QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> PEDIDO PARA: (I) CONFIRMAR <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">OS</b></b></b> EFEITOS DA TUTELA; E (II) CONDENAR À RÉ AO PAGAMENTO DE R$10.000,00 POR COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS.\r\n\r\nQUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n\r\nRECURSO DA DEMANDADA POSTULANDO: (I) EXTINÇÃO DO FEITO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, NA FORMA DO ART. 485, VI, DO CPC, PELA PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE; E (II) SUBSIDIARIAMENTE, A IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS.\r\n\r\nRAZÕES DE DECIDIR\r\n\r\nInicialmente, não se evidencia a afirmada perda superveniente do interesse autoral em razão da manifestação contida no indexador 61632548). Depreende-se dos autos que a desistência ainda não havia sido homologada pelo r. Juízo e que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> Primeiro Reclamante continuava internado sem previsão de alta, tendo por isso requerido <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> prosseguimento do feito (indexador 63260417).\r\nNo mais, cuida-se de demanda na qual usuário de plano de saúde coletivo reclamou de distrato unilateral no curso de tratamento. \r\nAplicação do Código de Defesa do Consumidor.\r\n<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> caso em apreço envolve direito fundamental à saúde, à vida e à dignidade humana, estando intimamente ligado aos anseios sociais de controle dos riscos ao Segurado e aos seus dependentes. \r\n<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> primeiro Demandante afirmou ser beneficiário adimplente do plano de saúde coletivo administrado pela Ré e ter sido surpreendido por notificação de distrato unilateral, durante internação, sem oferta de portabilidade do contrato.\r\nAnalisado <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> feito originário, verificou-se que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> Primeiro Requerente se encontrava internado, por período indeterminado, dando entrada na emergência em 30 de maio de 2023 (indexador 61619622).\r\n<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b></b> documentos juntados aos autos originários, nos indexadores 61619627, 61619628, 61619629, 61619630 e 61619631, comprovam <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> estado de adimplência do Segurado até a data do efetivo cancelamento do plano. \r\nAinda, a Requeria informou à segunda Demandante que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> contrato seria cancelado em 15 de junho de 2023, todavia, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> plano veio a ser cancelado em 05 de junho de 2023, período em que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> primeiro Reclamante se encontrava internado (indexador 66029977), <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> que demonstra a necessidade de assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos ao Segurado internado. \r\nA Demandada, por sua vez, alegou ausência de falha na prestação do serviço, bem como defendeu a regularidade do distrato unilateral, afirmando ter cumprido todos <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b></b> requisitos prévios, uma vez que a Segunda Autora, estipulante da apólice, teria sido inerte ocasionando <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> distrato (indexador 64642258). \r\nCom efeito, cediço, à luz da Lei n. 9.656/1998, a possibilidade de cancelamento unilateral do contrato de plano de saúde, uma vez que, em respeito à liberdade de contratar, ninguém é obrigado a manter eternamente a execução de contrato que não mantém mais interesse. Todavia, in casu, a Suplicada não demonstrou que teria oportunizado ao Autor migração para plano de saúde individual, sem cumprimento de novos prazos de carência, mantendo coberturas e abrangência compatíveis com <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> plano de origem, como exigido pelos arts. 1<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, caput, e 2<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, parágrafo único, da Resolução n. 19, do Conselho de Saúde Suplementar (CONSU). Isso se justifica porque <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b></b> contratos de prestação de serviço de saúde, em razão de sua peculiaridade, estabelecem uma relação de dependência no consumidor, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> qual passa a crer que pode confiar e contar com a aludida prestação, gerando, assim, uma expectativa de continuidade do contrato.\r\nDessa forma, inexistindo prova de disponibilização pela Operadora Ré de plano de saúde na modalidade individual, reputa-se indevido <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> distrato unilateral do contrato do Primeiro Demandante. \r\nAplicável <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> Tema 1.082 da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.\r\nNo contexto, evidente que a dissolução unilateral do contrato de plano de saúde, sem disponibilizar a portabilidade para modalidade individual, configurou falha da prestação do serviço, além de conduta violadora da boa-fé objetiva, dos direitos de personalidade do Primeiro Requerente e contrária à própria natureza do contrato, situação que não deve prescindir de reparação, nos termos do art. 5.<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, incisos V e X, da Constituição da República. \r\nOutrossim, a recalcitrância da Requerida em solucionar <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> problema acarretou a perda do tempo útil do Primeiro Demandante, que precisou recorrer ao Judiciário para obter solução. \r\nAssim, diante da comprovação da falha de prestação do serviço, evidenciada a ocorrência de danos morais a serem compensados. Levando-se em conta as circunstâncias do caso em comento, é de se reputar razoável <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> valor, de R$10.000,00 (dez mil reais), para compensação por danos morais.\r\n\r\nDISPOSITIVO\r\n\r\nAPELO DA REQUERIDA AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.\r\n",
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CASO EM EXAME
SENTENÇA (INDEXADOR 144611802) QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO PARA: (I) CONFIRMAR OS EFEITOS DA TUTELA; E (II) CONDENAR À RÉ AO PAGAMENTO DE R$10.000,00 POR COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS.
QUESTÃO EM DISCUSSÃO
RECURSO DA DEMANDADA POSTULANDO: (I) EXTINÇÃO DO FEITO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, NA FORMA DO ART. 485, VI, DO CPC, PELA PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE; E (II) SUBSIDIARIAMENTE, A IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS.
RAZÕES DE DECIDIR
Inicialmente, não se evidencia a afirmada perda superveniente do interesse autoral em razão da manifestação contida no indexador 61632548). Depreende-se dos autos que a desistência ainda não havia sido homologada pelo r. Juízo e que o Primeiro Reclamante continuava internado sem previsão de alta, tendo por isso requerido o prosseguimento do feito (indexador 63260417).
No mais, cuida-se de demanda na qual usuário de plano de saúde coletivo reclamou de distrato unilateral no curso de tratamento.
Aplicação do Código de Defesa do Consumidor.
O caso em apreço envolve direito fundamental à saúde, à vida e à dignidade humana, estando intimamente ligado aos anseios sociais de controle dos riscos ao Segurado e aos seus dependentes.
O primeiro Demandante afirmou ser beneficiário adimplente do plano de saúde coletivo administrado pela Ré e ter sido surpreendido por notificação de distrato unilateral, durante internação, sem oferta de portabilidade do contrato.
Analisado o feito originário, verificou-se que o Primeiro Requerente se encontrava internado, por período indeterminado, dando entrada na emergência em 30 de maio de 2023 (indexador 61619622).
Os documentos juntados aos autos originários, nos indexadores 61619627, 61619628, 61619629, 61619630 e 61619631, comprovam o estado de adimplência do Segurado até a data do efetivo cancelamento do plano.
Ainda, a Requeria informou à segunda Demandante que o contrato seria cancelado em 15 de junho de 2023, todavia, o plano veio a ser cancelado em 05 de junho de 2023, período em que o primeiro Reclamante se encontrava internado (indexador 66029977), o que demonstra a necessidade de assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos ao Segurado internado.
A Demandada, por sua vez, alegou ausência de falha na prestação do serviço, bem como defendeu a regularidade do distrato unilateral, afirmando ter cumprido todos os requisitos prévios, uma vez que a Segunda Autora, estipulante da apólice, teria sido inerte ocasionando o distrato (indexador 64642258).
Com efeito, cediço, à luz da Lei n. 9.656/1998, a possibilidade de cancelamento unilateral do contrato de plano de saúde, uma vez que, em respeito à liberdade de contratar, ninguém é obrigado a manter eternamente a execução de contrato que não mantém mais interesse. Todavia, in casu, a Suplicada não demonstrou que teria oportunizado ao Autor migração para plano de saúde individual, sem cumprimento de novos prazos de carência, mantendo coberturas e abrangência compatíveis com o plano de origem, como exigido pelos arts. 1º, caput, e 2º, parágrafo único, da Resolução n. 19, do Conselho de Saúde Suplementar (CONSU). Isso se justifica porque os contratos de prestação de serviço de saúde, em razão de sua peculiaridade, estabelecem uma relação de dependência no consumidor, o qual passa a crer que pode confiar e contar com a aludida prestação, gerando, assim, uma expectativa de continuidade do contrato.
Dessa forma, inexistindo prova de disponibilização pela Operadora Ré de plano de saúde na modalidade individual, reputa-se indevido o distrato unilateral do contrato do Primeiro Demandante.
Aplicável o Tema 1.082 da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
No contexto, evidente que a dissolução unilateral do contrato de plano de saúde, sem disponibilizar a portabilidade para modalidade individual, configurou falha da prestação do serviço, além de conduta violadora da boa-fé objetiva, dos direitos de personalidade do Primeiro Requerente e contrária à própria natureza do contrato, situação que não deve prescindir de reparação, nos termos do art. 5.º, incisos V e X, da Constituição da República.
Outrossim, a recalcitrância da Requerida em solucionar o problema acarretou a perda do tempo útil do Primeiro Demandante, que precisou recorrer ao Judiciário para obter solução.
Assim, diante da comprovação da falha de prestação do serviço, evidenciada a ocorrência de danos morais a serem compensados. Levando-se em conta as circunstâncias do caso em comento, é de se reputar razoável o valor, de R$10.000,00 (dez mil reais), para compensação por danos morais.
DISPOSITIVO
APELO DA REQUERIDA AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. | O distrato unilateral de plano de saúde coletivo durante tratamento médico, sem oferta de portabilidade para plano individual, configura falha na prestação do serviço e violação da boa-fé objetiva, gerando direito à compensação por danos morais. |
67c774765cae69eff897ecf3 | 5,453,324 | 0070630-42.2024.8.19.0000 | 2,024,002,103,811 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | EMENTA. DIREITO CONTRATUAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PLANO DE SAÚDE. TUTELA DE URGÊNCIA. SUSTAÇÃO DE PROTESTO E SUSPENSÃO DA COBRANÇA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA CONCESSÃO DA LIMINAR. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. DESPROVIMENTO. PREJUDICADO <b class="negritoDestacado">O</b> AGRAVO INTERNO.
CASO EM EXAME
DECISÃO AGRAVADA (INDEX 133761478 DO ORIGINÁRIO) QUE INDEFERIU <b class="negritoDestacado">O</b> REQUERIMENTO DE TUTELA DE URGÊNCIA.
QUESTÃO EM DISCUSSÃO
RECURSO DAS AUTORAS REQUERENDO TUTELA DE URGÊNCIA PARA BAIXA DO PROTESTO E SUSPENSÃO DA COBRANÇA.
RAZÕES DE DECIDIR
Inicialmente, cabe salientar que resta prejudicada a análise do agravo interno interposto pelas Requerentes contra a decisão que indeferiu a tutela recursal, tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento do agravo de instrumento nesta oportunidade.
Não se verifica, a esta altura, comprovação do fumus boni juris. Com efeito, a matéria requer dilação probatória, sob <b class="negritoDestacado">o</b> crivo do contraditório e da ampla defesa, haja vista a pretensão de suspensão da cobrança e baixa do protesto. Note-se que, ao menos em juízo de cognição sumária, não é possível afirmar que <b class="negritoDestacado">o</b> comprovante de pagamento indicado no index 127001348 do originário seria referente ao débito que originou <b class="negritoDestacado">o</b> aponte restritivo, haja vista a divergência entre as datas de vencimento.
Assim, observa-se que <b class="negritoDestacado">o</b> conjunto probatório ainda é insuficiente para se aferir a probabilidade do direito.
Atente-se que a apreciação da tutela antecipada decorre de cognição sumária, não cabendo, neste momento, a instauração de fase probatória, sob pena de ofensa aos princípios da celeridade e da razoável duração do processo.
Destarte, não estão presentes, na hipótese, <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos autorizadores da concessão da liminar.
DISPOSITIVO
RECURSO DAS AUTORAS AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO, RESTANDO PREJUDICADO <b class="negritoDestacado">O</b> AGRAVO INTERNO.
| AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002103811 | 0070630-42.2024.8.19.0000 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,401 | Des(a). ARTHUR NARCISO DE OLIVEIRA NETO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004AF4F26BCF6DF4CAE8F3368E8E2D4643CC51833303F0B | [
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DECISÃO AGRAVADA (INDEX 133761478 DO ORIGINÁRIO) QUE INDEFERIU O REQUERIMENTO DE TUTELA DE URGÊNCIA.
QUESTÃO EM DISCUSSÃO
RECURSO DAS AUTORAS REQUERENDO TUTELA DE URGÊNCIA PARA BAIXA DO PROTESTO E SUSPENSÃO DA COBRANÇA.
RAZÕES DE DECIDIR
Inicialmente, cabe salientar que resta prejudicada a análise do agravo interno interposto pelas Requerentes contra a decisão que indeferiu a tutela recursal, tendo em vista o julgamento do agravo de instrumento nesta oportunidade.
Não se verifica, a esta altura, comprovação do fumus boni juris. Com efeito, a matéria requer dilação probatória, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, haja vista a pretensão de suspensão da cobrança e baixa do protesto. Note-se que, ao menos em juízo de cognição sumária, não é possível afirmar que o comprovante de pagamento indicado no index 127001348 do originário seria referente ao débito que originou o aponte restritivo, haja vista a divergência entre as datas de vencimento.
Assim, observa-se que o conjunto probatório ainda é insuficiente para se aferir a probabilidade do direito.
Atente-se que a apreciação da tutela antecipada decorre de cognição sumária, não cabendo, neste momento, a instauração de fase probatória, sob pena de ofensa aos princípios da celeridade e da razoável duração do processo.
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DISPOSITIVO
RECURSO DAS AUTORAS AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO, RESTANDO PREJUDICADO O AGRAVO INTERNO. | A concessão de tutela de urgência para baixa de protesto e suspensão de cobrança exige comprovação do fumus boni juris e periculum in mora, sendo necessária dilação probatória sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. |
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APELAÇÃO CÍVEL. Direito administrativo. Concurso público. Município de São Pedro da Aldeia. Cargo de agente comunitário de saúde. Autora aprovada na primeira fase do certame em 7<b class="negritoDestacado">º</b> lugar, fora do número de vagas oferecidas no edital. No curso do prazo de validade do concurso, a 1<b class="negritoDestacado">º</b> das duas vagas previstas no edital foi ocupada pela 1ª colocada no certame, sendo, posteriormente, convocados, mais 5(cinco) candidatos segundo a ordem de classificação, para realizar <b class="negritoDestacado">os</b> exames complementares e ocupar a última vaga remanescente. Todos <b class="negritoDestacado">os</b> cinco convocados desistiram ou foram eliminados, convolando a expectativa de direito da autora de prosseguir no certame, em direito subjetivo, e, caso aprovada, ser nomeada e empossada no cargo pretendido. Ausência de situação excepcional que justifique <b class="negritoDestacado">o</b> descumprimento da obrigação assumida no edital pela administração, só autorizada se motivada por situação superveniente à publicação do edital, imprevisível e grave, não demonstrada nos autos. RECURSO DO RÉU A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
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EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL.
MULTA ADMINISTRATIVA.
PROCON-RJ.
<b class="negritoDestacado">O</b> Executado apresentou Embargos à Execução Fiscal movida pelo Estado, por meio da qual <b class="negritoDestacado">o</b> Ente busca a cobrança de multa aplicada pelo Procon-RJ.
Sentença de rejeição dos Embargos à Execução.
Alegação recursal de que a multa foi aplicada com desproporcionalidade.
Não cabe ao Poder Judiciário adentrar ao mérito da atuação da Administração Pública no exercício do Poder de Polícia.
As alegações de inobservância da razoabilidade e desproporcionalidade são genéricas, sem especificação argumentativa sobre <b class="negritoDestacado">o</b> que a parte Embargante entenderia como razoável e proporcional. De igual modo, não há qualquer fundamentação específica a respeito da tese de que <b class="negritoDestacado">o</b> valor ser confiscatório.
A multa tem como fundamento <b class="negritoDestacado">o</b> artigo 57, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe como parametrização a capacidade econômica do fornecedor e a gravidade da infração e vantagem auferida.
A Lei nº 6.007/2011 traz critérios claros e específicos para <b class="negritoDestacado">o</b> cálculo da penalidade, <b class="negritoDestacado">o</b> que evidencia que <b class="negritoDestacado">o</b> legislador já se preocupou com a composição da multa por meio de valoração objetiva, sem espaço para a discricionariedade da Autarquia no que diz respeito ao cálculo, de modo que não há que se falar em falta de proporcionalidade ou razoabilidade.
Caberia à Embargante <b class="negritoDestacado">o</b> ônus de comprovar que <b class="negritoDestacado">os</b> parâmetros legais não foram observados, eis que, novamente, trata-se de ato administrativo, que goza de presunção de legalidade.
DESPROVIMENTO DO RECURSO.
| APELAÇÃO | 202500107574 | 0069132-75.2019.8.19.0002 | 14,181 | OITAVA CAMARA DE DIREITO PUBLICO | 27,350 | Des(a). LEILA MARIA RODRIGUES PINTO DE CARVALHO E ALBUQUERQUE | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739451600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00047E9FEBE6A09B21F14D851380DEBC3E23C518330C6302 | [
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Sentença de rejeição dos Embargos à Execução.
Alegação recursal de que a multa foi aplicada com desproporcionalidade.
Não cabe ao Poder Judiciário adentrar ao mérito da atuação da Administração Pública no exercício do Poder de Polícia.
As alegações de inobservância da razoabilidade e desproporcionalidade são genéricas, sem especificação argumentativa sobre o que a parte Embargante entenderia como razoável e proporcional. De igual modo, não há qualquer fundamentação específica a respeito da tese de que o valor ser confiscatório.
A multa tem como fundamento o artigo 57, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe como parametrização a capacidade econômica do fornecedor e a gravidade da infração e vantagem auferida.
A Lei nº 6.007/2011 traz critérios claros e específicos para o cálculo da penalidade, o que evidencia que o legislador já se preocupou com a composição da multa por meio de valoração objetiva, sem espaço para a discricionariedade da Autarquia no que diz respeito ao cálculo, de modo que não há que se falar em falta de proporcionalidade ou razoabilidade.
Caberia à Embargante o ônus de comprovar que os parâmetros legais não foram observados, eis que, novamente, trata-se de ato administrativo, que goza de presunção de legalidade.
DESPROVIMENTO DO RECURSO. | Não cabe ao Poder Judiciário adentrar ao mérito da atuação da Administração Pública no exercício do Poder de Polícia. As alegações de inobservância da razoabilidade e desproporcionalidade são genéricas, sem especificação argumentativa sobre o que a parte Embargante entenderia como razoável e proporcional. A multa tem como fundamento o artigo 57, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe como parametrização a capacidade econômica do fornecedor e a gravidade da infração e vantagem auferida. A Lei nº 6.007/2011 traz critérios claros e específicos para o cálculo da penalidade, evidenciando que o legislador já se preocupou com a composição da multa por meio de valoração objetiva, sem espaço para a discricionariedade da Autarquia no que diz respeito ao cálculo, de modo que não há que se falar em falta de proporcionalidade ou razoabilidade. Caberia à Embargante o ônus de comprovar que os parâmetros legais não foram observados, eis que trata-se de ato administrativo, que goza de presunção de legalidade. |
67c774765cae69eff897ecf6 | 5,452,589 | 0939268-28.2023.8.19.0001 | 2,024,001,129,131 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA E ESGOTO. IMÓVEL FECHADO. ALEGAÇÕES DE COBRANÇAS PELO SERVIÇO SEM QUE TENHA HAVIDO SOLICITAÇÃO PARA A INSTALAÇÃO DO HIDRÔMETRO. PEDIDO DE DESLIGAMENTO QUE DEVE SER IMEDIATAMAENTE EXECUTADO, SEM ÔNUS, EIS QUE A LIGAÇÃO NÃO FOI SOLICITADA. AINDA QUE SEJA DETERMINADO <b class="negritoDestacado">O</b> DESLIGAMENTO DO HIDRÔMETRO POR NÃO TER SIDO SOLICITADO, SERÃO DEVIDOS <b class="negritoDestacado">OS</b> VALORES EQUIVALENTES À TARIFA MÍNIMA, POIS NEM MESMO A AUSÊNCIA DE HIDRÔMETRO INSTALADO ISENTA <b class="negritoDestacado">O</b> CONSUMIDOR DE PAGAR PELO SERVIÇO COLOCADO À SUA DISPOSIÇÃO. ENTENDIMENTO PACÍFICO NESTA CORTE QUANTO À LEGALIDADE DE TAL COBRANÇA POR CONTA DA DISPONIBILIZAÇÃO DO SERVIÇO, MESMO DIANTE DA FALTA DO HIDRÔMETRO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONFIGURADA. DANOS MORAIS CARACTERIZADOS. DESPROVIMENTO DO RECURSO DO APELANTE 1 E PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO DO APELANTE 2. | APELAÇÃO | 2024001129131 | 0939268-28.2023.8.19.0001 | 12,288 | DECIMA QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 9ª CÂMARA CÍVEL) | 9,640 | Des(a). LUIZ FELIPE MIRANDA DE MEDEIROS FRANCISCO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415720000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004D67847ECA4BE967A990452266B10BC20C51833235D06 | [
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67c774765cae69eff897ecf7 | 5,360,992 | 0070188-76.2024.8.19.0000 | 2,024,002,102,790 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS. FASE DE CUMPRIMENTO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO. DESCABIMENTO. MATÉRIA PRECLUSA. AGRAVANTE QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR QUALQUER DESACERTO NO CÁLCULO REALIZADO, ADUZINDO QUE A DÍVIDA SE TORNOU IMPAGÁVEL, DIANTE DA DEMORA NO TRÂMITE PROCESSUAL, ATRIBUÍDA AO EXEQUENTE. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO COMPORTAMENTO CONTRADITÓRIO. DEVEDOR QUE NÃO PODE BENEFICIAR-SE DA PRÓPRIA TORPEZA, NA MEDIDA EM QUE <b class="negritoDestacado">O</b> GRANDE LAPSO TEMPORAL DO CURSO DA EXECUÇÃO SE DEU PELA PRÓPRIA DESÍDIA DA PARTE EM ADIMPLIR COM <b class="negritoDestacado">OS</b> DÉBITOS CONDOMINIAIS. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL C/C ARTS. 507 E 508, AMBOS DO CPC. APLICAÇÃO DO ART. 854, DO CPC, QUE DISPENSA A CIÊNCIA PRÉVIA DO ATO DE CONSTRIÇÃO. PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE DAS DECISÕES JUDICIAIS. PATRONO SUBSTABELECIDO QUE RECEBE <b class="negritoDestacado">OS</b> AUTOS NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024.002.102790 | 0070188-76.2024.8.19.0000 | 12,288 | DECIMA QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 9ª CÂMARA CÍVEL) | 9,640 | Des(a). LUIZ FELIPE MIRANDA DE MEDEIROS FRANCISCO | /Date(1729134120000)/ | /Date(1739415720000)/ | Acórdão | [] | null | 00047A443E736514371F0C8DD8FF20A86737C5175524360E | [
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|
67c774765cae69eff897ecf8 | 5,452,835 | 0847546-44.2022.8.19.0001 | 2,024,001,134,307 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE MULTA CONTRATUAL. SENTENÇA QUE ANALISOU ADEQUADAMENTE <b class="negritoDestacado">OS</b> FATOS. INAPLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO QUE POSSUI APLICAÇÃO RESTRITIVA E EXCEPCIONAL, NÃO INCIDINDO NOS CONTRATOS ALEATÓRIOS. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA E DO PACTA SUNT SERVANDA. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. PARTE AUTORA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO SEU ÔNUS DE COMPROVAR <b class="negritoDestacado">OS</b> FATOS CONSTITUTIVOS DE SEU DIREITO, NOS TERMOS DO ART. 373, I, DO CPC. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE NÃO DESAFIA REFORMA. PRECEDENTE DESTA EG. CORTE DE JUSTIÇA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. | APELAÇÃO | 2024001134307 | 0847546-44.2022.8.19.0001 | 12,284 | SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 13ª CÂMARA CÍVEL) | 29,836 | Des(a). FERNANDO FERNANDY FERNANDES | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004FA9EFB0B4CF65D30D7F8F69C805A6BA8C51833353E36 | [
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] | false | 1 | 1 | 0 | false | false | 1 | /Date(-62135589600000)/ | false | null | null | true | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE MULTA CONTRATUAL. SENTENÇA QUE ANALISOU ADEQUADAMENTE OS FATOS. INAPLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPREVISÃO QUE POSSUI APLICAÇÃO RESTRITIVA E EXCEPCIONAL, NÃO INCIDINDO NOS CONTRATOS ALEATÓRIOS. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA E DO PACTA SUNT SERVANDA. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. PARTE AUTORA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO SEU ÔNUS DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DE SEU DIREITO, NOS TERMOS DO ART. 373, I, DO CPC. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE NÃO DESAFIA REFORMA. PRECEDENTE DESTA EG. CORTE DE JUSTIÇA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. | A teoria da imprevisão possui aplicação restritiva e excepcional, não incidindo em contratos aleatórios. A ausência de violação aos princípios da boa-fé objetiva e do pacta sunt servanda, assim como o exercício regular de direito, implicam na manutenção da sentença de improcedência. |
67c774765cae69eff897ecf9 | 5,452,818 | 0034043-68.2015.8.19.0054 | 2,024,001,135,853 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO AUTORAL. PROVA PERICIAL QUE CONCLUIU PELA IRREGULARIDADE NOS CONSUMOS FATURADOS. COBRANÇA EXCESSIVA POR SERVIÇOS PRESTADOS AO CONSUMIDOR QUE GERA ANGÚSTIA E PREOCUPAÇÃO QUE SUPERAM <b class="negritoDestacado">O</b> MERO ABORRECIMENTO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONFIGURADA. DANO MORAL CARACTERIZADO. REPARO NO DECISUM VERGASTADO PARA FIXAR A COMPENSAÇÃO POR DANOS EXTRAPATRIMONIAIS EM R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS), MONTANTE <b class="negritoDestacado">O</b> QUAL SE MOSTRA CONSENTÂNEO COM <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE E ADEQUADO À LUZ DOS ELEMENTOS TRAZIDOS À APRECIAÇÃO DESTA INSTÂNCIA. PRECEDENTES. APELO AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO. | APELAÇÃO | 2024001135853 | 0034043-68.2015.8.19.0054 | 12,284 | SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 13ª CÂMARA CÍVEL) | 29,836 | Des(a). FERNANDO FERNANDY FERNANDES | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00043EB8BDF34068EEE4855755101B8AB3C6C51833353E5B | [
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67c774765cae69eff897ecfa | 5,452,647 | 0802122-40.2024.8.19.0055 | 202,400,195,130 | APELAÇÃO | [] | Apelação Cível. Ação de Obrigação de Fazer c/c Declaratória de Inexistência de Débito e Reparatória por Danos Morais. Processual Civil. Sentença que indeferiu a petição inicial. Irresignação autoral. Autora que, quando do ajuizamento da lide, não instruiu <b class="negritoDestacado">os</b> autos com comprovante de residência ou procuração com endereço eletrônico do causídico. Prazo concedido para correção da falta. Transcurso in albis. Inteligência dos arts. 287, caput, 320 e 321, todos do CPC. Arestos desta Colenda Corte Estadual. Extinção por indeferimento da peça inaugural que prescinde da intimação pessoal da parte desidiosa, bastando a comunicação ao advogado, efetuada na espécie. Art. 485, §1<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC inaplicável ao inciso I do caput. Jurisprudência deste Nobre Sodalício. Honorários recursais. Inaplicabilidade do disposto no art. 85, §11, do CPC, ante a ausência de fixação de sucumbência pela Juíza a quo. Manutenção integral do decisum que se impõe. Conhecimento e desprovimento do recurso. | APELAÇÃO | 202400195130 | 0802122-40.2024.8.19.0055 | 12,272 | VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL) | 33,113 | Des(a). SÉRGIO NOGUEIRA DE AZEREDO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00048EF387873453E528123E02338B029426C518332A6148 | [
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67c774765cae69eff897ecfb | 5,395,119 | 0804761-57.2024.8.19.0014 | 2,024,001,104,845 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO E ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. PLANO DE SAÚDE. AUTOR CONTA COM MAIS DE 69 ANOS DE IDADE, SENDO DIAGNOSTICADO COM ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA. DEFERIMENTO DA TUTELA DE URGÊNCIA PARA DETERMINAR QUE A RÉ PROCEDA À IMEDIATA AUTORIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO PARA PROSTATECTOMIA RADICAL ROBÓTICA, DEVENDO ARCAR COM TODAS AS DESPESAS DA CIRURGIA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA PARA TORNAR DEFINITIVA A TUTELA DEFERIDA, CONDENAR A RÉ AO REEMBOLSO, DE FORMA INTEGRAL, DOS VALORES DEPENDIDOS COM <b class="negritoDestacado">O</b> PROCEDIMENTO. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE DANOS MORAIS. INCONFORMISMO DA PARTE RÉ QUE NÃO MERCE ACOLHIDA. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE CIRURGIA, COM URGÊNCIA, CONFORME LAUDO MÉDICO. EXPRESSA INDICAÇÃO MÉDICA QUE DEVE PREVALECER EM DETRIMENTO DAS CLÁUSULAS LIMITATIVAS, RESOLVENDO-SE A QUESTÃO EM FAVOR DO ENFERMO. SÚMULAS 210 E 340 TJRJ. NÃO OBSTANTE A RÉ AFIRME QUE <b class="negritoDestacado">O</b> PROCEDIMENTO NÃO FOI NEGADO, NÃO FEZ PROVA, TAMPOUCO INDICOU OUTRO HOSPITAL DE SUA REDE PARA A REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO RECOMENDADO AO AUTOR. A LEI Nº 9656/98, QUE DISPÕE SOBRE <b class="negritoDestacado">OS</b> PLANOS E SEGUROS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, FIXA COMO EXIGÊNCIA MÍNIMA, <b class="negritoDestacado">O</b> REEMBOLSO DAS DESPESAS EFETUADAS PELO BENEFICIÁRIO COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE, EM CASOS DE URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA, QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL A UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS, CONTRATADOS, CREDENCIADOS OU REFERENCIADOS. REEMBOLSO DE DESPESAS MÉDICAS, NO CASO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, LIMITADO À TABELA PRATICADA PELA OPERADORA. TODAVIA, A APELADA COMPROVOU QUE NÃO HAVIA PRESTADOR CREDENCIADO HABILITADO A REALIZAR A SUA CIRURGIA. NESSE CASO, <b class="negritoDestacado">O</b> RESSARCIMENTO DAS DESPESAS MÉDICAS DEVE SER INTEGRAL. IRRELEVÂNCIA DA NÃO PREVISÃO NO ROL DOS PROCEDIMENTOS DA ANS. ROL DA ANS QUE APESAR DE TAXATIVO, RECONHECE A POSSIBILIDADE DA COBERTURA DE TRATAMENTO INDICADO PELO MÉDICO, EM NÃO HAVENDO SUBSTITUTO TERAPÊUTICO. ROL DE PROCEDIMENTOS E MEDICAMENTOS DA ANS QUE É LISTAGEM DE COBERTURA MÍNIMA OBRIGATÓRIA. RECENTE APLICABILIDADE DA LEI 14.454/2022. AFASTAMENTO DAS TESES DE NÃO COBERTURA DO PROCEDIMENTO E ROL TAXATIVO DA ANS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA EM SEDE RECURSAL. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
| APELAÇÃO | 2024.001.104845 | 0804761-57.2024.8.19.0014 | 12,268 | DECIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL) | 16,590 | Des(a). NADIA MARIA DE SOUZA FREIJANES | /Date(1732723200000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | [] | null | 00044B17BFB8A4CF1B1371A8AB30F218A736C5180A2E6457 | [
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"Texto": "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE QUALQUER OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE, PRESSUPOSTOS PREVISTOS NO ART. 1.022, DO CPC QUE VIABILIZAM A VEICULAÇÃO DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS. ALEGA A EMBARGANTE QUE EXISTE SUBSTITUTO TERAPEUTICO AO PROCEDIMENTO POR VIA ROBÓTICA. IRRESIGNAÇÃO QUE NÃO MERECE ACOLHIDA. ISTO PORQUE RESTOU COMPROVADA A NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE CIRURGIA, COM URGÊNCIA, CONFORME LAUDO MÉDICO. EXPRESSA INDICAÇÃO MÉDICA QUE DEVE PREVALECER EM DETRIMENTO DAS CLÁUSULAS LIMITATIVAS, RESOLVENDO-SE A QUESTÃO EM FAVOR DO ENFERMO. SÚMULAS 210 E 340 TJRJ. NÃO OBSTANTE A RÉ AFIRME QUE <b class=\"negritoDestacado\">O</b> PROCEDIMENTO NÃO FOI NEGADO, NÃO FEZ PROVA, TAMPOUCO INDICOU OUTRO HOSPITAL DE SUA REDE PARA A REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO RECOMENDADO AO AUTOR. A LEI Nº 9656/98, QUE DISPÕE SOBRE <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> PLANOS E SEGUROS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, FIXA COMO EXIGÊNCIA MÍNIMA, <b class=\"negritoDestacado\">O</b> REEMBOLSO DAS DESPESAS EFETUADAS PELO BENEFICIÁRIO COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE, EM CASOS DE URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA, QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL A UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS, CONTRATADOS, CREDENCIADOS OU REFERENCIADOS. REEMBOLSO DE DESPESAS MÉDICAS, NO CASO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, LIMITADO À TABELA PRATICADA PELA OPERADORA. TODAVIA, A APELADA COMPROVOU QUE NÃO HAVIA PRESTADOR CREDENCIADO HABILITADO A REALIZAR A SUA CIRURGIA. NESSE CASO, <b class=\"negritoDestacado\">O</b> RESSARCIMENTO DAS DESPESAS MÉDICAS DEVE SER INTEGRAL. IRRELEVÂNCIA DA NÃO PREVISÃO NO ROL DOS PROCEDIMENTOS DA ANS. ROL DA ANS QUE APESAR DE TAXATIVO, RECONHECE A POSSIBILIDADE DA COBERTURA DE TRATAMENTO INDICADO PELO MÉDICO. ROL DE PROCEDIMENTOS E MEDICAMENTOS DA ANS QUE É LISTAGEM DE COBERTURA MÍNIMA OBRIGATÓRIA. RECENTE APLICABILIDADE DA LEI 14.454/2022. AFASTAMENTO DAS TESES DE NÃO COBERTURA DO PROCEDIMENTO E ROL TAXATIVO DA ANS. NO MAIS, AS QUESTÕES RELEVANTES DO RECURSO E NECESSÁRIAS À FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO FORAM EXAMINADAS POR ESTE COLEGIADO. DESCONHECIMENTO DE PREMISSA EQUIVOCADA, ENCAMPADA PELO JULGADO EMBARGADO, APTA A ENSEJAR A APLICAÇÃO DE EXCEPCIONAL EFEITO MODIFICATIVO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 52 DESTA CORTE DE JUSTIÇA. EMBARGANTE QUE PRETENDE REDISCUTIR MATÉRIA DE MÉRITO QUE FOI DEVIDAMENTE ENFRENTADA POR ESTE COLEGIADO. SOMENTE É POSSÍVEL A ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS INFRINGENTES EM SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS. NÃO HAVENDO OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO, OMISSÃO OU ERRO MATERIAL A SER SANADO, HÁ DE SE REJEITAR <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AINDA QUE PARA FINS DE PREQUESTIONAMENTO, <b class=\"negritoDestacado\">O</b> ÓRGÃO JULGADOR NÃO ESTÁ OBRIGADO A SE MANIFESTAR SOBRE TODOS <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> TEXTOS LEGAIS, ASSIM COMO SOBRE TODOS <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> FATOS ELENCADOS PELO RECORRENTE, DESDE QUE SE PRONUNCIE SOBRE <b class=\"negritoDestacado\">O</b> QUE SE MOSTRA NECESSÁRIO À FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO. PRECEDENTES DO STJ. REJEIÇÃO DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS.\r\n\r\n\r\n",
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] | false | 1 | 1 | 0 | false | false | 1 | /Date(-62135589600000)/ | false | null | null | true | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO E ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. PLANO DE SAÚDE. AUTOR CONTA COM MAIS DE 69 ANOS DE IDADE, SENDO DIAGNOSTICADO COM ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA. DEFERIMENTO DA TUTELA DE URGÊNCIA PARA DETERMINAR QUE A RÉ PROCEDA À IMEDIATA AUTORIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO PARA PROSTATECTOMIA RADICAL ROBÓTICA, DEVENDO ARCAR COM TODAS AS DESPESAS DA CIRURGIA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA PARA TORNAR DEFINITIVA A TUTELA DEFERIDA, CONDENAR A RÉ AO REEMBOLSO, DE FORMA INTEGRAL, DOS VALORES DEPENDIDOS COM O PROCEDIMENTO. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE DANOS MORAIS. INCONFORMISMO DA PARTE RÉ QUE NÃO MERCE ACOLHIDA. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE CIRURGIA, COM URGÊNCIA, CONFORME LAUDO MÉDICO. EXPRESSA INDICAÇÃO MÉDICA QUE DEVE PREVALECER EM DETRIMENTO DAS CLÁUSULAS LIMITATIVAS, RESOLVENDO-SE A QUESTÃO EM FAVOR DO ENFERMO. SÚMULAS 210 E 340 TJRJ. NÃO OBSTANTE A RÉ AFIRME QUE O PROCEDIMENTO NÃO FOI NEGADO, NÃO FEZ PROVA, TAMPOUCO INDICOU OUTRO HOSPITAL DE SUA REDE PARA A REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO RECOMENDADO AO AUTOR. A LEI Nº 9656/98, QUE DISPÕE SOBRE OS PLANOS E SEGUROS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, FIXA COMO EXIGÊNCIA MÍNIMA, O REEMBOLSO DAS DESPESAS EFETUADAS PELO BENEFICIÁRIO COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE, EM CASOS DE URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA, QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL A UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS, CONTRATADOS, CREDENCIADOS OU REFERENCIADOS. REEMBOLSO DE DESPESAS MÉDICAS, NO CASO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, LIMITADO À TABELA PRATICADA PELA OPERADORA. TODAVIA, A APELADA COMPROVOU QUE NÃO HAVIA PRESTADOR CREDENCIADO HABILITADO A REALIZAR A SUA CIRURGIA. NESSE CASO, O RESSARCIMENTO DAS DESPESAS MÉDICAS DEVE SER INTEGRAL. IRRELEVÂNCIA DA NÃO PREVISÃO NO ROL DOS PROCEDIMENTOS DA ANS. ROL DA ANS QUE APESAR DE TAXATIVO, RECONHECE A POSSIBILIDADE DA COBERTURA DE TRATAMENTO INDICADO PELO MÉDICO, EM NÃO HAVENDO SUBSTITUTO TERAPÊUTICO. ROL DE PROCEDIMENTOS E MEDICAMENTOS DA ANS QUE É LISTAGEM DE COBERTURA MÍNIMA OBRIGATÓRIA. RECENTE APLICABILIDADE DA LEI 14.454/2022. AFASTAMENTO DAS TESES DE NÃO COBERTURA DO PROCEDIMENTO E ROL TAXATIVO DA ANS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA EM SEDE RECURSAL. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
| A realização de procedimento cirúrgico de urgência, conforme laudo médico, deve prevalecer em detrimento das cláusulas limitativas do plano de saúde, e o reembolso das despesas médicas, em casos de urgência ou emergência, deve ser integral quando não houver prestador credenciado habilitado. |
|
67c774765cae69eff897ecfc | 5,456,046 | 0091491-49.2024.8.19.0000 | 2,024,002,134,222 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | Ementa: PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO E AGRAVO INTERNO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E RESPONSABILIDADE DA CEDAE APÓS LEILÃO DA CONCESSÃO. ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER. REJEIÇÃO. ESTE ÓRGÃO JULGADOR, EM DECISÃO ANTERIOR, CONCLUIU QUE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> VAZAMENTO OBJETO DA LIDE É PERFEITAMENTE SOLUCIONÁVEL PELA AGRAVANTE. RECURSO DESPROVIDO.
I. CASO EM EXAME
1. Agravo de instrumento interposto pela Executada COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS (CEDAE) contra a decisão que rejeitou a impugnação ao cumprimento de sentença, aplicando multa única de R$ 5.000,00 pelo descumprimento da obrigação de fazer referente ao conserto da rede de esgoto em frente à residência dos agravados/exequentes, fixando ainda <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> prazo de 60 dias para a execução do serviço.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em: (i) saber se a alienação da concessão pela CEDAE impede a sua responsabilidade pelo cumprimento da obrigação de fazer imposta pela sentença; (ii) saber se a aplicação do rito de precatórios é cabível no presente caso.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. Esse órgão fracionário, nos autos da Apelação Cível nº 0276060-76.2010.8.19.0001, de relatoria da Exma. Des. Tereza Cristina Sobral Bittencourt Sampaio, concluiu que "entender pela impossibilidade de cumprimento de uma obrigação de reparar um vazamento é conduta que se mostra absolutamente inadequada, não sendo possível utilizar tal argumento para pôr fim a um processo que, diga-se, já se arrasta há mais de 12 anos sem que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> consumidor tenha obtido uma solução satisfatória para <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> seu problema" (fls.1.686/origem). Na mesmo ocasião, esse órgão julgador definiu que " a concessionária ré não atuou no sentido de solucionar um problema perfeitamente solucionável, insistindo no argumento de que não possuiria mais pessoal para consertar <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> vazamento quando se sabe, de antemão, que ela possui recursos financeiros para custear <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> reparo, ainda que por meio da contratação de pessoal terceirizado".
5. A alegação de que deve ser observado <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> rito de precatórios constitui inovação recursal.
IV. DISPOSITIVO E TESE
5. Recurso Agravo de Instrumento conhecido e desprovido. Prejudicado <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Agravo Interno.
Dispositivos relevantes citados: CPC, art. 109.
| AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002134222 | 0091491-49.2024.8.19.0000 | 12,287 | DECIMA PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 27ª CÂMARA CÍVEL) | 16,691 | Des(a). JOÃO BATISTA DAMASCENO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739464200000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004B0880FB8B032C13EC95E31B18AE5BD09C51835322C33 | [
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I. CASO EM EXAME
1. Agravo de instrumento interposto pela Executada COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS (CEDAE) contra a decisão que rejeitou a impugnação ao cumprimento de sentença, aplicando multa única de R$ 5.000,00 pelo descumprimento da obrigação de fazer referente ao conserto da rede de esgoto em frente à residência dos agravados/exequentes, fixando ainda o prazo de 60 dias para a execução do serviço.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em: (i) saber se a alienação da concessão pela CEDAE impede a sua responsabilidade pelo cumprimento da obrigação de fazer imposta pela sentença; (ii) saber se a aplicação do rito de precatórios é cabível no presente caso.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. Esse órgão fracionário, nos autos da Apelação Cível nº 0276060-76.2010.8.19.0001, de relatoria da Exma. Des. Tereza Cristina Sobral Bittencourt Sampaio, concluiu que "entender pela impossibilidade de cumprimento de uma obrigação de reparar um vazamento é conduta que se mostra absolutamente inadequada, não sendo possível utilizar tal argumento para pôr fim a um processo que, diga-se, já se arrasta há mais de 12 anos sem que o consumidor tenha obtido uma solução satisfatória para o seu problema" (fls.1.686/origem). Na mesmo ocasião, esse órgão julgador definiu que " a concessionária ré não atuou no sentido de solucionar um problema perfeitamente solucionável, insistindo no argumento de que não possuiria mais pessoal para consertar o vazamento quando se sabe, de antemão, que ela possui recursos financeiros para custear o reparo, ainda que por meio da contratação de pessoal terceirizado".
5. A alegação de que deve ser observado o rito de precatórios constitui inovação recursal.
IV. DISPOSITIVO E TESE
5. Recurso Agravo de Instrumento conhecido e desprovido. Prejudicado o Agravo Interno.
Dispositivos relevantes citados: CPC, art. 109. | A alienação da concessão pela CEDAE não impede a sua responsabilidade pelo cumprimento da obrigação de fazer imposta pela sentença, e a aplicação do rito de precatórios não é cabível no presente caso. |
67c774765cae69eff897ecfd | 5,455,710 | 0809882-49.2023.8.19.0031 | 2,024,001,127,724 | APELAÇÃO | [] | EMENTA. DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL DE JUROS ABUSIVOS C/C PEDIDO INCIDENTAL DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. ANULAÇÃO, DE OFÍCIO, DA SENTENÇA. RECURSO PREJUDICADO.
I. CASO EM EXAME
1. Alegação de suposta abusividade de taxa de juros em contrato de empréstimo;
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em apurar se abusiva a taxa de juros aplicada no contrato de empréstimo pessoal firmado entre as partes;
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. Juízo de origem que não enfrentou <b class="negritoDestacado">os</b> argumentos deduzidos na inicial capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada na sentença;
4. Após decretada a revelia, <b class="negritoDestacado">o</b> magistrado consignou que na peça de defesa foram anexados todos <b class="negritoDestacado">os</b> documentos comprobatórios da regularidade da contratação, <b class="negritoDestacado">o</b> que não ocorreu;
5. Sentença proferida sem qualquer fundamentação, de forma genérica, deixando de considerar as questões levantadas pela parte autora.
6. Anulação da sentença, de ofício, que é medida que se impõe;
IV. DISPOSITIVO
7. Anulação, de ofício, da sentença.
Dispositivos relevantes citados: CF/88, artigo 93, IX; CPC, artigo 489, §1<b class="negritoDestacado">º</b>.
Jurisprudência relevante citada: AC nº 0274900-45.2012.8.19.0001, Relatora Des. Regina Lucia Passos, Quinta Câmara de Direito Privado, j. em 06.11.2024; Apelação Cível nº 0001756-72.2010.8.19.0007, Relator Des. Mauro Pereira Martins, Décima Nona Câmara Cível, j. em 03.02.2022. | APELAÇÃO | 2024001127724 | 0809882-49.2023.8.19.0031 | 12,289 | DECIMA SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 4ª CÂMARA CÍVEL) | 21,710 | Des(a). CARLOS GUSTAVO VIANNA DIREITO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739462460000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004D580030A4120ECBD9887F1C6E8E4962FC5183526155E | [
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I. CASO EM EXAME
1. Alegação de suposta abusividade de taxa de juros em contrato de empréstimo;
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em apurar se abusiva a taxa de juros aplicada no contrato de empréstimo pessoal firmado entre as partes;
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. Juízo de origem que não enfrentou os argumentos deduzidos na inicial capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada na sentença;
4. Após decretada a revelia, o magistrado consignou que na peça de defesa foram anexados todos os documentos comprobatórios da regularidade da contratação, o que não ocorreu;
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6. Anulação da sentença, de ofício, que é medida que se impõe;
IV. DISPOSITIVO
7. Anulação, de ofício, da sentença.
Dispositivos relevantes citados: CF/88, artigo 93, IX; CPC, artigo 489, §1º.
Jurisprudência relevante citada: AC nº 0274900-45.2012.8.19.0001, Relatora Des. Regina Lucia Passos, Quinta Câmara de Direito Privado, j. em 06.11.2024; Apelação Cível nº 0001756-72.2010.8.19.0007, Relator Des. Mauro Pereira Martins, Décima Nona Câmara Cível, j. em 03.02.2022. | A sentença deve ser anulada de ofício quando o juízo de origem não enfrenta os argumentos deduzidos na inicial e proferida sem fundamentação adequada, conforme os artigos 93, IX da CF/88 e 489, §1º do CPC. |
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I. CASO EM EXAME
1. Apelação contra sentença que julgou procedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de reintegração de posse na área onde instalada caixa d'água dos réus;
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em apurar sobre a possibilidade da retirada da caixa d'água que abastece a residência da parte ré diante da procedência da ação de reintegração de posse na área em que a mesma se encontra instalada;
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. Ação de reintegração de posse que visa restaurar para <b class="negritoDestacado">o</b> desapossado a situação fática anterior, desfeita pelo esbulho;
4. Esbulho que não restou demonstrado pela parte autora, ônus que lhe cabia, na forma do artigo 561 do CPC. No mesmo sentido, a Súmula 382 do TJRJ.
5. Instalação das caixas d'água que abastecem <b class="negritoDestacado">os</b> dois imóveis (apt.101 e 201) que se deu muito antes da construção do 3<b class="negritoDestacado">º</b> pavimento, cuja legalização de obra foi solicitada em 2018;
6. Laudo pericial atestando que <b class="negritoDestacado">o</b> acesso à caixa d'água que atende <b class="negritoDestacado">o</b> imóvel - apt.101, que se dá exclusivamente pelo terraço do imóvel superior (apt.201);
7. Não há que se falar em reintegração de posse, vez que, quando a parte ré passou a residir no imóvel, <b class="negritoDestacado">o</b> reservatório já se encontrava instalado naquele local há anos; não sendo razoável retirá-lo, conforme se verifica dos documentos e fotos anexados aos autos;
8. Direito da vizinhança. Artigo 1288 do CC.
9. Reforma da sentença que se impõe para julgar improcedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de reintegração de posse;
IV. DISPOSITIVO
10. Provimento ao recurso
Dispositivos relevantes citados: CC, artigo 1288; CPC, artigo 561; TJRJ, Súmula 382.
Jurisprudência relevante citada: Apelação Cível nº 0015255-49.2017.8.19.0211, Relator Des. Luiz Felipe Miranda de Medeiros Francisco, Décima Quarta Câmara de Direito Privado, j. em 11.05.2023). | APELAÇÃO | 2024001127241 | 0391712-34.2016.8.19.0001 | 12,289 | DECIMA SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 4ª CÂMARA CÍVEL) | 21,710 | Des(a). CARLOS GUSTAVO VIANNA DIREITO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739462460000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004412554C13A3539EF2E251D6A2F1E4FA3C51835255C2E | [
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"Texto": "EMENTA. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C INDENIZATÓRIA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. PROVIMENTO AO RECURSO.\r\n\r\nI. CASO EM EXAME\r\n1. Apelação contra sentença que julgou procedente <b class=\"negritoDestacado\">o</b> pedido de reintegração de posse na área onde instalada caixa d'água dos réus;\r\n\r\nII. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n2. A questão em discussão consiste em apurar sobre a possibilidade da retirada da caixa d'água que abastece a residência da parte ré diante da procedência da ação de reintegração de posse na área em que a mesma se encontra instalada;\r\n\r\nIII. RAZÕES DE DECIDIR\r\n3. Ação de reintegração de posse que visa restaurar para <b class=\"negritoDestacado\">o</b> desapossado a situação fática anterior, desfeita pelo esbulho;\r\n4. Esbulho que não restou demonstrado pela parte autora, ônus que lhe cabia, na forma do artigo 561 do CPC. No mesmo sentido, a Súmula 382 do TJRJ.\r\n5. Instalação das caixas d'água que abastecem <b class=\"negritoDestacado\">os</b> dois imóveis (apt.101 e 201) que se deu muito antes da construção do 3<b class=\"negritoDestacado\">º</b> pavimento, cuja legalização de obra foi solicitada em 2018;\r\n6. Laudo pericial atestando que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> acesso à caixa d'água que atende <b class=\"negritoDestacado\">o</b> imóvel - apt.101, que se dá exclusivamente pelo terraço do imóvel superior (apt.201);\r\n7. Não há que se falar em reintegração de posse, vez que, quando a parte ré passou a residir no imóvel, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> reservatório já se encontrava instalado naquele local há anos; não sendo razoável retirá-lo, conforme se verifica dos documentos e fotos anexados aos autos;\r\n8. Direito da vizinhança. Artigo 1288 do CC.\r\n9. Reforma da sentença que se impõe para julgar improcedente <b class=\"negritoDestacado\">o</b> pedido de reintegração de posse;\r\n\r\nIV. DISPOSITIVO \r\n10. Provimento ao recurso\r\n\r\nDispositivos relevantes citados: CC, artigo 1288; CPC, artigo 561; TJRJ, Súmula 382.\r\nJurisprudência relevante citada: Apelação Cível nº 0015255-49.2017.8.19.0211, Relator Des. Luiz Felipe Miranda de Medeiros Francisco, Décima Quarta Câmara de Direito Privado, j. em 11.05.2023).",
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I. CASO EM EXAME
1. Apelação contra sentença que julgou procedente o pedido de reintegração de posse na área onde instalada caixa d'água dos réus;
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em apurar sobre a possibilidade da retirada da caixa d'água que abastece a residência da parte ré diante da procedência da ação de reintegração de posse na área em que a mesma se encontra instalada;
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. Ação de reintegração de posse que visa restaurar para o desapossado a situação fática anterior, desfeita pelo esbulho;
4. Esbulho que não restou demonstrado pela parte autora, ônus que lhe cabia, na forma do artigo 561 do CPC. No mesmo sentido, a Súmula 382 do TJRJ.
5. Instalação das caixas d'água que abastecem os dois imóveis (apt.101 e 201) que se deu muito antes da construção do 3º pavimento, cuja legalização de obra foi solicitada em 2018;
6. Laudo pericial atestando que o acesso à caixa d'água que atende o imóvel - apt.101, que se dá exclusivamente pelo terraço do imóvel superior (apt.201);
7. Não há que se falar em reintegração de posse, vez que, quando a parte ré passou a residir no imóvel, o reservatório já se encontrava instalado naquele local há anos; não sendo razoável retirá-lo, conforme se verifica dos documentos e fotos anexados aos autos;
8. Direito da vizinhança. Artigo 1288 do CC.
9. Reforma da sentença que se impõe para julgar improcedente o pedido de reintegração de posse;
IV. DISPOSITIVO
10. Provimento ao recurso
Dispositivos relevantes citados: CC, artigo 1288; CPC, artigo 561; TJRJ, Súmula 382.
Jurisprudência relevante citada: Apelação Cível nº 0015255-49.2017.8.19.0211, Relator Des. Luiz Felipe Miranda de Medeiros Francisco, Décima Quarta Câmara de Direito Privado, j. em 11.05.2023). | Não se pode determinar a reintegração de posse de área onde está instalada uma caixa d'água que abastece a residência da parte ré, quando a instalação do reservatório antecede a construção do pavimento em questão e o acesso ao reservatório é exclusivo pelo terraço do imóvel superior, conforme o artigo 1288 do CC e a Súmula 382 do TJRJ. |
67c774765cae69eff897ecff | 5,453,904 | 0338616-75.2014.8.19.0001 | 2,024,001,131,796 | APELAÇÃO | [] | Ação declaratória. Pedido de declaração de inexistência de dívida, e condenação ao pagamento de indenização por danos material e moral. Autor que afirma ter sido procurado por prepostos da empresa MASTER PRIME PROCESSAMENTO DE DADOS LTDA ME REP e realizado simulação de portabilidade de contrato de empréstimo existente com a CEF, mas, posteriormente, teria recebido depósito em sua conta, tendo como origem <b class="negritoDestacado">o</b> BANCO SANTANDER BRASIL S.A.. Alegação de que buscou <b class="negritoDestacado">o</b> desfazimento do negócio, e, ainda assim, <b class="negritoDestacado">os</b> descontos em sua aposentadoria persistiram. Sentença de parcial procedência. Apelo interposto pela parte autora, buscando <b class="negritoDestacado">o</b> reconhecimento da responsabilidade do BANCO SANTANDER, a majoração da indenização fixada e devolução em dobro dos descontos realizados em seus proventos. Demanda que se queda aos ditames do CDC. Dano, conduta e nexo de causalidade entre eles. Responsabilidade objetiva. Autor que foi vítima de golpe viabilizado pela participação de correspondente bancária do BANCO SANTANDER. Eventual fortuito interno que não afasta a responsabilidade do réu. Súmula 479 do STJ. Precedentes deste Tribunal. Ausentes as excludentes do dever de indenizar. Perícia técnica realizada nos autos comprovando que <b class="negritoDestacado">o</b> contrato apresentado não foi assinado pelo autor. Reconhecimento induvidoso da falha do serviço, pela total ausência de cuidado ao causar transtorno, abalo e constrangimento à parte autora, em razão do apontamento indevido do débito. Responsabilidade do BANCO SANTANDER que se reconhece em razão da culpa in eligendo. Pedido de devolução dos valores descontados em dobro que, no entanto, se rejeita. Descontos que foram realizados de boa-fé, acreditando a instituição bancária estar embasada em negócio jurídico legítimo. Dano moral in re ipsa, que extrapola <b class="negritoDestacado">o</b> mero aborrecimento do cotidiano. Indenização pelo dano moral sofrido fixada em valor aquém do habitualmente praticado por este Tribunal, merecendo adequação. Redução para R$ 8.000,00 (oito mil reais). Honorários recursais aplicáveis à espécie. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. | APELAÇÃO | 2024001131796 | 0338616-75.2014.8.19.0001 | 12,284 | SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 13ª CÂMARA CÍVEL) | 10,418 | Des(a). SIRLEY ABREU BIONDI | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 000409E0E6DEE2EB0D8969B02C47C097DFCEC518333F5A44 | [
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67c774765cae69eff897ed01 | 5,453,883 | 0806453-98.2022.8.19.0002 | 2,024,001,133,341 | APELAÇÃO | [] | Ação de conhecimento com pedido de declaração de nulidade contratual c/c indenizatória. Contratação (cartão de crédito consignado). Relato autoral a respeito da não celebração do contrato de cartão de crédito consignado. Sentença de procedência. Inconformismo da parte autora e da parte ré. Alegação de que a obrigação de fazer fora resolvida antes da propositura da ação, que não é conhecida. Parte ré, ora apelante 2, que inova, em parte de sua argumentação de razões recursais. Inovação recursal. Inteligência dos artigos 1.013, § 1<b class="negritoDestacado">º</b>, e 1.014, ambos do CPC. Aplicação do CDC. Parte ré que não comprovou a regularidade da contratação questionada pela autora. Reconhecimento induvidoso do dever indenizatório pelo transtorno, abalo e constrangimento à parte autora e tudo, em razão de falhas internas. Dano moral in re ipsa. Verba indenizatória arbitrada em R$ 8.000,00 (oito mil reais), que deve ser mantida. Valor indenizatório que observou <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, e ainda, a extensão do dano. Quantia que deve ser acrescida de correção monetária a partir do julgado (súmula nº 362 do STJ e súmula nº 97 do TJ/RJ) e juros de 1% (um por cento) ao mês, a contar da data do evento danoso, na forma da Súmula nº 54 do STJ, vez que se trata de responsabilidade extracontratual. A devolução em dobro dos valores pagos indevidamente é devida quando não há engano justificável por parte do fornecedor de serviços. Majorados <b class="negritoDestacado">os</b> honorários de sucumbência. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO 1 (autora). DESPROVIMENTO DO RECURSO 2 (réu).
| APELAÇÃO | 2024001133341 | 0806453-98.2022.8.19.0002 | 12,284 | SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 13ª CÂMARA CÍVEL) | 10,418 | Des(a). SIRLEY ABREU BIONDI | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00040039FAE5FFA422E35ACB6058634BCDD5C518333F5652 | [
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67c774765cae69eff897ed02 | 5,456,452 | 0808114-97.2022.8.19.0007 | 202,500,103,846 | APELAÇÃO | [] | Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. PLANO DE CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO JUDICIAL. RECURSO DESPROVIDO.
I. Caso em exame
1. Apelação cível interposta por servidora pública municipal em face de sentença que julgou improcedente ação de obrigação de fazer c/c pedido de cobrança, objetivando a inclusão do Adicional de Qualificação no percentual de 30%, previsto no art. 16, §4<b class="negritoDestacado">º</b>, da Lei Municipal nº 4.468/2015, no plano de carreira dos profissionais de educação do Município de Barra Mansa. A sentença julgou improcedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido por ausência de comprovação de requerimento administrativo prévio.
II. Questão em discussão
2. Há duas questões em discussão: (i) definir se a servidora faz jus ao adicional de qualificação pleiteado, sem a comprovação do prévio requerimento administrativo; (ii) estabelecer se cabe ao Judiciário substituir a análise administrativa dos documentos apresentados para comprovação do direito ao adicional.
III. Razões de decidir
3. A concessão do Adicional de Qualificação depende do atendimento aos requisitos previstos no art. 16 da Lei Municipal nº 4.468/2015, incluindo a necessidade de prévio requerimento administrativo.
4. <b class="negritoDestacado">O</b> ônus da prova, nos termos do art. 373, inciso I, do CPC, cabe à parte autora, sendo sua responsabilidade instruir a inicial com documentos que comprovem <b class="negritoDestacado">os</b> fatos constitutivos de seu direito, <b class="negritoDestacado">o</b> que não ocorreu nos autos.
5. Compete à Administração Pública avaliar a pertinência dos cursos apresentados, em razão da discricionariedade administrativa, observados <b class="negritoDestacado">os</b> critérios de conveniência e oportunidade.
6. A atuação judicial no caso concreto violaria <b class="negritoDestacado">o</b> princípio da separação dos poderes, ao interferir em ato discricionário da Administração Pública, cuja competência envolve a análise do preenchimento dos requisitos legais para a concessão do adicional de qualificação.
7. A jurisprudência reafirma que a ausência de comprovação do cumprimento das formalidades administrativas inviabiliza <b class="negritoDestacado">o</b> deferimento do benefício pleiteado.
IV. Dispositivo e tese
8. Recurso desprovido.
Tese de julgamento: "1. A ausência de comprovação de requerimento administrativo prévio inviabiliza a concessão do Adicional de Qualificação previsto no art. 16 da Lei Municipal nº 4.468/2015. 2. A intervenção judicial em ato administrativo discricionário é limitada, sendo incabível quando não há ilegalidade manifesta.
-----------------Dispositivos relevantes citados: CPC, arts. 373, I, 320 e 434; Lei Municipal nº 4.468/2015, art. 16, §1<b class="negritoDestacado">º</b>, VI, alterada pela Lei nº 4.548/2016.
Jurisprudência relevante citada: TJRJ, Representação de Inconstitucionalidade nº 0040153-80.2017.8.19.0000, OE, j. 17/02/2020; STJ, Tema 1075, REsp 1.839.564/RS, rel. Min. Herman Benjamin, j. 10/03/2020.
| APELAÇÃO | 202500103846 | 0808114-97.2022.8.19.0007 | 12,280 | QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL) | 14,056 | Des(a). SÉRGIO SEABRA VARELLA | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004EABADF2CA029880F05F1CCF8E507F80DC5183432593C | [
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I. Caso em exame
1. Apelação cível interposta por servidora pública municipal em face de sentença que julgou improcedente ação de obrigação de fazer c/c pedido de cobrança, objetivando a inclusão do Adicional de Qualificação no percentual de 30%, previsto no art. 16, §4º, da Lei Municipal nº 4.468/2015, no plano de carreira dos profissionais de educação do Município de Barra Mansa. A sentença julgou improcedente o pedido por ausência de comprovação de requerimento administrativo prévio.
II. Questão em discussão
2. Há duas questões em discussão: (i) definir se a servidora faz jus ao adicional de qualificação pleiteado, sem a comprovação do prévio requerimento administrativo; (ii) estabelecer se cabe ao Judiciário substituir a análise administrativa dos documentos apresentados para comprovação do direito ao adicional.
III. Razões de decidir
3. A concessão do Adicional de Qualificação depende do atendimento aos requisitos previstos no art. 16 da Lei Municipal nº 4.468/2015, incluindo a necessidade de prévio requerimento administrativo.
4. O ônus da prova, nos termos do art. 373, inciso I, do CPC, cabe à parte autora, sendo sua responsabilidade instruir a inicial com documentos que comprovem os fatos constitutivos de seu direito, o que não ocorreu nos autos.
5. Compete à Administração Pública avaliar a pertinência dos cursos apresentados, em razão da discricionariedade administrativa, observados os critérios de conveniência e oportunidade.
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7. A jurisprudência reafirma que a ausência de comprovação do cumprimento das formalidades administrativas inviabiliza o deferimento do benefício pleiteado.
IV. Dispositivo e tese
8. Recurso desprovido.
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67c774765cae69eff897ed03 | 5,457,101 | 0807803-17.2024.8.19.0208 | 2,024,001,114,375 | APELAÇÃO | [] | PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. NÃO RECOLHIMENTO DO PREPARO. DESERÇÃO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO.
I. CASO EM EXAME
1. Trata-se de apelação interposta sem <b class="negritoDestacado">o</b> recolhimento do preparo, mas com pedido de gratuidade de justiça, <b class="negritoDestacado">o</b> qual foi indeferido em decisão que determinou <b class="negritoDestacado">o</b> recolhimento do preparo.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em saber se <b class="negritoDestacado">o</b> recurso é admissível.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. <b class="negritoDestacado">O</b> artigo 1.007 do CPC dispõe que, no ato de interposição do recurso, <b class="negritoDestacado">o</b> recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, <b class="negritoDestacado">o</b> respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
4. Indeferido <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de gratuidade de justiça, deve a parte recorrente realizar <b class="negritoDestacado">o</b> recolhimento das despesas processuais e, ausente justa causa para não <b class="negritoDestacado">o</b> fazer (art. 1.007, § 6<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC), deve suportar <b class="negritoDestacado">os</b> efeitos de sua desídia.
5. A apelação não deve ser conhecida, haja vista a inobservância de requisito necessário à sua admissibilidade.
IV. DISPOSITIVO E TESE
6. Recurso não conhecido.
_________
Dispositivos relevantes citados: artigos 932, III, 1.007, caput e §6<b class="negritoDestacado">º</b>, e 1.011, I, do CPC. | APELAÇÃO | 2024001114375 | 0807803-17.2024.8.19.0208 | 12,287 | DECIMA PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 27ª CÂMARA CÍVEL) | 16,691 | Des(a). JOÃO BATISTA DAMASCENO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739493960000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 00047796BECB171DA5ABCAA077F956D970E0C51833452927 | [
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I. CASO EM EXAME
1. Trata-se de apelação interposta sem o recolhimento do preparo, mas com pedido de gratuidade de justiça, o qual foi indeferido em decisão que determinou o recolhimento do preparo.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em saber se o recurso é admissível.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. O artigo 1.007 do CPC dispõe que, no ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
4. Indeferido o pedido de gratuidade de justiça, deve a parte recorrente realizar o recolhimento das despesas processuais e, ausente justa causa para não o fazer (art. 1.007, § 6º, do CPC), deve suportar os efeitos de sua desídia.
5. A apelação não deve ser conhecida, haja vista a inobservância de requisito necessário à sua admissibilidade.
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6. Recurso não conhecido.
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Dispositivos relevantes citados: artigos 932, III, 1.007, caput e §6º, e 1.011, I, do CPC. | O recurso é inadmissível quando o pedido de gratuidade de justiça é indeferido e a parte não recolhe o preparo, conforme exigido pelo artigo 1.007 do CPC, salvo justa causa para não o fazer. |
67c774765cae69eff897ed04 | 5,452,287 | 0000387-83.2023.8.19.0202 | 202,400,180,624 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. INOCORRÊNCIA. VIGÊNCIA DO CPC DE 1973. CITAÇÃO NO PRAZO LEGAL. AUSÊNCIA. SÚMULA 106-STJ. INAPLICABILIDADE.
1. Ajuizada que foi no longínquo ano de 2006, a execução de título extrajudicial se submetia ao CPC de 1973, cujo art. 219, caput, diferentemente do art. 240, § 1<b class="negritoDestacado">º</b> do atual CPC, atribuía apenas à própria citação válida (e não à simples decisão que a ordenasse) <b class="negritoDestacado">o</b> efeito de interromper a prescrição ? ainda que ressalvando a retroação desse efeito à data da propositura da demanda, nos termos do § 1<b class="negritoDestacado">º</b> do mesmo artigo.
2. Igualmente, <b class="negritoDestacado">o</b> § 2<b class="negritoDestacado">º</b> do art. 219 do CPC-73 impunha à parte autora não só diligenciar, mas efetivamente ¿promover a citação do réu¿, resguardando-a apenas contra a ¿demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário¿.
3. Daí que, sob a égide do CPC-73, a Súmula nº 106 do STJ deixava <b class="negritoDestacado">o</b> credor a salvo da prescrição apenas quando a demora na citação fosse imputável apenas ao servido judiciário. Ao contrário, concorrendo algum fato imputável ao próprio demandante para <b class="negritoDestacado">o</b> malogro das diligências citatórias, é impositivo concluir pela inobservância da parte inicial do § 1<b class="negritoDestacado">º</b> do art. 219 do CPC-73, que lhe impunha ¿promover a citação¿.
4. No caso dos autos, não houve propriamente abandono processual, já que a exequente sempre respondeu aos despachos judiciais e requereu inúmeras diligências para tentar localizar <b class="negritoDestacado">o</b> devedor e/ou seus bens.
Todavia, embora sumamente configurada a circunstância do art. 231, inc. II, do CPC-73 (réu em local ignorado ou incerto), deixou <b class="negritoDestacado">o</b> exequente, por anos a fio, de requerer a singela providência da citação por edital, que lhe permitiria sacramentar <b class="negritoDestacado">o</b> efeito da interrupção do lapso prescricional.
Tal omissão contribuiu decisivamente para a ausência de citação válida nos autos, apenas suprida pelo comparecimento espontâneo do executado, em 2022, dezesseis anos depois de proposta a execução, para lhe opor <b class="negritoDestacado">os</b> presentes embargos.
5. PROVIMENTO DO RECURSO.
| APELAÇÃO | 202400180624 | 0000387-83.2023.8.19.0202 | 12,287 | DECIMA PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 27ª CÂMARA CÍVEL) | 9,673 | Des(a). MARCOS ALCINO DE AZEVEDO TORRES | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739464200000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004E1CCB5017A94FA783DEF65D795D64BFDC518332E535C | [
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"Texto": "APELAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. INOCORRÊNCIA. VIGÊNCIA DO CPC DE 1973. CITAÇÃO NO PRAZO LEGAL. AUSÊNCIA. SÚMULA 106-STJ. INAPLICABILIDADE.\r\n1. Ajuizada que foi no longínquo ano de 2006, a execução de título extrajudicial se submetia ao CPC de 1973, cujo art. 219, caput, diferentemente do art. 240, § 1<b class=\"negritoDestacado\">º</b> do atual CPC, atribuía apenas à própria citação válida (e não à simples decisão que a ordenasse) <b class=\"negritoDestacado\">o</b> efeito de interromper a prescrição ? ainda que ressalvando a retroação desse efeito à data da propositura da demanda, nos termos do § 1<b class=\"negritoDestacado\">º</b> do mesmo artigo.\r\n2. Igualmente, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> § 2<b class=\"negritoDestacado\">º</b> do art. 219 do CPC-73 impunha à parte autora não só diligenciar, mas efetivamente ¿promover a citação do réu¿, resguardando-a apenas contra a ¿demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário¿.\r\n3. Daí que, sob a égide do CPC-73, a Súmula nº 106 do STJ deixava <b class=\"negritoDestacado\">o</b> credor a salvo da prescrição apenas quando a demora na citação fosse imputável apenas ao servido judiciário. Ao contrário, concorrendo algum fato imputável ao próprio demandante para <b class=\"negritoDestacado\">o</b> malogro das diligências citatórias, é impositivo concluir pela inobservância da parte inicial do § 1<b class=\"negritoDestacado\">º</b> do art. 219 do CPC-73, que lhe impunha ¿promover a citação¿.\r\n4. No caso dos autos, não houve propriamente abandono processual, já que a exequente sempre respondeu aos despachos judiciais e requereu inúmeras diligências para tentar localizar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> devedor e/ou seus bens.\r\nTodavia, embora sumamente configurada a circunstância do art. 231, inc. II, do CPC-73 (réu em local ignorado ou incerto), deixou <b class=\"negritoDestacado\">o</b> exequente, por anos a fio, de requerer a singela providência da citação por edital, que lhe permitiria sacramentar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> efeito da interrupção do lapso prescricional.\r\nTal omissão contribuiu decisivamente para a ausência de citação válida nos autos, apenas suprida pelo comparecimento espontâneo do executado, em 2022, dezesseis anos depois de proposta a execução, para lhe opor <b class=\"negritoDestacado\">os</b> presentes embargos.\r\n5. PROVIMENTO DO RECURSO.\r\n",
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1. Ajuizada que foi no longínquo ano de 2006, a execução de título extrajudicial se submetia ao CPC de 1973, cujo art. 219, caput, diferentemente do art. 240, § 1º do atual CPC, atribuía apenas à própria citação válida (e não à simples decisão que a ordenasse) o efeito de interromper a prescrição ? ainda que ressalvando a retroação desse efeito à data da propositura da demanda, nos termos do § 1º do mesmo artigo.
2. Igualmente, o § 2º do art. 219 do CPC-73 impunha à parte autora não só diligenciar, mas efetivamente ¿promover a citação do réu¿, resguardando-a apenas contra a ¿demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário¿.
3. Daí que, sob a égide do CPC-73, a Súmula nº 106 do STJ deixava o credor a salvo da prescrição apenas quando a demora na citação fosse imputável apenas ao servido judiciário. Ao contrário, concorrendo algum fato imputável ao próprio demandante para o malogro das diligências citatórias, é impositivo concluir pela inobservância da parte inicial do § 1º do art. 219 do CPC-73, que lhe impunha ¿promover a citação¿.
4. No caso dos autos, não houve propriamente abandono processual, já que a exequente sempre respondeu aos despachos judiciais e requereu inúmeras diligências para tentar localizar o devedor e/ou seus bens.
Todavia, embora sumamente configurada a circunstância do art. 231, inc. II, do CPC-73 (réu em local ignorado ou incerto), deixou o exequente, por anos a fio, de requerer a singela providência da citação por edital, que lhe permitiria sacramentar o efeito da interrupção do lapso prescricional.
Tal omissão contribuiu decisivamente para a ausência de citação válida nos autos, apenas suprida pelo comparecimento espontâneo do executado, em 2022, dezesseis anos depois de proposta a execução, para lhe opor os presentes embargos.
5. PROVIMENTO DO RECURSO. | A interrupção da prescrição, sob a vigência do CPC de 1973, dependia da citação válida do réu, não sendo suficiente a mera decisão que a ordenasse. A Súmula 106 do STJ aplicava-se apenas quando a demora na citação fosse exclusivamente imputável ao serviço judiciário, não se aplicando em casos de omissão ou contribuição do demandante para a ausência de citação válida. |
67c774765cae69eff897ed05 | 5,451,518 | 0085324-16.2024.8.19.0000 | 2,024,002,125,244 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. FUNDO DE RESERVA DE PENSÃO ESPECIAL. COBRANÇA DE DIFERENÇA. DECISÃO AGRAVADA QUE ACOLHEU A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA PELO EXECUTADO, RECONHECENDO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> EXCESSO DE EXECUÇÃO E CONDENANDO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> EXEQUENTES AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS DE 10% SOBRE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> VALOR DO EXCESSO. INSURGEM-SE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> AGRAVANTES CONTRA A CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS, AO ARGUMENTO DE QUE QUEM DEU CAUSA AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA FOI <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> AGRAVADO, EIS QUE, NA ÉPOCA DO PAGAMENTO DO VALOR DEVIDO, NÃO ATUALIZOU <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> CÁLCULO, ADUZINDO QUE CORRIGIU CORRETAMENTE A DIFERENÇA PELA UFIR. IRRESIGNAÇÃO QUE NÃO MERECE PROSPERAR.
1. A impugnação apresentada pelo Estado, dentre outros argumentos, teve como fundamento <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> excesso de execução, uma vez que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> cálculo da diferença apresentada pelos agravantes não observou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> disposto na Lei 9.494/1997, com nova redação dada pela Lei 11.960/2009, alegando ser equivocada a utilização da UFIR como índice de correção monetária.
2. Em que pese ter sido utilizada a UFIR como índice de atualização monetária por ocasião do primeiro cálculo, inclusive, que originou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> primeiro depósito por parte do agravado, inexiste decisão nos autos determinado que tal índice fosse utilizado na atualização da referida diferença devida aos agravantes.
3. Ao revés, por decisão preclusa, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Juízo a quo determinou que fossem observadas as teses firmadas, em 20/09/2017, pelo Supremo Tribunal Federal, por ocasião do Tema 810 da repercussão geral.
4. Desde a referida decisão, proferida em 26/02/2018, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> agravantes tiveram diversas oportunidades para fins de correção do cálculo do valor devido, consoante <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> parâmetros fixados naquela decisão, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que, inclusive, poderia ensejar a redução dos honorários sucumbenciais pela metade (CPC, art. 90, § 4<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>). Contudo, insistiram em manter a cobrança utilizando a UFIR como índice de correção monetária.
5. Destarte, tendo sido comprovado <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> excesso de execução alegado pelo Estado do Rio de Janeiro em sua impugnação, conforme cálculos do ind. 909 do feito originário, ratificado pelo Contador Judicial, correta a decisão agravada que homologou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> cálculos e condenou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> agravantes ao pagamento de honorários sucumbenciais, conforme Tema 410 do STJ. Verba fixada em consonância com <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> critérios do artigo 85, § 2<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, do CPC. Precedentes do STJ e desta Corte.
DESPROVIMENTO DO RECURSO.
| AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002125244 | 0085324-16.2024.8.19.0000 | 14,181 | OITAVA CAMARA DE DIREITO PUBLICO | 31,940 | Des(a). FLÁVIA ROMANO DE REZENDE | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739451660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004A50ECD3ADE12B55D6FD8CFD4182953AAC51833373922 | [
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1. A impugnação apresentada pelo Estado, dentre outros argumentos, teve como fundamento o excesso de execução, uma vez que o cálculo da diferença apresentada pelos agravantes não observou o disposto na Lei 9.494/1997, com nova redação dada pela Lei 11.960/2009, alegando ser equivocada a utilização da UFIR como índice de correção monetária.
2. Em que pese ter sido utilizada a UFIR como índice de atualização monetária por ocasião do primeiro cálculo, inclusive, que originou o primeiro depósito por parte do agravado, inexiste decisão nos autos determinado que tal índice fosse utilizado na atualização da referida diferença devida aos agravantes.
3. Ao revés, por decisão preclusa, o Juízo a quo determinou que fossem observadas as teses firmadas, em 20/09/2017, pelo Supremo Tribunal Federal, por ocasião do Tema 810 da repercussão geral.
4. Desde a referida decisão, proferida em 26/02/2018, os agravantes tiveram diversas oportunidades para fins de correção do cálculo do valor devido, consoante os parâmetros fixados naquela decisão, o que, inclusive, poderia ensejar a redução dos honorários sucumbenciais pela metade (CPC, art. 90, § 4º). Contudo, insistiram em manter a cobrança utilizando a UFIR como índice de correção monetária.
5. Destarte, tendo sido comprovado o excesso de execução alegado pelo Estado do Rio de Janeiro em sua impugnação, conforme cálculos do ind. 909 do feito originário, ratificado pelo Contador Judicial, correta a decisão agravada que homologou os cálculos e condenou os agravantes ao pagamento de honorários sucumbenciais, conforme Tema 410 do STJ. Verba fixada em consonância com os critérios do artigo 85, § 2º, do CPC. Precedentes do STJ e desta Corte.
DESPROVIMENTO DO RECURSO. | A condenação ao pagamento de honorários sucumbenciais deve ser mantida quando comprovado o excesso de execução, mesmo que a causa do cumprimento de sentença tenha sido o agravado, desde que os agravantes insistam em utilizar índice de correção monetária incorreto, contrariando decisões judiciais anteriores. |
67c774765cae69eff897ed06 | 5,451,457 | 0081481-43.2024.8.19.0000 | 2,024,002,119,401 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. Ação popular em fase cumprimento de sentença. Decisão agravada que fixou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> honorários de sucumbência em 23% sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor do dano. Anulação. A questão relativa ao cabimento da condenação do Município em honorários de sucumbência é matéria preclusa. Ausência de liquidez do título judicial. Liquidação de sentença não concluída. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b> honorários devem ser arbitrados apenas após a fixação definitiva do valor do dano a ser ressarcido ao erário municipal. Agravo de Instrumento a que se dá parcial provimento. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002119401 | 0081481-43.2024.8.19.0000 | 14,181 | OITAVA CAMARA DE DIREITO PUBLICO | 16,062 | Des(a). JOSE ROBERTO PORTUGAL COMPASSO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739451660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 000485601BCF67C5D71B01ACABFB5CD3E332C518333A564F | [
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67c774765cae69eff897ed07 | 5,450,560 | 0800364-82.2022.8.19.0059 | 2,024,001,105,763 | APELAÇÃO | [] |
Direito do consumidor. Direito Processual Civil. Ação de obrigação de fazer combinada com perdas e danos. Apelante que requerer a reforma integral da sentença, mas não ataca <b class="negritoDestacado">os</b> fundamentos da decisão de mérito que levaram a procedência do pedido principal, principalmente no que ao laudo pericial produzido nos autos e favorável a parte autora. Apelação que reproduz as razões da contestação. Tem-se que <b class="negritoDestacado">o</b> princípio da dialeticidade, materializado no artigo 1.010, II, do Código de Processo Civil, impõe ao recorrente a obrigação de impugnar <b class="negritoDestacado">os</b> fundamentos da decisão atacada, de modo a demonstrar as razões pelas quais entende que <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento mereça ser reformado, sob pena de não conhecimento do recurso. Apelo que não primou pela melhor técnica, deixando de observar a indispensável dialética processual, ao deixar de impugnar especificadamente <b class="negritoDestacado">os</b> fundamentos da decisão recorrida, e, portanto, não merece ser conhecido por essa instância revisora. Artigo 932 do CPC. Majoração dos honorários advocatícios, tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> preenchimento dos requisitos do artigo 85, §11 do CPC. Recurso não conhecido. | APELAÇÃO | 2024001105763 | 0800364-82.2022.8.19.0059 | 12,288 | DECIMA QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 9ª CÂMARA CÍVEL) | 15,386 | Des(a). ADOLPHO CORREA DE ANDRADE MELLO JUNIOR | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415720000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004DF9B3661CE767F820BB712A9C0D5E5D2C518331D5009 | [
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] | false | 1 | 1 | 0 | false | false | 1 | /Date(-62135589600000)/ | false | null | null | true | Direito do consumidor. Direito Processual Civil. Ação de obrigação de fazer combinada com perdas e danos. Apelante que requerer a reforma integral da sentença, mas não ataca os fundamentos da decisão de mérito que levaram a procedência do pedido principal, principalmente no que ao laudo pericial produzido nos autos e favorável a parte autora. Apelação que reproduz as razões da contestação. Tem-se que o princípio da dialeticidade, materializado no artigo 1.010, II, do Código de Processo Civil, impõe ao recorrente a obrigação de impugnar os fundamentos da decisão atacada, de modo a demonstrar as razões pelas quais entende que o julgamento mereça ser reformado, sob pena de não conhecimento do recurso. Apelo que não primou pela melhor técnica, deixando de observar a indispensável dialética processual, ao deixar de impugnar especificadamente os fundamentos da decisão recorrida, e, portanto, não merece ser conhecido por essa instância revisora. Artigo 932 do CPC. Majoração dos honorários advocatícios, tendo em vista o preenchimento dos requisitos do artigo 85, §11 do CPC. Recurso não conhecido. | O princípio da dialeticidade, materializado no artigo 1.010, II, do Código de Processo Civil, impõe ao recorrente a obrigação de impugnar os fundamentos da decisão atacada, de modo a demonstrar as razões pelas quais entende que o julgamento mereça ser reformado, sob pena de não conhecimento do recurso. |
67c774765cae69eff897ed08 | 5,452,381 | 0032831-37.2021.8.19.0204 | 2,024,001,124,984 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. COMPRA ON-LINE. PRODUTOS NÃO ENTREGUES. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA QUE CONDENOU <b class="negritoDestacado">O</b> 1<b class="negritoDestacado">º</b> RÉU A RESTITUIR <b class="negritoDestacado">O</b> VALOR QUITADO, INDENIZAR POR DANOS MORAIS NO PATAMAR DE R$ 1.000,00, INCIDINDO JUROS DE MORA DESDE A CITAÇÃO E CORREÇÃO MONETÁRIA DESDE <b class="negritoDestacado">O</b> ARBITRAMENTO E ARCAR COM <b class="negritoDestacado">O</b> PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM 10% DO VALOR DA CONDENAÇÃO. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS EM RELAÇÃO AO 2<b class="negritoDestacado">º</b> RÉU. RECURSO DO AUTOR PELO QUAL BUSCA A CONDENAÇÃO DO 2<b class="negritoDestacado">º</b> RÉU, A MAJORAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO, A FLUÊNCIA DOS JUROS DE MORA E DA CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DA DATA DO EVENTO DANOSO E A MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. INCONTROVERSA AQUISIÇÃO DOS PRODUTOS E NÃO EFETIVAÇÃO DA ENTREGA. AUTOR/APELANTE QUE REALIZOU A COMPRA NA PLATAFORMA DIGITAL DO 1<b class="negritoDestacado">º</b> RÉU/APELADO. PAGAMENTO REALIZADO ATRAVÉS DE LINK DO 2<b class="negritoDestacado">º</b> RÉU/APELADO. CONJUNTO PROBATÓRIO INDICA QUE <b class="negritoDestacado">O</b> 2<b class="negritoDestacado">º</b> RÉU SE LIMITOU A VIABILIZAR <b class="negritoDestacado">O</b> PAGAMENTO VIRTUAL DA COMPRA. PROVA MÍNIMA DE NEXO CAUSAL ENTRE A CONDUTA DO 2<b class="negritoDestacado">º</b> RÉU E <b class="negritoDestacado">OS</b> DANOS SOFRIDOS PELO CONSUMIDOR NÃO DEMONSTRADA. AUTOR/APELANTE QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR MINIMAMENTE <b class="negritoDestacado">OS</b> FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 330 DESTA CORTE. PRECEDENTES. PRETENSÃO DE MAJORAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. ABALO IMATERIAL NÃO DEMONSTRADO. AUTOR/APELANTE QUE BUSCOU CANCELAR A COMPRA DE ALGUNS DOS ITENS, SOB ALEGAÇÃO DE SEREM DESNECESSÁRIOS. INSTRUÇÃO PROBATÓRIA QUE REVELA A REALIZAÇÃO DE TRÊS TENTATIVAS FALHAS DE ENTREGA NA RESIDÊNCIA DO CONSUMIDOR. PRODUTOS QUE RETORNARAM AO REMETENTE. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO EVIDENCIADA. NÃO APONTADA CIRCUNSTÂNCIA QUE ATENTE CONTRA DIREITO DA PERSONALIDADE. SIMPLES DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL QUE NÃO ENSEJA DANO MORAL. PRECEDENTES. IMPOSSIBILIDADE DE MODIFICAÇÃO DO DECISUM. OBEDIÊNCIA AO PRINCÍPIO NON REFORMATIO IN PEJUS. CORRETO ARBITRAMENTO DE JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 405 DO CÓDIGO CIVIL. CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DO ARBITRAMENTO. MANUTENÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 85, § 2<b class="negritoDestacado">º</b> DO CODEX. RECURSO DESPROVIDO. | APELAÇÃO | 2024001124984 | 0032831-37.2021.8.19.0204 | 12,268 | DECIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL) | 33,441 | Des(a). FRANCISCO DE ASSIS PESSANHA FILHO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00046795B8209F3E90827DF2137B82E21301C51833082F2D | [
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67c774765cae69eff897ed09 | 5,452,372 | 0808974-58.2023.8.19.0203 | 2,024,001,133,219 | APELAÇÃO | [] | Apelação Cível. Ação de Alimentos. Família. Sentença de procedência parcial, condenando <b class="negritoDestacado">o</b> Demandado ao pagamento de pensão alimentícia às filhas, de "150% do salário mínimo, 75% para cada uma, além do pagamento integral de todas as despesas escolares das filhas (matrícula, mensalidade, material e uniforme), mantendo-se <b class="negritoDestacado">o</b> mesmo padrão da escola atual, arcando ainda, com <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento de metade das eventuais despesas extraordinárias com saúde das filhas, nelas incluídas: óculos, aparelho ortodôntico, medicamentos prescritos e tratamentos não cobertos pelo plano de saúde". Ainda, em caso de existência de vínculo empregatício, fixou-se a pensão em "30% dos rendimentos brutos, abatidos <b class="negritoDestacado">os</b> descontos obrigatórios fiscais e previdenciários, sendo 15% para cada uma, descontado diretamente em folha de pagamento, desde que <b class="negritoDestacado">o</b> valor total não seja inferior a 150% do salário-mínimo, mantida a obrigação in natura". Irresignação do Alimentante, buscando a minoração da verba alimentar em caso de vínculo empregatício. Obrigação cuja quantificação deve atentar tanto para as carências da parte reclamante, quanto para <b class="negritoDestacado">os</b> recursos de quem se incumbe da entrega. Binômio necessidade/possibilidade que se deve manter equilibrado. Inteligência dos arts. 1.694, caput e §1<b class="negritoDestacado">º</b>, e 1.695, ambos do Código Civil. Demandado que trabalha como advogado e, embora argumente que, em virtude do vínculo empregatício, somente pode advogar com exclusividade para seu empregador, não comprova a alegação, nem impugna <b class="negritoDestacado">os</b> documentos apresentados pelas Apeladas que comprovam a sua atuação como patrono em diversas causas de terceiros. Renda paterna superior àquela inicialmente alegada. Ademais, apesar do cenário fático controvertido, <b class="negritoDestacado">os</b> elementos probatórios dos autos indicam que as menores residem com a genitora. Razoabilidade e proporcionalidade dos percentuais fixados. Solução alcançada que, ad futurum, não impede eventual revisão, em ação própria, ante a cláusula rebus sic stantibus ínsita às decisões que fixam alimentos. Honorários na razão de 12% da condenação, já considerada a parcela recursal. Sentença que se mantém. Conhecimento e desprovimento do recurso. | APELAÇÃO | 2024001133219 | 0808974-58.2023.8.19.0203 | 12,268 | DECIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL) | 33,925 | Des(a). RENATA SILVARES FRANÇA FADEL | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004B98D7469B0A6A06443D18415722D6486C51833070D35 | [
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67c774765cae69eff897ed0a | 5,452,729 | 0098604-54.2024.8.19.0000 | 2,024,002,146,014 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE RECEBEU <b class="negritoDestacado">OS</b> EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL INDEPENDENTEMENTE DA GARANTIA DO CRÉDITO EXECUTADO.
1. Garantia do juízo. Condição de procedibilidade dos embargos à execução fiscal. Inteligência do art. 16, §1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> da Lei nº 6.830/80.
2. Exigência que deve ser afastada quando comprovado que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> devedor não possui patrimônio suficiente para tanto. Observância aos princípios do acesso à Justiça, contraditório e ampla defesa, Precedentes do Superior Tribunal de Justiça.
3. Prova documental acostada aos autos principais demonstrando que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> embargante carece de patrimônio para efetuar a garantia do juízo.
RECURSO DESPROVIDO.
| AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002146014 | 0098604-54.2024.8.19.0000 | 14,180 | SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO | 19,471 | Des(a). ANA CRISTINA NASCIF DIB MIGUEL | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739459820000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004D22144CD3C7B63DAAEB429F0AA216033C518330F5555 | [
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1. Garantia do juízo. Condição de procedibilidade dos embargos à execução fiscal. Inteligência do art. 16, §1º da Lei nº 6.830/80.
2. Exigência que deve ser afastada quando comprovado que o devedor não possui patrimônio suficiente para tanto. Observância aos princípios do acesso à Justiça, contraditório e ampla defesa, Precedentes do Superior Tribunal de Justiça.
3. Prova documental acostada aos autos principais demonstrando que o embargante carece de patrimônio para efetuar a garantia do juízo.
RECURSO DESPROVIDO. | A garantia do juízo é condição de procedibilidade dos embargos à execução fiscal, conforme o art. 16, §1º da Lei nº 6.830/80, mas deve ser afastada quando comprovado que o devedor não possui patrimônio suficiente, em observância aos princípios do acesso à Justiça, contraditório e ampla defesa. |
67c774765cae69eff897ed0b | 5,453,267 | 0002812-39.2025.8.19.0000 | 202,500,204,579 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO. IMPUGNAÇÃO COM PRELIMINARES E PEDIDO CONTRAPOSTO PARA PRODUÇÃO DE PROVAS. INDEFERIMENTO. CABIMENTO DA ESPÉCIE RECURSAL. DIREITO MATERIAL À PROVA. AÇÃO AUTÔNOMA. DECISÃO MANTIDA.
I. Caso em exame: Agravo de instrumento interposto em face de decisão que, em ação de produção antecipada de prova com pedido de exibição de documento, não apreciou as preliminares apresentadas e indeferiu <b class="negritoDestacado">o</b> pedido contraposto para produção de provas.
II. Questão em discussão: Analisar <b class="negritoDestacado">o</b> cabimento recursal, se subsistem as preliminares suscitadas, se deve ser deferida a produção probatória.
III. Razões de decidir: Admissibilidade do agravo de instrumento. Restrição da recorribilidade das decisões proferidas em ação de produção antecipada de prova do art. 382, §4<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC que deve ser conciliada com questões atinentes ao objeto específico da demanda. Precedentes do STJ. Incompetência territorial afastada ante <b class="negritoDestacado">o</b> regramento do art. 381, §2<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC c/c art. 46, §4<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC, optando a autora pela propositura em foro de domicílio do outro réu. Preliminares suscitadas que dizem respeito à questão de fundo e não se confundem com <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos da ação autônoma que instrumentaliza <b class="negritoDestacado">o</b> direito material à prova. Pedido contraposto para produção de provas que visa demonstrar matéria de mérito da relação jurídica subjacente, além de poder ocasionar a demora excessiva. Distanciamento entre a prova requerida pelo agravado - exibição de documento - e a complexa perícia requerida pelo agravante.
IV. Dispositivo: Recurso desprovido.
Artigos legais e precedentes: Art. 46, §4<b class="negritoDestacado">º</b>, art. 381, §2<b class="negritoDestacado">º</b> e 382, §3<b class="negritoDestacado">º</b> e §4<b class="negritoDestacado">º</b>, todos do CPC.
STJ, AgInt no AREsp n. 1.948.594/MG, relator Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 29/11/2023, DJe de 15/12/2023.
TJ/RJ, 0066794-61.2024.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO. Des(a). MARIANNA FUX - Julgamento: 13/11/2024 - TERCEIRA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL). | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500204579 | 0002812-39.2025.8.19.0000 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,388 | Des(a). NATACHA NASCIMENTO GOMES TOSTES GONÇALVES DE OLIVEIRA | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004F54F49C8B33F63E3F65AF6BF2D886A93C518332E4C51 | [
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I. Caso em exame: Agravo de instrumento interposto em face de decisão que, em ação de produção antecipada de prova com pedido de exibição de documento, não apreciou as preliminares apresentadas e indeferiu o pedido contraposto para produção de provas.
II. Questão em discussão: Analisar o cabimento recursal, se subsistem as preliminares suscitadas, se deve ser deferida a produção probatória.
III. Razões de decidir: Admissibilidade do agravo de instrumento. Restrição da recorribilidade das decisões proferidas em ação de produção antecipada de prova do art. 382, §4º do CPC que deve ser conciliada com questões atinentes ao objeto específico da demanda. Precedentes do STJ. Incompetência territorial afastada ante o regramento do art. 381, §2º do CPC c/c art. 46, §4º do CPC, optando a autora pela propositura em foro de domicílio do outro réu. Preliminares suscitadas que dizem respeito à questão de fundo e não se confundem com os requisitos da ação autônoma que instrumentaliza o direito material à prova. Pedido contraposto para produção de provas que visa demonstrar matéria de mérito da relação jurídica subjacente, além de poder ocasionar a demora excessiva. Distanciamento entre a prova requerida pelo agravado - exibição de documento - e a complexa perícia requerida pelo agravante.
IV. Dispositivo: Recurso desprovido.
Artigos legais e precedentes: Art. 46, §4º, art. 381, §2º e 382, §3º e §4º, todos do CPC.
STJ, AgInt no AREsp n. 1.948.594/MG, relator Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 29/11/2023, DJe de 15/12/2023.
TJ/RJ, 0066794-61.2024.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO. Des(a). MARIANNA FUX - Julgamento: 13/11/2024 - TERCEIRA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL). | O agravo de instrumento é cabível contra decisão proferida em ação de produção antecipada de prova, desde que a questão discutida esteja relacionada ao objeto específico da demanda, conforme os precedentes do STJ. As preliminares suscitadas devem ser analisadas quando se referem à questão de fundo e não aos requisitos da ação autônoma que instrumentaliza o direito material à prova. O pedido contraposto para produção de provas deve ser deferido quando visa demonstrar matéria de mérito da relação jurídica subjacente, desde que não ocasione demora excessiva. |
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67c774765cae69eff897ed0d | 5,387,993 | 0074359-76.2024.8.19.0000 | 2,024,002,109,082 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVANTE QUE SE INSURGE CONTRA DECISÃO QUE NEGOU A PRODUÇÃO DE PROVA TESTEMUNHAL E <b class="negritoDestacado">O</b> DEPOIMENTO PESSOAL E DEFERIU A PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DECISÃO QUE NÃO SE ENQUADRA NO ROL TAXATIVO DO ARTIGO 1.015, DO CPC. RECURSO NÃO CONHECIDO, UMA VEZ QUE MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024.002.109082 | 0074359-76.2024.8.19.0000 | 12,288 | DECIMA QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 9ª CÂMARA CÍVEL) | 9,640 | Des(a). LUIZ FELIPE MIRANDA DE MEDEIROS FRANCISCO | /Date(1731553320000)/ | /Date(1739415720000)/ | Acórdão | [] | null | 00041AF59FB1BCF64E2536DB4E40DC14DDCCC518034C2F2B | [
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|
67c774765cae69eff897ed0e | 5,372,934 | 0062013-93.2024.8.19.0000 | 202,400,290,941 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL DE INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO CRIMINAL. SENTENÇA CIVIL DE PROCEDÊNCIA. RÉU CONDENADO À COMPENSAÇÃO DOS DANOS MORAIS EXPERIMENTADOS, BEM COMO AO PENSIONAMENTO CORRESPONDENTE A 1/3 DOS RENDIMENTOS DO FALECIDO, PAGOS EM FAVOR DOS FAMILIARES DIRETOS DA VÍTIMA. FASE DE CUMPRIMENTO. EXECUTADO QUE É DEVEDOR CONTUMAZ E TEM FRUSTRADO A EXECUÇÃO POR QUASE DEZ ANOS. DÍVIDA QUE PERFAZ <b class="negritoDestacado">O</b> MONTANTE DE MAIS DE DOIS MILHÕES DE REAIS. DECISÃO QUE DETERMINOU A PENHORA SOBRE 20% DOS VENCIMENTOS DO AGRAVADO, ATÉ <b class="negritoDestacado">O</b> LIMITE DA DÍVIDA. IRRESIGNAÇÃO DOS EXEQUENTES. REFORMA. DÉBITO QUE, EM SUA MAIOR PARTE, POSSUI CARÁTER ALIMENTAR. ESTADO DO RIO DE JANEIRO QUE APRESENTOU CONTRACHEQUES ATUALIZADOS DO RÉU, CONSTANDO GANHOS BRUTOS RECENTES NO TOTAL DE R$ 8.355,48, A DESPEITO DAS DIVERSAS AFIRMAÇÕES FALSAS DE QUE HAVIA SIDO ELE EXCLUÍDO DOS QUADROS DA POLÍCIA MILITAR. RECENTES MITIGAÇÕES DAS REGRAS DE IMPENHORABILIDADE DA VERBA SALARIAL. DECISUM AGRAVADO QUE MERECE REPARO, EIS QUE, NA HIPÓTESE APRESENTADA, <b class="negritoDestacado">O</b> PRINCÍPIO DA SATISFAÇÃO DOS CREDORES E DA GARANTIA DO MÍNIMO EXISTENCIAL DOS FAMILIARES DO VÍTIMA BRUTALMENTE ASSASSINADA PELO AGRAVADO, POR MOTIVO FÚTIL, DEVEM PREVALECER SOBRE <b class="negritoDestacado">O</b> PRINCÍPIO DA MENOR ONEROSIDADE DO DEVEDOR, SOBRETUDO DIANTE DA INVIABILIDADE DE OUTROS MEIOS EXECUTÓRIOS E MENOS ONEROSOS, BEM COMO NA PATENTE MÁ-FÉ DO RECORRIDO, QUE OMITIU DELIBERADAMENTE <b class="negritoDestacado">O</b> FATO DE JÁ HAVIA, HÁ TEMPOS, SIDO REINTEGRADO AOS QUADROS DA POLÍCIA MILITAR, ALÉM DOS FORTES INDÍCIOS DE OCULTAÇÃO DE PATRIMÔNIO. ENTENDIMENTO SEDIMENTADO NO ERESP 1874222. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DE EXCEPCIONALIDADE. PRINCÍPIO DA IMPENHORABILIDADE QUE NÃO É ABSOLUTO E DEVE SER SOPESADO COM <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS QUE VISAM A SATISFAÇÃO DO CRÉDITO E A EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO, NOS TERMOS DO ART. 5<b class="negritoDestacado">º</b>, LXXVIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DESCONTOS FIXADOS PELO MAGISTRADO QUE SE REVELAM MÓDICOS, ESPECIALMENTE DIANTE DA VULTOSA QUANTIA DEVIDA, REPRESENTANDO VERDADEIRO PRÊMIO AO RÉU, QUE NUNCA QUITARÁ INTEGRALMENTE A SUA DÍVIDA OU ARCARÁ COM AS CONSEQUÊNCIAS DE SEU BÁRBARO ATO. PERCENTUAL QUE, NO CASO, DEVE SER MAJORADO PARA 50% DOS RENDIMENTOS BRUTOS DO EXECUTADO, EXCLUÍDOS APENAS <b class="negritoDestacado">OS</b> DESCONTOS LEGAIS OBRIGATÓRIOS, ATÉ <b class="negritoDestacado">O</b> LIMITE DO DÉBITO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO DECRETO ESTADUAL Nº 45.563/16 COM AS MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS PELO DECRETO ESTADUAL Nº 47.625/21, QUE PERMITEM <b class="negritoDestacado">O</b> DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO ATÉ <b class="negritoDestacado">O</b> LIMITE DE 30%, PARA AMORTIZAÇÃO EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS, SOMADO AO PERCENTUAL DE 20%, A TÍTULO DE BENEFÍCIO "CREDCESTA", PELO QUE COMPÕE A MARGEM TOTAL CONSIGNÁVEL DO DEVEDOR, A METADE DOS SEUS VENCIMENTOS, NÃO HAVENDO QUALQUER JUSTIFICATIVA PARA SE APLICAR PERCENTUAL INFERIOR NA HIPÓTESE DOS AUTOS. PERCENTUAL ESTE QUE SE REVELA MAIS ADEQUADO, SOPESANDO-SE <b class="negritoDestacado">OS</b> INTERESSES DO CREDOR E DO DEVEDOR, GARANTINDO-SE, ASSIM, <b class="negritoDestacado">O</b> MÍNIMO EXISTENCIAL DE AMBOS, ESPECIALMENTE DIANTE DAS ESPECIFICIDADES DA HIPÓTESE APRESENTADA. PARCIAL REFORMA DO DECISUM. RECURSO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024.002.90941 | 0062013-93.2024.8.19.0000 | 12,288 | DECIMA QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 9ª CÂMARA CÍVEL) | 9,640 | Des(a). LUIZ FELIPE MIRANDA DE MEDEIROS FRANCISCO | /Date(1730343720000)/ | /Date(1739415720000)/ | Acórdão | [] | null | 00046D4AA0888C922210E99278F5B8B565F5C5175E0A4E27 | [
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|
67c774765cae69eff897ed0f | 5,452,826 | 0097501-12.2024.8.19.0000 | 2,024,002,143,106 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE. DECISÃO QUE CONCEDEU A TUTELA DE URGÊNCIA PARA DETERMINAR <b class="negritoDestacado">O</b> FORNECIMENTO DO MEDICAMENTO "VERZENIOS 150 MG (ABEMACICLIBE)" PARA TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA. MEDICAMENTO INCORPORADO AO ROL DA ANS PELA RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 477 DE 12/01/2022. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 340 DO TJRJ. VALE REGISTRAR QUE, NOS CASOS DE TUTELA DE URGÊNCIA, BASTA A INDICAÇÃO DO SEU MÉDICO ASSISTENTE, POR ESCRITO, PARA A SUA CONCESSÃO, CONSOANTE ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NOS VERBETES Nº 210 E 211 DA JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. RECURSO QUE NÃO MERECE PROSPERAR. MÉDICO QUE ATESTA A IMPRESCINDIBILIDADE DO FÁRMACO PARA <b class="negritoDestacado">O</b> TRATAMENTO DA DOENÇA QUE ACOMETE A AUTORA. PRESENTES <b class="negritoDestacado">OS</b> REQUISITOS EXIGIDOS PELO ART. 300 DO CPC. ASTREINTES FIXADAS DE FORMA RAZOÁVEL E EM CONSONÂNCIA COM <b class="negritoDestacado">O</b> QUE VEM SENDO APLICADO POR ESTE TRIBUNAL. MANUTENÇÃO DO DECISUM QUE SE IMPÕE. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
| AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002143106 | 0097501-12.2024.8.19.0000 | 12,284 | SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 13ª CÂMARA CÍVEL) | 29,836 | Des(a). FERNANDO FERNANDY FERNANDES | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00049DD8EF98B0A678ECF01C9EA7085BF486C51833353D50 | [
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67c774765cae69eff897ed10 | 5,452,684 | 0818908-59.2022.8.19.0208 | 2,024,001,136,012 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÕES CÍVEIS.
OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA.
ESTUDANTE DO CURSO DE DIREITO.
SUSTENTADA VIOLAÇÃO A DEVER DE INFORMAÇÃO.
DILUIÇÃO SOLIDÁRIA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
IRRESIGNAÇÃO DE AMBAS AS PARTES.
1. No caso em apreço, a documentação apresentada pelo autor, ora 1<b class="negritoDestacado">º</b> recorrente, revela a violação a dever de informação no que diz respeito ao valor total da mensalidade ou do número de parcelas a serem adimplidas em virtude do benefício intitulado Diluição Solidária.
2. Como pontuado pelo juízo de 1<b class="negritoDestacado">º</b> grau, as informações essenciais sobre <b class="negritoDestacado">o</b> programa só são prestadas ao consumidor após <b class="negritoDestacado">o</b> atendimento de algumas etapas impostas na contratação on-line, isto é, depois do acesso à publicidade omissa, do fornecimento de informações pessoais pelo contratante, da escolha do curso etc.
3. <b class="negritoDestacado">O</b> autor demonstrou que teve seu nome indevidamente incluído nos cadastros de proteção ao crédito em virtude da falha na prestação dos serviços da ré.
4. Diante das peculiaridades do caso, a verba compensatória por danos extrapatrimoniais, arbitrada em R$ 7.000,000 (sete mil reais) deve ser majorada para R$ 10.000,00 (dez mil reais), em conformidade com <b class="negritoDestacado">o</b> disposto no art. 944 do CC , bem como com <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
5. Por fim, <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios foram devidamente fixados em 10% sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor da condenação, dada a baixa complexidade da demanda.
PARCIAL PROVIMENTO DO 1<b class="negritoDestacado">º</b> RECURSO E DESPROVIMENTO DO 2<b class="negritoDestacado">º</b> APELO.
| APELAÇÃO | 2024001136012 | 0818908-59.2022.8.19.0208 | 12,272 | VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL) | 15,382 | Des(a). FERNANDO CERQUEIRA CHAGAS | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00045D57EE0FA48EE260CA5BCE056892444CC518331A3127 | [
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OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA.
ESTUDANTE DO CURSO DE DIREITO.
SUSTENTADA VIOLAÇÃO A DEVER DE INFORMAÇÃO.
DILUIÇÃO SOLIDÁRIA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
IRRESIGNAÇÃO DE AMBAS AS PARTES.
1. No caso em apreço, a documentação apresentada pelo autor, ora 1º recorrente, revela a violação a dever de informação no que diz respeito ao valor total da mensalidade ou do número de parcelas a serem adimplidas em virtude do benefício intitulado Diluição Solidária.
2. Como pontuado pelo juízo de 1º grau, as informações essenciais sobre o programa só são prestadas ao consumidor após o atendimento de algumas etapas impostas na contratação on-line, isto é, depois do acesso à publicidade omissa, do fornecimento de informações pessoais pelo contratante, da escolha do curso etc.
3. O autor demonstrou que teve seu nome indevidamente incluído nos cadastros de proteção ao crédito em virtude da falha na prestação dos serviços da ré.
4. Diante das peculiaridades do caso, a verba compensatória por danos extrapatrimoniais, arbitrada em R$ 7.000,000 (sete mil reais) deve ser majorada para R$ 10.000,00 (dez mil reais), em conformidade com o disposto no art. 944 do CC , bem como com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
5. Por fim, os honorários advocatícios foram devidamente fixados em 10% sobre o valor da condenação, dada a baixa complexidade da demanda.
PARCIAL PROVIMENTO DO 1º RECURSO E DESPROVIMENTO DO 2º APELO. | A violação ao dever de informação sobre o valor total da mensalidade ou do número de parcelas a serem adimplidas no programa Diluição Solidária justifica a procedência da ação, bem como a majoração da verba compensatória por danos extrapatrimoniais. |
67c774765cae69eff897ed11 | 5,454,423 | 0000443-72.2025.8.19.0000 | 202,514,400,049 | HABEAS CORPUS | [] | DIREITO PROCESSUAL CIVIL. HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL POR DÍVIDA DE ALIMENTOS. EXECUTADO QUE RECONHECEU QUE NÃO HONROU COM <b class="negritoDestacado">O</b> PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES NA FORMA DETERMINADA. INADIMPLÊNCIA CONTUMAZ. NÃO EVIDENCIADO <b class="negritoDestacado">O</b> CARÁTER INESCUSÁVEL DO INADIMPLEMENTO. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. DENEGAÇÃO DA ORDEM.
I. CASO EM EXAME
1. Habeas Corpus objetivando a revogação de prisão civil decretada por inadimplência de alimentos, nos termos do art. 528, §3<b class="negritoDestacado">º</b> e §7<b class="negritoDestacado">º</b>, do NCPC. <b class="negritoDestacado">O</b> paciente/executado descumpriu acordo homologado judicialmente e permanece inadimplente quanto às prestações alimentícias devidas à filha menor.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em saber: (i) se estão presentes <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos para decretação da prisão civil do devedor de alimentos, à luz do art. 528, §7<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC e da Súmula nº 309/STJ; e (ii) se as alegações de dificuldade financeiras afastam a legalidade da medida.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. A prisão civil do alimentante é medida coercitiva excepcional, cabível apenas em relação aos últimos três meses vencidos, nos termos do artigo 528, §7<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC, e da Súmula nº 309/STJ.
4. No caso, <b class="negritoDestacado">o</b> paciente é devedor contumaz, inadimplente desde a fixação dos alimentos, e sua proposta de parcelamento foi rejeitada.
5. A alegada dificuldade financeira não foi comprovada nos autos. <b class="negritoDestacado">O</b> habeas corpus não é instrumento adequado para dilação probatória.
6. A prisão civil não configura punição, mas técnica coercitiva válida e necessária, quando se evidencia a recalcitrância do devedor em adimplir a obrigação alimentar.
IV. DISPOSITIVO
7. Ordem de Habeas Corpus denegada. | HABEAS CORPUS | 202514400049 | 0000443-72.2025.8.19.0000 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,629 | Des(a). WILSON DO NASCIMENTO REIS | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004F7BF6AE40C15DE2D9A8FCB7DC14FA420C51833405F49 | [
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I. CASO EM EXAME
1. Habeas Corpus objetivando a revogação de prisão civil decretada por inadimplência de alimentos, nos termos do art. 528, §3º e §7º, do NCPC. O paciente/executado descumpriu acordo homologado judicialmente e permanece inadimplente quanto às prestações alimentícias devidas à filha menor.
II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO
2. A questão em discussão consiste em saber: (i) se estão presentes os requisitos para decretação da prisão civil do devedor de alimentos, à luz do art. 528, §7º do CPC e da Súmula nº 309/STJ; e (ii) se as alegações de dificuldade financeiras afastam a legalidade da medida.
III. RAZÕES DE DECIDIR
3. A prisão civil do alimentante é medida coercitiva excepcional, cabível apenas em relação aos últimos três meses vencidos, nos termos do artigo 528, §7º, do CPC, e da Súmula nº 309/STJ.
4. No caso, o paciente é devedor contumaz, inadimplente desde a fixação dos alimentos, e sua proposta de parcelamento foi rejeitada.
5. A alegada dificuldade financeira não foi comprovada nos autos. O habeas corpus não é instrumento adequado para dilação probatória.
6. A prisão civil não configura punição, mas técnica coercitiva válida e necessária, quando se evidencia a recalcitrância do devedor em adimplir a obrigação alimentar.
IV. DISPOSITIVO
7. Ordem de Habeas Corpus denegada. | A prisão civil do alimentante é medida coercitiva excepcional, cabível apenas em relação aos últimos três meses vencidos, nos termos do artigo 528, §7º, do CPC, e da Súmula nº 309/STJ. A alegada dificuldade financeira não é suficiente para afastar a legalidade da medida, especialmente quando não comprovada nos autos e se evidencia a recalcitrância do devedor em adimplir a obrigação alimentar. |
67c774765cae69eff897ed12 | 5,453,413 | 0103494-36.2024.8.19.0000 | 2,024,002,152,585 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS E CARTÃO CONSIGNADO. DESCONTOS. LIMITAÇÃO 35%. MARGEM NÃO ULTRAPASSADA.
I. Caso em exame: Bombeiro militar que pretende limitar <b class="negritoDestacado">os</b> descontos nos contratos de empréstimos consignados no percentual de 30% de seus vencimentos. A tutela foi deferida.
II. Questão em discussão: Verificar se há ausência de fundamentação, se <b class="negritoDestacado">os</b> descontos para limitação são de 40% ou 35%, se ultrapassam a margem para empréstimo consignado, cartão de crédito consignado, além do cartão de benefício credcesta.
III. Razões de decidir: Afastada a alegação de ausência de fundamentação. Decisão agravada que fundamenta <b class="negritoDestacado">o</b> deferimento com base na legislação referente aos servidores públicos estaduais. Legislação aplicável ao caso é <b class="negritoDestacado">o</b> Decreto n.<b class="negritoDestacado">º</b> 47.625 de 27 de maio de 2021. Margem expressa de no máximo 35% para empréstimos consignados e cartão de crédito consignado. Inexistência de limitação em relação ao cartão de benefícios. Ausente, assim, interesse do agravante. Empréstimos consignados com limitação de 30% e cartão consignado com limitação de 5% sem que a margem tenha sido ultrapassada.
IV. Dispositivo: Recurso provido.
Artigos legais e precedentes: Decreto n.<b class="negritoDestacado">º</b> 47.625/2021. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002152585 | 0103494-36.2024.8.19.0000 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,388 | Des(a). NATACHA NASCIMENTO GOMES TOSTES GONÇALVES DE OLIVEIRA | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004F4A888AA3619F7370BC7EDD400E17D76C518332E5B42 | [
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I. Caso em exame: Bombeiro militar que pretende limitar os descontos nos contratos de empréstimos consignados no percentual de 30% de seus vencimentos. A tutela foi deferida.
II. Questão em discussão: Verificar se há ausência de fundamentação, se os descontos para limitação são de 40% ou 35%, se ultrapassam a margem para empréstimo consignado, cartão de crédito consignado, além do cartão de benefício credcesta.
III. Razões de decidir: Afastada a alegação de ausência de fundamentação. Decisão agravada que fundamenta o deferimento com base na legislação referente aos servidores públicos estaduais. Legislação aplicável ao caso é o Decreto n.º 47.625 de 27 de maio de 2021. Margem expressa de no máximo 35% para empréstimos consignados e cartão de crédito consignado. Inexistência de limitação em relação ao cartão de benefícios. Ausente, assim, interesse do agravante. Empréstimos consignados com limitação de 30% e cartão consignado com limitação de 5% sem que a margem tenha sido ultrapassada.
IV. Dispositivo: Recurso provido.
Artigos legais e precedentes: Decreto n.º 47.625/2021. | Os descontos para empréstimos consignados e cartão de crédito consignado devem respeitar a margem máxima de 35%, conforme o Decreto n.º 47.625/2021, aplicável aos servidores públicos estaduais, sendo inexistente limitação específica para o cartão de benefícios. |
67c774765cae69eff897ed13 | 5,453,404 | 0000648-72.2021.8.19.0055 | 2,024,001,130,338 | APELAÇÃO | [] | EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. IMPUGNAÇÃO DE FATURA REFERENTE A MARÇO DE 2021. PROLAGOS. REVISÃO DA COBRANÇA EM SEDE ADMINISTRATIVA, ANTES DA CITAÇÃO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
I. Caso em exame:
1. Insurge-se <b class="negritoDestacado">o</b> autor, na inicial, à fatura de água referente a fevereiro de 2021, emitida no valor de R$ 1.198,58, muito acima da sua média de consumo. Afirmou ter contatado a ré para obter a revisão da fatura antes do seu vencimento, que se daria em 1<b class="negritoDestacado">º</b>/03/2021, mas não obteve solução.
2. A sentença acolheu <b class="negritoDestacado">o</b> pedido inicial, confirmando a tutela de urgência e condenando a PROLAGOS a pagar indenização por dano moral na ordem de R$ 2.000,00, com apoio na constatação de que a ré efetuou <b class="negritoDestacado">o</b> refaturamento administrativamente.
II. Questão em discussão:
3. Somente a ré apelou, restringindo-se a controvérsia: (i) à análise da existência de falha na prestação do serviço e (ii) de danos morais indenizáveis.
III. Razões de Decidir:
4. Compulsando <b class="negritoDestacado">os</b> autos, infere-se que a prestadora do serviço agiu rapidamente para solucionar <b class="negritoDestacado">o</b> problema, reconhecendo a falha e emitindo nova fatura no prazo aproximado de um mês, antes mesmo de ser citada nesta ação.
5. Em acréscimo, sequer houve ameaça de corte do serviço ou de negativação do nome do autor, não se vislumbrando, sob qualquer ângulo que se analise a questão, ter havido violação dos direitos da personalidade ou perda de tempo útil que enseje a condenação da ré ao pagamento de indenização por dano moral.
6. Da referida cobrança não decorreu fato relevante que tenha produzido dano de natureza extrapatrimonial, já que <b class="negritoDestacado">o</b> autor não efetuou <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento da mencionada fatura, a qual foi refaturada espontaneamente em sede administrativa, consubstanciando <b class="negritoDestacado">o</b> ocorrido em mero aborrecimento cotidiano.
IV. Dispositivo:
7. Provimento parcial do recurso.
______________________________________
Dispositivos relevantes citados: CDC, art. 2<b class="negritoDestacado">º</b>, caput; art. 3<b class="negritoDestacado">º</b>.
Jurisprudência relevante citada: enunciado da súmula nº 230 deste Tribunal de Justiça;
(0819573-80.2023.8.19.0001 - APELAÇÃO. Des(a). ALVARO HENRIQUE TEIXEIRA DE ALMEIDA - Julgamento: 17/09/2024 - PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 8ª CÂMARA CÍVEL)
(0001346-09.2020.8.19.0057 - APELAÇÃO. Des(a). CLÁUDIO DE MELLO TAVARES - Julgamento: 12/03/2024 - DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL))
ACÓRDÃO | APELAÇÃO | 2024001130338 | 0000648-72.2021.8.19.0055 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,389 | Des(a). SANDRA SANTARÉM CARDINALI | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00043A69BEDD118D320B2E231D378ED0C222C5183331084B | [
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"Texto": "EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. IMPUGNAÇÃO DE FATURA REFERENTE A MARÇO DE 2021. PROLAGOS. REVISÃO DA COBRANÇA EM SEDE ADMINISTRATIVA, ANTES DA CITAÇÃO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.\r\nI. Caso em exame:\r\n1. Insurge-se <b class=\"negritoDestacado\">o</b> autor, na inicial, à fatura de água referente a fevereiro de 2021, emitida no valor de R$ 1.198,58, muito acima da sua média de consumo. Afirmou ter contatado a ré para obter a revisão da fatura antes do seu vencimento, que se daria em 1<b class=\"negritoDestacado\">º</b>/03/2021, mas não obteve solução.\r\n2. A sentença acolheu <b class=\"negritoDestacado\">o</b> pedido inicial, confirmando a tutela de urgência e condenando a PROLAGOS a pagar indenização por dano moral na ordem de R$ 2.000,00, com apoio na constatação de que a ré efetuou <b class=\"negritoDestacado\">o</b> refaturamento administrativamente.\r\nII. Questão em discussão: \r\n3. Somente a ré apelou, restringindo-se a controvérsia: (i) à análise da existência de falha na prestação do serviço e (ii) de danos morais indenizáveis.\r\nIII. Razões de Decidir:\r\n4. Compulsando <b class=\"negritoDestacado\">os</b> autos, infere-se que a prestadora do serviço agiu rapidamente para solucionar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> problema, reconhecendo a falha e emitindo nova fatura no prazo aproximado de um mês, antes mesmo de ser citada nesta ação.\r\n5. Em acréscimo, sequer houve ameaça de corte do serviço ou de negativação do nome do autor, não se vislumbrando, sob qualquer ângulo que se analise a questão, ter havido violação dos direitos da personalidade ou perda de tempo útil que enseje a condenação da ré ao pagamento de indenização por dano moral.\r\n6. Da referida cobrança não decorreu fato relevante que tenha produzido dano de natureza extrapatrimonial, já que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> autor não efetuou <b class=\"negritoDestacado\">o</b> pagamento da mencionada fatura, a qual foi refaturada espontaneamente em sede administrativa, consubstanciando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> ocorrido em mero aborrecimento cotidiano.\r\nIV. Dispositivo:\r\n7. Provimento parcial do recurso.\r\n______________________________________\r\nDispositivos relevantes citados: CDC, art. 2<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, caput; art. 3<b class=\"negritoDestacado\">º</b>. \r\nJurisprudência relevante citada: enunciado da súmula nº 230 deste Tribunal de Justiça;\r\n(0819573-80.2023.8.19.0001 - APELAÇÃO. Des(a). ALVARO HENRIQUE TEIXEIRA DE ALMEIDA - Julgamento: 17/09/2024 - PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 8ª CÂMARA CÍVEL)\r\n(0001346-09.2020.8.19.0057 - APELAÇÃO. Des(a). CLÁUDIO DE MELLO TAVARES - Julgamento: 12/03/2024 - DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL))\r\nACÓRDÃO",
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I. Caso em exame:
1. Insurge-se o autor, na inicial, à fatura de água referente a fevereiro de 2021, emitida no valor de R$ 1.198,58, muito acima da sua média de consumo. Afirmou ter contatado a ré para obter a revisão da fatura antes do seu vencimento, que se daria em 1º/03/2021, mas não obteve solução.
2. A sentença acolheu o pedido inicial, confirmando a tutela de urgência e condenando a PROLAGOS a pagar indenização por dano moral na ordem de R$ 2.000,00, com apoio na constatação de que a ré efetuou o refaturamento administrativamente.
II. Questão em discussão:
3. Somente a ré apelou, restringindo-se a controvérsia: (i) à análise da existência de falha na prestação do serviço e (ii) de danos morais indenizáveis.
III. Razões de Decidir:
4. Compulsando os autos, infere-se que a prestadora do serviço agiu rapidamente para solucionar o problema, reconhecendo a falha e emitindo nova fatura no prazo aproximado de um mês, antes mesmo de ser citada nesta ação.
5. Em acréscimo, sequer houve ameaça de corte do serviço ou de negativação do nome do autor, não se vislumbrando, sob qualquer ângulo que se analise a questão, ter havido violação dos direitos da personalidade ou perda de tempo útil que enseje a condenação da ré ao pagamento de indenização por dano moral.
6. Da referida cobrança não decorreu fato relevante que tenha produzido dano de natureza extrapatrimonial, já que o autor não efetuou o pagamento da mencionada fatura, a qual foi refaturada espontaneamente em sede administrativa, consubstanciando o ocorrido em mero aborrecimento cotidiano.
IV. Dispositivo:
7. Provimento parcial do recurso.
______________________________________
Dispositivos relevantes citados: CDC, art. 2º, caput; art. 3º.
Jurisprudência relevante citada: enunciado da súmula nº 230 deste Tribunal de Justiça;
(0819573-80.2023.8.19.0001 - APELAÇÃO. Des(a). ALVARO HENRIQUE TEIXEIRA DE ALMEIDA - Julgamento: 17/09/2024 - PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 8ª CÂMARA CÍVEL)
(0001346-09.2020.8.19.0057 - APELAÇÃO. Des(a). CLÁUDIO DE MELLO TAVARES - Julgamento: 12/03/2024 - DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL))
ACÓRDÃO | A prestação de serviço de faturação de água com erro corrigido administrativamente antes da citação judicial, sem ameaça de corte de serviço ou negativação do nome do consumidor, não configura dano moral indenizável, caracterizando-se como mero aborrecimento cotidiano. |
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Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. REQUISITOS DO TÍTULO.
I. Caso em exame
1. Na origem, trata-se de embargos à execução opostos pelos apelantes, devedora principal e avalista, com fins de resistir à pretensão executória de título executivo extrajudicial lastreada em cédula de crédito bancário no valor de R$ 153.320,79, que teve apenas 4 (quatro) parcelas pagas, das 60 (sessenta) ajustadas.
2. A sentença julgou improcedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido.
II. Questão em discussão
3. Somente <b class="negritoDestacado">os</b> autores/embargantes apelaram, restringindo a controvérsia recursal devolvida a este Tribunal à análise da liquidez, certeza e exigibilidade do título executivo, apontando <b class="negritoDestacado">os</b> apelantes: (i) que a cédula não foi juntada aos autos, assim como <b class="negritoDestacado">o</b> comprovante do depósito ou transferência; (ii) que <b class="negritoDestacado">o</b> contrato apresentado pela parte apelada não contém assinatura de testemunhas.
III. Razões de decidir
4. Conforme dispõe <b class="negritoDestacado">o</b> artigo 28, da Lei 10.931/04, a cédula de crédito bancário é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos da conta corrente
5. Desnecessidade de assinatura de duas testemunhas para que a cédula de crédito bancário seja admitida como título executivo extrajudicial.
6. Por seu turno, a instituição ré apresentou <b class="negritoDestacado">o</b> contrato assinado, bem como <b class="negritoDestacado">o</b> detalhamento das sucessivas operações de crédito efetuadas pelos embargantes, que se encerraram com a cédula de crédito bancário objeto da execução, a qual renegociou <b class="negritoDestacado">o</b> débito anterior.
7. Execução extrajudicial que se baseou em cédula de crédito bancário devidamente assinada, evidenciado que houve pagamento de algumas parcelas (sem oposição) pela devedora principal, além de contar com planilha evolutiva do débito.
8. A existência do débito é incontroversa e, não realizado <b class="negritoDestacado">o</b> adimplemento, <b class="negritoDestacado">o</b> título executivo judicial deve ser constituído com base no documento apresentado.
IV. Dispositivo e tese
9. Recurso desprovido.
_________
Dispositivos relevantes citados: Lei 10.931/04, art. 28, CPC, art. 784, XII, CC, arts. 887 e 889.
Jurisprudência relevante citada:
(0224113-94.2021.8.19.0001 - APELAÇÃO. Des(a). LUCIANO SABOIA RINALDI DE CARVALHO - Julgamento: 30/01/2025 - DECIMA NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 25ª CÂMARA CÍVEL)
(0016784-13.2024.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO. Des(a). HORÁCIO DOS SANTOS RIBEIRO NETO - Julgamento: 03/09/2024 - SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 12ª CÂMARA CÍVEL)
| APELAÇÃO | 2024001134092 | 0843937-19.2023.8.19.0001 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,389 | Des(a). SANDRA SANTARÉM CARDINALI | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004669382C2F67D487AF1229D66B275E6D1C5183331110C | [
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I. Caso em exame
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2. A sentença julgou improcedente o pedido.
II. Questão em discussão
3. Somente os autores/embargantes apelaram, restringindo a controvérsia recursal devolvida a este Tribunal à análise da liquidez, certeza e exigibilidade do título executivo, apontando os apelantes: (i) que a cédula não foi juntada aos autos, assim como o comprovante do depósito ou transferência; (ii) que o contrato apresentado pela parte apelada não contém assinatura de testemunhas.
III. Razões de decidir
4. Conforme dispõe o artigo 28, da Lei 10.931/04, a cédula de crédito bancário é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos da conta corrente
5. Desnecessidade de assinatura de duas testemunhas para que a cédula de crédito bancário seja admitida como título executivo extrajudicial.
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8. A existência do débito é incontroversa e, não realizado o adimplemento, o título executivo judicial deve ser constituído com base no documento apresentado.
IV. Dispositivo e tese
9. Recurso desprovido.
_________
Dispositivos relevantes citados: Lei 10.931/04, art. 28, CPC, art. 784, XII, CC, arts. 887 e 889.
Jurisprudência relevante citada:
(0224113-94.2021.8.19.0001 - APELAÇÃO. Des(a). LUCIANO SABOIA RINALDI DE CARVALHO - Julgamento: 30/01/2025 - DECIMA NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 25ª CÂMARA CÍVEL)
(0016784-13.2024.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO. Des(a). HORÁCIO DOS SANTOS RIBEIRO NETO - Julgamento: 03/09/2024 - SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 12ª CÂMARA CÍVEL) | A cédula de crédito bancário é título executivo extrajudicial, representando dívida certa, líquida e exigível, independentemente da assinatura de testemunhas. |
67c774765cae69eff897ed15 | 5,453,394 | 0022949-59.2009.8.19.0208 | 2,024,001,130,734 | APELAÇÃO | [] | EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA CUMULADA COM COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. EXTINÇÃO DO FEITO NA FORMA DO ART. 485, IV, DO CPC. PROVIMENTO.
CASO EM EXAME
SENTENÇA (INDEXADOR 221) QUE JULGOU EXTINTO <b class="negritoDestacado">O</b> FEITO POR AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL, NA FORMA DO ART. 485, INCISO IV DO CPC.
QUESTÃO EM DISCUSSÃO
RECURSO DA DEMANDANTE REQUERENDO ANULAÇÃO DA R. SENTENÇA PARA PROSSEGUIMENTO DO FEITO.
RAZÕES DE DECIDIR
Trata-se de recurso interposto pela Autora contra r. sentença que, em ação declaratória de inexistência de relação jurídica cumulada com compensação por danos morais, julgou extinto <b class="negritoDestacado">o</b> feito, sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, inciso VI, do CPC.
Cinge-se a controvérsia em analisar se <b class="negritoDestacado">o</b> julgado deve ser anulado e, por consequência, determinado <b class="negritoDestacado">o</b> regular prosseguimento do feito.
No caso em exame, verifica-se que <b class="negritoDestacado">o</b> feito foi distribuído no ano de 2009 e, ao longo dos anos e até a data em que proferida r. sentença (14 de agosto de 2024), não foi efetivada a citação. Todavia, após a Reclamada ter sido procurada em todos <b class="negritoDestacado">os</b> endereços informados, requereu a Reclamante sua citação por edital (indexador 216), cujo requerimento não foi apreciado pelo r. Juízo a quo, sobrevindo a r. sentença extintiva.
Outrossim, para caracterizar <b class="negritoDestacado">o</b> abandono, a lei processual exige, no §1<b class="negritoDestacado">º</b> do artigo 485 do CPC, a prévia intimação pessoal da parte para suprir a falta no prazo de 05 (cinco) dias, <b class="negritoDestacado">o</b> que não ocorreu na espécie.
<b class="negritoDestacado">O</b> contexto, portanto, motiva a declaração de nulidade da sentença, devendo <b class="negritoDestacado">o</b> processo seguir seu curso natural.
DISPOSITIVO
APELO AUTORAL AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO PARA, DECLARANDO A NULIDADE DA SENTENÇA, DETERMINAR <b class="negritoDestacado">O</b> REGULAR PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO.
| APELAÇÃO | 2024001130734 | 0022949-59.2009.8.19.0208 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,401 | Des(a). ARTHUR NARCISO DE OLIVEIRA NETO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004115AF7E1B42438D5B2316594357805F4C51833316414 | [
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CASO EM EXAME
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QUESTÃO EM DISCUSSÃO
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RAZÕES DE DECIDIR
Trata-se de recurso interposto pela Autora contra r. sentença que, em ação declaratória de inexistência de relação jurídica cumulada com compensação por danos morais, julgou extinto o feito, sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, inciso VI, do CPC.
Cinge-se a controvérsia em analisar se o julgado deve ser anulado e, por consequência, determinado o regular prosseguimento do feito.
No caso em exame, verifica-se que o feito foi distribuído no ano de 2009 e, ao longo dos anos e até a data em que proferida r. sentença (14 de agosto de 2024), não foi efetivada a citação. Todavia, após a Reclamada ter sido procurada em todos os endereços informados, requereu a Reclamante sua citação por edital (indexador 216), cujo requerimento não foi apreciado pelo r. Juízo a quo, sobrevindo a r. sentença extintiva.
Outrossim, para caracterizar o abandono, a lei processual exige, no §1º do artigo 485 do CPC, a prévia intimação pessoal da parte para suprir a falta no prazo de 05 (cinco) dias, o que não ocorreu na espécie.
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DISPOSITIVO
APELO AUTORAL AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO PARA, DECLARANDO A NULIDADE DA SENTENÇA, DETERMINAR O REGULAR PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO. | Para a extinção do feito por abandono de causa, é necessária a prévia intimação pessoal da parte para suprir a falta no prazo de cinco dias, conforme o §1º do artigo 485 do CPC. |
67c774765cae69eff897ed16 | 5,453,314 | 0022473-44.2020.8.19.0205 | 202,500,104,172 | APELAÇÃO | [] | CONSUMIDOR. REVISIONAL. FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. PREVISÃO EXPRESSA DE CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO PELA TABELA PRICE. TARIFA DE CADASTRO E REGISTRO DO CONTRATO PERMITIDAS. SEGURO E TÍTULO PARCELA PREMIÁVEL LIVREMENTE CONTRATADOS. OPÇÃO AO CONSUMIDOR. TEMAS 958 E 972 DO STJ.
I. Caso em exame: Pretende <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> autor a revisão de cláusulas de contrato de financiamento de veículo. Alega abusividade, ocorrência de capitalização e/ou juros acima do mercado e cobrança de tarifas ilegais acarretando onerosidade excessiva. Sentença de improcedência. Apelo autoral.
II. Questão em análise: Apreciar se há excesso de juros, capitalização ou cobranças de tarifas de forma indevida, a legalidade da utilização do sistema de amortização Price.
III. Razões de decidir: Validade das tarifas de cadastro e de registro de contrato constantes no contrato. Tema 958 do STJ. Seguro e Título de Capitalização. Ofertada opção ao consumidor pela contratação ou não do serviço. Tema 972 do STJ. Legalidade. Possibilidade da utilização do sistema de amortização pela Tabela Price. <b class="negritoDestacado">Os</b> juros remuneratórios cobrados pelas instituições financeiras não sofrem a limitação imposta pelo Decreto n.<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> 22.626/33, a teor do disposto na Súmula 596/STF. A capitalização mensal dos juros é possível, conforme entendimento do STJ. REsp 973.827/RS (recurso representativo da controvérsia). Utilização da Tabela Price que não é considerada abusiva pelo STJ. Identidade da causa com precedente vinculante. Sentença mantida.
Dispositivo: Recurso desprovido.
Artigos legais e precedentes: Temas 958 e 972 do STJ.
REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009.
AgRg no AREsp 262.390/RS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 13/08/2013, DJe 23/08/2013.
AgInt no AREsp 2155365 / MG AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2022/0190757-2 RELATOR Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, DATA DO JULGAMENTO 12/12/2022. | APELAÇÃO | 202500104172 | 0022473-44.2020.8.19.0205 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,388 | Des(a). NATACHA NASCIMENTO GOMES TOSTES GONÇALVES DE OLIVEIRA | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00048690DF34299737BE0C00A3C84A121AB0C518332E4048 | [
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I. Caso em exame: Pretende o autor a revisão de cláusulas de contrato de financiamento de veículo. Alega abusividade, ocorrência de capitalização e/ou juros acima do mercado e cobrança de tarifas ilegais acarretando onerosidade excessiva. Sentença de improcedência. Apelo autoral.
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III. Razões de decidir: Validade das tarifas de cadastro e de registro de contrato constantes no contrato. Tema 958 do STJ. Seguro e Título de Capitalização. Ofertada opção ao consumidor pela contratação ou não do serviço. Tema 972 do STJ. Legalidade. Possibilidade da utilização do sistema de amortização pela Tabela Price. Os juros remuneratórios cobrados pelas instituições financeiras não sofrem a limitação imposta pelo Decreto n.º 22.626/33, a teor do disposto na Súmula 596/STF. A capitalização mensal dos juros é possível, conforme entendimento do STJ. REsp 973.827/RS (recurso representativo da controvérsia). Utilização da Tabela Price que não é considerada abusiva pelo STJ. Identidade da causa com precedente vinculante. Sentença mantida.
Dispositivo: Recurso desprovido.
Artigos legais e precedentes: Temas 958 e 972 do STJ.
REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009.
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AgInt no AREsp 2155365 / MG AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2022/0190757-2 RELATOR Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, DATA DO JULGAMENTO 12/12/2022. | A capitalização mensal dos juros é possível, conforme entendimento do STJ, e a utilização da Tabela Price não é considerada abusiva. As tarifas de cadastro e de registro de contrato são válidas, conforme Tema 958 do STJ. A contratação de seguro e Título de Capitalização é livre, desde que oferecida opção ao consumidor, conforme Tema 972 do STJ. |
67c774765cae69eff897ed17 | 5,454,141 | 0819748-69.2022.8.19.0208 | 202,500,103,566 | APELAÇÃO | [] | Apelação cível. Relação de consumo. Ação declaratória de inexistência de débito c/c indenizatória. Contrato bancário não reconhecido. Sentença que julgou improcedentes <b class="negritoDestacado">os</b> pedidos autorais. Recurso do autor se insurgindo contra a perícia grafotécnica. Manutenção da sentença. Contrato firmado pelo consumidor. Vedação ao enriquecimento sem causa, artigo 884 do Código Civil. Recurso desprovido. | APELAÇÃO | 202500103566 | 0819748-69.2022.8.19.0208 | 12,271 | DECIMA NONA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 25ª CÂMARA CÍVEL) | 31,933 | Des(a). LUCIANO SABOIA RINALDI DE CARVALHO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739451600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004AD10D78364FC5FD49510E2130584FDE7C51833424735 | [
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67c774765cae69eff897ed18 | 5,455,194 | 0014959-27.2021.8.19.0004 | 2,024,001,126,093 | APELAÇÃO | [] |
APELAÇÃO CÍVEL. RELAÇÃO DE CONSUMO. PLANO DE SAÚDE. PLANO DE SAÚDE. AUTORA DIAGNOSTICADA COM CERVICALGIA CRÔNICA, DESIDRATAÇÃO DO DISCO INTERVERTEBRAL DE CA-C5 E COM HIPERTROFIA MAMÁRIA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, CONDENANDO A RÉ AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NO VALOR DE R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). IRRESIGNAÇÃO DA RÉ QUE NÃO MERECE PROSPERAR. PRESENÇA DE LAUDO MÉDICO ATESTANDO <b class="negritoDestacado">O</b> DIAGNÓSTICO APONTADO, BEM COMO A NECESSIDADE DE CIRURGIA. IMPOSSIBILIDADE DE A SEGURADORA RECORRENTE IMPOR AOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS CONTRATADOS LIMITAÇÕES DE PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS AO RESTABELECIMENTO OU ATÉ MESMO À PRESERVAÇÃO DA SAÚDE. VERBA ARBITRADA EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS) QUE SE MOSTRA EM CONSONÂNCIA COM <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE, NÃO GERANDO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DA CONSUMIDORA. SÚMULA Nº 343 DO TJRJ. INCIDÊNCIA DOS JUROS DE MORA DESDE A CITAÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 405 DO CÓDIGO CIVIL. NO QUE TOCA À ALEGAÇÃO DE ERRO MATERIAL NA SENTENÇA, EM RAZÃO DA MENÇÃO, NA FUNDAMENTAÇÃO DE PARCELAS DESCONTADAS, ASSISTE RAZÃO AO RÉU. VALORES QUE NÃO FORAM OBJETO DA LIDE ANALISADA. MODIFICAÇÃO, DE OFÍCIO, DO DECISUM NO TOCANTE À TAXA DE JUROS INCIDENTES SOBRE <b class="negritoDestacado">O</b> MONTANTE DEVIDO AO DEMANDANTE, PELA PRIMEIRA RÉ. APLICAÇÃO DA SÚMULA 161 DO TJRJ. JURISPRUDÊNCIA DA CORTE CIDADÃ SEDIMENTADA, POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DOS TEMAS N° 99 E N° 112, NO SENTIDO DE QUE A TAXA DE JUROS MORATÓRIOS A QUE SE REFERE <b class="negritoDestacado">O</b> ART. 406 DO CÓDIGO CIVIL É A TAXA REFERENCIAL DO SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA - SELIC, VEDADA A ACUMULAÇÃO COM CORREÇÃO MONETÁRIA. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO E REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA, DE OFÍCIO. | APELAÇÃO | 2024001126093 | 0014959-27.2021.8.19.0004 | 12,292 | VIGESIMA PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 19ª CÂMARA CÍVEL) | 16,692 | Des(a). MAURO PEREIRA MARTINS | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00044749B147128D1B6BC80FAA105781209FC5183359442D | [
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"Texto": "APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGA A AUTORA QUE TEVE SEU NOME INCLUÍDO NOS CADASTROS RESTRITIVOS AO CRÉDITO PELA RÉ, APESAR DE JAMAIS TER MANTIDO QUALQUER RELAÇÃO CONTRATUAL COM ESTA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA DO PEDIDO PARA DECLARAR INEXISTENTES A DÍVIDA DE R$121,04 E AS QUATRO DÍVIDAS NO VALOR DE R$74,30, COM VENCIMENTOS EM 25/07/2017, 25/08/2017, 25/09/2017, 25/10/2017 E 27/11/2017, REFERENTES AOS CONTRATOS632044598, 634051002, 636029571, 637971935 E 639842192, RESPECTIVAMENTE, ALÉM DE DETERMINAR A RETIRADA DOS APONTAMENTOS NEGATIVOS REFERENTES AOS ALUDIDOS DÉBITOS, BEM COMO COMPENSAÇÃO A TÍTULO DE DANOS MORAIS NO VALOR DE R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS). IRRESIGNAÇÃO DA PARTE DEMANDANTE QUE NÃO MERECE ACOLHIMENTO. AUTORA QUE PRETENDE A MAJORAÇÃO DOS DANOS MORAIS. QUANTUM INDENIZATÓRIO QUE ATENDE <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> CRITÉRIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, ACOMPANHANDO A JURISPRUDÊNCIA DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO DA SÚMULA Nº 343 DO TJRJ. PERCENTUAL DE HONORÁRIOS QUE SE REVELA ADEQUADO, CONFORME CRITÉRIOS PREVISTOS NO ARTIGO 85, §2<b class=\"negritoDestacado\">º</b> DO CPC. SENTENÇA MANTIDA EM SUA INTEGRALIDADE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. \r\n",
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67c774765cae69eff897ed1a | 5,415,330 | 0033486-77.2019.8.19.0204 | 2,024,001,122,679 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE VIZINHANÇA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. INFILTRAÇÕES PROVENIENTES DE APARTAMENTO SITUADO NO ANDAR SUPERIOR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, CONDENANDO <b class="negritoDestacado">O</b> RÉU A INDENIZAR A AUTORA POR DANO MORAL NA QUANTIA DE R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS), ACRESCIDA DOS CONSECTÁRIOS LEGAIS, BEM COMO NA OBRIGAÇÃO DE FAZER, CONSISTENTE NO REPARO DOS DANOS ELENCADOS NO LAUDO PERICIAL, NO PRAZO DE 30 DIAS A CONTAR DO TRÂNSITO (OU DO MOMENTO EM QUE SE HOUVER REQUERIMENTO PARA <b class="negritoDestacado">O</b> CUMPRIMENTO PROVISÓRIO), CABENDO A AUTORA FACULTAR A ENTRADA NA UNIDADE PARA TANTO. RECURSO DO RÉU. ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE DESPACHO SANEADOR. PREJUÍZO NÃO COMPROVADO. LAUDO PERICIAL. IMPRESCINDIBILIDADE DA PERÍCIA PARA A SOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA EVIDENCIADA DESDE A PROPOSITURA DA AÇÃO, SENDO <b class="negritoDestacado">O</b> RÉU DEVIDAMENTE CIENTIFICADO DESSA NECESSIDADE AO SER CITADO, TENDO INCLUSIVE APRESENTADO DEFESA E RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0068429-82.2021.8.19.0000, APRECIADO E JULGADO POR ESTA COLENDA CÂMARA. A MERA DISCORDÂNCIA DA PARTE COM AS CONCLUSÕES APRESENTADAS PELO PERITO NÃO SÃO APTAS A AUTORIZAR A REALIZAÇÃO DE NOVO LAUDO PERICIAL. CORREÇÃO E IDONEIDADE. NÃO INFIRMADAS. SENTENÇA MANTIDA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | APELAÇÃO | 2024.001.122679 | 0033486-77.2019.8.19.0204 | 12,272 | VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL) | 16,071 | Des(a). ANDRE LUIZ CIDRA | /Date(1733972460000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | [] | null | 0004E1799682CF7D932082FABB330DB4055FC5181362313B | [
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|
67c774765cae69eff897ed1b | 5,454,265 | 0010188-76.2025.8.19.0000 | 202,500,216,842 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA. DECISÃO DE INDEFERIMENTO. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PRÉVIA. PREJUDICIALIDADE.
1. Recurso de agravo de instrumento contra a decisão que indeferiu a gratuidade de justiça ao argumento de que a parte recorrente não ostentaria <b class="negritoDestacado">o</b> perfil de pessoa juridicamente pobre.
2. A questão consistiria em saber se ela preenche <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos para a concessão da gratuidade de justiça.
3. Presunção relativa de veracidade da alegação de insuficiência deduzida por pessoa natural (art. 99, §3<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC), podendo <b class="negritoDestacado">o</b> magistrado determinar que a parte comprove a necessidade do benefício (Enunciado nº 39 da Súmula do. TJRJ).
4. Indeferimento que pressupõe ter sido intimada a parte para comprovar a alegada hipossuficiência de recursos (art. 99, §2<b class="negritoDestacado">º</b> do CPC).
5. Ausência de intimação para comprovação da necessidade do benefício. A decisão agravada, dessa forma, padece de vício insanável. Anulação de ofício.
6. Precedentes da presente Câmara.
7. Recurso prejudicado. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 202500216842 | 0010188-76.2025.8.19.0000 | 12,263 | SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 3ª CÂMARA CÍVEL) | 27,396 | Des(a). HELDA LIMA MEIRELES | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739480580000)/ | Decisão monocrática | null | [] | null | 0004746C297718C5BEFEF9EBA03EBAE5C82FC518333D1547 | [
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1. Recurso de agravo de instrumento contra a decisão que indeferiu a gratuidade de justiça ao argumento de que a parte recorrente não ostentaria o perfil de pessoa juridicamente pobre.
2. A questão consistiria em saber se ela preenche os requisitos para a concessão da gratuidade de justiça.
3. Presunção relativa de veracidade da alegação de insuficiência deduzida por pessoa natural (art. 99, §3º do CPC), podendo o magistrado determinar que a parte comprove a necessidade do benefício (Enunciado nº 39 da Súmula do. TJRJ).
4. Indeferimento que pressupõe ter sido intimada a parte para comprovar a alegada hipossuficiência de recursos (art. 99, §2º do CPC).
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6. Precedentes da presente Câmara.
7. Recurso prejudicado. | Ausência de intimação prévia para comprovação da necessidade do benefício da gratuidade de justiça configura vício insanável, ensejando a anulação de ofício da decisão de indeferimento. |
67c774765cae69eff897ed1c | 5,390,800 | 0033006-76.2013.8.19.0021 | 2,024,001,111,013 | APELAÇÃO | [] | Ementa: DIREITO CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA E AÇÃO INDENIZATÓRIA. JULGAMENTO CONJUNTO. CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DA EMPRESA FORNECEDORA. EQUIPAMENTOS DEFEITUOSOS QUE RESTARAM IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO. RESCISÃO DO CONTRATO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO DE COBRANÇA E PROCEDÊNCIA NA AÇÃO INDENIZATÓRIA. MANUTENÇÃO.
I. Caso em exame
1. Apelações cíveis contra sentença de improcedência em ação de cobrança e procedência em ação indenizatória, baseadas em ocorrência de falha na prestação de serviço consistente no fornecimento de equipamentos defeituosos e dos danos decorrentes.
II. Questão em discussão
2. <b class="negritoDestacado">O</b> cerne da controvérsia existente em ambas as ações gira em torno da ocorrência de falha na prestação de serviço da empresa ré consistente no fornecimento de materiais defeituosos à autora, que levaram a diversos prejuízos de ordem material e moral.
III. Razões de decidir
3. Rejeição da preliminar de cerceamento de defesa em razão da não produção de prova oral.
4. Embora <b class="negritoDestacado">o</b> convencimento deva ser motivado, este há de ser livre, cabendo ao órgão a quo estabelecer as provas que formará sua convicção, de acordo com <b class="negritoDestacado">o</b> art. 370 do CPC. E não restam dúvidas de que <b class="negritoDestacado">o</b> convencimento do Julgador foi motivado pela prova pericial produzida, que esclareceu a dinâmica dos fatos, de forma que a prova testemunhal seria desnecessária ao deslinde da causa.
5. A prova pericial produzida foi esclarecedora e conclusiva quanto a existência da falha na prestação do serviço pela ré.
6. Além da declaração do presidente da empresa ré, confessando a falha, outros elementos atestados no laudo levam a mesma conclusão.
7. Assim, pelas provas produzidas nos autos, restou plenamente comprovada a falha na prestação do serviço da ré a Ré, que forneceu equipamentos defeituosos, não conseguiu resolver tais defeitos a contento e obrigou a autora a comprar equipamentos de outro fornecedor, conforme notas fiscais acostadas aos Autos, às fls. 116.
8. Passando-se a análise dos danos, não socorre a ré a alegação de que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> danos materiais não poderiam ser englobados numa só condenação. Isto porque <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> lucros cessantes, <b class="negritoDestacado">o</b> dano emergente e a perda de uma chance são espécies do mesmo gênero, qual seja, <b class="negritoDestacado">o</b> dano material, genericamente considerado.
9. Assim, não há qualquer impedimento em englobá-los numa única indenização, desde que cabalmente comprovados <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> prejuízos sofridos, como ocorreu na espécie. Conforme descrito no laudo pericial, quando <b class="negritoDestacado">o</b> Sr. José Dantas, representante da empresa Ré, esteve na empresa Autora, foi-lhe apresentado um valor de R$ 800.000,00 de prejuízo (fls. 349), quantia já abarcava <b class="negritoDestacado">o</b> adiantamento de 20% das notas fiscais, <b class="negritoDestacado">o</b> valor de R$66.000,00 gastos com encomendas de mercadorias sobressalentes da empresa Husky do Brasil, bem como <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> prejuízos suportados antes a rescisão contratual com a empresa Belcorp.
10. Quanto ao dano moral, de fato, a perda de um contrato importante e vultoso coloca <b class="negritoDestacado">o</b> bom nome da empresa em cheque, <b class="negritoDestacado">o</b> que causa dano imaterial indenizável. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b> transtornos vivenciados ultrapassaram <b class="negritoDestacado">o</b> mero descumprimento contratual, tendo em vista a incapacidade da ré em resolver <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> problemas administrativamente e ainda efetuar cobranças, inclusive judicial, pelo serviço que comprovadamente não conseguiu prestar.
11. Quanto ao valor da indenização, tendo em vista a dimensão das negociações envolvidas no caso concreto, as falhas e <b class="negritoDestacado">o</b> tempo perdido na tentativa de resolução do problema, entendo que <b class="negritoDestacado">o</b> valor de R$ 100.000,00 fixado pelo sentenciante atendeu a tais critérios e mostrou-se razoável e proporcional.
12. Por fim, se a empresa autora não cumpriu com a sua obrigação, qual seja, de entregar a mercadoria na forma acordada, não pode exigir que a ré cumpra com a obrigação de efetuar <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento do valor acordado, de forma que correta a improcedência da ação de cobrança anexa ajuizada pela ré, tal como a determinação de que a ré se abstenha de protestar as notas fiscais referentes à negociação objeto da lide.
IV. Dispositivo e tese
13. Recursos conhecidos e desprovidos.
| APELAÇÃO | 2024.001.111013 | 0033006-76.2013.8.19.0021 | 12,287 | DECIMA PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 27ª CÂMARA CÍVEL) | 16,691 | Des(a). JOÃO BATISTA DAMASCENO | /Date(1731601800000)/ | /Date(1739464200000)/ | Acórdão | [] | null | 0004B7B53E42B9071D23FE590CD967CF5BCAC5180617450D | [
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"Texto": "Ementa: DIREITO CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA E AÇÃO INDENIZATÓRIA. JULGAMENTO CONJUNTO. CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DA EMPRESA FORNECEDORA. EQUIPAMENTOS DEFEITUOSOS QUE RESTARAM IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO. RESCISÃO DO CONTRATO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO DE COBRANÇA E PROCEDÊNCIA NA AÇÃO INDENIZATÓRIA. MANUTENÇÃO. \r\n\r\n I. Caso em exame \r\n 1. Apelações cíveis contra sentença de improcedência em ação de cobrança e procedência em ação indenizatória, baseadas em ocorrência de falha na prestação de serviço consistente no fornecimento de equipamentos defeituosos e dos danos decorrentes.\r\n \r\n II. Questão em discussão \r\n 2. <b class=\"negritoDestacado\">O</b> cerne da controvérsia existente em ambas as ações gira em torno da ocorrência de falha na prestação de serviço da empresa ré consistente no fornecimento de materiais defeituosos à autora, que levaram a diversos prejuízos de ordem material e moral.\r\n \r\n III. Razões de decidir \r\n 3. Rejeição da preliminar de cerceamento de defesa em razão da não produção de prova oral. \r\n 4. Embora <b class=\"negritoDestacado\">o</b> convencimento deva ser motivado, este há de ser livre, cabendo ao órgão a quo estabelecer as provas que formará sua convicção, de acordo com <b class=\"negritoDestacado\">o</b> art. 370 do CPC. E não restam dúvidas de que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> convencimento do Julgador foi motivado pela prova pericial produzida, que esclareceu a dinâmica dos fatos, de forma que a prova testemunhal seria desnecessária ao deslinde da causa.\r\n 5. A prova pericial produzida foi esclarecedora e conclusiva quanto a existência da falha na prestação do serviço pela ré.\r\n 6. Além da declaração do presidente da empresa ré, confessando a falha, outros elementos atestados no laudo levam a mesma conclusão.\r\n 7. Assim, pelas provas produzidas nos autos, restou plenamente comprovada a falha na prestação do serviço da ré a Ré, que forneceu equipamentos defeituosos, não conseguiu resolver tais defeitos a contento e obrigou a autora a comprar equipamentos de outro fornecedor, conforme notas fiscais acostadas aos Autos, às fls. 116.\r\n 8. Passando-se a análise dos danos, não socorre a ré a alegação de que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> danos materiais não poderiam ser englobados numa só condenação. Isto porque <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> lucros cessantes, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> dano emergente e a perda de uma chance são espécies do mesmo gênero, qual seja, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> dano material, genericamente considerado.\r\n 9. Assim, não há qualquer impedimento em englobá-los numa única indenização, desde que cabalmente comprovados <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> prejuízos sofridos, como ocorreu na espécie. Conforme descrito no laudo pericial, quando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> Sr. José Dantas, representante da empresa Ré, esteve na empresa Autora, foi-lhe apresentado um valor de R$ 800.000,00 de prejuízo (fls. 349), quantia já abarcava <b class=\"negritoDestacado\">o</b> adiantamento de 20% das notas fiscais, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> valor de R$66.000,00 gastos com encomendas de mercadorias sobressalentes da empresa Husky do Brasil, bem como <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> prejuízos suportados antes a rescisão contratual com a empresa Belcorp.\r\n 10. Quanto ao dano moral, de fato, a perda de um contrato importante e vultoso coloca <b class=\"negritoDestacado\">o</b> bom nome da empresa em cheque, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> que causa dano imaterial indenizável. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b> transtornos vivenciados ultrapassaram <b class=\"negritoDestacado\">o</b> mero descumprimento contratual, tendo em vista a incapacidade da ré em resolver <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> problemas administrativamente e ainda efetuar cobranças, inclusive judicial, pelo serviço que comprovadamente não conseguiu prestar.\r\n 11. Quanto ao valor da indenização, tendo em vista a dimensão das negociações envolvidas no caso concreto, as falhas e <b class=\"negritoDestacado\">o</b> tempo perdido na tentativa de resolução do problema, entendo que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> valor de R$ 100.000,00 fixado pelo sentenciante atendeu a tais critérios e mostrou-se razoável e proporcional.\r\n 12. Por fim, se a empresa autora não cumpriu com a sua obrigação, qual seja, de entregar a mercadoria na forma acordada, não pode exigir que a ré cumpra com a obrigação de efetuar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> pagamento do valor acordado, de forma que correta a improcedência da ação de cobrança anexa ajuizada pela ré, tal como a determinação de que a ré se abstenha de protestar as notas fiscais referentes à negociação objeto da lide.\r\n IV. Dispositivo e tese \r\n 13. Recursos conhecidos e desprovidos. \r\n",
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"Texto": " Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES DO ART. 1.022 DO CPC. MERO INCONFORMISMO DA PARTE RÉ. DESPROVIMENTO. \r\n I. CASO EM EXAME\r\n 1. Recurso contra acórdão que negou provimento aos recursos de apelação interposto pela parte ré.\r\n II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO\r\n 2. Saber se houve vício de omissão no acórdão em razão de ausência de fundamentação quanto ao afastamento da preliminar de cerceamento de defesa, em razão do indeferimento de prova oral, e da não comprovação de nexo causal entre <b class=\"negritoDestacado\">os</b> atrasos ocorridos e a rescisão contratual.\r\n III. RAZÕES DE DECIDIR\r\n 3. A embargante pretende rediscutir <b class=\"negritoDestacado\">o</b> decidido no acórdão, sendo certo que houve <b class=\"negritoDestacado\">o</b> devido enfrentamento da questão invocada pelo embargante, consignando que não há que se falar em cerceamento de defesa eis que a prova pericial produzida esclareceu a dinâmica dos fatos, de forma que a prova pretendida seria desnecessária ao deslinde da causa.\r\n 4. A prova pericial produzida foi esclarecedora e conclusiva quanto a existência da falha na prestação do serviço pela ré, ao passo que a houve declaração do presidente da empresa ré confessando a falha, além de outros elementos atestados no laudo que levam a mesma conclusão.\r\n 5. Por outro lado, comprovada a falha na prestação do serviço da ré, que forneceu equipamentos defeituosos e não conseguiu resolver tais defeitos a contento, obrigou a autora a comprar equipamentos de outro fornecedor, levando a rescisão do contrato.\r\n 6. Logo, <b class=\"negritoDestacado\">os</b> pontos apresentados e necessários para <b class=\"negritoDestacado\">o</b> deslinde da controvérsia já foram devidamente apreciados por este Tribunal de Justiça, não havendo que se falar em vícios. Situação que enseja a rejeição dos presentes embargos.\r\n IV. DISPOSITIVO E TESE\r\n 7. Recurso conhecido e desprovido.\r\n\r\n",
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I. Caso em exame
1. Apelações cíveis contra sentença de improcedência em ação de cobrança e procedência em ação indenizatória, baseadas em ocorrência de falha na prestação de serviço consistente no fornecimento de equipamentos defeituosos e dos danos decorrentes.
II. Questão em discussão
2. O cerne da controvérsia existente em ambas as ações gira em torno da ocorrência de falha na prestação de serviço da empresa ré consistente no fornecimento de materiais defeituosos à autora, que levaram a diversos prejuízos de ordem material e moral.
III. Razões de decidir
3. Rejeição da preliminar de cerceamento de defesa em razão da não produção de prova oral.
4. Embora o convencimento deva ser motivado, este há de ser livre, cabendo ao órgão a quo estabelecer as provas que formará sua convicção, de acordo com o art. 370 do CPC. E não restam dúvidas de que o convencimento do Julgador foi motivado pela prova pericial produzida, que esclareceu a dinâmica dos fatos, de forma que a prova testemunhal seria desnecessária ao deslinde da causa.
5. A prova pericial produzida foi esclarecedora e conclusiva quanto a existência da falha na prestação do serviço pela ré.
6. Além da declaração do presidente da empresa ré, confessando a falha, outros elementos atestados no laudo levam a mesma conclusão.
7. Assim, pelas provas produzidas nos autos, restou plenamente comprovada a falha na prestação do serviço da ré a Ré, que forneceu equipamentos defeituosos, não conseguiu resolver tais defeitos a contento e obrigou a autora a comprar equipamentos de outro fornecedor, conforme notas fiscais acostadas aos Autos, às fls. 116.
8. Passando-se a análise dos danos, não socorre a ré a alegação de que os danos materiais não poderiam ser englobados numa só condenação. Isto porque os lucros cessantes, o dano emergente e a perda de uma chance são espécies do mesmo gênero, qual seja, o dano material, genericamente considerado.
9. Assim, não há qualquer impedimento em englobá-los numa única indenização, desde que cabalmente comprovados os prejuízos sofridos, como ocorreu na espécie. Conforme descrito no laudo pericial, quando o Sr. José Dantas, representante da empresa Ré, esteve na empresa Autora, foi-lhe apresentado um valor de R$ 800.000,00 de prejuízo (fls. 349), quantia já abarcava o adiantamento de 20% das notas fiscais, o valor de R$66.000,00 gastos com encomendas de mercadorias sobressalentes da empresa Husky do Brasil, bem como os prejuízos suportados antes a rescisão contratual com a empresa Belcorp.
10. Quanto ao dano moral, de fato, a perda de um contrato importante e vultoso coloca o bom nome da empresa em cheque, o que causa dano imaterial indenizável. Os transtornos vivenciados ultrapassaram o mero descumprimento contratual, tendo em vista a incapacidade da ré em resolver os problemas administrativamente e ainda efetuar cobranças, inclusive judicial, pelo serviço que comprovadamente não conseguiu prestar.
11. Quanto ao valor da indenização, tendo em vista a dimensão das negociações envolvidas no caso concreto, as falhas e o tempo perdido na tentativa de resolução do problema, entendo que o valor de R$ 100.000,00 fixado pelo sentenciante atendeu a tais critérios e mostrou-se razoável e proporcional.
12. Por fim, se a empresa autora não cumpriu com a sua obrigação, qual seja, de entregar a mercadoria na forma acordada, não pode exigir que a ré cumpra com a obrigação de efetuar o pagamento do valor acordado, de forma que correta a improcedência da ação de cobrança anexa ajuizada pela ré, tal como a determinação de que a ré se abstenha de protestar as notas fiscais referentes à negociação objeto da lide.
IV. Dispositivo e tese
13. Recursos conhecidos e desprovidos.
| A falha na prestação de serviço da empresa fornecedora, consistente no fornecimento de equipamentos defeituosos, gera a obrigação de indenizar os danos materiais e morais sofridos pelo comprador, justificando a rescisão do contrato e a improcedência da ação de cobrança. |
|
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. Execução fiscal. ICMS. Executada apresentou Exceção de Pré ¿ Executividade alegando nulidade do auto de infração em razão de obtenção de declarações mediante coação moral irresistível, ausência de notificação válida e erro na aplicação de alíquota, ferindo <b class="negritoDestacado">os</b> princípios do devido processo legal e da legalidade. <b class="negritoDestacado">O</b> juízo de piso rejeitou a Exceção de Pré ¿ Executividade. A denominada Exceção de Pré - Executividade é medida excepcional e tem lugar tão-somente nos casos em que se tratar de matéria de ordem pública e nulidade absoluta. Portanto, não é possível na estreita via da exceção, que não admite dilação probatória, que se apure a matéria trazida pela agravante. Impossibilidade de análise pela via eleita. Manutenção da decisão. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
| AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002156737 | 0106449-40.2024.8.19.0000 | 14,181 | OITAVA CAMARA DE DIREITO PUBLICO | 16,597 | Des(a). MARGARET DE OLIVAES VALLE DOS SANTOS | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739451600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004DD8BBA7D3D72C539BDE27335BA93BBD7C518330E4434 | [
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67c774765cae69eff897ed20 | 5,453,905 | 0808701-20.2023.8.19.0061 | 2,024,001,135,885 | APELAÇÃO | [] | Ação de conhecimento com pedido de indenização a título de danos material e moral. Ampla no polo passivo. Relação de consumo. Cobranças em duplicidade e interrupção do serviço de energia elétrica do Clube por dois dias. Sentença de procedência, declarando a inexistência de débitos, condenando a ré ao pagamento no valor de R$10.000,00 (dez mil reais) a título de dano moral, restituição, em dobro, dos valores comprovadamente cobrados e pagos a título de parcelamento, e ainda ao reembolso do valor de R$ 16.050,00 (dezesseis mil e cinquenta reais) a título de dano material. Apelo da concessionária. Aplicação temperada da teoria finalista frente às pessoas jurídicas. Análise da controvérsia à luz do Código de Defesa do Consumidor. Corte no fornecimento de energia elétrica. Clube que se viu obrigado a contratar um gerador de energia para atender seus associados. Dano material devidamente comprovado. Pessoa jurídica que sofreu mácula em sua honra objetiva. Verbete sumular nº 227 do STJ e 373 desta Corte Estadual. Verba indenizatória que não desafia reparo, em observância aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, destacando-se <b class="negritoDestacado">o</b> corte no serviço essencial de energia elétrica. Manifesta falha na prestação do serviço. Precedentes deste TJRJ. Manutenção da sentença recorrida. Majorados <b class="negritoDestacado">os</b> honorários de sucumbência. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | APELAÇÃO | 2024001135885 | 0808701-20.2023.8.19.0061 | 12,284 | SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 13ª CÂMARA CÍVEL) | 10,418 | Des(a). SIRLEY ABREU BIONDI | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 000456340A8732D62253E5FB42D409C0651FC51833400861 | [
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67c774765cae69eff897ed21 | 5,458,586 | 0800309-32.2024.8.19.0037 | 2,024,001,127,684 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. Ação de obrigação de fazer c/c pedido de tutela em face do MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO e do ESTADO DO RIO DE JANEIRO. A autora que tem diagnóstico de úlcera justa maleolar medial no membro inferior direito há mais de 10 anos, acompanhada de infecção crônica do tecido celular subcutâneo e dermatoesclerose avançada na região medial de ambas as pernas, motivo pelo qual necessita ser submetida a tratamento de OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA. Tutela deferida. Sentença de procedência. Apelo do Estado. Obrigação do Estado em prestar assistência à saúde aos que não podem arcar com <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> seus custos. Súmula nº 65 do TJRJ. Presente <b class="negritoDestacado">o</b> interesse processual na ação proposta em face de entes estatais com vistas à obtenção de prestação unificada de saúde. Aplicação do Decreto nº 7.508/2011, que regulamenta a Lei nº 8.080/1990. Tema n° 793 do STF que tem a seguinte redação: "<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b> entes da federação, em decorrência da competência comum, são solidariamente responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde, e diante dos critérios constitucionais de descentralização e hierarquização, compete à autoridade judicial direcionar <b class="negritoDestacado">o</b> cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar <b class="negritoDestacado">o</b> ressarcimento a quem suportou <b class="negritoDestacado">o</b> ônus financeiro". NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO Majorados honorários advocatícios para R$ 550,00, em grau recursal. | APELAÇÃO | 2024001127684 | 0800309-32.2024.8.19.0037 | 12,280 | QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL) | 16,608 | Des(a). JDS MARIA AGLAE TEDESCO VILARDO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004ADEDAA978E9FD99758E6DE5883DC1A1FC51835330D3C | [
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67c774765cae69eff897ed22 | 5,456,433 | 0093020-06.2024.8.19.0000 | 2,024,002,136,078 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | Ementa: DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. IPTU. DEPÓSITO INTEGRAL. INEXISTÊNCIA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. RECURSO DESPROVIDO.
I. Caso em exame
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que rejeitou exceção de pré-executividade em execução fiscal referente ao débito de IPTU do exercício de 2019, inscrito em dívida ativa em 20/06/2020. A agravante sustenta que depósitos realizados no bojo de ação anulatória anterior à execução fiscal teriam <b class="negritoDestacado">o</b> condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário.
II. Questão em discussão
2. Há duas questões em discussão: (i) definir se <b class="negritoDestacado">os</b> depósitos efetuados pela agravante correspondem ao montante integral da dívida fiscal, de modo a suspender a exigibilidade do crédito tributário; e (ii) determinar se a exceção de pré-executividade é via adequada para discutir a matéria, à luz da necessidade de dilação probatória.
III. Razões de decidir
3. A exceção de pré-executividade é cabível apenas para discussão de matérias de ordem pública, cognoscíveis de ofício pelo juízo, que não demandem dilação probatória, conforme Súmula nº 393 do STJ.
4. <b class="negritoDestacado">O</b> depósito para suspensão da exigibilidade do crédito tributário deve ser integral e em dinheiro, nos termos do artigo 151, II, do CTN, e da Súmula nº 112 do STJ.
5. A análise dos autos revela que <b class="negritoDestacado">o</b> depósito realizado pela agravante na ação anulatória não corresponde, de forma inequívoca, ao montante integral do débito fiscal debatido, sendo necessária dilação probatória para tal verificação.
6. A ausência de prova robusta da suficiência do depósito inviabiliza a análise do mérito da exceção de pré-executividade, tornando imprescindível a utilização de embargos à execução como meio de defesa.
IV. Dispositivo e tese
7. Recurso desprovido.
Tese de julgamento: 1. A exceção de pré-executividade é inadequada para análise de questões que demandem dilação probatória. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> depósito judicial somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e demonstrado de forma inequívoca.
_____________________
Dispositivos relevantes citados: CTN, art. 111, I; art. 151, II; Súmulas nº 112 e nº 393 do STJ.
Jurisprudências relevantes citadas: STJ, Resp 1.104.900/ES, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 22/10/2009; STJ, AgRg na MC 18647/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 03/05/2012. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002136078 | 0093020-06.2024.8.19.0000 | 12,280 | QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL) | 14,056 | Des(a). SÉRGIO SEABRA VARELLA | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 000425DDF572AA7737A6AC86102E741782F93CC51834323E | [
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I. Caso em exame
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que rejeitou exceção de pré-executividade em execução fiscal referente ao débito de IPTU do exercício de 2019, inscrito em dívida ativa em 20/06/2020. A agravante sustenta que depósitos realizados no bojo de ação anulatória anterior à execução fiscal teriam o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário.
II. Questão em discussão
2. Há duas questões em discussão: (i) definir se os depósitos efetuados pela agravante correspondem ao montante integral da dívida fiscal, de modo a suspender a exigibilidade do crédito tributário; e (ii) determinar se a exceção de pré-executividade é via adequada para discutir a matéria, à luz da necessidade de dilação probatória.
III. Razões de decidir
3. A exceção de pré-executividade é cabível apenas para discussão de matérias de ordem pública, cognoscíveis de ofício pelo juízo, que não demandem dilação probatória, conforme Súmula nº 393 do STJ.
4. O depósito para suspensão da exigibilidade do crédito tributário deve ser integral e em dinheiro, nos termos do artigo 151, II, do CTN, e da Súmula nº 112 do STJ.
5. A análise dos autos revela que o depósito realizado pela agravante na ação anulatória não corresponde, de forma inequívoca, ao montante integral do débito fiscal debatido, sendo necessária dilação probatória para tal verificação.
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IV. Dispositivo e tese
7. Recurso desprovido.
Tese de julgamento: 1. A exceção de pré-executividade é inadequada para análise de questões que demandem dilação probatória. 2. O depósito judicial somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e demonstrado de forma inequívoca.
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Dispositivos relevantes citados: CTN, art. 111, I; art. 151, II; Súmulas nº 112 e nº 393 do STJ.
Jurisprudências relevantes citadas: STJ, Resp 1.104.900/ES, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 22/10/2009; STJ, AgRg na MC 18647/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 03/05/2012. | 1. A exceção de pré-executividade é inadequada para análise de questões que demandem dilação probatória. 2. O depósito judicial somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e demonstrado de forma inequívoca. |
67c774765cae69eff897ed23 | 5,455,562 | 0099085-17.2024.8.19.0000 | 2,024,002,146,939 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. INSURGÊNCIA DA EXEQUENTE CONTRA DECISÃO QUE HOMOLOGOU <b class="negritoDestacado">OS</b> CÁLCULOS DO SEU CRÉDITO. DECISUM QUE APRECIOU A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA PELA EXEQUENTE DE FORMA DEFICIENTE E SEM PRESTAR <b class="negritoDestacado">OS</b> ESCLARECIMENTOS SOLICITADOS PELO EXPERT. INOBSERVÂNCIA DO TERMO INICIAL DAS DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS FIXADO NA SENTENÇA E DE LEI MUNICIPAL QUE CONCEDEU REAJUSTE GERAL AOS SERVIDORES EM 2022. RETIFICAÇÃO DOS CÁLCULOS QUE SE IMPÕE. DESCABIMENTO DA PRETENSÃO DA EXEQUENTE DE RECEBER VALORES CORRESPONDENTES À MOVIMENTAÇÃO FUNCIONAL NOS AUTOS DESTA EXECUÇÃO, POIS A QUESTÃO NÃO FOI OBJETO DA LIDE E NÃO POSSUI MARCO TEMPORAL CERTO, SENDO A INEXECUÇÃO DO PLANO DE CARREIRA PREVISTO NA LEI COMPLEMENTAR Nº 196 DO MUNICÍPIO DE MACAÉ PARA TODOS <b class="negritoDestacado">OS</b> SEUS SERVIDORES FATO CONHECIDO DESTE TRIBUNAL. PARCIAL PROVIMENTO DO AGRAVO. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002146939 | 0099085-17.2024.8.19.0000 | 12,280 | QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL) | 13,770 | Des(a). ANDRE GUSTAVO CORREA DE ANDRADE | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004266DAAF25172979B20B49469C3C9FCFAC51834341025 | [
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67c774765cae69eff897ed24 | 5,455,540 | 0068723-12.2013.8.19.0002 | 2,024,001,136,713 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. ISSQN. SERVIÇOS BANCÁRIOS. ALEGAÇÃO DO BANCO BRADESCO DE SER INEXIGÍVEL <b class="negritoDestacado">O</b> CRÉDITO TRIBUTÁRIO OBJETO DA EXECUÇÃO FISCAL, REFERENTE AO ISS INCIDENTE SOBRE OPERAÇÕES DE FUNDO DE INVESTIMENTO, AO FUNDAMENTO DE QUE <b class="negritoDestacado">OS</b> SERVIÇOS SÃO PRESTADOS PELA MATRIZ SEDIADA NO MUNICÍPIO DE OSASCO E NÃO NO MUNICÍPIO DE NITERÓI. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DO AUTOR. A ARRECADAÇÃO DE ISS COMPETENTE AO MUNICÍPIO EM QUE OCORRE A EFETIVA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, E NÃO <b class="negritoDestacado">O</b> LOCAL DA SEDE DO ESTABELECIMENTO DA EMPRESA CONTRIBUINTE. CONSTATADO PELO FISCO QUE AS OPERAÇÕES OCORRERAM NO ÂMBITO DA AGÊNCIA BANCÁRIA CONSTANTE DA CDA, <b class="negritoDestacado">O</b> QUE FOI CORROBORADO EM SEDE DE PROVA PERICIAL. LISTA ANEXA AO DECRETO Nº 406/68. ROL TAXATIVO. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA. ADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES PARA COMPROVAR <b class="negritoDestacado">OS</b> FATOS CONSTITUTIVOS DO ALEGADO DIREITO DO APELANTE, NÃO LOGRANDO A APELANTE DESCONSTITUIR <b class="negritoDestacado">O</b> CRÉDITO TRIBUTÁRIO COBRADO NO EXECUTIVO FISCAL. ÔNUS QUE LHE INCUMBIA. ARTIGO 373, I, DO CPC. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. PRECEDENTES. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | APELAÇÃO | 2024001136713 | 0068723-12.2013.8.19.0002 | 12,280 | QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL) | 13,770 | Des(a). ANDRE GUSTAVO CORREA DE ANDRADE | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 00046E0CB13D6DBF744D70344F4626DC3E23C51834341008 | [
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"Texto": "APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. ISSQN. SERVIÇOS BANCÁRIOS. ALEGAÇÃO DO BANCO BRADESCO DE SER INEXIGÍVEL <b class=\"negritoDestacado\">O</b> CRÉDITO TRIBUTÁRIO OBJETO DA EXECUÇÃO FISCAL, REFERENTE AO ISS INCIDENTE SOBRE OPERAÇÕES DE FUNDO DE INVESTIMENTO, AO FUNDAMENTO DE QUE <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> SERVIÇOS SÃO PRESTADOS PELA MATRIZ SEDIADA NO MUNICÍPIO DE OSASCO E NÃO NO MUNICÍPIO DE NITERÓI. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DO AUTOR. A ARRECADAÇÃO DE ISS COMPETENTE AO MUNICÍPIO EM QUE OCORRE A EFETIVA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, E NÃO <b class=\"negritoDestacado\">O</b> LOCAL DA SEDE DO ESTABELECIMENTO DA EMPRESA CONTRIBUINTE. CONSTATADO PELO FISCO QUE AS OPERAÇÕES OCORRERAM NO ÂMBITO DA AGÊNCIA BANCÁRIA CONSTANTE DA CDA, <b class=\"negritoDestacado\">O</b> QUE FOI CORROBORADO EM SEDE DE PROVA PERICIAL. LISTA ANEXA AO DECRETO Nº 406/68. ROL TAXATIVO. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA. ADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES PARA COMPROVAR <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> FATOS CONSTITUTIVOS DO ALEGADO DIREITO DO APELANTE, NÃO LOGRANDO A APELANTE DESCONSTITUIR <b class=\"negritoDestacado\">O</b> CRÉDITO TRIBUTÁRIO COBRADO NO EXECUTIVO FISCAL. ÔNUS QUE LHE INCUMBIA. ARTIGO 373, I, DO CPC. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. PRECEDENTES. DESPROVIMENTO DO RECURSO.",
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67c774765cae69eff897ed25 | 5,298,897 | 0812908-40.2022.8.19.0209 | 202,400,122,877 | APELAÇÃO | [] | Apelação cível. Indenizatória. Contrato de crédito consignado cuja celebração é negada pelo autor. Revelia. Prescrição que somente alcança parte do valor cuja repetição é pleiteada. Obrigação de trato sucessivo. Dano moral.
1. Tese autoral de irregularidade de descontos realizados em seus proventos no valor mensal de R$173,50 vencendo-se a primeira em 08/09/2015 e a última em 06/08/2021 por inexistente qualquer contratação que <b class="negritoDestacado">os</b> ensejasse.
2. Presunção da veracidade dos fatos alegados pela parte autora advinda da revelia decretada que torna induvidosa a falha na prestação de serviços da ré.
3. Cabível a repetição em dobro dos valores descontados dos proventos do autor (§ único do art. 42 do CDC), incidindo correção monetária e juros legais a partir do respectivo desconto (verbete sumular nº 331 desta Corte).
4. Obrigação de trato sucessivo onde a fluência do prazo prescricional tem seu início a partir do vencimentos de cada parcela paga. Distribuída a demanda em 15/06/2022, tratando-se de dívida líquida constante de instrumento público ou particular, <b class="negritoDestacado">o</b> prazo prescricional é de 5 anos (art. 206, §5<b class="negritoDestacado">º</b>, I, do Código Civil). Pretensão autoral que somente se encontra prescrita no tocante às parcelas vencidas antes de 15/06/2017.
6. Dano moral que se verifica. Observado <b class="negritoDestacado">o</b> aspecto compensatório assim como <b class="negritoDestacado">o</b> valor pedagógico punitivo que visa a impulsionar a ré a melhoria de seus serviços, tratando-se de valores lançado nos proventos de um idoso, justo e adequado ao caso <b class="negritoDestacado">o</b> valor de R$5.000,00.
7. Deve a ré arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios no percentual de 15% sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor da condenação.
8. Recurso provido.
| APELAÇÃO | 2024.001.22877 | 0812908-40.2022.8.19.0209 | 12,287 | DECIMA PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 27ª CÂMARA CÍVEL) | 9,673 | Des(a). MARCOS ALCINO DE AZEVEDO TORRES | /Date(1723739400000)/ | /Date(1739464200000)/ | Acórdão | [] | null | 000474DF8088145F54A5E1A98A2C2495769BC5172B1A1830 | [
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8. Recurso provido.
| Irregularidade de descontos realizados em proventos sem contratação prévia; presunção de veracidade dos fatos pela revelia; repetição em dobro dos valores descontados com correção monetária e juros; prescrição parcial de obrigação de trato sucessivo; dano moral compensatório e punitivo; condenação em despesas processuais e honorários advocatícios. |
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67c774765cae69eff897ed26 | 5,452,563 | 0101462-58.2024.8.19.0000 | 2,024,002,149,525 | AGRAVO DE INSTRUMENTO | [] | AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO TÍTULO, SOB ARGUMENTO DE IMPRESCINDIBILIDADE DA ASSINATURA DE DUAS TESTEMUNHAS, DA UNILATERALIDADE DAS PLANILHAS DE ATUALIZAÇÃO, E DA ILICITUDE DAS COBRANÇAS DE SEGURO PRESTAMISTA. DESCABIMENTO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO QUE CONSISTE EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL TÍPICO, NA FORMA DOS ARTIGOS 26 E 28 DA LEI Nº 10.931/94, CUJA VALIDADE NÃO ESTÁ SUBMETIDA AO REQUISITO ESTABELECIDO PELO ARTIGO 784, INCISO III, DO CPC. PRESCINDIBILIDADE DA ASSINATURAS DAS TESTEMUNHAS. ENCARGOS QUE FORAM EXPRESSAMENTE PRÉ-FIXADOS NO INSTRUMENTO. AGRAVADO QUE COLACIONOU AOS AUTOS <b class="negritoDestacado">OS</b> DOCUMENTOS HÁBEIS A LEGITIMAR A COBRANÇA. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA DOS CONTRATOS. PARTE RECORRENTE QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE COMPROVAR QUE FOI COMPELIDA A CONTRATAR <b class="negritoDestacado">OS</b> SERVIÇOS QUE ORA IMPUGNA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | AGRAVO DE INSTRUMENTO | 2024002149525 | 0101462-58.2024.8.19.0000 | 12,288 | DECIMA QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 9ª CÂMARA CÍVEL) | 9,640 | Des(a). LUIZ FELIPE MIRANDA DE MEDEIROS FRANCISCO | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415720000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004879992693DC0CA9A3F2CC6CC5B1BA60EC51833233B59 | [
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] | false | 1 | 1 | 0 | false | false | 1 | /Date(-62135589600000)/ | false | null | null | true | AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO TÍTULO, SOB ARGUMENTO DE IMPRESCINDIBILIDADE DA ASSINATURA DE DUAS TESTEMUNHAS, DA UNILATERALIDADE DAS PLANILHAS DE ATUALIZAÇÃO, E DA ILICITUDE DAS COBRANÇAS DE SEGURO PRESTAMISTA. DESCABIMENTO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO QUE CONSISTE EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL TÍPICO, NA FORMA DOS ARTIGOS 26 E 28 DA LEI Nº 10.931/94, CUJA VALIDADE NÃO ESTÁ SUBMETIDA AO REQUISITO ESTABELECIDO PELO ARTIGO 784, INCISO III, DO CPC. PRESCINDIBILIDADE DA ASSINATURAS DAS TESTEMUNHAS. ENCARGOS QUE FORAM EXPRESSAMENTE PRÉ-FIXADOS NO INSTRUMENTO. AGRAVADO QUE COLACIONOU AOS AUTOS OS DOCUMENTOS HÁBEIS A LEGITIMAR A COBRANÇA. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA DOS CONTRATOS. PARTE RECORRENTE QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE COMPROVAR QUE FOI COMPELIDA A CONTRATAR OS SERVIÇOS QUE ORA IMPUGNA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. | A cédula de crédito bancário é um título executivo extrajudicial típico, cuja validade não está submetida ao requisito de assinatura de duas testemunhas previsto no artigo 784, inciso III, do CPC, sendo prescindível tal assinatura. Os encargos foram expressamente pré-fixados no instrumento e o agravado colacionou documentos hábeis para legitimar a cobrança, aplicando-se o princípio da segurança jurídica dos contratos. A parte recorrente não comprovou que foi compelida a contratar os serviços impugnados. |
67c774765cae69eff897ed27 | 5,450,557 | 0187398-59.2012.8.19.0004 | 2,024,001,122,602 | APELAÇÃO | [] | Direito do consumidor. Ação revisional de encargos contratuais. Alegação de anatocismo e abusividade dos juros previstos no contrato. Sentença de improcedência que não merece reforma. Inexistência de anatocismo ante a Medida Provisória nº 1936-17/2000, posteriormente substituída pela MP nº 2.170-36/01, que prevê a capitalização em periodicidade inferior a um ano, desde que expressamente pactuada entre as partes em observância ao princípio da pacta sunt servanda. Laudo pericial que confirma a inexistência de anatocismo. Taxa de juros prevista no contrato em conformidade com a Súmula nº 382 do STJ. Descontos que ocorrem diretamente na conta corrente do apelante e não no seu contracheque. Tema 1085 do STJ que deve ser aplicado no caso concreto. "São lícitos <b class="negritoDestacado">os</b> descontos de parcelas de empréstimos bancários comuns em conta corrente, ainda que utilizada para recebimento de salários, desde que previamente autorizados pelo mutuário e enquanto esta autorização perdurar, não sendo aplicável, por analogia, a limitação prevista no § 1<b class="negritoDestacado">º</b> do art. 1<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei n. 10.820/2003, que disciplina <b class="negritoDestacado">os</b> empréstimos consignados em folha de pagamento." Portanto, pelas provas produzidas nos autos, pode-se concluir que <b class="negritoDestacado">o</b> apelante teve ciência de forma livre e consciente de todos <b class="negritoDestacado">os</b> termos contratuais, inclusive no que tange a taxa de juros que não se mostraram abusivas. Majoração dos honorários advocatícios, tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> preenchimento dos requisitos do artigo 85, §11 do CPC, observada a gratuidade de justiça deferida pelo juiz de primeiro grau. Desprovimento do recurso. | APELAÇÃO | 2024001122602 | 0187398-59.2012.8.19.0004 | 12,288 | DECIMA QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 9ª CÂMARA CÍVEL) | 15,386 | Des(a). ADOLPHO CORREA DE ANDRADE MELLO JUNIOR | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415720000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004934C7AD6BE690AA21B28D5EF5778A67DC518331D3653 | [
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67c774765cae69eff897ed28 | 5,387,985 | 0820768-38.2023.8.19.0054 | 2,024,001,110,996 | APELAÇÃO | [] | APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C AÇÃO COMPENSATÓRIA, COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE CIRURGIA DA AUTORA, SOB A ALEGAÇÃO DE COBERTURA PARCIAL TEMPORÁRIA. NO CASO, RESTOU DEMONSTRADA A FALÊNCIA NO TRATAMENTO DA DOENÇA QUE AFETA A VIDA DA AUTORA, MOSTRANDO-SE A URGÊNCIA NO PROCEDIMENTO INDICADO PELO MÉDICO. RECUSA DO RÉU, SOB A ALEGAÇÃO DE SE TRATAR DE DOENÇA PRÉ-EXISTENTE, QUE SEQUER COMPROVA COM EXAMES PRÉVIOS, CARACTERIZA CONDUTA ABUSIVA. <b class="negritoDestacado">O</b> CONHECIMENTO DA CONSUMIDORA ACERCA DE SEU SOBREPESO NA FASE PRÉ-CONTRATUAL NÃO SIGNIFICA AFIRMAR CONHECIMENTO DE QUE ERA PORTADORA DA PATOLOGIA "OBESIDADE MÓRBIDA", RECONHECIDA ESTA COMO DOENÇA. SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA OU URGÊNCIA DEVEM OBSERVAR <b class="negritoDestacado">O</b> PRAZO MÁXIMO DE 24 HORAS, NÃO POSSUINDO LIMITAÇÃO DE TEMPO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. SENTENÇA ESCORREITA AO DETERMINAR QUE A RÉ AUTORIZE <b class="negritoDestacado">O</b> PROCEDIMENTO NECESSÁRIO AO TRATAMENTO DA AUTORA. DANO MORAL QUE É IN RE IPSA. VALOR ARBITRADO QUE MERECE REDUÇÃO AO PATAMAR DE R$ 8.000,00, SEGUINDO <b class="negritoDestacado">OS</b> PARÂMETROS DESTA CORTE, ATENDENDO AO CARÁTER COMPENSATÓRIO E PUNITIVO, MOSTRANDO-SE RAZOÁVEL E PROPORCIONAL À CAUSA. SENTENÇA QUE SE REFORMA PARCIALMENTE. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO. | APELAÇÃO | 2024.001.110996 | 0820768-38.2023.8.19.0054 | 12,288 | DECIMA QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 9ª CÂMARA CÍVEL) | 9,640 | Des(a). LUIZ FELIPE MIRANDA DE MEDEIROS FRANCISCO | /Date(1731553320000)/ | /Date(1739415720000)/ | Acórdão | [] | null | 0004DA79131A7F4C41A1E6CFA60ACCB8BC93C518034C304E | [
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|
67c774765cae69eff897ed29 | 5,450,974 | 0086633-65.2018.8.19.0038 | 2,024,001,110,237 | APELAÇÃO | [] |
DIREITO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE EXECUÇÃO E DE PENHORA INCIDENTE SOBRE ATIVOS FINANCEIROS DE TERCEIROS. IMPROCEDÊNCIA. APELO DE AMBAS AS PARTES, BUSCANDO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> EMBARGANTES DEVEDORES A REFORMA DA SENTENÇA. POR SUA VEZ, A PARTE EMBARGADA CREDORA PRETENDE A MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA ADVOCATÍCIA SUCUMBENCIAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA ALEGADA PENHORA SOBRE BENS DE TERCEIROS, BEM COMO DO SUPOSTO EXCESSO DE EXECUÇÃO. PARTE EMBARGANTE DEVEDORA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS QUE LHE COMPETIA DE PRODUZIR PROVA DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO (ARTIGO 373, I, DO CPC). PERCENTUAL FIXADO A TÍTULO DE VERBA HONORÁRIA ADVOCATÍCIA SUCUMBENCIAL INCIDIRÁ SOBRE <b class="negritoDestacado">O</b> VALOR EXECUTADO. INCIDÊNCIA DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 85, CAPUT, § 2<b class="negritoDestacado">º</b>, E SEUS INCISOS, DO CPC. PROVEITO ECONÔMICO OBTIDO. JURISPRUDÊNCIAS DO STJ E DESTA CORTE DE JUSTIÇA. PROVIMENTO DO APELO DA PARTE EMBARGADA CREDORA E DESPROVIMENTO DO APELO DA PARTE EMBARGANTE DEVEDORA.
1. Na espécie, a parte embargante devedora, apesar de não negar sua dívida, não se satisfez com a solução dada pelo juízo sentenciante, insistindo nas teses de excesso de execução e de penhora incidente sobre ativos financeiros de terceiros.
2. Contudo, não houve prova de que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> ativos financeiros penhorados em sua conta bancária sejam de terceiros, não havendo comprovação da celebração de contratos de administração de bens imóveis (aluguéis) com seus supostos clientes, nem mesmo com a possível juntada de extratos bancários.
2.1. Por oportuno, <b class="negritoDestacado">o</b> reconhecimento pelo juízo de origem, noutro momento processual (setembro de 2018), de anterior penhora sobre bens de terceiros não vincula a penhora que ora se discute, pois, por óbvio, trata-se de ativos financeiros distintos.
3. Outrossim, não houve demonstração do alegado excesso de execução, sendo certo que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> cálculos elaborados pela ilustre Contadoria Judicial mostram-se claros e fundamentados, sobre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> quais a parte embargante devedora pôde se manifestar, mas sem conseguir refutá-los.
3.1. Em que pese <b class="negritoDestacado">o</b> argumento ventilado pela parte embargante devedora, a homologação dos referidos cálculos na sentença não caracteriza nulidade ou equívoco.
4. Matéria atinente à garantia do juízo por meio de penhora de bem imóvel que não integra a causa de pedir desta demanda, caracterizando, pois, inovação recursal.
5. Noutro norte, considerando a improcedência do pedido formulado pela parte embargante devedora nos autos destes embargos à execução, aplica-se a regra prevista no artigo 85, caput, § 2<b class="negritoDestacado">º</b>, e seus incisos, do CPC, de que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> honorários advocatícios sucumbenciais devem ser fixados, in casu, sobre <b class="negritoDestacado">o</b> proveito econômico obtido, sendo certo que este proveito se consubstancia no valor da dívida que ora se executa. Entendimento da Corte Cidadã e desta Corte de Justiça acerca do tema.
6. Provimento ao apelo da parte embargada credora e desprovimento ao da parte embargante devedora.
7. Majoração da verba honorária advocatícia sucumbencial em sede recursal em desfavor da parte embargante devedora. | APELAÇÃO | 2024001110237 | 0086633-65.2018.8.19.0038 | 12,268 | DECIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL) | 14,995 | Des(a). CLEBER GHELFENSTEIN | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004DBDFB136DDD2E168D12913E05E26D835C51833091760 | [
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"Texto": "\r\nDIREITO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE EXECUÇÃO E DE PENHORA INCIDENTE SOBRE ATIVOS FINANCEIROS DE TERCEIROS. IMPROCEDÊNCIA. APELO DE AMBAS AS PARTES, BUSCANDO <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">OS</b></b> EMBARGANTES DEVEDORES A REFORMA DA SENTENÇA. POR SUA VEZ, A PARTE EMBARGADA CREDORA PRETENDE A MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA ADVOCATÍCIA SUCUMBENCIAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA ALEGADA PENHORA SOBRE BENS DE TERCEIROS, BEM COMO DO SUPOSTO EXCESSO DE EXECUÇÃO. PARTE EMBARGANTE DEVEDORA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS QUE LHE COMPETIA DE PRODUZIR PROVA DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO (ARTIGO 373, I, DO CPC). PERCENTUAL FIXADO A TÍTULO DE VERBA HONORÁRIA ADVOCATÍCIA SUCUMBENCIAL INCIDIRÁ SOBRE <b class=\"negritoDestacado\">O</b> VALOR EXECUTADO. INCIDÊNCIA DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 85, CAPUT, § 2<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, E SEUS INCISOS, DO CPC. PROVEITO ECONÔMICO OBTIDO. JURISPRUDÊNCIAS DO STJ E DESTA CORTE DE JUSTIÇA. PROVIMENTO DO APELO DA PARTE EMBARGADA CREDORA E DESPROVIMENTO DO APELO DA PARTE EMBARGANTE DEVEDORA.\r\n1. Na espécie, a parte embargante devedora, apesar de não negar sua dívida, não se satisfez com a solução dada pelo juízo sentenciante, insistindo nas teses de excesso de execução e de penhora incidente sobre ativos financeiros de terceiros.\r\n2. Contudo, não houve prova de que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> ativos financeiros penhorados em sua conta bancária sejam de terceiros, não havendo comprovação da celebração de contratos de administração de bens imóveis (aluguéis) com seus supostos clientes, nem mesmo com a possível juntada de extratos bancários.\r\n2.1. Por oportuno, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> reconhecimento pelo juízo de origem, noutro momento processual (setembro de 2018), de anterior penhora sobre bens de terceiros não vincula a penhora que ora se discute, pois, por óbvio, trata-se de ativos financeiros distintos.\r\n3. Outrossim, não houve demonstração do alegado excesso de execução, sendo certo que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> cálculos elaborados pela ilustre Contadoria Judicial mostram-se claros e fundamentados, sobre <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> quais a parte embargante devedora pôde se manifestar, mas sem conseguir refutá-los.\r\n3.1. Em que pese <b class=\"negritoDestacado\">o</b> argumento ventilado pela parte embargante devedora, a homologação dos referidos cálculos na sentença não caracteriza nulidade ou equívoco.\r\n4. Matéria atinente à garantia do juízo por meio de penhora de bem imóvel que não integra a causa de pedir desta demanda, caracterizando, pois, inovação recursal.\r\n5. Noutro norte, considerando a improcedência do pedido formulado pela parte embargante devedora nos autos destes embargos à execução, aplica-se a regra prevista no artigo 85, caput, § 2<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, e seus incisos, do CPC, de que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> honorários advocatícios sucumbenciais devem ser fixados, in casu, sobre <b class=\"negritoDestacado\">o</b> proveito econômico obtido, sendo certo que este proveito se consubstancia no valor da dívida que ora se executa. Entendimento da Corte Cidadã e desta Corte de Justiça acerca do tema.\r\n6. Provimento ao apelo da parte embargada credora e desprovimento ao da parte embargante devedora.\r\n7. Majoração da verba honorária advocatícia sucumbencial em sede recursal em desfavor da parte embargante devedora.",
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1. Na espécie, a parte embargante devedora, apesar de não negar sua dívida, não se satisfez com a solução dada pelo juízo sentenciante, insistindo nas teses de excesso de execução e de penhora incidente sobre ativos financeiros de terceiros.
2. Contudo, não houve prova de que os ativos financeiros penhorados em sua conta bancária sejam de terceiros, não havendo comprovação da celebração de contratos de administração de bens imóveis (aluguéis) com seus supostos clientes, nem mesmo com a possível juntada de extratos bancários.
2.1. Por oportuno, o reconhecimento pelo juízo de origem, noutro momento processual (setembro de 2018), de anterior penhora sobre bens de terceiros não vincula a penhora que ora se discute, pois, por óbvio, trata-se de ativos financeiros distintos.
3. Outrossim, não houve demonstração do alegado excesso de execução, sendo certo que os cálculos elaborados pela ilustre Contadoria Judicial mostram-se claros e fundamentados, sobre os quais a parte embargante devedora pôde se manifestar, mas sem conseguir refutá-los.
3.1. Em que pese o argumento ventilado pela parte embargante devedora, a homologação dos referidos cálculos na sentença não caracteriza nulidade ou equívoco.
4. Matéria atinente à garantia do juízo por meio de penhora de bem imóvel que não integra a causa de pedir desta demanda, caracterizando, pois, inovação recursal.
5. Noutro norte, considerando a improcedência do pedido formulado pela parte embargante devedora nos autos destes embargos à execução, aplica-se a regra prevista no artigo 85, caput, § 2º, e seus incisos, do CPC, de que os honorários advocatícios sucumbenciais devem ser fixados, in casu, sobre o proveito econômico obtido, sendo certo que este proveito se consubstancia no valor da dívida que ora se executa. Entendimento da Corte Cidadã e desta Corte de Justiça acerca do tema.
6. Provimento ao apelo da parte embargada credora e desprovimento ao da parte embargante devedora.
7. Majoração da verba honorária advocatícia sucumbencial em sede recursal em desfavor da parte embargante devedora. | Nos embargos à execução, cabe à parte embargante devedora comprovar os fatos constitutivos do seu direito, conforme o artigo 373, I, do CPC, e a ausência de prova da alegada penhora sobre bens de terceiros e do suposto excesso de execução resulta na improcedência do pedido. Os honorários advocatícios sucumbenciais, fixados conforme o artigo 85, caput, § 2º, e seus incisos, do CPC, incidem sobre o valor executado, correspondendo ao proveito econômico obtido. |
67c774765cae69eff897ed2a | 5,450,968 | 0018078-76.2021.8.19.0042 | 202,400,196,043 | APELAÇÃO | [] |
RESPONSABILIDADE CIVIL. CONSUMIDOR. DEMANDA DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C COMPENSATÓRIA POR DANO MORAL. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE DÉBITO AUTOMÁTICO NA SUA CONTA CORRENTE PARA PAGAMENTO DE FATURA DE CARTÃO DE CRÉDITO, MESMO HAVENDO SALDO SUFICIENTE, ALEGAÇÃO DE NÃO FORNECIMENTO DE OUTRO MEIO PARA QUITAÇÃO DA REFERIDA FATURA. IMPROCEDÊNCIA. APELO AUTORAL BUSCANDO A REFORMA DA SENTENÇA COM A CONSEQUENTE PROCEDÊNCIA DOS SEUS PEDIDOS. EXISTÊNCIA NA ATUALIDADE DE DIVERSAS FORMAS DE QUITAÇÃO DE FATURA DE CARTÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO ALEGADO DIREITO AUTORAL. INCIDÊNCIA DA ORIENTAÇÃO EXPRESSA NO VERBETE Nº 330 DA SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA PREDOMINANTE DESTA CORTE DE JUSTIÇA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO A AFASTAR <b class="negritoDestacado">O</b> DEVER DE INDENIZAR. CORRETA IMPROCEDÊNCIA. DESPROVIMENTO.
1. Na espécie, a parte autora alega possuir direito à compensação pecuniária por dano moral (abalo à sua honra e imagem) decorrente da ausência de quitação de fatura de cartão de crédito de sua titularidade, mesmo havendo saldo disponível em sua conta corrente, aliado ao fato de não lhe ser permitida a quitação por outro meio.
2. Com efeito, tratando-se de responsabilidade civil objetiva, por se referir a direito do consumidor, necessária a comprovação do dano, da conduta imputada ao agente, do nexo de causalidade que <b class="negritoDestacado">os</b> una e da ausência de causas excludentes de responsabilidade civil.
3. No caso em tela, não houve comprovação da conduta ilícita imputada ao banco réu (ausência de débito automático para quitação de fatura de cartão de crédito), tendo em vista a inexistência de produção de prova da contratação do referido serviço bancário.
4. Noutra senda, é pública e notória a existência, na atualidade, de diversas formas de quitação de fatura de cartão de crédito, seja por débito automático em conta corrente (desde que devidamente contratado), seja por pagamento do respectivo boleto na rede bancária, seja por acesso ao portal na internet do respectivo banco, seja por acesso ao aplicativo do respectivo banco em telefones celulares (smartphones), não havendo, in casu, comprovação de impossibilidade do uso de algum dos exemplos supramencionados.
5. Nesta linha de raciocínio, ainda que incidente, na hipótese, a regra da inversão ope legis do ônus da prova, aplica-se a orientação expressa no Verbete nº 330 da Súmula de Jurisprudência Predominante desta Corte de Justiça, segundo a qual <b class="negritoDestacado">os</b> princípios facilitadores da defesa do consumidor em juízo, notadamente <b class="negritoDestacado">o</b> da inversão do ônus da prova, não exoneram a parte autora do ônus de produzir, a seu encargo, prova mínima do fato constitutivo do alegado direito.
6. Diante deste cenário processual, não tendo a parte autora comprovado <b class="negritoDestacado">os</b> fatos constitutivos do seu direito, na forma do artigo 373, I, do CPC, inexistente <b class="negritoDestacado">o</b> dever de indenizar, circunstância que revela escorreita a improcedência dos pedidos. Jurisprudência desta Corte de Justiça.
7. Desprovimento.
8. Majoração da verba honorária advocatícia sucumbencial em sede recursal. | APELAÇÃO | 202400196043 | 0018078-76.2021.8.19.0042 | 12,268 | DECIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL) | 14,995 | Des(a). CLEBER GHELFENSTEIN | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004265F3C98F50D7BEE0BA4522DB0CA40C6C51833090546 | [
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1. Na espécie, a parte autora alega possuir direito à compensação pecuniária por dano moral (abalo à sua honra e imagem) decorrente da ausência de quitação de fatura de cartão de crédito de sua titularidade, mesmo havendo saldo disponível em sua conta corrente, aliado ao fato de não lhe ser permitida a quitação por outro meio.
2. Com efeito, tratando-se de responsabilidade civil objetiva, por se referir a direito do consumidor, necessária a comprovação do dano, da conduta imputada ao agente, do nexo de causalidade que os una e da ausência de causas excludentes de responsabilidade civil.
3. No caso em tela, não houve comprovação da conduta ilícita imputada ao banco réu (ausência de débito automático para quitação de fatura de cartão de crédito), tendo em vista a inexistência de produção de prova da contratação do referido serviço bancário.
4. Noutra senda, é pública e notória a existência, na atualidade, de diversas formas de quitação de fatura de cartão de crédito, seja por débito automático em conta corrente (desde que devidamente contratado), seja por pagamento do respectivo boleto na rede bancária, seja por acesso ao portal na internet do respectivo banco, seja por acesso ao aplicativo do respectivo banco em telefones celulares (smartphones), não havendo, in casu, comprovação de impossibilidade do uso de algum dos exemplos supramencionados.
5. Nesta linha de raciocínio, ainda que incidente, na hipótese, a regra da inversão ope legis do ônus da prova, aplica-se a orientação expressa no Verbete nº 330 da Súmula de Jurisprudência Predominante desta Corte de Justiça, segundo a qual os princípios facilitadores da defesa do consumidor em juízo, notadamente o da inversão do ônus da prova, não exoneram a parte autora do ônus de produzir, a seu encargo, prova mínima do fato constitutivo do alegado direito.
6. Diante deste cenário processual, não tendo a parte autora comprovado os fatos constitutivos do seu direito, na forma do artigo 373, I, do CPC, inexistente o dever de indenizar, circunstância que revela escorreita a improcedência dos pedidos. Jurisprudência desta Corte de Justiça.
7. Desprovimento.
8. Majoração da verba honorária advocatícia sucumbencial em sede recursal. | A parte autora deve comprovar os fatos constitutivos do seu direito, mesmo em casos de responsabilidade civil objetiva envolvendo direito do consumidor, e a ausência de prova mínima do fato constitutivo do alegado direito resulta na improcedência dos pedidos. |
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APELAÇÃO CÍVEL. - RITO ORDINÁRIO - Responsabilidade civil. Sentença de procedência - PROVA UNILATERAL NÃO CONFIRMADA JUDICIALMENTE - TOI - DESCONSTITUIÇÃO DO DÉBITO.
PROVIMENTO DO APELO PARA CONDENAR A RÉ A DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES INDEVIDAMENTE IMPOSTOS E PAGOS PELO AUTOR. RECURSO PROVIDO
| APELAÇÃO | 2024.001.108153 | 0802137-95.2023.8.19.0070 | 12,292 | VIGESIMA PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 19ª CÂMARA CÍVEL) | 19,470 | Des(a). MARCELO ALMEIDA | /Date(1733367660000)/ | /Date(1739415660000)/ | Acórdão | [] | null | 0004E15F8E9886628241667A74637BF4CF83C518111E640D | [
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"Texto": "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO NO DECISUM. INEXISTÊNCIA. <b class=\"negritoDestacado\">Os</b> embargos declaratórios destinam-se a aclarar omissões, contradições e obscuridades que maculem a decisão impugnada, mas não a adequá-la a tese do embargante. Efeitos nitidamente infringentes devem ser perseguidos através de outra espécie recursal.\r\nMera irresignação em face das conclusões do acordão que deu provimento ao recurso, sem indicação da obscuridade, contradição ou omissão do julgado.\r\nOutrossim, como meio de integração, igualmente não se destinam ao prequestionamento de matéria constitucional. Precedentes do STJ. Embargos de declaração que se REJEITAM. \r\n \r\n ",
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APELAÇÃO CÍVEL. - RITO ORDINÁRIO - Responsabilidade civil. Sentença de procedência - PROVA UNILATERAL NÃO CONFIRMADA JUDICIALMENTE - TOI - DESCONSTITUIÇÃO DO DÉBITO.
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| A prova unilateral não confirmada judicialmente deve ser desconstituída, resultando na condenação da ré a devolver em dobro os valores indevidamente impostos e pagos pelo autor. |
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67c774765cae69eff897ed2e | 5,456,439 | 0013630-39.2019.8.19.0007 | 202,500,103,112 | APELAÇÃO | [] | Ementa: DIREITO DO CONSUMIDOR E ADMINISTRATIVO. RELAÇÃO DE CONSUMO. CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. FORNECIMENTO DE ÁGUA. COBRANÇA INDEVIDA. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. DANOS MORAIS. RECURSO DESPROVIDO.
I. Caso em exame
1. Apelação interposta por concessionária de serviço público contra sentença que julgou parcialmente procedente ação de obrigação de fazer cumulada com indenizatória, ajuizada por consumidor em face de cobranças excessivas nas faturas de fornecimento de água. A parte autora alegou que, entre dezembro/2018 e abril/2019, as faturas apresentaram valores desproporcionais ao consumo médio, sem justificativa plausível. Sustentou que, mesmo após vistorias e pagamento de taxa para aferição de hidrômetro, nenhuma irregularidade foi constatada. A sentença determinou <b class="negritoDestacado">o</b> refaturamento das faturas, a restituição em dobro dos valores pagos indevidamente e a indenização por danos morais.
II. Questão em discussão
2. Há quatro questões em discussão: (i) a existência de falha na prestação do serviço, configurada pela cobrança de valores incompatíveis com <b class="negritoDestacado">o</b> consumo; (ii) a aplicabilidade da repetição de indébito; (iii) a configuração de danos morais; e (iv) a adequação do quantum indenizatório fixado.
III. Razões de decidir
3. A responsabilidade civil objetiva da concessionária está configurada pelo art. 37, §6<b class="negritoDestacado">º</b>, da CF/1988, dada a falha na prestação do serviço essencial.
4. Aplicam-se à espécie <b class="negritoDestacado">os</b> princípios do Código de Defesa do Consumidor (artigos. 2<b class="negritoDestacado">º</b> e 3<b class="negritoDestacado">º</b>), conforme a Súmula 254 do Tribunal de Justiça local, sendo obrigação da concessionária provar a inexistência de falha, nos termos do art. 14, §3<b class="negritoDestacado">º</b>, do CDC.
5. Demonstrou-se <b class="negritoDestacado">o</b> aumento desproporcional e injustificado dos valores faturados em relação à média de consumo, sem êxito da concessionária em comprovar fato impeditivo ou modificativo do direito do autor (art. 373, II, do CPC).
6. <b class="negritoDestacado">O</b> dano moral foi configurado pela cobrança excessiva que obrigou <b class="negritoDestacado">o</b> consumidor a parcelar valores, a fim de evitar a suspensão do serviço, além da perda de tempo útil para resolver administrativamente <b class="negritoDestacado">o</b> problema, causando sofrimento superior ao mero dissabor.
7. <b class="negritoDestacado">O</b> quantum indenizatório de R$2.000,00 foi mantido, observando <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da proporcionalidade e razoabilidade, conforme precedentes semelhantes.
8. Correção monetária e juros ajustados de ofício, em consonância com <b class="negritoDestacado">o</b> art. 1<b class="negritoDestacado">º</b>-F da Lei 9.494/1997 e <b class="negritoDestacado">o</b> art. 3<b class="negritoDestacado">º</b> da EC 113/2021.
IV. Dispositivo e tese
5. Recurso desprovido, com ajuste na forma de aplicação de juros e correção monetária.
Teses de julgamento: 1. A concessionária de serviço público responde objetivamente por falha na prestação de serviços essenciais, nos termos do art. 37, §6<b class="negritoDestacado">º</b>, da CF/1988. 2. A cobrança excessiva em relação ao consumo médio justifica <b class="negritoDestacado">o</b> refaturamento e a restituição em dobro dos valores pagos indevidamente, com fundamento no art. 42, parágrafo único, do CDC. 3. Danos morais são devidos quando a falha na prestação do serviço gera cobrança indevida que ultrapassa <b class="negritoDestacado">o</b> mero aborrecimento, afetando a dignidade do consumidor. 4. <b class="negritoDestacado">O</b> quantum indenizatório por danos morais deve ser fixado com moderação, considerando a gravidade da falha e <b class="negritoDestacado">o</b> impacto no consumidor.
_____________________
Dispositivos relevantes citados: CF/1988, art. 37, §6<b class="negritoDestacado">º</b>; CDC, arts. 2<b class="negritoDestacado">º</b>, 3<b class="negritoDestacado">º</b>, 6<b class="negritoDestacado">º</b>, VIII, 14, 42, parágrafo único; CPC/2015, arts. 373, II, e 487, I; Lei 9.494/1997, art. 1<b class="negritoDestacado">º</b>-F; EC 113/2021, art. 3<b class="negritoDestacado">º</b>.
Jurisprudências relevantes citadas: STJ, REsp 435119, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJ 29/10/2002; TJRJ, Súmula 254 e precedentes correlatos.
| APELAÇÃO | 202500103112 | 0013630-39.2019.8.19.0007 | 12,280 | QUARTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 7ª CÂMARA CÍVEL) | 14,056 | Des(a). SÉRGIO SEABRA VARELLA | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739415600000)/ | Acórdão | null | [] | null | 0004F22120D5DF4BF54335D726BAA49E1F19C51834324B26 | [
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I. Caso em exame
1. Apelação interposta por concessionária de serviço público contra sentença que julgou parcialmente procedente ação de obrigação de fazer cumulada com indenizatória, ajuizada por consumidor em face de cobranças excessivas nas faturas de fornecimento de água. A parte autora alegou que, entre dezembro/2018 e abril/2019, as faturas apresentaram valores desproporcionais ao consumo médio, sem justificativa plausível. Sustentou que, mesmo após vistorias e pagamento de taxa para aferição de hidrômetro, nenhuma irregularidade foi constatada. A sentença determinou o refaturamento das faturas, a restituição em dobro dos valores pagos indevidamente e a indenização por danos morais.
II. Questão em discussão
2. Há quatro questões em discussão: (i) a existência de falha na prestação do serviço, configurada pela cobrança de valores incompatíveis com o consumo; (ii) a aplicabilidade da repetição de indébito; (iii) a configuração de danos morais; e (iv) a adequação do quantum indenizatório fixado.
III. Razões de decidir
3. A responsabilidade civil objetiva da concessionária está configurada pelo art. 37, §6º, da CF/1988, dada a falha na prestação do serviço essencial.
4. Aplicam-se à espécie os princípios do Código de Defesa do Consumidor (artigos. 2º e 3º), conforme a Súmula 254 do Tribunal de Justiça local, sendo obrigação da concessionária provar a inexistência de falha, nos termos do art. 14, §3º, do CDC.
5. Demonstrou-se o aumento desproporcional e injustificado dos valores faturados em relação à média de consumo, sem êxito da concessionária em comprovar fato impeditivo ou modificativo do direito do autor (art. 373, II, do CPC).
6. O dano moral foi configurado pela cobrança excessiva que obrigou o consumidor a parcelar valores, a fim de evitar a suspensão do serviço, além da perda de tempo útil para resolver administrativamente o problema, causando sofrimento superior ao mero dissabor.
7. O quantum indenizatório de R$2.000,00 foi mantido, observando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, conforme precedentes semelhantes.
8. Correção monetária e juros ajustados de ofício, em consonância com o art. 1º-F da Lei 9.494/1997 e o art. 3º da EC 113/2021.
IV. Dispositivo e tese
5. Recurso desprovido, com ajuste na forma de aplicação de juros e correção monetária.
Teses de julgamento: 1. A concessionária de serviço público responde objetivamente por falha na prestação de serviços essenciais, nos termos do art. 37, §6º, da CF/1988. 2. A cobrança excessiva em relação ao consumo médio justifica o refaturamento e a restituição em dobro dos valores pagos indevidamente, com fundamento no art. 42, parágrafo único, do CDC. 3. Danos morais são devidos quando a falha na prestação do serviço gera cobrança indevida que ultrapassa o mero aborrecimento, afetando a dignidade do consumidor. 4. O quantum indenizatório por danos morais deve ser fixado com moderação, considerando a gravidade da falha e o impacto no consumidor.
_____________________
Dispositivos relevantes citados: CF/1988, art. 37, §6º; CDC, arts. 2º, 3º, 6º, VIII, 14, 42, parágrafo único; CPC/2015, arts. 373, II, e 487, I; Lei 9.494/1997, art. 1º-F; EC 113/2021, art. 3º.
Jurisprudências relevantes citadas: STJ, REsp 435119, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJ 29/10/2002; TJRJ, Súmula 254 e precedentes correlatos. | 1. A concessionária de serviço público responde objetivamente por falha na prestação de serviços essenciais, nos termos do art. 37, §6º, da CF/1988. 2. A cobrança excessiva em relação ao consumo médio justifica o refaturamento e a restituição em dobro dos valores pagos indevidamente, com fundamento no art. 42, parágrafo único, do CDC. 3. Danos morais são devidos quando a falha na prestação do serviço gera cobrança indevida que ultrapassa o mero aborrecimento, afetando a dignidade do consumidor. 4. O quantum indenizatório por danos morais deve ser fixado com moderação, considerando a gravidade da falha e o impacto no consumidor. |
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR PEDIÁTRICO E PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. PRAZO DE CARÊNCIA. INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL. SITUAÇÃO DE URGÊNCIA QUE MITIGA <b class="negritoDestacado">O</b> PERÍODO DE CARÊNCIA.
I. Caso em exame
1. Ação de obrigação de fazer c/c indenizatória, proposta por beneficiário do plano de saúde, alegando que a operadora ré teria se negado a cobrir <b class="negritoDestacado">os</b> procedimentos de urgência pleiteados, sob a alegação de não cumprimento do prazo de carência. 2. A sentença foi de procedência para determinar a internação em CTI pediátrico e a cirurgia de intussuscepção intestinal, além do pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$6.000,00 (seis mil reais). 3. Recurso da operadora de saúde, suscitando, preliminarmente, erro material na fixação da verba indenizatória, alegando ausência do caráter de urgência e necessidade de cumprimento do prazo de carência; e que não houve desdobramento do fato a ensejar reparação moral; que a verba indenizatória foi fixada de forma excessiva. 4. Parecer da Procuradoria de Justiça, opinando pelo desprovimento do recurso.
II. Questão em discussão
5. A controvérsia recursal consiste em analisar se (i) houve falha na prestação do serviço por parte da ré, consistente na obrigação de autorizar a internação e a cirurgia da parte autora; bem como (ii) definir a ocorrência, ou não, de erro material, de danos morais na hipótese, verificando-se a possibilidade de alteração do quantum indenizatório fixado na sentença.
III. Razões de decidir
6. Laudo médico acostado aos autos que atesta a condição de urgência da internação em CTI, bem como da cirurgia, diante do risco evidente à vida e saúde do autor, criança, que, à época dos fatos se encontrava com 2 anos de idade. 7. Atendimentos em casos de emergência ou urgência que afastam a necessidade do cumprimento do prazo de carência, na forma do artigo 35-C da Lei 9656/98. 8. Falha na prestação do serviço corretamente reconhecida pela sentença. 9. ¿A recusa indevida de tratamento médico - nos casos de urgência - agrava a situação psicológica e gera aflição, que ultrapassam <b class="negritoDestacado">os</b> meros dissabores, caracterizando <b class="negritoDestacado">o</b> dano moral indenizável¿. 10. Dano moral configurado, na forma da Súmula TJRJ nº 337. 11. Verba indenizatória que não merece alteração. 12. Montante da verba indenizatória que merece correção, em razão de erro material.
IV. Dispositivo e tese
13. Provimento parcial do Recurso.
_________
Dispositivos relevantes citados: CDC, Artigos 14 e 51.
Lei 9656/98, Art. 35-C.
Jurisprudência relevante citada:
0050337-24.2019.8.19.0001 ¿ Apelação Des(a). Cleber Ghelfenstein - Julgamento: 19/12/2024 - Décima Segunda Câmara de Direito Privado (antiga 14ª câmara cível).
| APELAÇÃO | 202500102465 | 0812691-91.2022.8.19.0210 | 12,290 | DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL) | 15,389 | Des(a). SANDRA SANTARÉM CARDINALI | /Date(1739415600000)/ | /Date(1739455260000)/ | Acórdão | null | [] | null | 000458B39129816690D756E93E4F64496E6AC51833310E4E | [
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I. Caso em exame
1. Ação de obrigação de fazer c/c indenizatória, proposta por beneficiário do plano de saúde, alegando que a operadora ré teria se negado a cobrir os procedimentos de urgência pleiteados, sob a alegação de não cumprimento do prazo de carência. 2. A sentença foi de procedência para determinar a internação em CTI pediátrico e a cirurgia de intussuscepção intestinal, além do pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$6.000,00 (seis mil reais). 3. Recurso da operadora de saúde, suscitando, preliminarmente, erro material na fixação da verba indenizatória, alegando ausência do caráter de urgência e necessidade de cumprimento do prazo de carência; e que não houve desdobramento do fato a ensejar reparação moral; que a verba indenizatória foi fixada de forma excessiva. 4. Parecer da Procuradoria de Justiça, opinando pelo desprovimento do recurso.
II. Questão em discussão
5. A controvérsia recursal consiste em analisar se (i) houve falha na prestação do serviço por parte da ré, consistente na obrigação de autorizar a internação e a cirurgia da parte autora; bem como (ii) definir a ocorrência, ou não, de erro material, de danos morais na hipótese, verificando-se a possibilidade de alteração do quantum indenizatório fixado na sentença.
III. Razões de decidir
6. Laudo médico acostado aos autos que atesta a condição de urgência da internação em CTI, bem como da cirurgia, diante do risco evidente à vida e saúde do autor, criança, que, à época dos fatos se encontrava com 2 anos de idade. 7. Atendimentos em casos de emergência ou urgência que afastam a necessidade do cumprimento do prazo de carência, na forma do artigo 35-C da Lei 9656/98. 8. Falha na prestação do serviço corretamente reconhecida pela sentença. 9. ¿A recusa indevida de tratamento médico - nos casos de urgência - agrava a situação psicológica e gera aflição, que ultrapassam os meros dissabores, caracterizando o dano moral indenizável¿. 10. Dano moral configurado, na forma da Súmula TJRJ nº 337. 11. Verba indenizatória que não merece alteração. 12. Montante da verba indenizatória que merece correção, em razão de erro material.
IV. Dispositivo e tese
13. Provimento parcial do Recurso.
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Dispositivos relevantes citados: CDC, Artigos 14 e 51.
Lei 9656/98, Art. 35-C.
Jurisprudência relevante citada:
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